Visceral

Arregalo meus olhos, pois, e vejo
À frente a eterna seta temporal
Atrás, perpétua dor, vago desejo
Sofrimento, dolorosa espiral

Sobe-me um nó à garganta, intenso pejo
Oriundo de repulsa visceral
Há uma besta cruel com quem pelejo
Que reside em minha caverna mental

Ecoam gritos altos nos ouvidos
Tapo-os, estirado pelo piso
Vibram-me os tímpanos tais pensamentos

Há pilares diabólicos erguidos
Num pranto que deseja tornar riso
Meus piores, infindáveis tormentos!

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