Todo mundo tem que envelhecer....(Caos×Timmy)
{Timmy narrando}
Quando eu era jovem e tolo, eu tinha um pequeno desejo que eu queria realizar de qualquer jeito mas eu nunca soube o preço dele, o meu desejo era impossível de se realizar afinal ia contra tudo o que eu conhecia, contra a ciência, contra o tempo e talvez até mesmo contra a morte.
Eu tinha em mente que ele era impossível, afinal, era algo que não poderia ser realizado, um desejo tolo de um homem ingênuo, o meu desejo mais profundo era viver pra sempre, ser imortal... mas como eu disse eu não sabia o preço disso na época que eu consegui realizar esse desejo.
Foi um pouco estranho como consegui realizar isso, esse negócio de ser atemporal, foi graças um homem que conheci a muito tempo... quando eu tinha uns trinta anos, ele me avisou que o preço era caro demais, mas ele não havia me cobrado nenhum centavo, então eu fui entender muito tempo depois qual era o preço que ele se referia...
{Narrador narrando}
A muito tempo atrás, em uma aldeia longe da capital real...
- Timmy, acorda seu vagabundo! - Timmy acordou assustado e olhou para a sua boa amiga Destiny, que o olhou com uma cara zangada.
- O que foi Destiny? - ele perguntou com uma voz um tanto sonolenta bocejando logo em seguida, ele ainda tinha um pouco de sono e queria dormir um pouco mais, nem que fosse somente mais dois minutos.
- Você não pode continuar fazendo isso seu idiota, eu entendo que você gosta de tocar violão mas dormir ao relento? Você está ficando maluco? Se alguém roubasse a droga do seu violão ou as suas moedas?! Essa é a droga do seu sustento, eu sei que o barraco que tu chama de casa tá caindo aos pedaços mas você não precisa viver como um mendigo. - Destiny falou puxando a orelha dele o fazendo levantar dali e logo ela o largou, sabia que não iria adiantar nada brigar com ele, afinal Timmy Terrarian não escutava absolutamente além de si mesmo.
- Bom dormir sob o manto das estrelas não é tão ruim assim e hoje nem estava chovendo! - Timmy falou esfregando a orelha um pouco dolorida pelo puxão que recebeu, Destiny queria arrancar a minha orelha? Pois ela quase conseguiu, pensou Timmy se sentindo mais acordado, ele pegou o violão e olhou ao redor vendo o mercado de rua começando a ser montado e as pessoas saindo de suas casas- E também eu viria para cá logo cedinho, economizei energia dormindo aqui Destiny. - Falou pegando uma caixa de madeira com algumas moedas dentro começando a conta-las, e se dirigiu acompanhando por sua amiga, que com certeza pegou o dia para lhe atazanar, a uma tenda que vendia pães e outras coisas - Um pão recheado com carne por favor, se roubassem as minhas moedas tudo bem, eu conseguiria mais e vamos Destiny, quem iria roubar um violão tão velho quanto este? Só se for um maluco, o que duvido que tenha por aqui. - a mulher da tenda lhe deu o pão pegando seu pagamento em seguida conferindo o dinheiro logo desejando aos dois um bom dia- E eu não estou vivendo como um mendigo, eu apenas estou vivendo do jeito que eu quero, uma vida livre - Timmy voltou ao lugar em que estava e se sentou encostado no poço da aldeia começando a comer.
- Eu estou conversando com um maluco agora. - Destiny se sentou ao lado dele olhando para o movimento na rua, era como sempre, com as pessoas de sempre, poucos rostos novos, era uma aldeia tranquila, com muitos viajantes vindos de terras distantes que paravam ali para descansar para continuarem suas viagens para outros lugares. - Timmy deveria sair daqui, você sabe que aqui você não vai crescer muito não é? Sua música seria muito mais apreciada na capital real, lá sim você faria sucesso.
- Eu não vou abandonar esse lugar tão cedo, pelo menos não agora minha vida está boa aqui, eu ganho algumas moedas, tenho bons amigos aqui e boas lembranças.- Timmy falou de boca cheia logo terminando sua refeição daquela manhã, limpou as mãos em sua própria roupa e começou a tocar seu amado violão.
- Boas lembranças? Você, sabe que sua mãe morreu neste lugar, seu pai lhe abandonou e seu irmão fugiu com todas as economias que você juntou para poder viver uma boa vida com ele não é? - Destiny perguntou tocando no ponto fraco de seu amigo sem nem perceber, logo que percebeu ficou extremamente culpada e rapidamente se desculpou, afinal saiu sem querer.
- Tudo bem, mamãe foi feliz no tempo em que viveu então acho que ela não tinha nenhum arrependimento, meu pai? Bom, eu sempre senti que ele não nos amava de verdade, foi bom ver ele partir assim ele não bateria mais em mim e nem no meu irmão. - Timmy falou enquanto estava dedilhando no violão, escutando a melodia que fluía constantemente de seu instrumento. - Bom, acho que o mais doeu foi ser enganado e abandonado por meu irmão mas tudo bem, eu não o culpa afinal esse lugar não é lá um bom lugar para se viver. - Timmy disse parando de tocar e olhou para a amiga - então não precisa ficar assim, eu não ligo mais para essas coisas. - Ele falou e ela o abraçou bem de leve e se levantou falando para ele se cuidar antes de ir sair dali, afinal ela tinha que trabalhar na casa do homem mais rico daquela aldeia, O barão Vicente, que herdou o título de seu pai.
Ele olhou para as pessoas caminhando, cuidando de suas vidas e famílias, ele suspirou voltando a tocar seu violão, quem sabe naquele dia eu pudesse encher sua caixa com muitas moedas de bronze? Sua vida se resumia em acordar, andar pela aldeia, escolher um lugar para se sentar e começar a tocar seu bom e velho violão, as vezes se ele tivesse azar não ganhava nada e voltava para casa com fome mas, se tivesse sorte ganharia o suficiente para comer naquele dia e talvez se economizasse poderia comprar algo para comer no dia seguinte.
- Eu serei a história magica que lhe foi contada~ - Timmy cantou uma bela canção enquanto tocava violão, essa canção contava uma história, sobre uma garotinha ingênua que um dia fugiu das regras dos pais em busca de aventura.
Algumas pessoas paravam para ouvi-lo tocar e cantar lhe dando algumas moedas, enquanto outras o tratavam como ar e iam embora, mas um homem estranho se aproximou e deu a ele uma moeda de ouro, algo que ele nunca havia recebido em sua vida por uma de suas simples músicas.
- Senhor, eu não posso aceitar isso, é muito por apenas uma canção.- Timmy falou parando de tocar e pegou a moeda de ouro e entregou ao homem que lhe deu a moeda, só naquele momento ele havia notado que aquele homem era enorme e tinha um semblante sério mas ele pode notar um pequeno sorriso naquele belo rosto, Timmy nunca tinha visto aquele homem antes, claro se lembraria de um homem como aquele se o tivesse visto em algum outro momento. Um homem alto de longos cabelos castanhos, barba a fazer, um semblante sério, com uma altura diferente do normal vestindo roupas chiques, diferentes das suas que sem dúvidas estavam sujas e remendadas, ele se lembraria se o tivesse visto antes.
- Fique com isso, eu gostei da canção. - Foi o que o homem falou antes de devolver a moeda a ele- faça de novo, cante mais uma. - Timmy concordou começando a tocar e a cantar novamente, aquele homem ficou ali escutando até ele cantar a última música do dia, quando ele cantou a última música daquele dia aquele homem misterioso foi embora, o deixando Timmy um tanto confuso, porque alguém daria tanto dinheiro para escutar canções como aquelas? Mas, não importava ele conseguiu dinheiro, era isso que importava para Timmy que logo esqueceu aquela história e voltou para casa, graças aquele homem poderia ter uma refeição farta.
E isso continuou por alguns dias, o homem misterioso sempre se aproximava quando ele começava a tocar violão e a cantar, lhe dava uma moeda de ouro, quando ele terminava suas apresentações do dia ele partia, ia embora sem falar nada.
- Ei, espere, não vá! - Timmy pediu segurando a manga do casaco que aquele homem usava para se certificar que ele não iria embora, pelo menos não antes de esclarecer suas dúvidas, quando percebeu que aquele homem não iria embora ele o soltou imediatamente afinal, não queria sujar o belo casaco de homem gentil que sempre lhe dava uma moeda de ouro. - Qual o seu nome do senhor? Porque sempre me dá uma moeda de ouro? Minhas canções não valem tanto assim e você, porque você vai embora quando as minhas apresentações acabam? - Timmy perguntou aquele homem misterioso, quem ele era? Porque ele fazia tudo isso? Se perguntava o músico em sua mente, o homem ficou quieto como se estivesse analisando as perguntas dele antes de responder, depois de alguns minutos o homem olhou para ele para responder suas perguntas.
- Me chamo Caos, Duque Caos. - Caos falou tranquilamente, Timmy nunca imaginou que estava falando com um homem com um título nobre tão alto, achou que o outro fosse um barão, ou no máximo um visconde, nunca imaginou que ele era um duque, porque um duque apareceria numa aldeia tão pobre e distante da capital real?- E lhe dou o que acho o que você merece por suas canções, elas são boas e eu gosto de ouvi-las - Ele falou novamente arrumando o casaco olhando um pouco mais para o músico, que ainda estava surpreso por saber que se tratava de um Duque! Ele havia sido tão rude por tocar no casado daquele homem, ele iria mandar mata-lo? Timmy se perguntou em seus pensamentos - Eu estou aqui para ver suas apresentações, se elas acabarem, o que eu farei aqui? Então, é claro que voltarei para casa... essa foi uma pergunta um pouco tola não acha? - Timmy se desculpou um tanto tremulo, com seus pensamentos pessimistas e Caos riu, ele era um homem tão fácil de se ler, parecia um livro aberto.- não se preocupe, eu gosto da sua música então, não irei mandar mata-lo.- Ele falou antes de partir, deixando um músico aliviado para trás.
Dias depois o Duque não havia aparecido, Timmy sentia falta dele afinal era a pessoa que mais apreciava suas apresentações, pensando que talvez fosse culpa dele o Caos não querer mais ver suas apresentações, mas não importava, afinal sempre havia pessoas que queriam ver suas apresentações, elas não pagavam tão bem mas pelo menos pagavam.
Ao pôr do sol ele parou de tocar e estava arrumando tudo para voltar para casa quando um homem o parou, pelas roupas era o empregado de alguma casa nobre, ele se aproximou dele.
- Você é o senhor Timmy, certo? Bom, o duque o convida a comparecer a casa do barão Vicente - O mordomo falou entregando o convite, Timmy sabia que aquilo não era um convite que ele poderia recusar, afinal um nobre estava o convidando, mas não era realmente um convite, era uma ordem.
{...}
Timmy se sentiu intimidado quando chegou na frente daquele casarão, ele entrou junto do mordomo que não falou mais com ele além daquela hora do convite, ele andou tranquilo com ele ate uma porta onde o mordomo parou abriu a porta e fez um gesto para ele entrar e Timmy logo entrou e o estranho mordomo fechou a porta atrás dele.
- ... Tem alguém aqui? - Timmy perguntou olhando ao redor, aquele quarto era mais chique do que ele esperava para a casa de um simples barão, mas não havia ninguém naquele quarto, uma porta se abriu e de lá saiu o duque com os cabelos castanhos molhados, vestindo somente sua calça, ele sorriu minimamente quando o viu e se sentou na cama.
- Toque pra mim. - Caos pediu para ele e Timmy se sentou no sofá a frente da cama e começou a tocar seu violão e a cantar.
- Sua voz, inesperadamente me acalma. - Caos falou escutando a canção apreciando ela até o final. - Quer vinho? - Caos ofereceu abrindo uma garrafa de vinho e servindo duas taças.
- Aceito. - Timmy pegou a taça de vinho.
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