Capítulo 39

Oiiiiiiiii!
Pensaram que acabou? Ainda, não! 😳
Mas, está quase...
Ahhhhhh!!! 😲
Segurem - se firme e aproveitem a leitura.
Beijos 😘😘😘😘😘

Pouco mais de dois anos depois...

Se alguém dissesse a André que sairia do Rio de Janeiro para morar no interior, casado com uma mulher mãe de um futuro jornalista... Ele com certeza daria uma sonora gargalhada em resposta!

Sua vida havia virado de cabeça para baixo após a morte do amigo, perdido e cheio de ódio. Andre entrará num caminho de autodestruição, porém Deus lhe enviara para a cidade de Cachoeiras, e ali conheceu sua família.

Ele fora acolhido como um membro antes mesmo que se sentisse assim...

O abraçaram como neto... Sobrinho... E tio... Mas, o melhor de tudo veio com o tempo, passou a ser acolhido como esposo de Ana Carla e pai de Pedro.

Só Deus pode ouvir suas orações em agradecimento todas as manhãs. Só ELE sabe o poço fundo onde estava!

Andre estava sentado em sua cadeira de balanço na varanda da casa, que ainda faltava alguns reparos para ficar pronta. Viu o sol nascer, o despertar dos pássaros e ouviu sua mulher andar pela casa antes de sair ao seu encontro. O prazer de sentir seu perfume, não foi maior do que o prazer de sentir seu abraço.

- Bom dia, morena. - Disse beijando a boca que lhe era oferecida com carinho.

- Bom dia, tenente. Quando você chegou? - As mãos quentes dela acariciaram seu rosto gelado pelo ar frio da manhã coberta por uma tensa neblina. O dia seria quente.

- Eu cheguei as quatro horas. Não quis acorda - la, por isso fiquei aqui pensando. - Seria seu primeiro domingo do mês em casa, simplesmente não desejava começar o dia falando sobre a tragédia na rodovia causada por um motorista bêbado. Preferia receber as boas vindas sem este assunto entre eles. - Pedro esta em casa?

- Meu avô comprou um jogo novo de xadrez, peças de vidro e madeira. Pedro ficou encantado.

- Um menino único.

- Disse que iria jogar a noite toda com o bisavô. - Ana Carla se levantou pegando a bolsa de roupas que ele trouxera, levantando - se. - Vem vamos descansar.

Como se ela fosse um planeta, capaz de atraí - lo para seu campo gravitacional envolvendo - o com sua atmosfera exótica, capaz de mudar seu humor, fazendo - o realmente sorrir ao sentir o calor de sua mão sob a sua. Ela era um balsamo suave que Deus lhe abençoou para a vida inteira.

Andre tomou banho enquanto ela fazia o café, não que estivesse sujo, mas sentia - se realmente imundo pelas últimas horas em meio a aflição de ver uma família destruída e um homem transformado em assassino por causa do álcool. Quando se mudou para aquela cidade pequena chegou a se iludir que a violência ficará para trás, porém essa ilusão o abandonou semanas após voltarem da lua de mel. Foram as palavras de um filósofo que o fez abrir os olhos: "A verdadeira paz não é a ausência da guerra, mas sim a presença de Cristo em nossa vida."

Então, num abrir e fechar de olhos tudo fez sentido. Sim, Andre tinha a paz de Cristo, essa paz que excede todo o entendimento fazia parte de sua vida. Não sentia - se aflito com a expectativa do futuro como antes, nem ao menos sentia raiva pelas injustiças que via ao seu redor. O que sentia era um algo profundamente transformador, era o mais puro sentimento de confiança em Deus. Não saberia dizer exatamente quando começou, certamente o envolveu aos poucos. Era fácil cultiva - lo com sua devocional diária, orações, freqüência na escola dominical quando estava em casa... E tantos outros atos que se tornaram sua rotina de convivência com seu Deus Salvador.

Após o banho ele foi tomar café com sua esposa. Linda em seu hobby de seda rosa, os cabelos cacheados jogados sobre os ombros Ana Carla cantarolava uma cantiga infantil.

- Que música é essa? - Perguntou beijando seu rosto, antes de sentar - se mesa.

- Minha mãe cantava para mim quando era bebê. - Andre não pode ignorar a nota de emoção em sua voz, contudo não pode ver seu rosto por ela ainda estar de costas.

- Amor, tudo bem? Parece uma pouco nostálgica hoje.

- Eu só estou treinando... Para quando o bebê chegar. - Ela se virou com os olhos cheiro dágua, as mãos alisava o ventre sob a seda. O olhar atônito do marido varreu seu rosto, para finalmente sorrir. Ao se levantar quase derrubou a mesa do café.

- Certeza? - Pôs a mão grande sobre a dela no ventre.

- Absoluta. Fiz uma ultrassonografia ontem... A médica calculou sete semanas...

- Meu Deus glorioso... Assim, você me mata mulher! - A voz de André sumia em meio a emoção da descoberta. - Eu não poderia estar mais feliz. Obrigado.

- Querido...

Os dois se beijaram cheios de amor. Seria perfeito, com Pedro e mais um a família estaria completa. André interrompeu o beijo agachado na frente de Ana Carla com o ouvido colado nela. Fazendo rir. Ela nunca poderia ter imaginado tanto carinho e dedicação, seu marido a fez esquecer de toda a dor que viveu nas mãos de César. Seu André era um misto de força e carinho na dose certa. Graças a Deus eles se encontraram!

- O que está fazendo?

- Quero sentir ele chutar. - Ele explicou sem afastar o rosto da barriga.

- Andre, é muito cedo pra isso.

- Sei não, acho que senti alguma coisa.

- É meu estômago querendo mais bolo de frutas.

- Certo. Me chame de pai babão. - Disse desgostoso olhando para cima sem sair da posição em que se colocara.

- Você é lindo demais para ser babão. - Olhando nas profundezas inebriantes do olhar de mel dele, sentiu o aconchegar - se mais perto antes de ficar de pé segurando em seu rosto sorridente.

- Eu já disse que te amo?

- Hoje ainda não...

- Ah, garota pois saiba que eu a amo muito.

Beijando - a de novo tomados pela alegria da descoberta. Uma família grande, feliz e farta da presença de Deus.

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