Capítulo 10

Gabrielle Narrando∆

— Como você pode me ajudar? – perguntou o homem se aproximando.

— Você falou de um "Chita"? – pergunto.

- Sim, falei. Mas... Como você pode me ajudar? - pergunta.

- Você o odeia, certo?

- Odeio e se eu vê-lo... - interrompi.

- Calma, calma aí. Você ficou com raiva dele porque ele deu em cima de uma Bianca, então se você quer fazer justiça, pode contar comigo. - disse. - Mas antes me siga. Você será um agente secreto.

O puxei até a Agência.

- Aqui você se transformará em um espião. - falei.

- Espera, qual a diferença entre agente secreto e espião?

- É a mesma coisa só falamos assim pro povo saber quem é mal e quem é do bem. - falei. - Esse é o Cupim, ele vai te ajudar com seu Alter Ego.

- Vamos antes que eu perca a paciência. - disse o Cupim guiando o Ítalo, esse é seu nome.

- Anda logo com isso! - gritei com a demora. Logo apareceu o Ítalo, muito melhor que antes. - Já estava perdendo a paciência com essa demora. Agora me fala Ítalo...

- Ítalo não, Lêmure. - me interrompe para dizer uma barbaridade dessas. Apenas os mais fortes dessa agência tem nomes de mamíferos. - Terra chamando Leoparda. - saio do meus pensamentos. - O que queria me falar? - mexo no meu bracelete que transmite a foto do Chita.

- Bom foi esse Chita que você viu? - o Ítalo fica surpreso.

- Foi, foi esse mesmo.

- Onde você viu ele?

- Na casa da minha amiga, Bianca. - fiquei surpresa. Mandei o Lêmure falar com meu pai, pois ele guiará o Lêmure.

Fui tirar um descanso, mas acabei dormindo, quando acordei fui falar com meu pai.

- Já o mandou para uma missão? - perguntei histérica.

- Quero vê se ele é tão bom quanto o Cupim disse. - disse meu pai alegre.

- Porque eu nunca roubei um diamante antes? - falou o Lêmure feliz pela sua primeira missão.

- Olá Lêmure, como já sabe sou o Leão, o dono dessa agência, e também pai dessa mocinha aqui. - meu pai me puxou para um abraço. - Quero dizer que você tem potencial, o perfil para nossa agência, por isso você vai fazer dupla com a Leoparda.

- Como assim dupla? - perguntei.

- Vocês irão fazer uma palestra sobre como ter uma vida dupla. Eu não gosto disso, mas pagam bem.

Meu pai explicou como iria funcionar, e o Ítalo perguntou onde seria, quase desmaiei, será na escola que estudo, justo lá.

No dia seguinte, eu não estava nem um pouco ansiosa para dá essa palestra, quem estava animado é o Ítalo. O pior disso tudo é que será na minha sala, na minha sala! Que raiva.

Chegamos na sala, e a professora, que é a professora de literatura, estava tão vermelha de ansiedade e felicidade. Um menino não muito estranho desmaiou, é... É o Miguel.

- Cara, você está bem? - perguntou um dos amigos dele.

- Eu tive a visão do sonhos! - falou e eu ri porque ele delirou. A professora o ajudou ele se recuperou rápido.

- Você viu uma coxinha? - perguntou o mesmo amigo que havia ficado preocupado, o tal de Luan.

- Tipo isso.

  Fiquei distraída com a conversa de Matheus e Luan, mas olhei para o lado e vi um garoto da outra agência.

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