Às 03h00
Miami Beach, 13h23
Point Of View Justin Bieber
Saí do carro, depois de ter levado Laila em sua casa; a desgraçada não parava de falar um segundo. Estou morto de fome, espero que tenha algo para comer nessa casa, ou então, irei ter que ir a um restaurante, mas estava muito cansado. Entrei em casa, tendo a visão de um casal quase trepando em meu sofá; Beck e Alfredo. Já era de se esperar esses dois.
— 'Tá gostoso é? — falei, perto deles, que levaram um susto, ri fraco.
— Qual foi, Bieber? — Fredo, murmura. Apenas reviro meus olhos. — Aliás, Beck fez comida. — amém.
Ando até a cozinha e pego uma quantidade exata para parar minha fome. Sentei-me na cadeira, após pegar uma jarra de suco e colocar em meu copo. Começo a comer e percebo que o casal parado ao meu lado.
— Que é? — questiono, continuando a comer. Uma maravilha.
— Ficou sabendo do acidente que houve na festa? — Beck, perguntou, sentando-se à minha frente e pegando suco. — Leroy é um homem e tanto. Ele está ajudando Geo nesse momento, é um cara de sorte, assim posso dizer.
A olhei de cima a baixo, fazendo careta.
— E o foda-se? Beckett, eu já sei disso, se quer saber. Não me importa se o Leroy está ajudando a Geo. — respirei fundo. — Não é porque você transa com o Alfredo, que você tem que se dirigir a mim. — fui babaca.
Recebo um tapa como resposta. Alfredo apenas observava a situação, que para mim, estava tudo sob controle. Mas, o que realmente não estava era o fato de que ela acha que pode fazer isso e sair em pune, por enquanto, não irei fazer nada contra ela. Até porque é amiga de Geo e namoradinha de Fredo.
— Se eu fosse você não faria mais isso. — termino de comer. — Acho super injusto você me bater e eu não. — falei cínico. — Beckett, me respeita, não sou seus amiguinhos que deixa você fazer o que quiser. Você não me conhece...
— Conheço sim. — soltei uma risada.
— Você apenas conhece o antigo Justin Bieber e não esse que sou agora. Então, eu sugiro que pare de pensar isso, porque eu não voltarei a ser o antigo amigo. — me levantei, vendo Alfredo puxar ela, pensando que eu iria fazer algo. Inútil.
Saí da cozinha, e fui para o meu quarto.
(...)
19h40
Sequei-me na toalha e vesti uma roupa, saí do quarto ouvindo um falatório na sala. Segui em direção a mesma e vi que os garotos estavam conversando.
— Hibernou, Bieber? — Ryan diz rindo, apenas dei o dedo do meio para ele, que riu mais.
— Precisava descansar, mas ainda estou com sono. — bocejei. — 'Tá geral arrumado por quê?— arqueio uma sobrancelha.
Até Beckett estava aqui, mas não arrumada.
— Iremos para uma boate. — Chris se pronuncia, me olhando estranho.
— Qual boate? — questionei.
— Boate Yellow. — ri do nome péssimo. — É nova.
— Que péssimo nome, tem certeza que irão nessa? — me sentei no sofá.
— Sim, que ir?
Neguei levemente a cabeça, estava mais cansado que tudo, e não sei porquê.
— Vai ficar em casa mesmo? — assenti. — Beck pode dormir aqui? É que a Georgia ainda está no hospital... — Alfredo fala.
— Sem problemas. — digo, olhando em sua direção. — Contanto que não me perturbe, ficarei no meu canto.
Logo depois os três saíram da casa, me deixando ao lado da muda na sala. Fui até a cozinha e peguei pão de forma, queijo, preparei tudo e esquentei na frigideira, pego um pouco de suco e vou até a sala, ligando a televisão no jogo de basquete qualquer. Como fiz três sanduíches, tive que colocar no prato, e Beck só ficava olhando.
— Quer um? — perguntei na inocência, abrindo um sorrindo, vendo-a assentir. — Vai fazer, ué.
Ri da cara dela, que levantou e foi até a cozinha. Abusada, nem perguntou se podia mexer nas coisas. Continuei vendo tv, até ela voltar com quatro, a olhei abismado com a quantidade que ela pegou.
— Que é, cacete? Eu tô com fome. — murmurou comendo, dei de ombros.
Acabo de comer e o jogo também acaba, e foi uma bosta. Saio de casa, indo até o carro e o ligando, irei dar um volta, estava um saco ficar dentro de casa sem fazer absolutamente nada. Por que raios não aceitei ter ido na boate?
O carro estava na velocidade baixa, até porque é uma estrada bem calma, e ainda mais pela hora, quase nenhum carro passava por aqui. Precisava saber mais sobre como Georgia está, a palavra de Smith não me acalmou muito. É isso, irei até o hospital. Precisávamos botar o papo em dia, não? Aumentei a velocidade em direção ao hospital, espera...
Parei em algum lugar desconhecido, e pego meu celular.
"Onde é o hospital em que a Georgia está?" — Bieber.
Em minutos Beck responde:
"No centro, otário. E eu nem sei porque tu tá indo ver a Geo, babaca." — Beckett.
"Duvido Leroy deixar você entrar, paspalho." — Beckett.
Reviro meu olhos, e não respondi a deixando no vácuo, pra parar de ser intrometida. Ligo o carro novamente e aumento a velocidade a caminho do centro, já sabia qual era, até porque é um dos mais caros e eu aposto que Leroy a colocou lá, por ter bastante segurança. Ele não é tão otário como pensei.
Em poucos minutos cheguei em frente ao prédio do hospital só espero que Leroy tenha embora. Mas, infelizmente falhei, e o vi passar pela rua entrando no prédio. Por fim, desisto de vista-la e decido voltar para casa. Ele realmente não vai deixar ela em paz e que provavelmente está planejando algo. Meu celular começa a tocar e vejo que é um número desconhecido, franzi o cenho, e resolvo atender:
— Quem é? — pergunto rude, deixando no viva voz. Voltei a ligar o carro.
— Sério que não sabe quem é? — arqueio uma sobrancelha.
— Não vai dizer quem realmente é, babaca? — bufei.
— Ficou nervoso? — riu debochado.
— Vai ficar com essa palhaçada até quando? — virei uma rua. — Diz logo porra!
— Nervosismo envelhece, caro amigo... — suspirou do outro lado, me fazendo morder os lábios. — Mas, tu não me reconheceste nem pela voz?
— Diz logo caralho! — gritei.
— Adeus, olhos de caramelo. — disse por fim, rindo da minha cara, e logo desliga.
Quê? Pedirei para tentar saber quem foi o imbecil que me ligou. Parei o carro em frente a casa e sai do mesmo, acionando o alarme e entrei em casa. Os caras ainda não tinham chegado, até porque o carro deles não estavam na garagem. Beck já deve estar dormindo no quarto de Alfredo, e era exatamente isso que irei fazer; dormir. Tomei um banho e coloquei apenas uma cueca e joguei-me na cama, ligando o ar.
(...)
03h00
Sinto alguém me chacoalhar e abro os olhos de supetão, vendo uma Beck completamente mais branca que o normal. Peguei meu celular e vi a horas, 03h00. Caralho. O que essa maluca quer? A empurrei pro lado, bufando com raiva.
— Que foi porra? 'Tu já viu o cacete da hora, Beckett? — ainda estava com sono.
— Cala a boca, paspalho! — me levanto na hora. — Tem gente invadindo a casa!
Arregalei meus olhos.
— O quê! — minha voz afinou, ela riu. — Para de mentir.
— É sério, eu tava indo pra cozinha e vi alguns homens passando. — colocou a mão no queixo. — Eu acho que estão procurando algo ou você. — apontou para meu rosto e dou-lhe um tapa nela.
Porra, porra, porra! Mil vezes porra!
Vou até a porta do quarto na intenção de abrir, mas desiste ao perceber a luz ser acesa, e sombras passarem em frente ao quarto. Cacete. Fodeu! Dei uma corrida até minha cama e passei a mão debaixo do travesseiro e pego minha arma, puxei Beck até o banheiro e nos tranquei nela.
— Você tem uma arma? Como assim? — perguntou apontando para a mesma. Coloquei minha mão sobre a boca dela, a calando. Ela tentou dizer algo, mas a luz do meu quarto se acendeu e ela arregalou os olhos, entendendo.
— Quieta. — apenas movi minha meus lábios.
Mas, que raios. Inferno!
— Chefe, parece que ele não tá em casa. — escuto uma voz grossa dizer.
— Temos que ir embora, Bieber. — sussurra em meu ouvido.
Neguei, mandando-a calar a boca.
— Iremos revistar a casa de novo. Certo. — ouço passos se afastarem e suspiro aliviado.
Assim que tive certeza de que eles não estavam mais no quarto, saí do banheiro com Beck atrás de mim resmungando.
— Tu é bandido, caralho? Não, espera, vocês todos são, não é? — exclama. — Mas, que porra, viu. — cruzou os braços.
Revirei meus olhos.
— Sossega, garota! — falo. — Vamos ter que passar pela sala. — arregalou os olhos.
Dou de ombros, verificando quantas balas tinham; completa. Saí do quarto, respirando fundo. O único problema era: meu quarto era o último e é uma bosta considerando que tinham homens atrás de mim, provavelmente, para me matar. Beck agora que descobriu que sou bandido, possivelmente ela irá contar a Georgia, e isso daria um dor de cabeça, e uma grande confusão. E agora ela me viu de cueca, o que também não muda nada.
— 'Tá com o celular? — cochichei.
— Sim, acha que sou trouxa o suficiente para esquecer de pegar um celular que será de grande utilidade? — revidou sorrindo sarcástica. Revirei meus olhos impaciente. — Exatamente. — me deu um tapa.
Nem nessas horas ela para com essa infantilidade.
Olhei para o lado e vejo uma garrafa de vodka em cima da mesa, a peguei e fiz sinal de silêncio para a garota ao meu lado, que assentiu, engolindo a seco. Respiro fundo três vezes, e arremessei a garrafa que fez um barulho, e tremo assim que quatro homens totalmente armados pararam no corredor que dava para o quarto, mas ambos ficaram de costas para nós e começaram a metralhar o local em que a garrafa foi quebrada. Peguei na mão de Beck e andamos silenciosamente até a escada, e subimos correndo.
Motivo: Beckett Smith esbarrou em um jarro, que despedaçou no chão. E, agora estamos correndo que nem doidos para o último cômodo da casa, sendo alvos de tiros.
Escuto um grito feminino e olhei para o lado, percebendo que a trouxa levou apenas um tiro de raspão e fez um drama desse. Entramos no quarto, comigo empurrando a mobília que continha a televisão em cima.
Sim, tive que jogar a televisão imensa no chão. Após ter colocado a desgraça em frente a porta, me virei para Smith que choramingava olhando o pequeno corte no braço. No chão havia uma camiseta, rasguei a mesma e enrolei no braço dela, que calou o bico.
— É melhor saírem, enquanto pode. — a voz debochada, rindo alto.
Vejo os olhos de Beck lacrimejarem ao ouvir tal coisa. E é agora que ela se arrepende de namorar um traficante. Ri mentalmente. Ouço tiros sendo efetuados contra a porta, ainda bem que tinha colocado a mobília na frente, senão estaríamos mortos. E agradeço aos céus por Christian ter trocado todas a portas e comprado outras que aguentam tudo, quando digo isso, é exatamente para aguentar tiros sobre elas.
— Saiam logo crianças. — riu mais alto. — É como tirar doce de criança.
— Justin, porque não pulamos a janela? — Smith fala trêmula. — Nem é tão alto assim, né?
Dou um sorriso nervoso.
— Meu carro esta em frente a casa... — lambi meu lábios que estão secos. — Mas, as chaves estão na sala ainda. Se você conseguir fazer ligação direta beleza, mas a porta só abre quando o alarme é desligado.
Ela arregala os olhos.
— Tu é bandido e não consegue quebrar uma janela? — ri.
— Mas, você não vai quebrar nem fodendo o meu carro. — digo, a olhando.
— Você vai sim!
— Se quiser pular a janela, fique a vontade. Não irei te ajudar. — sorri de lado. Ela deu de ombros, indo até a janela, respirando fundo. — Só não espere que eu pule, caso aparecer alguém para matar você...
Olhei para a porta rapidamente, a tempo de ver a mobília cair no chão. Arregalo meus olhos, correndo até a janela, passando meu braço pelo corpo de Beck e puxei, indo de encontro a porra da janela, fazendo com que os vidros fossem quebrados. E por fim, caímos no chão que nem bosta. Fico meio tonto, olhando para os lados, me levantei, puxando Smith, que estava desmaiada por conta do impacto. A joguei em meu ombro e corri, mesmo sentindo dor.
Respiro fundo, parei em frente ao meu belíssimo carro e com dor no coração, quebrei a janela, ouvindo o alarme tocar. Abri a porta colocando a criatura no banco e entrei no carro, depois de três minutos tentando fazendo ligação direta o carro liga. Suspiro. Pisei no acelerador virando o volante para o lado, saindo da casa, ouvindo tiro sendo disparados no meu carro.
Vejo o sol começar a aparecer. Franzo o cenho, porra são que horas? Aliás, só quero saber quem foi o filho da puta que invadiu minha casa e destroçou meu carro. Cutuquei o corpo de Smith e consigo achar seu celular, imediatamente ligo para Alfredo, que atende:
— Porra, Drew! — murmura.
— Foda-se! A casa foi invadida, quase levei chumbo e Beck levou um tiro de raspão. — falo já cansado.
— É o quê? Ela tá bem? — revirei os olhos.
— Sim, está. Estou levando ela ao hospital. — mordo meu lábio. — Procure saber quem fez isso. Mas, eu já tenho um palpite.
Respiro fundo.
— Certo, qualquer notícia eu aviso. — escuto barulhos. — E quem tu acha que fez isso, mano?
— Noah Conrad. — falo com raiva. — Procure por ele, quero saber o porquê do ataque surpreso.
— Para onde vamos agora? Vou pedir para Chris procurar uma cas...
Ri.
— Comprar nada, manda reformar aquela porra!
— 'Tá. — fala.
— Cheguei ao hospital, não mande mais mensagens ou ligue.
Desligo o celular de Beckett.
"O inimigo mais terrível é aquele que já foi nosso amigo, pois conhece as nossas fraquezas."
PELO AMOR VOTEM!!! ISSO É MUITO IMPORTANTE!
Teaser:
https://youtu.be/J-Etitd_I_c
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