Encontro que renderá
Volto a minha forma lupina, não posso arriscar estar em forma humana caso ela tente reagir. Encontramos ela e o seu semblante mostrava angústia ao olhar para mim, ela sabia que eu poderia acaba com ela em segundos.
- O que vocês querem comigo?
Olho para ela e rosnou.
- Vamos acabar logo com isso.
- Se acalme, não é preciso que ninguém aqui se machuque. Só nos acompanhe sem resistir. Agora, se resolver resistir...
Temos que levar você viva, mas o estado não me foi especificado.- Ezequiel se pronuncia.
Num movimento rápido ela puxou seu arco
E deu uma cambalhota
fugindo de dois disparos que Ezequiel dera.
Na tentativa de impedi-la de fugir ou matar alguém. Salto em sua direção, dou um tapa na mesma que cai no chão e seu arco vôo para longe.Me aproximo da mulher, vou pega-la mas a mesma joga um punhado de terra em meus olhos, cambaleando saiu de perto dela tentando recuperar a visão e ouço um uivo.
— Ouu lobinha! Qual a tua com a Pocahontas? A moça ta indefesa.
Olho de cima abaixo aquele lobisomem, pelos escuros, olhos amarelos puxando para o amendoado, dentes afiados e é enorme.
- Ela deve vir conosco mas não está colaborando. Então sou obrigada a usar a força.
-Forçada a usar a força? Já se viu no espelho criatura!!?- O ele me olha incrédulo. - Que tal ir atras de alguém do seu tamanho?- Ele me provoca.
-Ótima ideia que tal você? - Rosnou ficando em posição de ataque.
- Cai dentro mina! – Rosnou
O lobo me chama para brigar, concentra toda sua atenção em mim, mas por um breve momento ele abre a guarda olhando para o Ezequiel e aí estava a minha deixa.
Pulei em sua direção e antes que ele reagisse dou um soco na sua mandíbula com toda a minha força e vejo ele cambalear, antes que ele se recuperasse, pulo na suas costas, mordo seu ombro.
Ele crava suas unhas nas minhas costas para me tirar de cima dele sou atingida por uma flecha no ombro, caiu no chão choramingando de dor e para minha sorte esse lobo se distrair fácil, então me rastejou para longe e dou início a regeneração. Enquanto isso vejo ele ir na direção do Ezequiel.
- Merda, o ca-olho tá ferrado dois contra um.- Me levanto segurando meu braço e observo o trio antes de atacar novamente.
Vejo ele com uma granada de fumaça. Ezequiel joga e sai correndo.
Vou até Ezequiel que agora estar escondido atrás de uma árvore.
- E agora, o que vamos fazer?
- Quem é esse maluco? Você o conhece? Ele vai acabar estragando tudo! Temos que pegar a índia e sumir.
- Sei lá, ele apareceu do nada querendo proteger a Índia, deve ser aliado dela. Vamos fazer assim, você acerta ela com isso. - com uma das minhas unhas arranho meu pescoço e do corte corre um filete de sangue.- É veneno de lobo que em pequena quantidade não transforma e nem mata só faz desmaia.
Ele abre o tambor do resolver e sujo suas pontas no sangue.
- Deixa comigo!
- Seja rápido, cuidarei do lobisomem.
Saiu de detrás da árvore e vejo o lobo andando entre a fumaça. Eu não queria lutar com ele, depois daquele maldito, esse é o primeiro lobisomem que encontro, quero saber mais sobre sua existência.
O lobisomem caminha em minha direção, voltando a forma Humana, um homem alto, forte, cabelos longos e um olhar que transmitia calma, tentar se comunicar comigo.
-Eu sei como é se sentir sozinho. Por que estamos lutando? Nossa espécie já foi unida, e até hoje eu achava que estava sozinho, não quero ferir você e você não quer me ferir... - Ele fala calmo.
Sussurro.- Para que nós existimos?
-Nós somos guerreiros bestias, lutamos em nome dos indefesos, um dia já fomos pragas selvagens e foi isso que causou nossa quase extinção... não se torne o que todos pensam de nós, bestas selvagens...eu já fui assim, eu sei o que é ser temido e ser caçado. - Ele responde a minha pergunta
O homem vira para Ezequiel e fala-E você, seu verme? acha isso certo, usar ela como seu animal de estimação?
Enquanto isso vejo que a mulher já está caída, " ótimo, o veneno fez efeito".
Ezequiel que se encontrava com uma flecha no estômago, tentava falar comigo.
- Não escute ele. Ele chegou nos atacando e agora resolveu recuar. Não se meta nos nossos assuntos!
Quando o lobisomem ouviu isso, virou o rosto para Ezequiel e gritou.
-CALADO SEU INSOLENTE, VOCÊ ATACA MULHERES DE FORMA COVARDE, USA LICANTROPOS COMO CÃES DE GUARDA. NÃO TEM DIREITO DE FALAR NADA.
Me levanto e caminho até o homem a minha frente olho bem nos olhos dele e sinto que ele não quer meu mal.
Olho para Ezequiel e sinto seu medo, medo que eu o deixe na mão.
Em uma medida desesperada o homem me abraça, acariciando meu rosto.
-Eu sei o que é sentir raiva, essa fúria, esse sentimento de vingança...mas o nosso lobo interior é muito mais do que só selvageria.
Me assusto com sua reação e rosnou, mas deixo-me levar pelo seu carinho.
" Nunca ninguém tocou na minha metade loba, assim, sem medo, sem querer me apunhalar pelas costa."
- Qual seu nome? - Pergunto.
- Russelward Warden, e você?
- Mary Carpentier.
- Mary não precisa seguir as ordens dele, por favor, venha comigo, eu posso te ajudar, meu novo clã vai te receber como um membro da família.
- Ela não segue minhas ordens, só está me ajudando. Não mando nela. Se acha que deve ir com ele, vá não vou improrar.- Ezequiel se pronuncia.
-Eu fiz um trato com aquele maldito, e os meus tratos eu cumpro.- Falo cabisbaixa.
-Ele não é seu dono, ele só estar te usando, viu, você não deve nada a ele. - Volto a olhar para Russel.
-Quero saber mais sobre a história dos ancestrais que contra minha vontade se tornaram meus também, mas agora tenho que cumprir com meu trato, eu nunca deixo de cumprir com meus acordos. -Me afasto dele.
Olho para Ezequiel. - Eu vou.- Olho para Russel. - Mas eu volto.
Volto a minha forma humana enquanto ando em direção a Ezequiel e a Índia.
Russel pega minha mão.
-Pense bem.
Russel sente algumas dores e cai ao chão. Ele é atingido por uma bala no ombro, agozinando de dor ele cai.
-Mary por favor, VOCÊ NÃO É UMA SELVAGEM MARY.
Russel tenta se levantar com muita dificuldade e torna a falar.
-VOCÊ ME PAGA, IREI TE CAÇAR SE FIZER MAL PARA ESSAS DUAS, VOCÊ VAI SENTIR A MINHA FÚRIA...
Russel grita com Ezequiel.
- Vou me lembrar disso da próxima vez que nos virmos, Lobo.- Ezequiel rebate.
Vejo que o lobisomem não se segura das pernas seguro ele pelo braço e faço ele se sentar.
-Anna...preciso chegar a Anna...Ka...la..han...ela está no hotel.
- Calma, você vai chegar até ela, mas antes preciso que você me diga, onde te encontro depois dessa merda toda?
-Anna e Nikolay...estão num hotel aqui perto, estarei com eles... Ei Mary, existe uma aldeia com mais como Nós, eu posso te levar lá...a última aldeia dos lobos.
-Existe uma aldeia?
-Sim, só restam 90, 91 com você ahrg, droga como dói, você bate bem é muito forte, ahrg.
- Quer ver minha força de verdade? Espera eu estar com raiva. - Dou risada e encaro ele.
-Não conte para ninguém que apanhei de uma fêmea.
- Combinado não irei contar.- Falo rindo. - Você vai chegar até eles sozinho preciso terminar isso aqui. - Aponto para Ezequiel por cima do ombro. - Mas antes vamos cuidar disso. - Antes que Russel protesta-se eu o mordo ajudando no seu processo de curar.
Depois de morder ele vejo o mesmo de olhos arregalados e seus ferimentos se fechando.
- Fica bem lobinho. - Antes de me levantar, ouço Ezequiel mexer no gatilho da arma.
-Não precisava fazer isso.SE ABAIXE MARY. - Russel também ouviu, mas eu não deixarei ele levar outro tiro. Quero ele vivo.
A bala acerta meu ombro esquerdo e eu saiu cambaleando e grito.
- SEU IDIOTA EU ESTAVA NA FRENTE.
- Estava? Droga! Não estou muito bem. Depois Você desconta... Você caiu do céu! Não vou esquecer de sua ajuda.
-Elogia, elogia muito, porque tua vida depende disso seu imbeciu.
-Acho que ainda estou bom o suficiente pra te guiar até a sede da Seita.
- Espero que sim, não quero perder meu tempo. Tenho mais o que fazer.- Olho para Russel e vejo que seus ferimentos já estão bons.
- Pode esperar eu vou voltar, quero saber mais sobre seus ancestrais que infelizmente também se tornaram meus.
- Não se preocupe comigo, pode ir com ele.
-E VOCÊ, CUIDE DELAS.
Já distantes de Russel. Ezequiel ver um carro e pede para quebrar o vibro.
Quebro o vidro com o pé.
- Esse será nosso veículo por hora. - Ele mexe os fioszinhos e o motor dá sinal de vida. - Sabe dirigir?
Ando com a Índia no colo já que ele está quase morrendo e coloco no banco de trás.
- Sim.
Bạn đang đọc truyện trên: AzTruyen.Top