Capítulo 75 - Sara fica!

A cara de espanto e surpresa de Ecklie ao ouvir o que Grissom acabara de dizer, foi notória.

Depois que Teri havia lhe insinuado sobre um possível romance entre Grissom e Sara, Conrad passou a observar mais atentamente ao suposto casal e após o fato visto por ele ontem, o Diretor Geral do Laboratório passou a ter quase certeza de que entre aqueles dois havia algo mesmo.

Mas então por que o espanto dele ao ouvir a confirmação de algo que já desconfiava que acontecesse?

É que Conrad não achava que aquela relação fosse tão séria como se mostrava ser. Pra ele, o relacionamento de Grissom com Sara não passava de um casinho supérfluo de um homem já mais velho com uma mulher mais nova que ele. Só que pelo visto estava enganado quanto a isso, já que Grissom fora taxativo ao chamar Sara de sua Namorada.

_Namorada?? - perguntou após uns segundos pra ter a máxima certeza de que ouvira aquilo mesmo.

_Exatamente... Namorada! - confirmou o supervisor sem pestanejar.

Após isso Grissom informou a Ecklie que Sara e ele estavam num relacionamento sério há certo tempo.

Essa informação deixou Conrad mais surpreso ainda. Quer dizer então, que a relação entre aqueles dois não era recente como ele pensava ser, já tinha tempo que isso vinha acontecendo bem debaixo de seu nariz.

_Há quanto tempo estão tendo esse relacionamento?

Grissom pensou um pouco se devia ou não responder aquilo. Optou por responder, mas de um jeito que Ecklie não esperava.

_Tempo suficiente pra eu saber que Sara é a mulher da minha vida!

Um sorriso irônico foi surgindo nos lábio de Ecklie após essa afirmação de Grissom.

Sem conseguir conter a língua afiada e as alfinetadas irônicas que lhes eram características, Conrad começou a dizer as seguintes palavras pra cima de Grissom, mas mal sabia ele que iria se dar mal após dizer o que diria.

_A mulher da sua vida?? - deu um sorrisinho de deboche. _ Tenho pra mim que já ouvi isso antes, quando foi mesmo? Ah, já sei! ... Foi quando se envolveu com Susan que por coincidência, também era sua subordinada igualmente a Sidle agora e também Teri anos antes... Curioso, mas já reparou que só se envolve com suas subordinadas, Grissom? - o supervisor que estava calado permaneceu assim, não respondendo a Ecklie. _Diga-me, por acaso esse seu interesse por elas é algum tipo de... Fetiche?

Assim que acabou de falar isso Conrad sentiu a mão fechada de Grissom lhe acertar um soco em cheio no queixo. O soco fora tão forte que o fez cair sentado de volta em sua cadeira que estava bem atrás de si.

_Isso é pra que não diga mais asneiras como essa que acabou de dizer e agradeça por eu não te encher com mais socos, porque é essa a minha vontade! - Grissom o encarou firmemente.

_Anda aprendendo a ser violento com sua namoradinha desaforada?

_Fale dela mais uma vez assim e eu quebro a sua cara!

_Posso muito bem te demitir pelo que acabou de me fazer, sabia? - Conrad tinha uma das mãos no queixo.

_Mas não vai fazer que eu sei. Sabe bem que se me demitir só tem a perder, pois eu saindo daqui muitos dos investimentos e patrocínios que o laboratório recebe graças à mim e ao prestígio que tenho afora, coisa que você não tem tanto, se vão junto comigo. E além disso, você só está onde está graças a mim que recusei esse cargo, lembra-se?

Isso era uma grande verdade. Ecklie devia a Grissom seu atual posto.

Alguns anos atrás após a aposentadoria do outro diretor geral ser dada a ele. O Xerife procurou Grissom e lhe ofereceu a vaga De Diretor Geral do Laboratório Criminal, mas o supervisor rejeitou o cargo por não se sentir apto para enfrentar as responsabilidades que aquela função lhe exigiria já que não fazia nem três meses que sua esposa havia falecido e Grissom não tinha cabeça pra responsabilidades demasiadas. Ele mal conseguia supervisionar sua equipe quanto mais um laboratório todo, por isso recusou o cargo e sugeriu Ecklie pra função já que era o único nome que lhe viera a cabeça na hora.

_Não me diga que quer que eu te agradeça pelo cargo, agora?

_Não. Era apenas pra te lembrar disso. E voltando ao nosso assunto inicial que era sobre a demissão de Sara que foi o que me trouxe aqui. Quero que saiba que ela não vai sair do laboratório, vai continuar aqui.

_Acha mesmo que depois do que ela fez a Teri, dos desaforos que me disse aqui e do fato de que agora ser do meu conhecimento seu envolvimento amoroso com ela, vou mesmo deixá-la continuar trabalhando aqui? Nem em sonho! Sidle está fora daqui!

_Sara fica! - Grissom foi firme contrariando o que Ecklie havia acabado de dizer. _E se ela não ficar, eu saio e você sabe o que acontece, porque disse agora pouco.

Ele estava jogando com tudo pra que sua namorada ficasse. Não ia deixar que ela saísse dali.

_E então Conrad, Sara fica ou não?

Ecklie não teve outra saída se não aceitar que Sara continuasse trabalhando ali. Sabia que Grissom tinha um peso enorme na reputação do laboratório. Ele era o grande chamariz dos investimentos como ele mesmo dissera agora pouco, e Ecklie não podia deixar que o laboratório perdesse as verbas que ganhava se o supervisor fosse demitido. Além disso, Grissom era muito amigo do Xerife e do Prefeito e isso pesava mais ainda.

_Tudo bem, Grissom. Ela fica! Mas vai pegar quinze dias de suspensão não remunerada pelo que fez a Teri e quando Sidle voltar será para o turno intermediário, não mais para o noturno. Não vou permitir que vocês fiquem trabalhando no mesmo turno. Pode haver favorecimentos e predileções de sua parte para com sua namoradinha. - disse com certo deboche as últimas palavras.

A vontade de Grissom foi de acertar outro soco em Ecklie por isso, mas se conteve.

_Pra sua informação isso que acabou de dizer nunca aconteceu e nem nunca acontecerá. Sou profissional e Sara também. Nós dois sabemos bem separar as coisas. Aqui dentro sou chefe dela e ela minha subordinada, e assim tem sido desde que começamos nosso relacionamento.

_Seu discurso não me convenceu nada. Dessa forma, a Sidle vai passar para outro turno pelos motivos que disse e também pra não ter mais que se reportar a você a quem ela mantém um relacionamento fora do ambiente de trabalho.

Grissom bufou de ódio com aquilo. Parecia até que Ecklie estava lhe revidando com aquela atitude o soco que anteriormente Grissom havia lhe dado. Só que o supervisor não se daria por vencido no que queria. Queria a permanência de Sara em sua equipe e iria fazer de tudo pra conseguir isso. Ecklie podia colocar os entraves que fosse, mas ele insistiria até onde pudesse. Não deixaria Sara ficar longe dele e dos amigos da equipe. Faria o possível e impossível pra mantê-la junto a eles.

O supervisor se vestiu de advogado e começou sua defesa pela namorada. Ele foi enfático ao dizer com todas as letras a Conrad que não abriria mão da permanência de Sara em sua equipe, pois ela era uma ótima CSI, o que era uma grande verdade. Depois com firmeza argumentou que Sara não precisaria mudar de turno pra que não se reportasse mais a ele, se ela podia muito bem a partir de agora se reportar a Catherine, coisa que aconteceu com Susan anos atrás quando seu relacionamento com ela se tornou do conhecimento do antigo diretor do laboratório.

Mesmo com isso Ecklie não aceitou só de birra, mas Grissom não desistiu, insistiu. E assim os dois seguiram nesse rejeita e insisti até que já farto desse cabo de guerra que se estendia, Ecklie acabou se dando por vencido e deixando Sara permanecer na equipe de Grissom, porem a partir de agora ela passaria a ser supervisionada por Catherine e suas avaliações seriam feita também pela loira.

****

Ela acordou com o toque estridente e insistente da campainha. Deu uma rápida observada no relógio em cima do criado-mudo e viu que era uma da manhã.

"Quem estaria tocando essa maldita campainha há essa hora?"

Sara foi tentar apoiar à mão na cama pra se levantar e sentiu-a doer horrores. Olhou pra mão e pode vê-la bem inchada.

"Que ótimo!", pensou a morena.

Ela segurou sua mão e se levantou da cama. Seguiu pra atender a porta e assim que abriu-a se deparou com seu namorado ali.

Suspirou ao ver a cara séria dele.

_Vou logo avisando que se veio aqui pra me dá um sermão pelo que fiz, é melhor dar meia volta e ir embora, porque não estou nem um pouco a fim de ouvir nada. - ela soltou de uma vez e sem muita paciência.

_Eu devia te dar um sermão, mas não vim pra isso... Vim pra saber como está.

Após sair da sala de Ecklie, Grissom ligou inúmeras vezes para o celular de Sara e ela nem atendera. Tentou o telefone da casa, mas só dava na secretária eletrônica.

Ao se encontrar com Catherine e lhe contar o que sucedera de sua "conversa" com Conrad, o supervisor pediu a amiga se ela podia segurar as pontas rapidinho enquanto ele iria a casa de Sara pra saber como ela estava, já que havia ficado preocupado por conta de que Warrick tinha dito que Teri havia batido em Sara.

A morena após ouvir Grissom esclarecer o motivo pelo qual estava ali fez sinal pra que ele entrasse e assim Grissom fez.

_Soube que Teri te bateu e...

Ele parou de falar assim que olhou pra namorada e viu a careta estranha que ela ostentava.

_O que foi Sara?

_É a minha mão que está doendo um pouco, Gil. - ela reclamou ds olhos fechados. Aquilo doía mesmo.

_Deixe-me dar uma olhada nela.

Sara estendeu a mão pra ele.

_Querida isso está feio!... - ele falou observando sua mão. _Você precisa ir ao médico agora mesmo. Vamos que eu te levo.

Sem contestar, ela foi já que a dor era grande.

Em menos de vinte minutos ela já estava sendo atendida na emergência do hospital central. Foi feito um raio-x de sua mão e o resultado acusou uma fratura não grave do metacarpo.

O médico que atendeu Sara lhe passou uma injeção pra aliviar a dor e também pra que desenchasse mais sua mão. No mesmo instante ali na emergência foi efetuada a medicação na morena.

Depois de certo tempo que sua mão desenchou mais, ela foi imobilizada e assim ficaria por no mínimo três semanas por conta da fratura que tivera.

Enquanto esperava Sara terminar de imobilizar a mão, Grissom sentiu seu celular vibrar no bolso, era Catherine que ligava pra pedir a ele que voltasse para o laboratório, porque o caso que eles estavam tinha dado uma complicada e precisava do supervisor pra ajudar nas investigações. Ele lhe explicou o que acontecera com Sara e disse que só estava esperando sua namorada terminar a imobilização da mão pra deixá-la em casa e depois iria para o laboratório. A loira concordou e antes de desligar pediu a ele que dissesse a Sara que mandava melhoras pra ela.

Assim que encerrou a ligação Grissom viu Sara vindo mais adiante com a mão devidamente imobilizada.

_Já?

_Sim! Agora vamos embora porque não gosto nada de hospitais. - contou meio emburrada.

_Ok, vamos. Catherine acabou de me ligar pedindo que eu voltasse para o laboratório, pois precisa de mim no caso em que estamos trabalhando.

_Se quiser eu posso ir de táxi pra não te atrasar, assim você vai logo para o laboratório.

_Negativo. Faço questão de te deixar em casa. Vamos!

Eles seguiram rumo ao estacionamento do hospital pra pegarem o carro de Grissom.

Já no automóvel e a caminho da casa de Sara, os dois se mantinham calados, mas foi por pouco tempo já que logo Grissom que até aquele momento não havia tocado no assunto da briga da namorada com Teri, resolve abordar sobre o assunto.

_Sara o que houve pra que você chegasse às vias de fato com Teri? - deu uma olhada rápida na direção dela e depois voltou a olhar para pista.

A morena bufou só de lembrar-se do que Teri lhe disse. Sua raiva voltou e sentiu vontade de bater novamente naquela infeliz que lhe deixara sem emprego e com uma mão fraturada.

_Houve que ela me provocou como sempre e eu não aguentei. Ontem avisei pra ela na frente de vocês que na primeira provocação que ela me fizesse, eu iria lhe dar uma lição e foi o que eu fiz.

_E quê provocação foi essa que ela te fez?

_Primeiro me deu um encontrão de propósito quando eu ia entrando numa sala ao mesmo tempo em que ela vinha saindo da mesma sala. Depois me disse um monte de desaforos...

_Que desaforos? - a interrompeu.

_Que me queria fora do caminho dela, que mais cedo ou mais tarde você estaria com ela novamente e que ela ainda ia esfregar na minha cara isso de que vocês estavam juntos. Além disso, ainda me chamou de desqualificada.

Grissom ficou boquiaberto com tudo isso. Ainda lhe surpreendia muito a descoberta das coisas que Teri era capaz de dizer e fazer. Realmente, ele fora engando pela loira e não conhecia nada daquela mulher com quem teve um relacionamento anos atrás e que até anteontem considerava como uma amiga.

_Sabe... Se até ontem Teri havia perdido boa parte da amizade e do carinho que eu ainda tinha por ela. Hoje, depois disso tudo que ela fez, perdeu completamente essas duas coisas... Agredir você foi a pior coisa que ela podia ter feito... Não quero mais contato com ela a não ser o profissional e isso porque trabalhamos no mesmo local de trabalho, pois se não fosse isso nem assim eu teria contato com ela.

_Acho muito bom mesmo que faça isso, pois se eu souber limão azedo que você continua dando conversa para aquela infeliz, juro que bato em você e não nela. Tá avisado!

Imediatamente o supervisor olhou pra sua namorada com os olhos arregalados. Ela se segurou pra não rir disso.

_Teria coragem de me bater, querida? - quis saber.

_Sem sombra de dúvida! - se fingindo de séria ela confirmou isso só pra vê a reação dele e o que diria depois.

Ele sem perder tempo e só pra provocá-la revidou brincado.

_E se por acaso eu gostar de apanhar, como fica?

_Grissom!! - ela o repreendeu fingindo estar séria, mas logo em seguida deixou escapar um sorriso e isso foi o bastante pra Grissom soltar uma gargalhada.

Depois dessa brincadeira o clima que antes estava meio pesado deu uma descontraída.

_O ruim de toda essa minha briga com a Teri foi que acabei com a mão assim e ainda fui demitida... Não vou mais trabalhar com você e nem com o pessoal... Aquela desgraçada me tirou mesmo do laboratório. Agora tenho que começar a procurar um novo emprego!

Grissom que até então dirigia calado só ouvindo o que Sara dizia, decidiu se pronunciar logo após sua namorada ter terminado de falar.

_Você não terá que procurar emprego novo nenhum Sara.

Ela o fitou com um olhar curioso.

_Ah, não?? E vou me sustentar... Sustentar minha filha, minha casa e pagar a Any com quê? Com vento? - deu uma ironizada.

_Não! Vai fazer todas essas coisas com seu emprego no laboratório.

Ele estacionou o carro em frente à casa dela já que acabavam de chegar ali e em seguida, olhou pra Sara e pode vê-la fitando-o com os olhos semifechados e a testa franzida.

_Por que está me olhando desse jeito?

_Sabe, eu acho que você está ficando surdo, Grissom... Não ouviu o que eu acabei de dizer não limão azedo? - ele riu. _Eu fui DE-MI-TI-DA! Ecklie me demitiu pelo que eu fiz a Teri.

_Sara, Sara... - ele fez uma pausa antes de continuar falando. _... Não estou ficando surdo, querida. Ouvi perfeitamente o que disse. Sei que Ecklie te demitiu só que... Eu consegui reverter isso... Sendo assim, você continua trabalhando no laboratório junto comigo e com os outros!

Ela não acreditou de imediato no que acabara de ouvir.

_Isso é brincadeira sua, não é? - ele balançou a cabeça negativamente. _Como conseguiu isso Gil? - um sorriso apareceu em seus lábios após isso.

Ele então lhe contou rapidamente sobre o "embate" que travou com Ecklie. Depois relatou sobre os acertos feitos, sobre sua nova condição de se reportar a Catherine e não mais a ele.

Sara não deixou de ficar surpresa com tudo que ouvia, mas o que mais lhe surpreendeu foi o fato dele ameaçar deixar seu emprego caso Ecklie não aceitasse a permanência dela no laboratório. Isso sem dúvida era uma prova e tanto de que ele a amava acima de tudo, até do emprego que ele tanto gostava, porque ela sabia o quanto ele gostava do que fazia.

_Você seria mesmo capaz de se demitir caso Ecklie não me deixasse ficar, Gil?

Sem titubear ele lhe respondeu:

_Sim!... Não iria suportar ficar trabalhando sem você do meu lado... Aquele laboratório não seria mais o mesmo sem você por lá... Maluca irritante! - sorriu abertamente pra ela que retribuiu o sorriso da mesma forma.

Eles foram aproximando seus rostos e quando já iam se beijar o celular dele tocou interrompendo o momento.

_Aposto que é Catherine. - ele disse tirando o celular do bolso da calça. _Não disse! - ele mostrou o aparelho a Sara e atendeu a ligação. _Oi, Catherine!

_Está vindo num carro ou num casco de uma tartaruga hein?

_Já estou chegando, Cath! - mentiu.

_Onde já está?

_Há poucas quadras. Está bom!

_Vou começar o depoimento sem você.

_Okay!

Ele desligou a ligação.

_Tenho que ir. Catherine está quase cuspindo fogo. O caso deu uma enrolada e ela precisa de ajuda.

_Tá bom.

_Assim que o turno terminar venho pra cá.

Ela assentiu. Eles trocaram um beijo rápido e depois disso Sara desceu do carro.

_Ei! - ela o chamou se apoiando na janela do carona.

_Sim! - ele respondeu olhando-a.

_Acho que te devo uma pelo meu emprego que conseguiu manter.

_Despois a gente se acerta! - piscou pra ela. _Agora infelizmente tenho que ir e não se esqueça de tomar o remédio que o médico lhe deu. Certo?

_Sim, senhor! - agora foi ela quem piscou pra ele.

Depois disso Grissom deu a partida no carro e se foi enquanto Sara seguiu pra sua casa.

****

Era fim do turno e Teri andava pelos corredores do laboratório. Algumas pessoas por ali olhavam pra ela, pois seu rosto estava um pouco inchado e todo roxo. Ela tinha ido a enfermaria fazer alguns curativos nos machucados que Sara lhe deixara e sua cara estava cheia deles. Mas independente dos machucados a loira má estava feliz e radiante porque tinha conseguido tirar Sara dali, só que sua felicidade acabou assim que passou em frente a uma sala e escutou uma conversa entre Judy e outra moça.

_Pelo que eu soube pela rádio fofoca do laboratório, foi o doutor Grissom quem bateu o pé e conseguiu fazer com que a Sara não fosse demitida. - Judy comentou com a outra moça.

_Justo ele que vive brigando com ela?

_Talvez o tempo de convivência tenha feito os dois se entenderem e por isso ele intercedeu por ela.

Do lado de fora da sala Teri quase surtou com isso.

_Eu não posso acreditar que ela vai continuar aqui!

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