Capítulo 18
Mauricio saiu da casa de Marina descidido a
denunciá-la para o conselho tutelar:
- Vamos ver o que Marina vai achar quando eu denunciá-la para o conselho tutelar... Ela acha que eu não sei o que ela fez com o sobrinho... Se Gustavo não ficar comigo, com ela, ele também não fica.
Ele pegou seu carro luxuoso, e chegando a frete ao prédio saiu de dentro do carro e foi até a recepção, onde uma recepcionista o atendeu com um sorriso no rosto:
- Bom dia senhor. Posso ajudá-lo?
Perguntou ela simpática.
- Eu espero que possa me ajudar... Como eu faço uma denuncia?
Perguntou ele e Marcia começou a o analisar...
- Bom, se você está querendo fazer uma denuncia, primeiramente você precisa ter provas do que está dizendo. Mas, pode me dizer o que está acontecendo e eu e meus colegas podemos analisar a situação e fazer uma visita para averiguar....
- A minha ex-namorada.... Eu e ela tivemos um filho, e agora que eu voltei para me reaproximar dela e de meu filho, ela não parece estar muito bem, sabe?
- Entendo... Mas onde o senhor gostaria de chegar?
- Eu não acho que ela esteja em boas condiçoes mentais para ficar com o meu filho. Por exemplo:
Ela ficou responsável por cuidar do sobrinho, depois que a irmã dela atirou no marido, e no dia em que o cunhado que era o pai dessa criança, morreu, eu soube que o menino fugiu da casa dela, atoa é que não foi....
Márcia o analisava e já desconfiava de quem ele estava falando, ou seria muita conhecidência essa mulher ser a tia de Diego?
- Qual é o nome dessa moça?
Perguntou ela sem deixar transparecer sua preucupação.
- Marina Moncerá. Por que? Vocês farão a visita?
Perguntou ele.
- É que já tivemos problemas com essa mulher, quado o sobrinho fugiu ele ficou aqui, e antes disso, no dia em que a mãe dele atirou no marido ele também ficou aqui, e Marina prometeu que cuidaria dele...
- E não cunpriu o que prometeu né?
- Não.
Respondeu Marcia tristemente.
- Pois é, e eu não quero que isso aconteça com o meu filho, ainda mais agora que ela perdeu o marido...
- Você tem convivência com o menino?
Perguntou Marcia.
- Ainda não conversei com ele, isso é, por que ela não deixou que eu me aproximasse...
Confessou Maurício.
- Esse caso tem que ser analisado muito minuciosamente, nós não podemos lhe dar uma resposta agora, mas, eu prometo que vamos pensar no melhor para o seu filho.
Maurício revirou os olhos, mas, concordou:
- Tudo bem moça! Muito obrigada mesmo assim.
- Por nada senhor, estamos a disposição.
Maurício saiu do conselho tutelar e só tinha uma coisa em mente:
- Ou Marina volta para mim, ou fica sem Gustavo... A escolha será dela...
Ele colocou seu óculos escuro, voltou para seu carro e foi dar uma volta pela cidade. Paola chegou ao orfanato:
- Que bom que voce chegou amiga... Eu tenho certeza que voce vai ajudar muito o Diego... Tenho muito medo de como todos esses acontecimentos podem afetar a vida dele futuramente...
- Pode ter certeza de que vai afetar sim, Simone, para uma criança de onze anos, ele não devia ter passado nem metade do que ele passou.... Imagine, aceitar uma separação já é dificil para uma criança, quem dirá presenciar o asassinato do próprio pai e saber que a asassina foi a mãe...
- Não deve ter sido e nem estar sendo fácil para ele, mas, eu farei o meu melhor para ajudá-lo....
Disse Paola.
- Bom, já que você está aqui, eu queria te pedir opinião sobre uma coisa que ele me pediu...
Começou Simone.
- Pode falar.
Permitiu Paola.
- Ele me pediu para ligar para o tio dele, mas, acontece que, esse tio, é o marido da irmã da mãe dele, e como essa mulher já disse horrores para o menino eu fico com muito receio. Sinceramente, estou com medo de que esse homem seja igual ou até pior que a tia de Diego.
Paola a confortou:
- Eu acho bem dificil que ele seja assim, pois, se Diego quer falar com ele é provável que goste do tio, que tenha confiança nele, senão ele não pediria para que você ligasse, muito pelo contrário, evitaria todo e qualquer possivel contato com esse homem. Na minha opnião, você deveria ligar e ver como Diego vai reagir após falar com ele. Quem sabe, o comportamento dele até mude...
Simone confiante respondeu:
- Eu confio em você, se você disse que fará bem, com certeza fará bem. Bom, agora, vamos ver as crianças, tenho certeza de que elas vão te adorar.
E as duas mulheres foram em direção a sala onde as crianças estavam:
- Crianças, essa aqui é a Paola, minha amiga, ela veio aqui para fazer uma visita para vocês e conversar um pouco
As crianças simpaticamente deram o seu bom dia, e Paola começou a conversar com eles todos juntos e depois brincaram um pouco, brincadeira essa que, Diego mal participou, e a mulher pode observar que ele era muito solitário, isso não era nada bom para nenhuma faixa hetaria, mas, principalmente para para uma criança que estava em processo de desenvolvimento. Enquanto as crianças almoçavam, Paola pensava em uma boa forma de abordar um assunto tão delicado, sabendo ela que Diego não se abriria tão fácil com ela principalmente pelo fato de não conhece-la.
- Eu posso falar com voce
Perguntou Paola a Diego que pareceu amedrontado e deu alguns passos para trás.
- Eu... Eu não posso falar com gente estranha.
- Você não viu? A Simone me apresentou para você e para os seus amigos... Eu sou legal, eu te garanto.
- Tá bom. o que você quer falar comigo?
- Bom, eu queria saber um pouco mais de você, o que você gosta de fazer?
- Eu gostava de brincar de futebol e também ir na pista de skate que tinha perto da minha casa, mas, agora que moro aqui, não faço mais nada disso.
Lamentou o menino.
- E você gosta de morar aqui?
Perguntou a pscóloga.
- Não, eu quero ter uma casa de verdade, com pai e mãe, como uma pessoa normal, mas, eu não quero morar com a minha tia de novo, ela é muito chata.
- E se você fosse adotado?
Perguntou Paola.
- Eu ia gostar muito, quero muito sair daqui e ser adotado por uma família legal.
- Quem sabe não é? Um dia você vai ser adotado, e esse dia pode estar mais perto do que você pensa.
- É. Eu espero que sim.
Respondeu ele e o restante da conversa transcoreu normal, pelo menos para Diego.
Enquanto isso, Marina estava colocando algumas roupas suas e de Gustavo em uma mala:
- Eu preciso de um pouco de paz, além do mais sinto uma falta enorme da minha mãe... Meu Deus, como será contar tudo o que aconteceu para ela?
- Mãe o que você está fazendo?
Perguntou Gustavo olhando para a mala em cima da cama.
- Eu e você vamos passar alguns dias na casa da sua avó, eu preciso ficar um pouco perto dela.
- Ah entendi.
Respondeu Gustavo vendo a mãe terminar de arrumar a mala.
Ele se arrumou e em trinta minutos, já estava com sua mãe na rodoviária da cidade prontos para pegar um ônibus e ir para a casa de Marieta.
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