Capítulo 40

Gustavo havia chegado na casa de sua avó, estava ansioso, estava com saudades dela e de Marina. Queria ouvir novidades e contar as suas também. Ele tocou a campainha e foi logo atendido por Marieta:

- Gustavo!

Ela exclamou com um sorisso no rosto.

- Oi vó! Tudo bem com a senhora?

Perguntou o filho de Marina.

- Poderia estar melhor, meu fiho, mas, vou levando.

Disse Marieta e Gustavo ficou com uma certa preucupação ao ouvir aquela frase vinda se sua avó:

- O que está acontecendo vó? Por que a senhora está falando essas coisas?

Perguntou Gustavo confuso.

- Entra. Senta un pouco.

Pediu Marieta e o neto obedeceu:

- Meu filho, a sua mãe... A sua mãe está doente, ema está com pneumonia e está internada no hospital.

Disse a avó de Gustavo e ele ficou assustado:

- Quê?! A minha mãe está doente e ninguém entra em contato comigo? Vocês não tinham esse direito!

E se ela morresse? Vocês também iam esconder isso de mim?

Perguntou Gustavo irritado.

- Nós não te comtamos nada a você a pedido da sua mãe, ela disse que, não queria te preucupar com uma bobagem, apesar de nós sabermos que não se trata de uma bobagem.

Disse a avó do rapaz.

- Onde ela está?

Inquiriu Gustsvo.

- No hospital Central.

Respondeu Marieta.

- Eu vou até lá. Quero ver a minha mãe.

Disse o namorado de Roberta.

- Você faz bem. A sua mãe vai adorar te ver.

Disse Marieta e logo depois o neto já havia pegado um carro de aplicativo em direção ao hospital.

Ao chegar lá, foi até a recepção e uma mulher que confeccionava os balls dos pacientes o atendeu:

- Bom dia! Posso ajudá-lo?

- Bom dia! Eu me chamo Gustavo Moncerá Marinho. Quero visitar a minha mãe, Marina Moncerá.

Gustavo explicou.

- Seu RG por favor.

A moça pediu de forma educada do rapaz para ver sua mãe. Ele bateu na porta do quarto levemente e Gisele o atendeu:

- Ah, oi. Eu me lembro de você... Gisele, né?

Perguntou ele.

- Sim.

Confirmou a irmã de Diego.

- E minha mãe. Como está?

Inquiriu o rapaz.

- Ela não está muito bem, mas, com certeza sua visita fará muito bem para ela.

Disse a prima do homem.

- Não só para ela, mas, acredite que para mim também. Só eu sei da falta que ela fez para mim nesses últimos meses. Eu queria ter vindo a visitar a mais tempo, vê-la feliz por mais difícil que possa parecer. Eu sei que a morte do meu pai, meu padrasto, quer dizer, você já deve entender, sempre mexeu muito com ela e comigo também, porquê, para mim, sinceramente, o Maurício nunca foi e nunca será o meu pai.

Confessou Gustavo.

- Então, por que você está morando com ele?

Perguntou Gisele.

- Porquê eu queria convier com ele, queria saber como ele era, como seria ter um tempo só de nós dois. Mas, ele não queria isso: ele queria me ter como um troféu, um prêmio para ser exibido.

Disse Gustavo.

- Que triste! Deve ser difícil conviver com ele, mas, a verdade é que eu queria tanto ter tido um pai para conviver comigo, para poder dar feliz dia dos pais, para me colocar para dormir e sentir ciúmes de mim de vez enquanto.

Respondeu a filha de Elizabeth.

- Eu sinto muito, mas, a verdade é que, pelo que minha mãe fala, ele não era uma pessoa muito admirável não, não respeitava a sua mãe, ele tinha uma amante. Ele teve uma amante, tentou fugir com o seu irmão e sua mãe sofreu demais com essa história. Na verdade, ela deve sofrer até hoje.

Disse Gustavo.

- A minha maior raiva é que ela preferiu ele ao envés de mim, ela me abandonou, me deixou nas costas da vovó, perdeu várias fases da minha vida e tudo porquê? Porquê ela preferiu ficar com o maridinho perfeito dela. Foi um pena que o principe encantado virou sapo.

Disse Gisele.

- Eu posso te pedir uma coisa?

Perguntou Gustavo.

- Peça!

Permitiu a prima do rapaz.

- Não fale isso da sua mãe, mesmo não estando sempre do seu lado ela sempre te amou muito, a você e ao Diego também. Já não basta a raiva e o remorso que seu irmão tem dela, mas, sinceramente ele tem motivos, ele era só uma criança e passou por tudo aquilo... Não posso nem imaginar o que passou na cabeça dele e o que está passando agora.

Comentou o primo de Gisele.

- Eu imagino.

Lamentava Gisele.

- Senhor Gustavo pode entrar para ver a sua mãe.

Comunicou a recepcionista.

- Obrigado!

Agradeceu Gustavo e se voltou para Gisele:

- Depois a gente termina a nossa conversa.

- Tá bom!

Concordou a moça e Gustavo entrou no corredor que dava acesso aos quartos para ver sua mãe. Ele bateu na porta do quarto de Marina e ao não obter respostas, abriu a porta com cuidado. Observou Marina dormindo:

Ela estava pálida pela falta de contato com a luz do sol, a crise de tosse o preocupou. Marina abriu os olhos lentamente e ao ver o filho se emocionou:

- Gustavo... Meu filho, que bom que você está aqui. Eetava sentindo tanto a sua falta. Eu tinha dito para Gisele e para sua avó que elas não precisavam te contar nada para que você não se preocupasse, afinal de contas, você deve estar cheio de coisas da faculdade para resolver, né?

Perguntou a mãe do rapaz.

- Na verdade mãe, eu ia começar hoje na faculdade, mas, eu preferi vir te ver, porque eu confesso que não ia ficar bem sem saber o que estava se passando aqui com você.

Explicou o filho de Marina.

- Não precisa se preucupar comigo meu filho. Agora é hora de pensar em você e seguir com os seus objetivos de vida.

- Eu tomei uma descisão no caminho para cá: eu vou voltar para a cidade, a verdade é que eu não devia ter saído daqui. Se eu tiver que ser um médico vai ser estudando aqui ou em qualquer outro lugar, não importa a universidade, o que realmente importa é o meu empenho.

- Mas, filho...

Marina começou.

- Não importa mãe, a minha descisão já está tomada. Maurício que me perdoe, mas, eu não vou mais voltar para São Paulo, não estou feliz lá e se ele realmente se importa comigo vai me apoiar.

Disse o rapaz.

- Filho, você deve estar tomando essa descisão de forma precipitada porquê eu estou meio doente, mas, ae for só por causa disso pode ficar tranquilo e ir seguindo a sua vida. Isso aqui é uma pneumonia fraca e eu tenho certeza que logo-logo eu estarei bem.

Disse a irmã de Elizabeth.

- Não é só porisso não. Tem haver comigo também, eu não estou feiiz lá e quero recomeçar aqui, do seu lado e do lado da Roberta. Se Maurício estiver tão interessado a conviver comigo pelo que eu sou e não pelo que eu almejo ser, ele vai me apoiar como um pai de verdade.

Disse Gustavo para sua mãe.

- Você tem que recomeçar onde você se sinta bem e feliz e se é aqui que você acha que isso vai acontecer, fará bem em voltar para cá.

Disse Marina e Gustavo percebeu que apesar de todos erros que sua mãe cometera, era ela e não Maurício que estaria ao lado dele sempre que necessitasse. Era no ombro dela que ele poderia se apoiar em todos os momentos.

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