14- Chariot


"Baby, você sabe que eu não me incomodaria
Se não tivéssemos descanso até o nascer do sol
Até você me fazer apaixonar novamente
Como a luz mostrando o seu rosto, eu não poderia ser o mesmo
Eu pretendo te amar por toda a minha vida
Até você encontrar a sua carruagem "- Chariot do Jacob Lee

Ok, minha ideia foi meio louca ou melhor dizer insana. O Governo da Terra me tirou tudo e ainda queriam me manter presa, maldita hora que não pôs esse plano antes. Assim isso tudo não estaria acontecendo e não teria um Cyborg irritado comigo, não sei o que ele vai fazer mas talvez não será algo legal. Sei estou sendo pessimista, mas fazer o que. O homem e uma delícia só, alto, corpo bem estruturado e musculoso na medida certa, cabelos pretos médios, ah e os olhos de um verde tão incomodo quanto o meus.

E melhor deixar de pensar que vai dar errado e ver alguns de meus experimentos, enquanto ele não chega. Sei que avisei que aqui ele teria suas respostas, ok! Aqui me sinto como estivesse em casa, papai sempre me levou para seu laboratório ou dizendo o certo, ele me levava para tentar ajeita os erros meus. Meu DNA veio muito quebrado e ali ele conseguiu arrumar, devo muito a ele e jamais me perdoei por ele ter sido morto na minha frente.

Foi doloroso me fez tão mau, aquele tempos eu fui morar com meus tios. Mas não durou muito eles me acharam e fizeram a mesma coisa, me tiraram a única família que tinha e depois me obrigaram a trabalhar para os mesmos. Sem saber que eles haviam morrido e depois de enrola-los até onde pude, eles pegaram óvulos meus para criar algumas das cobaias deles. Isso só veio a acontecer quando me deram tranquilizantes fortes, o próprio sargento que era cabeça desse projeto que veio falara comigo logo após essa merda.

Em outras palavras eu tenho um filho e nem sei quem é. Ele foi criado em um útero artificial, pelas minhas contas ele teria quase uns quarenta e cinco ou quarenta e seis. Se minha memória não falha e tentei achar ele quando estive na base onde os Cyborgs eram fabricados, mas Edward não permitiu minha entrada e ali conheci Emi a filha dele. Deixei uma de minha anotações sobre transferência cerebral, para um outro corpo e espero que aquele imbecil tenha feito tudo certo.

Estou ansiosa e preciso me acalmar antes que surte nesse quarto, preciso de um banho e será isso que vou fazer! Me levantei e fui para meu banheiro, liguei o mesmo passando um pouco de sabonete de virnia*. O cheiro e tão delicioso, me faz lembra o cheiro do meu Cyborgs. Ainda acho que ele e meu, será que ele ficou muito puto? Não sei e isso está me deixando ansiosa, melhor termina esse banho por aqui mesmo. Sai do banheiro me secando, já que essa porta só se abrira por fora e o Mavo ainda não foi falar com a Ravena.

Ela vai passar o caminho certo para ele vir aqui, parei em frente a meus guarda roupas e tiro um vestido soltinho. No espaço não se encontra esse tipo de roupas e tenho que fazer na máquina XCX, que fabrica tudo que se possa imagina. Foi meio trabalhoso criar ela, mas no fim tudo deu certo, agora ela e perfeita em seu trabalho. Ravena também foi um trabalho bem difícil e tive medo de perde-la logo que fez sua cirurgia, ela nasceu humana. Porém era mantida em uma cargueiro como, nem sei disse. Como boneca inflável do maldito capitão da nave, Capitão Hugh que atacou o cargueiro Layout e ficou com tudo. Foi ele que a trouxe para cá e quando a vi, senti que devia ajuda-la e passei quase um ano com ela em meu laboratório. Mas compensou! Hoje ela não se vê como humana e sim como um androide, coisa que ela não é! Ela é um Cyborg assim como o Mavo, porém sua pele continua do mesmo jeito. Não ocorreu a coloração acinzentada como na dele, sei que ela ainda não se acostumou e vive em um quarto embutido na sala de cura onde e foi cuidada.

Queria que ela não pensasse dessa forma, sinto que ela sofre com isso e jamais me falou o que senti de verdade. Me sentei na cama e fiquei ali divagando sem notar que as horas haviam passado rápido, não queria pensar no passado que tive e ainda não consegui deixar ir. As perdas que tive e ainda me pergunto onde estão aqueles dois loucos? Depois que sai daquele planeta Amora e Amon ficaram mas um pouco, mas não sei até quando eles ficaram. Já estou ficando louca e esse bendito homem não aparece, será que ele pensa que morri mesmo?

Bom a intenção foi essa mesmo, sei sou louca. Mas era isso que tinha a ser feito, pois com toda certeza eles estavam ouvindo ou melhor dizendo eles haviam interceptando justamente aquela conversa e isso foi minha deixa. Coloquei um dos manequins de silicone e fiz uma pequena caixa que imitia batimentos cardíacos, a pele sintética foi feita para se desintegrar quando explodisse e quando estava já dentro da nave acionei o explosivo. Em outras palavras sou foda demais! Assim que terminei de ajeita meus cachos e peguei um dos livros digitais que imitava livros físicos.

Sabe o que e interessante neles? As páginas são como holográficas, idênticas as páginas normais de papel, que a mais de trezentos anos foram extintas. Não as árvores não acabaram! Elas somente são encontradas em um único lugar da Terra, que agora e um dos maiores parques floretas da humanidade. Sendo a segunda maior reversa da América e a outra fica do outro lado do globo, o homem quase acabou com tudo na Terra e pensar que ainda a alguma fauna ou flora, estou lendo um livro que fala sobre o desenvolvimento tecnológico cresceu em apenas cem anos.

— Você! –Rosna as palavras, nem tinha prestado atenção que ele poderia chega a qualquer momento.

E vendo sua cara de mau, sei que estou ferrada!

 Sai à procura de Ravena em quase toda nave, só não tinha ido ainda na sala onde Dreza ficou internada depois de levar a pancada na cabeça. Voltei quase que correndo e entrei chamando pela mesma, que sai por uma porta usando aquela mesma roupa de mais sedo na hora da invasão.

— Onde ela está? –Pergunto e ela me olha.

— Hum, deve estar no antigo quarto dela. –Fala como se ela nem esti... aquela filha de uma mãe! Ela mentiu sobre ter morrido.

— Então ela está viva?

— Ue, que eu me lembre ela está!

— Como ela pode fazer isso! –Digo irritado.

— Era isso ou ser entregar. –Deu de ombros. — Ela havia planeja isso antes, mas não teve como usar da última vez.

— Forjar a próprio morte!

— Sim, só dessa forma para eles pararem de persegui-la. –Seus olhos eram bem parecidos com de Dreza. — Pensei que você entenderia Mavo, passou tanto tempo preso e não consegue entender.

— Entender o que exatamente?

— Que ela fez isso para ficar livre, ela odeia lembrar o tempo que passou em cativeiro.

— Então por que ela não me disse o plano?

— Sei lá, aquela ali tem uma mente meio louca e não saberia te dizer.

— Estou vendo que terei um enfarte com ela.

— Com o tempo você se acostumo com esse lado louco dela.

— Ok, mas como eu chego nesse quarto?

— Ele fica no térreo da nave, seria a quarta sala com painel decodificado. –Diz ela.

— Ok, sei onde é! Obrigada. –Falo virando as costas e saindo da sala.

Aquela maldita vai ficar com a bunda na carne viva, como ela pode fazer isso? Pensei que tinha perdido ela naquela bendita explosão, mas ela vai me pagar e muito. Nem vi que estava correndo para chegar rápido a ela, por mais longe fosse eu chegaria lá. Passei algumas portas e continuei até para na frente do quarto, acessei o painel conseguindo abri-lo e me deparei com ela sentada lendo o que eu acho ser um livro.

— Você! –Minha vontade era de encher o rabo dela de tapa.

Mas meu corpo foi mais rápido a pegando e prensando na parede do lado da cama. Prendendo seu corpo macio no meu e tomei seus lábios, descontando a raiva e a dor que senti em pensar sua perda. Só parei o beijo pois ela me mordeu, parei e olhei para ela quase sem fôlego.

— Nunca mais faça uma porra dessa Dreza! –Falei próximo do seu rosto enquanto ela tentava normalizar a respiração.

— Ok, nada de forjar mortes, entende Mavo. –Responde e não resisto em beija-la novamente.

Afundo uma de minhas mãos em seu cabelo, ainda a presenciando na parede disso os beijos por seu pescoço, dando algumas mordidas.

— Mavo –Geme. — Cama, e bem melhor do em pé na parede!

— Quem lhe disse isso – Beijo novamente e volto a lhe olhar. — Não sabe como e bom trepa na parede.

— Homem, assim você vai me machucar!

— Não quero lhe machuca-la –Tiro ela da parede e colona cama, preciso tirar e essa merda de roupa.

— Não vai tirar a roupa? –Já tinha tirado a blusa e a botas, ela não piscava quando parei no fecho da calça.

— Com disse? –Sai do transe quando a perguntei.

— Vai tirar a roupa ou está esperando que seja rasgada? –Não estou com muita paciência e ela está meio lerda.

— Calma, já estou tirando! –Diz puxando o tecido pela cabeça, ficando nua.

A pele amarronzada linda assim como as curvas deliciosas, tiro o resto de roupa e a empurro de leve em direção a cama. Fazendo ela cair na mesma, puxei suas pernas deixando ela na beira da cama exposta para mim.

— Mavo, o que você vai fazer? –Pergunta ofegante apoiando-se nos cotovelos.

— O começo de seu castigo, minha esposa!

Virnia*- Planta semelhante à da baunilha

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