Medeiros chega ao edifício onde mora. Estaciona o carro. Olha o celular -

"Nenhuma ligação do laboratório "

Medeiros sobe no elevador e aperta o decimo segundo andar e sobe cantando "All Star" de Nando Reis.

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Enquanto canta a música feita para Cássia Eller, sua cabeça trabalha a mil, lembrando que passou rapidamente pelo IML. Tudo muito "inconclusivo".
Abre a porta. Segue direto para a cozinha e liga a cafeteira e o som, procura a música " All Star" ao vivo e a deixa tocando, seguindo para o banho.

Coloca espuma na banheira e vai ao quarto pegar as roupas limpas. Puxa a porta do Closet que sai mostrando suas roupas. Ela Escolhe uma calça jeans surrada, uma camisa básica branca Hering. Abaixa se e pega suas peças íntimas na gaveta.

Depois de tomar um banho demoradamente, vai novamente à cafeteira e para na frente de um espelho de dois metros de altura, por 1 metro e meio de largura, emoldurado em Madeira maciça e ver sua cicatriz no ombro esquerdo de 15 cm, e constata que aquela menina mimada com o seus cabelos loiros e olhos cor de mel ainda está ali em algum lugar dentro dela escondendo sua perspicácia e determinação.

Depois de sorver o café continua escutando Nado Reis...a música "Os cegos no Castelo"

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Seus um metro e cinquenta e cinco de altura distribuído nos 60 quilos, se graduando em  faixa preta de jiu jitsu e Aikido (SHODAN).

O telefone toca.

São 6h35 da manhã. O Bina mostra o número. Ela não fica satisfeita, mas atende.

-Medeiros falando.

-Cadê você? - Pergunta Aloísio.

-Em casa e já saindo!

-Ainda? Cacete Medeiros.

-Se falar alguma coisa me atraso ainda mais! - Aloísio desliga o telefone na cara dela, que fica olhando sem acreditar para o aparelho.

"depois desse caso tiro férias e ninguém me acha."

Desde o último caso, há  três meses atrás, com a caçada ao "Assassinos dos dedos", que sua vida dera uma reviravolta.

Ficou dois meses hospitalizada, ganhou uma baita cicatriz e quando estava se preparando para tirar férias, volta a outro caso.

Ela pega a chave e sai.