27- You Are The Reason
"Se eu pudesse fazer o relógio voltar
Faria com que a luz derrotasse a escuridão
Eu passaria cada hora de cada dia
Mantendo você segura"
You Are The Reason do Calum Scott
Dia seguinte
Meu peito dói e meus olhos ardem, depois que eu acordei Zorus foi o primeiro a me conta o que ouve e estou tão mal por saber que meu Mavinho pode estar correndo perigo. Como meu filho disse Dash chegaria a noite em Garden e já havia mandado alguns relatórios, de onde poderíamos achar o Mavo.
— Como você está se sentindo, mãe? –Pergunta Amora.
Depois que Zorus saiu ela ficou aqui comigo, apesar que queria ficar sozinha com meus pequenos.
— Não me sinto la muito bem, mas vou ficar melhor assim que ele voltar. –Só espero que ele volte antes dos pequenos nascerem.
— Logo ele vai estar aqui junto de nós, mãe. –Amora diz com confiança.
— Assim espero. –Digo.
O resto do dia passei em observação, mas sempre pensando nele e em como acha-lo até pensei na pulseira que lhe tinha dado. Mas para ativar a mesma precisaria estar em casa, onde o playne da pulseira estava desativado e quando for ativado demoraria umas duas horas até achar o local ou algum rastro dele.
Quero tanto meu marido de volta, pena que não vou poder ir junto, preciso cuidar dos meus pequenos e assim que o pai deles estiver são e salvo junto de nós. Quando já era umas seis ou sete da noite, quem vem me visitar e o maldito do Kirky, Deus me segura para não matar esse vadio!
— O que você está fazendo aqui Kirky? –Pergunto e o nojento sorri.
Amora ainda está a meu lado sentada em uma confortável poltrona e só observando, Kirky não se intimida pelo rosnado baixo de Amora, e isso me deixa em alerta o maldito deve ter o corpo todo dentro desse sumiço do meu marido, estou contando os segundos para ir para minha casa junto do meu filho. Dash vai chegar direto para cá, saio de meus pensamentos com Kirky me chamando.
— Vim aqui saber se estar realmente bem. –Fala preocupado e acho até estranho essa sua preocupação.
— Estou ótima e só estou me perguntando uma coisa. –Digo lhe encarando e continuo antes dele falara algo. — Quem permitiu sua entrada no quarto, já que só os parentes podem entrar aqui. –Resmungo irritada.
— Querida, como sabe seu marido pode estar morto e isso já estava no conselho caso acontecesse a morte dele. –Do que diabos ele está falando.
— Do que você está falando seu louco? –Falo sem entender nada.
— Acho que eu entendi e não estou gostando disso. –Resmungou Amora.
— Oh, e mesmo que entendeu? –Diz tentando se aproxima de mim.
— Sim, se não me falha a memória Mavo havia falado sobre isso comigo. –Amora fala entre me e o maldito. — Que o conselho queria lhe entregar para algum dos cientistas dele, mas você foi entregue para Mavo e caso ele de alguma forma morresse ou desistisse, você seria entregue para o segundo Cyborg que foi selecionado. –Diz e meu estomago revirar ao ouvir isso.
— Por que o Mavo não me disse isso? –Fala chateada.
— Mãe, ele nunca deixaria você e no mesmo não achou necessário. –Diz de costa.
— Bom, em breve lhe buscarei e espero que não aja resistência. –Diz sorrindo e isso me embrulha o estomago.
— Ela não vai com você coisíssima nenhuma! –Rosna indo para cima dele.
Oh, ela vai quebrar a cara dele! Mas para minha total confusão, aquele Cyborg que tentou me matar entre no quarto e só ouço o barulho de algo se rompendo.
— Caia fora Kirky ou serei capaz de te castrar aqui! –Rosna o levantando do chão.
— Já veio atrás da vadiazinha filha? –Pronto agora quem quer matar sou eu.
— Vadia e tua mãe, pera tu não tens seu maldito! –Falo e os olhos dele crescem de ódio.
— Ainda não entendeu Kirky? –O tal Cyborg diz.
— Vai a merda Grumpy! –Diz cuspindo sangue em seu rosto.
— Ok, vou dar um motivo para ficar em casa por um bom tempo. –Diz arrastando para fora do quarto.
Se pensa que foi tranquilo, estar bem enganado! Já tinha uma mulher chamando os seguranças do lugar e que merda foi isso aqui? Pensei que a Amora não tinha algo com esse cara, mas a safada estava dando até o precioso para ele se não me engano. Ainda estou deitada quando o médico entra, Amora havia ido atrás dele e me deixou sozinha aqui.
— O que estava acontecendo aqui? –Ele pergunta ajeitando um tablete nas mãos.
— Kirky vindo me infernizar. –Diz chateada. — Doutor Sanz, que horas eu posso ir embora? –Pergunto aproveitando que o escarcéu foi para o lado de fora.
— Hum, por volta das oito, por que? –Diz.
— Bom, queria saber quem permitiu a entrada dele no meu quarto? –Pergunto.
— Bom aqui diz que ele e seu companheiro. –Diz. — Parece que o conselho já havia liberado e realocado como seu companheiro. –Diz.
— Nem fodendo, eu ainda estou casada com o Mavo. –Rosno e continuo a dizer. — O maldito conselho que enfie essa porra no rabo deles, por que só serei viúva quando acharem o tal corpo dele e até la estou ainda casada ou sei la o cacete que e aqui. –Pronto o homem na minha frente me encara.
Estava tão nervosa com esse assunto, tento respirar com calam e não deixar minha pressão subir, isso será muito ruim para meus pequenos.
— Hum, no caso só outra pessoa da família pode lhe tirar daqui. –Diz.
— Meu filho vem me buscar as oito. –Digo irritada.
— Ok, sua alta já foi liberada e quando ele chegar já pode leva-la. –Fala saindo do quarto.
Bem na hora Amora aparece meio descabelada, tenho quase certeza que ele socou a cara do Kirky por me.
— Como foi a surra do maldito? –Pergunto.
— Foi muito louca, acabou que fui eu a quebra o nariz dele. –Diz sorrindo. — Não deixaria ele fazer isso e sai prejudicado, já que o infeliz veio atrás da senhora. –Diz.
— Bom, ele mereceu isso e um pouco mais! –Resmungo. — Já estou liberada, mas vou espera o Dash. –Digo.
— Fico aqui com a senhora, Grumpy ficou de guarda ali fora. –Diz toda feliz.
— Quando foi que isso começou? –Pergunto.
— Eu sequestrei ele quando saímos da nave. –Diz tranquila como se sequestrar fosse algo banal.
— Amora! –A repreendo.
— Sequestrei e sequestraria de novo ele. –Diz toda alegre.
— Pelo amor de Deus, não vai me dizer que violentou ele durante esses dias? –Amora e louca, vai deixar o maldito pirado.
— Não ouse falar de nossa intimidade Amora. –A voz rouca e zangada fala do outro lado da porta.
— Ai que merda! –Resmunga.
— Ele está e certo. –Digo caindo na gargalhada.
Não vi tempo passa conversando com a Amora, Grumpy rosnava alguns xingamentos sobre Amora e sua tara em falar do sexo entre eles. Por volta das quinze para oito da noite, Dash aparece na porta do quarto pronto para me levara para casa e lá começaria a busca pelo meu Mavinho!
Não demoramos muito em seguir para casa, quer dizer para minha casa, só de pensar que ele não vai voltar tão cedo para nosso lar me deixa aflita. Poucas quadras depois entramos no prédio, Dash poderia me levar durante a busca pelo Mavo ou eu iria escondida, e acho meio difícil ir escondida com uma barriga dessas.
— Pensando no que mãe? –Amora pergunta.
— Que eu não vou poder ir junto, mas que merda! –Resmungo cruzando os braços em cima do meu ventre redondo.
— Não vai mesmo, ficara aqui com a cabeça de fogo e o namorido dela. –Diz Dash apertando o botão do elevador.
— Invejoso! –Rosna para mesmo que dá a língua para ela.
— Nem começa com a palhaçada, lembre elevador cacete! –Falo irritada.
— Ok. –Resmunga Amora.
— Estar bem mãe, depois eu dou uns petelecos nela. –Diz.
— E vai mesmo arranjar confusão com o namorido dela? –Digo.
— Vai ser uma briga boa. –Diz gargalhando.
Poucos segundos depois a porta se abre em meu andar, ambos vem conversando animadamente e paramos para eu abri a porta, e por alguma razão a mesma não abre.
— O que diabos está acontecendo? –Falo.
— Isso e estranho, mas será que o conselho travou seu acesso? –Amora fala e se for isso entro do mesmo jeito.
— Apartamento FR4 no antepenúltimo andar, estar certo. –Dash fala.
— Me de licença que vou abrir essa porra! –Rosno e bato com o ponho forte no painel do lado da porta. — Pronto agora vamos ver quem fez isso! –Digo digitando rápido e invadindo o sistema.
— E aí, quem foi que fez isso? –Amora pergunta ao meu lado.
— Foi a pedido do conselho, uma tal de Erktho, tem dedo do Kirky nisso e se minhas coisas não estiverem ali dentro vou mete o louco, mesmo estando gravida! –Digo assim que a posta se abre.
Fecho com força a tampa de metal, o som parecia com algo caindo no chão, vou entrando e observando se tem algo fora do lugar. Até o momento não tem nada fora do lugar, meu laboratório escondido permanece intacto e quase grito de ódio quando vejo o playne quebrado no chão da minha cozinha.
— Filho da puta maldito! –Demoraria pelo menos três dias para criar um.
— O que foi? –Dash fala.
— Isso!? –Aponto para o chão e ele franze a testa.
— Um playne quebrado e daí? –Diz.
— Fui ver nos quartos e as suas coisas foram postas no de hospedes, parece que ele veio aqui e....-Parou de falar ao ver o que eu segurava em mãos.
— Como vou ter uma pista de onde ele está com isso quebrado. –Falo desesperada. — Kirky pode ter corrompido a Ravena, agora eu tenho certeza. –Digo.
— Porra, você deu mesmo a pulseira para ele? –Dash fala passando a mão na barba cor de cobre. — Se sim eu consigo recria o playne seu na JFY, mas farei isso já a caminho do local, por que assim pegarei ele de volta e voltaremos para casa. –Fala.
— Querido esse playne não tem como ser recriado, somente feito do zero e acha por que eu era tão cautelosa? –Digo em desgosto.
— Que bosta então em, agora e criar de novo o mais rápido possível. –Diz Amora. — Mais o que foi usado na criação dele? –Pergunta.
— Aí que estar a merda. –Falo. — Preciso de pelo menos duas gemas negras, que só são achadas em Narravy e um cristal vulcânico de la mesmo. –Joguei de uma vez.
— Porra, que inferno em. –Resmunga Dash. — Nem para ser uns materiais mais fáceis e logo nesse maldito lugar. –Coça a cabeça.
— Tem que ser de la, então terei que manter contado com você e a busca por ele vai demorar talvez uma ou duas semanas. –Da até um aperto no peito.
— Ou pode ser alguns meses. –Amora fala.
Só de ouvir isso já dá uma tremedeira no corpo, não posso passar tanto tempo longe dele! Preciso do meu Mavinho aqui comigo, junto dos nossos pequenos e logo agora isso acontece.
— Ok, eu vou verificar para ver se alguém não invadiu o nosso sistema. –Dash fala e isso também poderia ter acontecido.
— Vá ver e eu vou comer alguma coisa. –Preciso mesmo comer e descansar mais um pouco.
Amora como a boa esfomeada que e veio junto comigo, preciso ajeitar logo esse playne e cuidar em achar meu Mavinho. O aperto no peito ainda estar aqui, mas sei que só vai passar quando ele voltar.
Duas Semanas Depois
Ah, mas que porra! Hoje o dia estar uma verdadeira merda, em todos os sentidos e isso se deve ao maldito Kirky desde a duas semanas atrás que tenta entrar no meu apartamento. O conselho filho da puta diz que ele tem direito, mas deixei bem claro que se ele entrar vai sair no caixão ou melhor dizendo em uma possa de sangue.
Estou eu mesmo cuidando do meu pré-natal, não vou sair daí para ir naquela medica maldita! Ela estava passando informação sobre os meus pequenos e isso não poderia acontecer, o ódio que senti ao descobrir essa merda. Dash ainda não achou o lugar exato, mas em breve ele mesmo o achara e por enquanto termino o playne.
— Só mais um pouco meu amor, logo você estará aqui comigo! –Resmungo ao me deitar na cama.
Duas semanas mais tarde
Lembro vagamente como vim parar nesse lugar, porém ainda estou sem consegui me movimentar e só consigo ouvir a conversa de meus carcereiros ao longe. Não sei a quanto tempo estou aqui e talvez eles não tenham uma boa tecnologia, deve ser por isso que não consigo entrar no sistema precário deles. Sistema esse que eu entrei facilmente, porém a conexão sempre falha e tenho certeza que eles sabem que sou fazendo. Aquele maldito vai me pagar por ter me atacado pelas costas, o que me preocupa não e onde estou, e sim como minha esposa estar agora. O que ela deve estar pensando que aconteceu comigo, ou que esses malditos inventaram para lhe dizer.
— Hum, ele me parece bem. –Diz uma voz longe.
— Claro que ele estar. –Uma voz feminina resmunga. — Agora preciso seda-lo novamente ou ele acordara e pode fazer alguma merda. –Ela resmunga irritada.
Meus sentidos me deixaram mais uma vez, só espero que isso não dure muito.
Domingo irei começa a atualizar Troyer, assim Mavo vai ficar parado por enquanto.
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