-Eu não esperava te ver aqui tão tarde da noite...

                Heather não hesitou em virar seu olhar para a dona da voz, Marley Rose, com um sorriso como sempre doce nos lábios, Marley era uma garota linda, de olhos azuis como o céu e cabelos castanhos, entre suas sobrancelhas, havia uma pequena marquinha, uma cicatriz de catapora, Heather sabia porque tinha uma parecida na perna de quando era criança. Mas em meio a todos aqueles detalhes, não era aquilo que marcava a memória de Heather quando ela conversava com a namorada de sua melhor amiga. Era sua voz.

                Marley era uma soprano com um lindo alcance vocal, não era a toa que ela era uma aluna destaque da NYADA, mas diferente de todas as sopranos que a mais velha havia conhecido, que aos seus sentidos possuíam uma voz cor de rosa um tanto delicada e leve até demais, a jovem Rose tinha uma voz forte, amarelo radiante como o sol, ela entendia porque Lucy havia se apaixonado pela jovem cantora. - Oi...- Falou a mais velha, sorrindo um tanto acanhada, não havia visto a garota quando entrou. - Eu pensei que seus primos fizessem o fechamento da loja durante a semana

           -Normalmente é, mas algo me disse que eu deveria fazer hoje - Explicou a moça com calma, jogando o pano de prato que antes estava em sua mão para o ombro direito, se sentando a frente de Heather. - Problemas no paraíso? - Perguntou como se soubesse exatamente o que afligia a mais velha. - Você sabe que sunshine me conta tudo né - Heather sorriu, achava uma graça aquele apelido e sabia que Lucy só aceitava que Marley a chamasse assim.

             -Não sei se ainda vai existir um paraíso depois do que aconteceu - Murmurou olhando para baixo. - Não sabe, mas ainda está usando a aliança - A mais nova apontou para o objeto em seu anelar direito e Heather sentiu suas bochechas esquentarem, não podia negar que tinha esperança, por isso estava usando a aliança de ouro branco. Era discreta, sem qualquer diamante, o único adorno era uma linha fina da cor dos olhos de Morgana e era isso que tornava aquele acessório tão único aos seus olhos. A mais velha suspirou e olhou novamente para Marley. - Que tal eu te ajudar na limpeza enquanto te conto o que aconteceu? - Sugeriu, detestava ficar no ócio, e aquilo era o mínimo que podia fazer.

              A jovem Rose se levantou e concordou, lhe entregando um pano para que começassem na limpeza das mesas. - Comece do princípio, Stone - E ela começou, contou praticamente tudo a musicista, exceto, é claro, as habilidades extraordinárias da família Kalivas. Conforme limpavam, em silêncio a garota ouvia tudo que Heather tinha a dizer, como se calmamente analisasse a situação. - E foi isso, não conversamos desde então. - Concluiu cabisbaixa.

               -Você devia ligar pra ela - Disse a maior sem hesitar por um instante sequer enquanto elas guardavam os produtos e materiais que usaram para limpar o estabelecimento, do lado de fora a chuva começava a cair em gotas finas e rápidas. - Pelo que você e sunshine me contaram, essa Kalivas já foi muito machucada, já foi abandonada e já perdeu muita gente - Falou a morena mais nova, colocando sua jaqueta e sua touca. - É óbvio que ela está errada em te esconder as coisas, mas talvez ela só esteja fazendo isso por medo, e talvez esse seja o mesmo motivo pelo qual normalmente ela espera que você venha até ela e não ao contrário.

             -Olha, se a vida de cantora não der certo, Marley, você seria uma ótima psicóloga. - A maior pareceu pensar por um instante, então entortou levemente o nariz. - Não é minha praia - Disse sorrindo e então foi para trás do balcão por um momento, apenas para pegar um guarda-chuva. - Vamos? - Heather assentiu e poucos instantes depois, assim que se asseguraram que todas as luzes estavam apagadas e tudo estava devidamente trancado, o par andava lado a lado, conversando amenidades, não haviam tido muitas oportunidades disso, normalmente Heather passava ali para comprar um expresso quando não tinha tempo de fazer em casa, ou quando Lucy a arrastava para lá para que almoçassem e colocassem os assuntos em dia.

             Lucy era o principal assunto de que falavam, a jovem Stone estava feliz pela amiga, por ela ter achado alguém como Marley, seu total contraponto em tudo. Conversaram também sobre o feriado dali a quatro dias, a Rose revelou que passariam o feriado na Irlanda, onde estavam as mães e os irmãos mais novos da Murray, o que despertou um grande sorriso na mais velha, se lembrava de todos eles, das visitas que fizeram a faculdade quando Heather ainda estava no primeiro ano e começara sua amizade com Lucy e elas lhe trouxeram uma caixa de chocolates e livros de direito para que ela usasse exclusivamente. Lembrava-se até aquele dia do que Lucy lhe dissera quando começaram a namorar "acho que se eu não estivesse pegando você, minhas mães te adotariam." 

             -Eu tenho que confessar que estou morrendo de nervoso, e se elas não gostarem de mim? - Mencionou a mais nova e deuses, como Heather a entendia, mas ainda assim sorriu. - Elas vão adorar você, garota, e você vai adorar elas, acredite, elas são anjos - Falou sorrindo, talvez futuramente devesse visitar a Irlanda apenas para ver as Murray de novo. Suspirou e só então percebeu que sua acompanhante havia parado e estava em total silêncio. - Eu tô vendo dobrado? - Questionou olhando para algo por trás do ombro da Stone, no mesmo instante a menor se virou e seu coração se acelerou, sua irmã estava na frente do seu prédio, acompanhada de malas  e com um guarda-chuva amarelo a protegendo da chuva, era o mesmo guarda chuva e o mesmo sorriso doce nos lábios de sua gêmea.

          -Você vem ou não, Abby? - A voz adulta de Hannah pareceu distante quando ela disse aquela frase, pois até aquilo era o mesmo de vinte anos antes, quando uma pequena Hannah segurava um guarda-chuva amarelo muito grande pra ela e chamava a caçula para andarem pelo bosque em volta do chalé dos Stone e procurarem flores para dar para a mãe, os vestidos azul bebê e amarelo que vestiam encharcados pela chuva, mas os sorrisos alegres, de uma época em que tudo era simples e não haviam obrigações.

              Heather não percebeu quando correra, mas quando seu corpo sofreu o impacto contra o da outra Stone, as lembranças daquele dia chuvoso foram lavadas pelas gotas daquela noite igualmente tempestuosa. - Eu tava tão preocupada contigo, Kay - Murmurou sentindo um peso imenso deixar seu peito, sua irmã estava bem e estava ali, e há quanto tempo não chamava a loira assim? Desde que tinham quinze anos, talvez, não sabia dizer. Quando se afastou, deu uma boa olhada na moça, Hannah parecia mais descansada, mais alegre, e seus cabelos já não eram tão claros, apenas as pontas conservavam o forte tom de loiro, mas isso dava um charme a imagem dela. 

            Foi só depois de alguns instantes que ela se lembrou que Marley ainda estava ali, se virou para a amiga, sorrindo. - Você não tá vendo dobrado, relaxa - Assegurou. - Marley, essa é minha irmã, Hannah, Kay essa é a Marley, namorada da Lucy - Hannah olhou a moça de cima a baixo, mas seus olhos pararam especificamente nos braços definidos da morena, livre de tatuagens, mas claramente fortes. - Eu posso ver porque a loirinha gosta de você - Falou em um tom completamente malicioso, vendo o rosto da mais nova se pintar de vermelho escuro pela vergonha. - Você é terrível - Falou Heather segurando a risada. Sabia que de fato, Marley era forte, já havia visto a moça ajudar os primos a levar mantimentos pra dentro do restaurante, levantando com pouco esforço ao menos três caixas cheias e pelas descrições que Lucy lhe dava, a cantora sabia muito bem como usar aquela força quando estavam juntas.

            Antes que subissem para dentro do edifício residencial, Heather se virou para Marley. - Obrigada pela companhia, Rose...e pelo conselho - Sorriu timidamente. - Sempre que precisar, Stone. - Disse a moça simplesmente, esperando que as duas irmãs entrassem em segurança no prédio.

         Assim que as duas o fizeram, pela porta de vidro, puderam acompanhar a jovem acenando pra elas e finalmente indo embora. - Ela tem jeito de vaqueira - Comentou a mais alta das gêmeas, despertando um olhar curioso da irmã caçula. - Você sabe do que estou falando, ela é toda educadinha e carvalheira, envergonhada, parece até você - Foi o que Hannah explicou, ou melhor Kay, como Heather sempre preferiu a chamar, elas haviam usado os nomes do meio uma com a outra desde que aprenderam que tinham e ainda haviam os encurtado como se para deixá-los ainda mais exclusivos, nem mesmo os irmãos as chamavam por aqueles apelidos, preferiam as chamar de Hannie ou Little H no caso de Heather.

          -Então eu tenho jeito de vaqueira? - Perguntou se fingindo de ofendida, a irmã riu e concordou, recebendo um tapa no braço. - Vamos subir, eu tô congelando - Falou seguindo até o elevador arrastando duas das malas da irmã, vinha evitando usar o elevador, havia sido um gesto de Morgana mandar consertar o mesmo, dizendo que se Heather não aceitava se mudar para um lugar mais luxuoso, ao menos teria o conforto de não ter que ficar subindo e descendo constantemente os lances de escada que separavam seu andar do térreo do prédio.

         As gêmeas Stone subiram num silêncio confortável até o quinto andar, dando de encontro com Jenna e Selina, que pareciam vestidas pra uma de suas raras noites de encontro quando chegaram, as moças sorriram e cumprimentaram as irmãs como se já conhecessem Hannah havia anos e pelo tanto que Heather falava da irmã, podiam dizer que sim. O par não demorou pra entrar no apartamento da caçula e tirarem os casacos. - Agora me diz - Começou Heather, seus olhos claros encontrando os da irmã. - Você veio pra cá por minha causa ou por conta de um droit français¹? - Questionou, vendo o rosto tão parecido com o dela ruborizar e a risada rouca da mulher. - Um pouco dos dois, talvez - Confessou, mas não tardou a se aproximar da irmã e apoiar a testa na dela, como Heather havia feito anos antes. - Eu vim porque senti que você precisava de mim - Murmurou.

    -E você pode me contar tudo, somos irmãs da lua, lembra - Enquanto falava, as lembranças da voz aguda e suave de uma Heather de apenas doze anos inundou seus ouvidos, lembrava-se da trança em seus cabelos e que havia poucos instantes antes daquela frase que Heather havia secado as lágrimas de seu rosto e perguntado qual era o problema.

        Se lembrava do quanto chorou contra o ombro da irmã enquanto contava que havia beijado uma garota de sua classe e havia gostado, mas que o pai da garota havia as pego no flagra e havia gritado o quão nojenta ela era, foi naquela mesma tarde depois da escola que Heather confessou também gostar de garotas e a partir dali elas passaram a se sentir ainda mais a vontade para falar sobre quem gostavam uma para a outra, porque sabiam que a outra entenderia perfeitamente, como sempre se entenderam.

           Heather abraçou a irmã agradecendo por estar sendo seu apoio naquele momento e quebrando o momento, Hannah sorriu e lhe acariciou as costas, em silêncio por alguns momentos. - Agora vai tomar um banho pra esquentar o corpo enquanto eu vejo o que você tem de bom com álcool. - Disse a maior, afastando a irmã que riu. - Tudo bem, alcoólatra...- Disse a morena, recebendo da gêmea o dedo do meio levantado e um revirar de olhos.

†‡†‡†

        Meia hora mais tarde, as irmãs Stone estavam debaixo das cobertas na cama da caçula, Kay havia achado duas garrafas de vinho, um tinto e um branco, ambas estavam com as garrafas abertas nas mãos e as costas apoiadas na parede, na televisão do quarto da morena passava uma reprise de uma das únicas séries que elas podiam concordar em assistir, Grey's Anatomy, simplesmente pela paixão que compartilhavam pela adorável Lexie Grey e pela atriz que a interpretava.

          Mas naquele momento, não prestavam atenção na tela por ser um dos diálogos que tanto conheciam. - Okay, no três - Falou Abby, juntas as irmãs contaram até três e viraram as garrafas, sorvendo o quanto conseguiam da bebida até engasgarem e rirem, exatamente como na primeira vez que beberam juntas.

          Enquanto ambas sentiam a ardência da bebida em suas gargantas, elas se lembravam daquela noite, haviam fugido da agitação da festa de comemoração do time de natação da escola pelo simples fato de Heather ter entrado para a equipe, nas mãos carregavam cada uma três garrafas de cerveja que encontraram na geladeira.

         Haviam combinado com as poucas amigas da época de escola para fazerem aquilo ali, ainda que todas tivessem apenas quinze anos de idade e estivessem um tanto longe da idade legal para beber. Na televisão do quarto que as irmãs e as amigas escolheram, começava uma reprise do primeiro episódio da quarta temporada da série, que todas elas conheciam muito bem. Distribuíram as garrafas entre si e as abriram com certa dificuldade - Okay, no três - Gritou Hannah, olhando para a televisão, o timing delas havia sido perfeito, pois o momento em que viraram os primeiros goles foram marcados pela presença da personagem favorita das gêmeas.

         Pela falta de costume, todas as seis garotas engasgaram e riram, se jogando na cama em posições diferentes, eram adolescentes e tinham aula no dia seguinte, mas naquele momento eram completamente livres.  

†‡†‡†

          Do outro lado da cidade, Morgana se sentia doente e seu quarto refletia isso, havia quebrado sua cadeira e um dos pés de sua cama, os lençóis e edredons estavam jogados pelo quarto e os quadros, fossem eles com fotos ou pinturas, estavam estilhaçados por todo lado. A francesa suspirou e levantou a cabeça, que a água quente molhasse seu corpo frio, completamente vestido, a temperatura da água era insuportável, mas era o mais próximo que ela chegaria do calor no momento.

         A mais velha dos irmãos Kalivas estava doente de saudades, maldito fora o momento em que seus lábios tocaram a doçura dos lábios de Heather, maldita fora a hora que entregou sua alma a ela. Seus olhos castanhos se abriram quando baixou o rosto, estava cansada como nunca esteve antes, nem mesmo quando era mortal havia se sentido assim. - Maldita Heather Stone - Rosnou desligando o chuveiro e saiu de debaixo do mesmo, se livrando da camisa e do shorts que usava e que agora colavam em seu corpo.

         Seus olhos perscrutaram seu quarto, o que estava acontecendo consigo? Era o que perguntava a si, pisando nos cacos de vidro espalhados pelo chão, pela primeira vez em muito tempo sentindo sua pele ser perfurada, ainda que não houvesse dor, ao menos não dor física. Quando finalmente entrou cambaleante no closet, seus olhos e seu corpo foram direto ao lado esquerdo, onde as roupas de sua amada estavam. Suas mãos alcançaram o casaco de moletom da moça, tirando-o do cabide e trazendo o mesmo ao seu rosto completamente molhado e ainda um tanto morno devido a água.

        Inalou uma, duas vezes antes de se olhar no espelho que existia ali, estava patética, doente, porque havia sido algo que prometeu aos pais que jamais seria: Uma covarde. Se lembrou então de Killian, ele vinha conversando com Heather, mas sempre que Morgana lhe perguntava, o garoto a olhava com um brilho de decepção e uma rusga de esperança e lhe dizia sempre a mesma frase: "Se você quer saber como está a eomma², tem que ir atrás dela"

         Morgana não podia nem ficar brava ou chateada com o filho, porque ele estava totalmente certo, ela havia sido covarde e havia deixado Heather sair de seu escritório, nem ao menos fez menção de ir atrás dela enquanto tinha tempo, muito menos havia lhe contado a verdade. Suspirou mais uma vez, dessa vez decidida, mas precisaria que Stephen a ajudasse no que tinha em mente.

†‡†‡†

         De volta ao apartamento de Heather, Hannah deitara sua cabeça sobre as pernas da irmã, divagando sobre o que faria quando seu divórcio fosse oficializado, dando graças a Deus por Tyler ter sido orgulhoso o suficiente para fazê-la aceitar um acordo pré - nupcial antes de se casarem, o que a tornava cem porcento livre daquele homem. Heather lhe acariciava os cabelos com carinho e delicadeza, sua mente um tanto distante, entretanto. Podia culpar a bebida ou o cansaço por ter acordado cedo no início daquele dia.

       -Você está pensando nela, não é? - Perguntou sua irmã em um tom que quase pareceu um sussurro, acordando-a de seu transe. - E...- Respirou fundo. - Estou sim - Resmungou. - E você provavelmente está pensando no Stephen - Arqueou a sobrancelha, olhando para Hannah. - Isso não vem ao caso - Murmurou, tentando mudar de assunto. - Claro que vem, droga - Falou a caçula, se levantando bruscamente e passando a andar de um lado ao outro pelo quarto.

        -É normal querermos saber o que eles estão fazendo, se estão bem, se não sofreram nenhuma queimadura, se estão felizes, até mesmo...se estão com alguém - A última parte falou o mais baixo, torcendo pra que eles não estivessem, não queria criar esperanças e depois descobrir que havia sido trocada por alguma garota, Hannah compartilhava do mesmo pensamento, um dos motivos pelo qual havia vindo pra Manhattan era na esperança de pedir desculpas a Stephen por ter sumido e quem sabe continuar de onde pararam, mas sabia que como qualquer um, ele poderia ter simplesmente ter seguido em frente.

      -O que tem em mente? - Perguntou Kay, se jogando na cama, Abby se sentou ao seu lado, apertando o tecido de sua calça de moletom e ponderando o que faria, seu orgulho dizia que ela devia esperar Morgana dar o primeiro passo, mas seu coração e seu corpo sentiam uma falta absurda da namorada, de seu cheiro, de seus toques. - Nós vamos ligar pra eles - Afirmou e no mesmo momento em que alcançava o celular, largado no meio da cama, ouviu alguém bater na porta com certa força.

      -É duas da manhã, quem diabos bate na porta de alguém as duas da manhã? - Resmungou Hannah, voltando a se sentar. - Pode ser a babá, Tiana tem tido dificuldade pra dormir - Explicou sua irmã, calçando seu par de pantufas, lembrava-se que Morgana até mesmo comprara um dragãozinho de pelúcia para a menina numa das noites em que ela não conseguira dormir enquanto as mães estavam cuidando de uma emergência familiar. Lembrava-se de que na mesma noite enquanto ninava Joe, o irmão mais novo de Tiana, havia encontrado Morgana em seu quarto, dormindo com a menina deitada em seu peito e agarrada ao brinquedo.

      Havia se perdido tanto nessa lembrança que nem percebeu que já havia chegado a porta, sua irmã em seu encalço. Heather suspirou e sem olhar no olho mágico, abriu a porta, certa de que seria a babá, sendo surpreendida por uma Morgana trajada com seu casaco favorito de moletom e um Stephen, que parecia tão surpreso quanto ela ao perceber quem estava ali junto com a cunhada, Morgana olhou para a namorada, a francesa parecia exausta. - Podemos conversar?

†‡†‡†

Notas Finais:

Por hoje é só meu povo, chega até a dar uns coiso dizer que logo essa história maravigosa vai chegar ao fim

Quero pedir desculpas por estar demorando pra postar os capítulos, mas prometo tentar publicar um ainda essa semana.

Beijos, JF.

G

lossário:

1 - droit français - certo francês em francês

2 - eomma - Mamãe em coreano