Capítulo 148 - A descoberta de Grissom... E a descoberta de Teri
—Jura que você fez isso Sara? - Nick ainda ria do que sua amiga havia lhe contado.
—Mas é claro! Só queria ser uma mosquinha pra ver a cara da Teri quando souber pelo porteiro que o Grissom não está no apartamento dele. – Ela não conseguiu esconder o sorriso de satisfação pelo seu feito. Aquela mulher ia dar com a cara na porta!
—Ela vai ficar se corroendo de curiosidade pra saber onde ele está. Acho até que ela vai pensar que ele está na casa da Catherine. Ou talvez, ela ligue para o Grissom primeiro pra saber do seu paradeiro.
—Se ela ligar, o que provavelmente será amanhã, eu já estarei em casa. Então, eu mesma digo a ela onde ele está. Vai me dar um prazer enorme esfregar na cara dela isso.
—Sara cuidado com ela! – Alertou Nick sem mais ri e já com um tom sério. _Teri pode por vingança contar ao Ecklie que você e o Grissom voltaram, somente pra te prejudicar. Da outra vez, ela quase conseguiu com que ele te demitisse, lembra?
—Lembro! Mas, Nick há quanto tempo você me conhece?
Ela virou-se pra encarar o amigo enquanto esperava o semáforo ficar verde pra seguir pela avenida.
—Muito anos!
—E quando foi que me viu ter medo de alguém durante esse tempo?
Ele suspirou.
—Que eu me lembre nenhuma vez!
—Então pronto! Eu não tenho medo daqueles dois!
Ela decretou com firmeza no mesmo instante que o semáforo ficava verde.
***
Devidamente acomodado na cama, Grissom tocou o travesseiro de Sara e suspirou. Como gostaria que ela estivesse ali com ele naquela sua primeira noite de volta pra casa. Só que infelizmente, isso não foi possível por conta do trabalho. Mas pela manhã, ela estaria ali e ele poderia aproveitar o doce prazer de ter novamente depois de meses, a sua companhia naquela cama tão espaçosa que tinha o cheiro impregnado dela... Cheiro de flores!
Uma leve batida na porta e Grissom viu logo em seguida, Liv aparecer.
—Any não tinha colocado você pra dormir?
Não fazia nem quinze minutos que a babá havia saído dali do quarto após ajudá-lo a vir para o cômodo, dizendo que iria colocar Liv para dormir porque já havia passado da hora da garotinha dormir e depois, ela mesma ia descansar, pois estava cansada.
—Tinha! Mas eu ainda não tô com sono e aí lembrei que não tinha te dado uma coisa que fiz pra você, então vim aqui.
Ele sorriu e bateu com a mão no colchão chamando a enteada. A menina correu e subiu na cama, sentando-se bem ao lado de Grissom.
—E o que foi que fez pra mim?
Ela lhe estendeu um papel que trazia o desenho dele junto com ela, Sara e Alice, sua irmãzinha. Os quatro estavam de mãos dadas como uma família feliz, num dia ensolarado!
—Que bonito, minha princesa!
—Você gostou?
—Sim! Tá lindo!... Me faz um favor? Pega ali a minha carteira. Vou guardar esse seu desenho junto com aquele outro que me deu.
A menina assentiu e desceu da cama. Dirigiu-se até a cômoda a qual ficava de frente para a cama e apanhou a carteira que se encontrava sobre o móvel. De volta para perto do supervisor, ela lhe entregou a carteira. De dentro de um dos bolsos, Grissom puxou o papel do outro desenho que havia guardado ali. Sem que ele percebesse, acabou por vir junto com o papel, uma foto 3x4 de sua falecida esposa.
—Olha é a moça bonita! – Liv pegou a foto e imediatamente reconheceu a mulher nela.
—Quem? – Ele ainda não havia notado que a fotografia tinha caído.
—A moça bonita! – Liv mostrou a foto para Grissom. _Ela é minha amiga!
—Sua amiga? Ela? – Incrédulo, ele apontou para a foto.
—Hãham! Ela conversava comigo. Mas aí, um dia ela disse que precisava viajar e não voltaria mais. Desde aí a gente não se viu mais.
Levou alguns segundos para o supervisor processar todas aquelas informações. E quando isso aconteceu, ele mal pode acreditar no que ouviu. Como era possível Liv conversar com alguém que já estava morta há anos e ser amiga da mesma?
—Liv, você tem certeza que essa mulher conversava com você? Não era outra pessoa parecida com ela, princesa?
—Era essa da foto, Gil. Ela era legal e me disse que gostava de borboleta que nem eu.
Não podia ser! Era coincidência demais! O supervisor estava chocado com aquilo.
— Você também é amigo dela, Gil?
Ele apenas assentiu atônito com aquela situação.
—Ela nunca me falou que vocês eram amigos! – Sorrindo de forma sapeca, a menina comentou inocentemente.
—Quando você começou a falar com ela?
Ele agora estava intrigado com aquilo e precisava saber direitinho daquela história. Aquela coisa toda não fazia sentido algum. Susan estava morta há anos e Lívia andava de conversa com ela? Como? A única explicação que lhe vinha à mente para justificar aquela situação toda foi a de que: o espírito de sua falecida esposa estava de conversa com Liv! Mas aquilo mais parecia coisa de filme ou novela! Ele como cientista não era de acreditar nessas coisas, nunca foi, mas ao que parecia isso acontece na ‘’vida real’’.
—Um dia eu tava no parque e ela veio falar comigo e disse que queria ser minha amiga. Você sabe o nome dela, Gil? Porque ela nunca me disse. Eu chamava pra ela de moça bonita, porque ela era muito bonita, parecia até um anjo.
Involuntariamente, ele esboçou um sorriso. Ela era mesmo bonita que nem um anjo. Tantas vezes ele chegou a lhe dizer isso quando ela era viva.
—Ela se chamava Susan!
Ele ainda estava sob o efeito do choque daquela história toda. Aquilo lhe parecia meio inacreditável, mas ele não duvidava da palavra de sua enteada. Ela não teria porque ficar inventado essas coisas. Se não fosse a própria menina lhe contado, talvez ele até duvidasse daquilo tudo, mas pelo que acabava de escutar de sua enteada, Susan andou falando com ela!
—Liv, ela apareceu do nada e veio falar com você?
A menina assentiu afirmativamente. Ela contou que estava brincando no balanço quando a ‘’moça bonita’’ se aproximou dela. A garotinha lembrou que foi a amiga quem lhe disse que ganharia uma irmãzinha e era pra ela dar o nome de Alice para ela.
Aquele nome!! Mais uma ‘’evidência’’ de que só podia ser ela mesma!
—Você sabe pra onde ela viajou Gil?
Pelo visto sua enteada achava que Susan era alguém como ele ou ela, então assim continuaria sendo. Ele não acabaria com a ilusão da menina a esse respeito contando-lhe que a ‘’pessoa’’ com quem falava não era ‘’alguém real’’.
—Não, princesa! Faz tempo que eu não falo com a Susan. – Ele respondeu olhando para a foto de Susan enquanto tentava entender o porquê de sua falecida esposa ter aparecido para Liv.
***
Já era tarde e Teri não conseguia pregar o olho, porque simplesmente não tirava da cabeça as palavras que Sara lhe proferira após tentar provocá-la dizendo que iria visitar Grissom amanhã. A loira ainda não conseguia acreditar que Sara tenha feito pouco caso daquilo. Pelo que ouviu dela, ela pareceu pouco se importa com o fato de ir visitar o supervisor.
Será mesmo verdade? Ou ela apenas dissimulou? Se fosse isso ela saiu-se uma boa atriz. Mas algo lhe dizia que não era isso. Lá no fundo, Teri podia apostar que Sara havia se incomodado sim e somente disfarçou isso assim como também disfarçou no hospital dias atrás seu incômodo ao encontrá-la fazendo uma visita a Grissom.
Teri quase quis rir daquela coincidência toda. Se ela tivesse armado toda aquela cena, não teria dado tão certo como aconteceu naquele dia. Por um lado lhe desagradou completamente a chegada da perita, mas por outro também havia gostado principalmente, de Sara ter visto-a segurando a mão do supervisor enquanto lhe falava que ‘’gostava muito dele’’.
Aquilo tinha sido a melhor coisa que lhe aconteceu naquele dia. Ver a cara de irritada de Sara não tinha preço. Mas teve que confessar que vê-la ali com a filha a tira a colo fazendo visita a Grissom, lhe deixou com uma pulga atrás da orelha. Entretanto, Mary sanou suas desconfianças em questão de dias ao descobrir que as coisas entre o supervisor e Sara aparentemente continuavam as mesmas. E era muito bom que assim continuasse, pois do contrário não hesitaria em fazer algo para separar o casal novamente. Pra Teri se tinha alguém que ficaria com Grissom, esse alguém seria ela e mais ninguém. A loira já havia perdido o supervisor para outra mulher uma vez e não estava disposta a deixar o mesmo acontecer uma segunda vez. Sara ou qualquer outra mulher não ficaria com o homem que era SEU! Não mesmo! Grissom e ela voltariam a ficar juntos novamente, pois ela se encarregaria disso. Aquela noite que tiveram ali no apartamento dela não seria a única, porque ela acreditava piamente que conseguiria reconquistar o supervisor e assim, muitas noites viriam.
A visita que pretendia lhe fazer amanhã seria o primeiro passo que daria na sua tentativa de se reaproximar do supervisor. Em sua mente já havia tudo meticulosamente arquitetado pra ir pouco a pouco quebrando a resistência do supervisor a suas investidas e tê-lo de volta outra vez. Sabia que não seria fácil. Teve uma pequena ‘’mostra’’ no hospital de que ele não estava muito disposto a lhe dar abertura pra aproximação. Mas ela não ia desistir assim dele. Se o supervisor já se rendeu a ela uma vez, por que não se renderia uma segunda vez? Grissom não lhe escaparia dessa vez! Não mesmo!
***
Passava das sete da manhã, quando Sara entrou em casa cansada e louca de vontade de cair na cama. Largando a bolsa e suas chaves sobre a mesa da sala, a perita notou um papel preso sob a fruteira de vime que enfeitava o móvel. Tratava-se de um recado de Any avisando que após deixar Liv na escola, iria se encontrar com Ernest. O policial havia lhe ligado ontem à noite convidando-a para um café hoje.
A perita sorriu ao ler o papel. Pelo visto a amizade entre a babá de sua filha e o policial estava caminhando a passos largos para ‘’algo mais’’. Ela ficou feliz com isso. Any merecia encontrar alguém legal e agradável como Ernest. A perita torcia e muito pra que as coisas entre os dois dessem certo de verdade.
Depositando o papel de volta a mesa, Sara se dirigiu as escadas pra ir para o seu quarto e vê se Grissom já estava acordado aquele horário. A julgar pelo fato de que ele havia lhe ligado altas horas da noite, somente pra ouvir sua voz e lhe dizer que gostaria que ela estivesse ali lhe fazendo companhia, a perita supôs que talvez ele ainda estivesse dormindo. Ao abrir a porta do quarto devagar, Sara comprovou que supôs certo. Grissom ainda dormia!
Com todo cuidado pra não acordá-lo, ela entrou no quarto, livrou-se dos sapatos e de mansinho deitou-se ao lado do supervisor na cama. Só que não adiantou ser cuidadosa ao se deitar, pois o pouco movimento que fez ao se acomodar na cama foi o bastante para fazer Grissom despertar.
—Ei! Você já chegou! – Ele sorriu ao vê-la deitada junto com ele.
—Cheguei!... Bom dia! – Ela tocou seu rosto e lhe beijou.
—Hum... É muito bom acordar e receber um ‘’bom dia’’ desses! – Ele afirmou logo após o beijo.
—Eu juro que não era a minha intenção te acordar. Eu ia apenas ficar te olhando enquanto você dormia, mas aí você acordou e ‘’cortou o meu barato’’! – Sara sorriu e ele também.
—Desculpa por isso então!... – Ambos riram novamente. _Como foi o trabalho?
—Cansativo como de praxe!... Ah! Antes que eu me esqueça, preciso te contar uma coisa!
—Eu também preciso te contar uma coisa.
Ele não fazia a mínima idéia de como Sara reagiria quando contasse aquela história ou mais ainda, se ela tinha conhecimento daquilo, mas achou que devia compartilhar com ela o que soube por Liv.
—Que coisa?
—Primeiro você!
Ela então começou a lhe relatar sobre a provocação de Teri ao lhe dizer que pretendia visitar o supervisor no apartamento dele hoje. Depois completou contando sobre o ‘’apoio’’ que deu a rival pra ir visitá-lo somente para que ela desse com a cara na porta.
—Você fez isso?
Grissom estava pasmo com aquilo e sua expressão mostrava exatamente isso, o que causou risos em Sara.
—Fiz! Pena vai ser não estar lá pra ver a cara daquela mulherzinha ao descobrir que você não está lá, mas fazer o quê, né? Não se pode ter tudo. - Ela sorriu e Grissom não resistiu e acabou rindo também. _Nick acha que ela vai ligar pra você para saber onde está.
—Talvez, ela faça isso mesmo!
—Se ela ligar, Grissom, deixa que eu atendo e conto aquela mulherzinha onde você está, entendeu?
Ela encarou Grissom de um jeito que ele não ousou contrariá-la. Apesar do supervisor não achar uma boa idéia dela contar sobre eles a Teri sem antes terem contado a Ecklie, ele não se atreveu a negar aquilo a Sara.
—Entendi... Perfeitamente!
—Ótimo! Agora diz você o que queria me contar.
Escolhendo bem as palavras, ele contou o que descobriu sem querer por Liv. Pode ver o choque que aquela revelação de que a amiga imaginária de Lívia tratava-se da falecida esposa dele foi explícita em Sara. Pra ele também foi um choque descobrir aquilo e ainda lhe custava até crer nisso.
Sara lhe confidenciou que já sabia da tal ‘’moça bonita’’, porque a menina certa vez comentou com ela isso. Na ocasião, ela ficou preocupada achando que talvez fosse alguém mal-intencionado, mas acabou descobrindo recentemente pela professora de Liv, que essa tal ‘’moça bonita’’ com quem sua filha falava, tratava-se de uma amiga imaginária da menina. Entretanto, a perita jamais poderia imaginar que essa amiga fosse o espírito da falecida esposa de Grissom.
—Isso até parece coisa de filme! – Sara ainda tentava assimilar direito aquela história toda.
—Nem me fale!
— Por que será que sua falecida esposa ficou aparecendo pra minha filha?
Está aí uma coisa que ele também gostaria de saber!... Mas talvez isso nunca fosse possível.
—Eu não sei, Sara! Mas segundo a Liv, a Susan ‘’viajou’’ e não voltará mais.
—Bom... Eu acho melhor assim. Não me leve a mau Gil, mas essa história da minha filha continuar ‘’conversando’’ com o fantasma da Susan, me assusta um pouquinho, sabe? – Sara esboçou um sorriso pra amenizar um pouco o clima que pareceu pesar com aquela conversa toda.
Grissom involuntariamente sorriu com aquele comentário da morena.
—A mim também! – Ele confessou, piscando para Sara.
***
Naquela manhã ensolarada, uma Teri sorridente desceu do seu carro e se dirigiu até a portaria do prédio onde Grissom morava. Abstendo-se de cumprimentar o porteiro, ela lhe comunicou em um tom prepotente, que veio falar com um morador e pediu ao porteiro que interfone até o apartamento de Grissom avisando-o de sua presença ali para vê-lo.
—Sinto muito, senhora, mas o senhor Grissom não se encontra no apartamento dele.
—Como assim ele não se encontra? Por acaso, ele saiu? – A alegria dela logo sumiu com isso.
—Ele nem ao menos esteve por aqui, senhora.
—Isso é impossível. Ele estava internado e teve alta médica ontem, então devia estar aí no apartamento dele.
—Eu soube do que aconteceu com ele. Mas pra cá ele não veio.
— Por acaso ele está aí e mandou você me dizer que não está?
—Não, senhora. O senhor Grissom não está no apartamento dele. Vai fazer quase uma semana que ele não pisa aqui. Quem esteve dias atrás no apartamento dele foi à dona Sara, a namorada dele. Ela veio pegar as coisas dele.
—Namorada dele?
Teri pensou que tivesse escutado errado, mas...
—Exatamente! Foi ela inclusive, que me contou que o senhor Grissom estava internado.
A loira ligou os pontos e rapidamente chegou a uma desagradável conclusão.
—Não pode ser! – Ela resmungou com raiva.
—Não pode ser o quê, senhora?
—Nada que lhe interesse! – Ela respondeu grosseiramente ao sujeito e lhe deu as costas seguindo a passos raivosos de volta para seu carro.
Se aquilo realmente fosse verdade, ela daria um jeito de acabar com isso. Entretanto, primeiro precisava se certificar se estava certa em suas conclusões e caso estivesse, Mary estaria em maus lençóis por sua incompetência e mentira.
Já dentro do carro, a loira pegou sua bolsa e de lá sacou seu celular. Discou o número de Grissom e aguardou. Ele não podia ter voltado com Sara. Isso não!
O supervisor estava na sala com Liv que há pouco tempo tinha chegado da escola, quando escutou seu celular reverberar sobre a mesinha ao lado do sofá. Ele pegou o aparelho e viu no visor que a ligação era de Teri. Com certeza, a loira já tinha ido a seu apartamento e sido informada pelo porteiro sobre sua ausência, agora, de certo, estava lhe ligando pra saber onde estava.
Grissom imediatamente se lembrou de Sara, ela queria atender essa chamada, mas só que no momento ela ainda dormia e ele não quis acordá-la, então caberia a ele atender e contar a Teri sobre: Sara e ele, o que era um tanto melhor. Tudo bem, que tinha aceitado que a morena contasse, mas só fez isso pra não contrariá-la. Mas quis as circunstâncias que fosse ele e naquele momento. Então que assim fosse!
—Alô!
—Oi, Gil! Como vai você?
Teri usou um tom de voz amável pra dissimular muito bem sua raiva e frustração. Não queria em hipótese alguma estar certa naquela suposição, mas caso estivesse, isso não ficaria assim.
—Eu vou bem, Teri! E você?
Essa era a deixa pra ela chegar ao ponto que lhe fez ligar pra ele.
—Um tanto decepcionada. Vim ao seu prédio lhe fazer uma visita, mas o porteiro me informou que você não estava no apartamento.
Bem como Nick imaginou e disse a Sara.
—Realmente, não estou no meu apartamento.
—E será que posso saber onde você está então? É que queria te fazer uma visita, ver como está.
—Não me leva a mau, mas creio que não seria uma boa idéia você vir me vista. Eu estou na casa da Sara! Nós voltamos, Teri!
Pronto!! Se era pra contar, então ele fez isso sem entremeios ou ficar enrolando. Não achava que devia satisfações de sua vida a ela, mas lhe parecia até uma boa idéia que Teri soubesse daquilo. Quem sabe, assim, ela perdia de vez as esperanças que ele via que ela ainda mantinha de tentar retomar sua história com ele.
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