O Boto. | Pierrot Ruivo
As cinzas passionais de buquês
Tiveram-me como metáfora
Ao entreter de uma semântica culta
Quantifiquei todas as vezes que amei
Fitar o eterno romance
Queimando no sol como rigor de verão
O lábio tão elucidado de colunistas não estivera errado
Porém, sejais o vício apostólico
O uso da nova coleira de centeio
Retorna como verborragia
Com veia, lentes azuis
E sobrenomes de inquestionável pronúncia
Os abutres urram com a pele exposta
Janta para a ninhada toda a ninhada
Enfim flor no território da gaze
Prometera comitivas ao retorno de um Ícaro que nunca veio...
Eu rebobinarei teu coração
Por um fetiche oitentista que nunca viveu
O inverso do teu amar, será o inebriante silêncio
O tão infame causador de tuas náuseas em todo fim de noite
Em desgosto de noivas
Eu reneguei-me da condição de deus
Para que não monitorem minha caixa torácica
Ou ousassem cuspir-me curas em suas citações
Visceral idade de profeta:
Prometera o calabouço de bolsos
O óbvio das calças de couro
Amedrontando-nos braços armados de seus fiéis
A língua enrolara em outro dilema de dilúvio
O amor que hoje nascera ficara para outro amanhã
Nos delírios de lírios da paz
Desejo-te um turbulento afogamento...
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