Fuga

Fuga

A cada injustiça sofrida, a cada angustia passada meus passos serão reversos, meus dias serão contados.

Num poço que emerge da alma, que emerge de dentro da carcaça, refaço todos os desejos, remendo todos os pedaços.

Enquanto intento essa volta, descanso na inercia forjada, vivendo o cotidiano repulso, a mediocridade.

Tecido todo o enredo, estendo-o no bojo do nada, estico em todas as estacas as pontas dos meus devaneios.

As contas dos terços banidos, as preces desperdiçadas em horas de peito contrito e olhos direcionados.

Num sopro de vidro ardente...

...na flecha bem apontada,...

...a fuga latente do corpo,...

...sou livre,...

...morreu meu passado.

Bạn đang đọc truyện trên: AzTruyen.Top