23- Down

"Eu atiro para o céu
Eu estou preso no chão
Então por que eu tento?
Eu sei que vou cair
Eu pensei que podia voar
Então, por que me afoguei?
Eu nunca saberei por que
Está caindo, caindo, caindo" 
Down do Jason Walker

Já fazia algumas horas que estou em viagem, iria para um planeta deserto onde tinha matéria prima para construir tanto casas como roupas e outros utensílios. Quem iria descer para verificação seria Dravy e Neon, eu ficaria em cargo de cuidar de vigiar os dois e para isso ficaria na nave, mas de última hora o capitão mudou e disse que eu ira com Dravy. Não me opus a sua mudança e assim que estivéssemos pousados, iria com ele até onde retiraríamos algumas plantas e animais que serão usados na alimentação.

— Já está pronto Mavo? –Pergunta Dravy.

Ele veio do corredor e para na mi há frente, estava verificando meu equipamento já que dentro de poucos minutos estrei em solo para pegar algumas matérias desse planeta.

— Sim. –Limito-me a dizer.

Lembro que ele não é muito meu fã, mas claro que ele não iria com a minha cara e isso se deve ao fato de eu ter casado com Balleze. Além de ter me separado e casado com outra mulher, que assim como Bazelle tem vínculo com o conselho, coisa que o mesmo não conseguiu.

— Dentro de dez minutos estremos pousando, esteja preparado. –Fala e sai.

— Imbecil. –Rosno baixo enquanto vou me vestido.

Olho para a pulseira em meu pulso, sinto falta deles e não vejo a hora de estar em seus braços novamente. Termino de me arrumar a tempo de segui para a saída da nave, Dravy já estava ali só esperando para seguirmos. Iriamos a pé até um local onde eles já estavam acostumados a pegar o que iria precisar, caminhamos quase uns quarenta minutos até chegarmos ao local de destino.

— Aqui iremos pegar algumas ervas, mas a frente pegaremos alguns roedores e já aviso. –Diz parado. — Os malditos são gigantes e adoram acerta nossos joelhos com a cabeça, fica esperto. –Avisa indo para um canto.

Apenas confirmo coma cabeça e volto a coletar as ervas, depois segui até a grande caixa de metal onde deveria ser posto os materiais, fiz isso umas cinco vezes e depois seguimos para o local onde pegaríamos os roedores que ele falou. Dravy tentava achar pegadas dos mesmos, eu nem sei como e as pegadas do bicho, porém ele disse que parecem com de uma vaca.

— Achei! –Diz.

Sigo em seu encalço até que paramos ao ver o que parecia ser uma vaca pequena, com quatros olhos e três rabos, os cascos ainda eram quatro e quase fomos mortos quando ela nos viu. Com as armas de tranquilizante conseguimos pega três delas, colocamos em jaulas que acomodavam seus tamanhos e quando precisamos voltar para a base onde a nave se encontra, não achamos nada.

— Onde está eles? –Dravy fala sem entender.

— Tente entrar em contado com eles pelos comunicadores. –Digo.

O que diabos essas infelizes fizeram? Tento falar com a nave com o meu comunicador, porém ele deve estar longe ou alguém danificou de proposito o meu e talvez o do Dravy.

— Dravy você conseguiu falar com eles? –Ele está com algum a coisa nas mãos.

— Não e talvez nós estejamos fodidos e muito. –Diz se virando e jogando uma pequena caixa de metal na minha direção.

— Puta que pariu. –Rosno.

Em minhas mãos estava a porra da caixa de rastreio, no caso de nós perdemos aqui e isso seria ativado assim que dessem nossa falta.

— Não acredito que vim para morre na praia literalmente. –Dravy parece puto assim como eu.

— Você acha que algum dos tripulantes fez isso. –Pergunto e ele franze o cenho.

— Mavo na boa, alguém queria matar a gente e eu tenho até um palpite. –Diz passando as mãos no cabelo.

Passou pela minha mente quem poderia ser e quase surtei se fosse mesmo o bastado de merda que fez isso.

— Kirky. –Falamos juntos.

— Parece que o maldito não gostou do que eu falei. –Dravy resmunga.

— Kirky esta fodido. –Rosno. — Aquele maldito fez isso para me tira de perto da minha esposa. –Minha vontade era de matar alguém.

— Sua esposa representa ameaça para o mesmo. –Resmunga. — Ela e uma cientista formidável como muitos outros do conselho fala, além claro de ter um dos filhos como conselheiro. –Dravy se senta no chão próximo as jaulas das vascas esquisitas.

— Ameacei ele e o infeliz faz isso, maldito covarde! –Digo. — Dreza e muito inteligente, só não quero que ela sofra com uma suposta morte minha. –Os olhos de Dravy cresceram.

— Se pararmos para pensar, quem mais não ia com sua cara ou com a ideia do seu casamento? –Pergunta.

— Bazelle. –Já sentindo o aperto no meu coração em pensar que essa infeliz possa fazer algo contra minha Mávro.

— Os dois devem estar juntos nessa. –Resmunga. — Por que você mais que ninguém sabe o que ela e capaz, além do Kirky ter aproveitado dessa missão e acabado com dois de uma vez. -Debocha.

— Quando sair daqui vou quebra a cara desse maldito. –Falo andando de um lado para o outro. — Aqui tem alguma base subterrânea ou coisa parecida? –Pergunto.

— Tem um alojamento ao sul daqui. –Diz. — Foi feita uma varredura a alguns meses antes, pelo menos la tem um gerador se não me engano. –Diz.

— Então levante, temos que ir para la agora! –Mas ele não se levanta e continua me olhando.

— Mavo não está querendo ser filho da puta, porém chegar naquela merda e um inferno. –Diz.

— Por que seria um inferno? –Digo. — Já estou em um, ficando nesse merda de planeta e além de ter um filho da puta perto da minha esposa. –Minha vontade era ter uma forma de sair daqui e matar os desgraçados.

— Porra, nem me lembre que você será pai e caralho. –Se levanta rápido. — Mavo me diz que sua esposa parou de ir ao laboratório? –Pergunta parecendo agoniado mais d que estou.

— Ela voltar amanhã por volta das oito. –Meu peito dói com a possibilidade daquele maldito machucar ela.

— Mas que merda. –Diz se levantando e indo a caixa onde tinha nosso mantimento para os quinze dias. — Filho da puta! –Rosna baixo.

— O que tem ia Dravy? –Vou ao seu encontro. — Eles deixaram para nós uma caixa de suprimentos vazia, só com água potável. –Falei e ele quase jogou a longe se não tivesse parado o mesmo.

— Isso já estava planejado Mavo, tanto para matar você, quando a me! –Foi até a bolsa que ele havia traído e verificou alguma coisa dentro. — Isso vai nos ajudar a chegar la antes do pôr do sol. –Uma bússola.

— Então vamos logo! –Digo. — Porém e as coisa que estão aqui? –Pergunto.

— Merda, teremos que deixar os animais aqui soltos. –Diz. — As ervas e raízes que pegamos podemos voltar outro dia, mais hoje precisamos pensar como iremos nos comunicar e ver se tem uma possível chance de fugir daqui. –Diz.

Pegamos o necessário e logo pegaríamos o restante das coisas, tento não surta em pensar que aquele maldito possa fazer algo com a minha família e se isso acontecer não pensarei duas vezes antes de arrebentar todo o corpo daquele verme. Chegamos a um local onde tinha uma casa bem escondida nas rochas, Dravy tentou entra pelo sistema e não deu certo.

— Mas que porra, não estou conseguindo entra no sistema Mavo. –Se vira falando afoito.

—Deixa que eu tento. –Digo me concentrando em entrar no sistema quase inativo dessa base.

Em pouco segundos consigo abrir a porta, entramos e fui ligando todo o sistema que se encontrava desligado em alguns pontos. Fiz uma varredura para saber se algo estava danificado, Dravy voltou correndo pálido e quase caiu no chão. Me esqueço que esse maldito e um destrambelhado quando está nervoso, para na minha frente meio afoito e diz.

— Vem tem lago que precisa ver. –Falou e foi me guiando até o local. — Então eles estiveram antes aqui? –Falei vendo os fios cortados dos geradores.

— Os desgraçados sabotaram o gerador principal, mas ainda e possível ajeitar. –Pega um dos cabos que foram cortados para ver quais eram.

— Minhas varreduras constaram a falha no gerador, além do sistema de aquecimento estar avariado. –Tento ter mais um pouco de informação. — Pelo menos a água daqui e potável, depois que passa pelo sistema de purificação, o único que ainda está funcionando bem aqui. –Pelo menos isso.

— Menos mal, agora precisamos ajeitar o aquecedor, isso antes de morremos no frio e agradecer que pelo menos o gerador secundário ainda está funcionando. –Foi para o fundo na sala procurando os fios reservas.

— Irei ver como a sala do aquecedor se encontra, dependendo do que eu achar por la saberei o grau de dificuldade que teremos para conserta-lo. –Falei e sai do lugar.

Quase uma hora depois achei a sala, já havia trancado todas as saídas e entradas do lugar. Quando pôs meus pés na sala media, encontrei assim que coloquei meus olhos nos canos rompidos, ou seja, a sala estava cheia de gás e acionei o respiradouro para retirar todo aquele gás.

Sai e esperei o trabalho do sistema de ventilação fazer o trabalho dele, Kirky não havia afeito o trabalho dele direito e quando eu pusesse minha mão nele ninguém iria me tirar de cima dele, por que só sairia quando o mesmo estivesse morto. Apesar que Cyborgs não matam seus semelhantes, mas estou tentado a fazer isso e muito!

Voltei para a sala do gerador onde Dravy estava lutando para ajeita a bagunça de fio, ele xingava e reclamava da sorte de merda que ele tem em arranjar esse tipo de acontecimento consigo próprio.

— Precisa de ajuda aí? –Falo.

— Sim, tenta ajeita aquele fio. –Fala apontando para o canto esquerdo.

Vou para o canto direito onde tem os malditos fios, mais mal dou alguns passos antes de cai no chão. Minha visão fica turva e uma dor horrível se alastra de trás de minha cabeça, mas uma pancada foi desferida com força e só consegui ouvir algumas coisas antes de ficar inconsciente.

— Bons sonhos Mavo! 

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