13- Home

"Então quando eu estiver pronta para ser corajosa
E meus cortes curados com o tempo
O conforto irá descansar em meus ombros
E vou enterrar meu futuro para trás
Eu sempre irei lhe guardar comigo
Você sempre estará em minha mente
Mas há um brilho nas sombras
Eu nunca saberei se não tentar
Com cada pequeno desastre
Eu vou deixar as águas paradas
Me levar para algum lugar real"- Home Da Gabrielle Aplin

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***= Acaba o pov do personagem e começa narrativa em terceira pessoa.

Quando a minha vida vai ser fácil? Tudo sempre foi difícil, logo cedo perdi minha mãe e meu pai não queria me perder. Dando início ao um extenso estudo sobre genética, minha vida só fodeu de vez quando papai teve que usar seus experimentos em mim. Bom nasci com uma doença rara, onde minha pele não produz melanina e isso poderia me causar sérios problema. Mas ainda tinha a droga da falha no coração ou melhor dizendo, meu corpo era completamente fodido e ao meus dez anos ele construiu um corpo. Esse corpo que hoje eu uso, mas se porventura algo me acontecesse. Eu poderia fazer o mesmo processo e talvez dessa vez igual a papai desce certo. O projeto cyborg foi criado por causa do grande cientista León De Ventura, meu pai.

Mas o que foi feito durante esse tempo de criação dos cyborgs foi cruel demais, imagine se o governo conseguisse pôr as mãos nas anotações de papai? E claro que eu herdei essa maldita fascinação por criar, fiz a A.V.A para que minha adorada tia fosse mãe, aos seus cinquenta anos e isso seria algo quase impossível da criança não nascer com defeitos. Mas eu fiz e ajudei como pude, Miguel meu pequeno primo nasceu saudável e cheio de energia. No mesmo dia que nasceu veio a óbito junto de seus pais e eu fui presa, foi mantida como prisioneira e se não os ajudasse mataria minha única família, ajudei eles. Porém eu nem sabia da morte dos três só depois que consegui acesso que soube da verdade, me senti pela terceira vez sem chão. E nenhuma das minha perdas consegui superar, não quero repetir essa maldita sensação e Deus queira que dessa vez meu plano dê certo. Pois se não der terei de viver o resto que tenho de vida fugindo desses malditos.

- Ravena 651, comparecer aos aposentos do capitão!-Falei enquanto digitava freneticamente os códigos de proteção e os de auto destruição.

- Ravena 651, aqui senhora!-Ela entrou e parou do meu lado, assim como os cyborgs ela e o mesmo que eles. Não muda em nada sua constituição genética, porém sua pele é igual a de um humano normal.

- Lembra-se do plano de body 152?-Seus olhos violetas me encaram.

- Sim, me lembro. Mas será mesmo necessário?

- Sim, será! E a única forma de tirá-los de nosso encalço e talvez reduzir meus problema.-Dgo passando minha mãos em meus cachos.

- Então temos que correr, se esse eram iguais aqueles androides pavorosos. Teremos de atraí-los para fora ou exterminá-los aqui mesmo!

- Deixe isso com os cyborgs e eu cuido de tirar a atenção de nós!

Que Deus não me falhe agora! Pois vou precisar de muita força enquanto faço a merda desse vídeo, para o Mavo e só espero que ele não me odeio pelo que terei que fazer. Por que tudo até aqui foi feito pelo necessário, mesmo que doa, ele vai ficar bem. Acho que ficara bem e se não ficar pelo menos terá essa mensagem, mal começou e vai ter que terminar. A luz começa a piscar e hora de começar!

Hum, não sei por onde começar?....

Quando que esses malditos iriam se dar por vencidos? Não sabem a hora de parar ou ela é tão importante assim que vale o esforço? Quero tanto que ela conte o motivo dessa perseguição desenfreada. Depois que saí do quarto segui rápido para sala de comando onde encontrei River e os outros.

- Algum sinal da nave do Flint?- Pergunto assim que entro.

- Não, isso que é estranho Mavo.-Quem me responde e River.

- O que é estranho?-Questiono ele, enquanto Heavy mexe em outro computador de bordo.

- Andróides não tem batimento cardíaco!-Diz e então quer dizer que não são eles? Mas quem são?

- Isso eu sei, mas o que tem haver com a falta de comunicação da Brendden?-Será que eles desativaram a nave toda ou foi só comunicação.

- Quer dizer que são Mercenários, Mutantes ou piratas.-River digitar freneticamente em busca de algo.

- Se foi um desses, você não acha que eles dariam conta?

- E aí que está meu caro amigo.-Rave rir e acho que o maldito achou alguma coisa. - Mavo eles foram pegos pelo governo da Terra e pode se ter certeza que são militares!

- Como esses malditos conseguiram isso?

- Não sabemos, mas Genius foi o encontro deles!

- Quantos deles estão aqui?

- Três deles, estão andando pelo corredor das máquinas e parece que ele estão indo direto para o Genius.

- Irei ajudá-lo, vocês dois tentem novamente a comunicação com eles-Antes que eu saísse a moça que está com Dreza se pronuncia.

- Eu irei ajudar!-Não tinha percebido ela ali, mas River parece não ter gostado nada disso.

- Você não vai Miekkya!-Diz River.

- Eu vou e você não vai me impedir, macho!-Fala calma, diferente de meu amigo que está parecendo um cachorro raivoso. - Sei muito bem me defender e seu amigo vai precisar de minha ajuda!

- Nem pensar!

- River! Se acalme, você terá que ajudar o Heavy e ela já mostrou que consegue derrubar um homem muito bem!

- Está bem.-Volta sua atenção a tela ignorando nós dois.

Saímos em direção onde Genius esta, porém ela parou próximo a um dos painéis de controle e abre o mesmo. Lá estava armas meio estranhas e queria sabe o que exatamente eram elas.

- Pegue, são XLK. Armas de disparo contínuo de disco de choques, elas também disparam lasers e projéteis de metal.-Diz enquanto carrega uma e me dá o que parece ser o cartucho dela.

- Isso mata pelo menos?

- Claro que mata, o choque pode fazer o coração parar sem deixar marcas no corpo.-Diz colocando dois cacetes nas costas.

- Uau, que interessante. Quem criou isso?-Falei enquanto voltamos a andar.

- Hum, foi a Dreza que criou isso.-Aquilo sim me deixou curioso.

- Algo a mais que devo saber?

- Ela vai te contar pessoalmente!- Saímos no corredor que deveria se escutar a briga deles, porém só ouvimos um gemido baixo e assim que viramos formos atacados por eles.

***

Mavo e Miekkya viraram o corredor quando deram de cara com os mercenários, eles haviam usado uma arma semelhante a deles. Porém a deles demorava para carregar diferente das deles, atiraram em todos que caíram um por um. Mas poderia ter mais algum deles a espreita, quanto Miekkya verificava se tinha mais alguém ali. Mavo via como seu amigo estava, pois ele tinha um aspecto meio pálido e respirava com dificuldades, não tinha sangue ali. Mas naquele instante recebeu uma mensagem de River.

Mavo, consegui entrar em contato com eles!

Fale logo River.

Eles estão bens e conseguiram achar a nave dos mercenários!

Que maravilha, todos estão bens?

Sim, espere um momento!

Ok, mas não demore!

Os três mercenários estavam mortos devido a descarga dos disco na potência máxima, foram postos em uma cela de ferro que tinha em uma sala nesse corredor. Os androides ainda estava na mesma área onde os corpos foram deixados, Mavo ainda esperava que River lhe desse mais informações e por um instante achou estranho sua demora, continuou a procura de mais algum dos malditos. Logo depois levaram Genius desacordado para uma das salas de cura, Mavo deixou Miekkya cuidando do mesmo e voltou para sala de comandos. Antes que chegasse lá River voltou a falar com ele.

Fale River, estou indo para sala de comando!

Mavo, espere um pouco.

Esperar por que?

Não sei como lhe contar, mas se acalme e venha tranquilo!

Não estou entendendo é nada, mas já estou indo.

Ele apressou o passo queria saber, o porque não poderia dizer mais alguma coisa? parece que algo realmente grave havia ocorrido.

***

Assim que pus meus pés na sala os dois estavam conversando baixo, mas pode ouvir o nome Dreza. Mas minha atenção foi para a andróide que tem um olhar perdido, acho estranho ela ter tantas emoções sendo somente metal. Que merda eu estou pensando? Eu também tenho metal no meu corpo, porém são algumas partes não todas.

- River?-Chamo pelo mesmo. - Que mensagem é essa que você não me transmitiu enquanto eu vinha para cá?-Ele não tinha um semblante muito bom, assim como Heavy e isso só poderia ser algo muito grave.

- Tem algo haver com a Brendden?-Perguntei aflito.

- Não, eles mandaram uma mensagem para nós. Dizendo que o problema havia sido neutralizado e só precisaria acabar com a nave terrestre.-Mas para de falar, quem retorna e Ravena.

- Mas a nave ainda mandou um pedido.-Fez uma pausa como se escolhesse o que dizer.- Eles pediram que entregasse a Dreza, assim ninguém morreria!

Mas e o que!?

- Mas que merda é essa?

- Ela conseguiu interceptar a mensagem, enquanto eu fazia o reparo na sua nave.-Ravena fala me encarando agora.

- Bom, ela não disse que iria se entregar?.-Falou River e Heavy observava qual seria minha reação.

- Mas agora tem uma nave de suportar a vida indo para a Dorkan, ela está indo para eles!-Disse Ravena.

- Espera, você está dizendo que ela entrou nesse suporte de vida sem nós percebermos ?- Heavy disse arregalando os olhos em surpresa e se voltou a mim.

- Você só pode esta de brincadeira!?

- Não estou, parece que esses mercenários são do governo da Terra, os que foram para a nave Brendden e a nossa. Todos foram mortos e só teríamos uma chance de matá-los todos de uma vez!

- O que você está querendo dizer?-Não poderia ser aquilo, não poderia ser!

- Que ela está se sacrificando para deixar seu povo livre do governo!-Ravena diz olhando para chão.

- Se matando e isso que você está dizendo!-Elevei a voz quando falei. - Por que diabos ela faria isso?

- Bom, ela fez isso para ajudar Mavo.-Ravena fala meio incerta. - Ela de alguma forma teve uma parcela de culpa quando vocês foram criados.

- Como assim?-Agora foi a vez de River e Heavy falarem.

- Parece que o motivo da criação de todos os cyborgs foi por um projeto, de um grande cientista chamado León De Ventura.-Falou e olhou para o outro lado. - Como vocês sabem Edward Plava conseguiu recria pouca coisa, mas se o governo terrestre conseguisse decifrar as tatuagens da Dreza seria o fim.

- Mas ela não precisaria fazer isso!-Entorpecido por saber que em pouco instantes ela poderia esta morta.

- Que merda foi essa!-Gritou River Heavy ao mesmo tempo. A nave balançou e parecia que algo tinha se chocado conosco, mas poderia ser outra coisa.

- Tente entrar em contato, River ou ver o que diabos foi isso?-Perguntei ignorando a andróide que me olhava.

Ravena e Heavy saíram me deixando a sós com River, ele digitava rápido e cada vez que via no monitor seu rosto ficou pálido.

- Mavo?-Me chamou. - A Dorkan foi destruída e isso aconteceu depois que uma nave tipo bote salva-vidas entrou nele.-Que não seja o que eu estou pensando.

- Me diz que ela está nos aposentos do capitão?

- Não está Mavo, não tem temperatura ou batimentos cardíacos lá!-Acho que meu coração perdeu algumas batidas.

- Mas que inferno!-Ela disse que não sairia dela!

- Irei sair e trate de ver logo a mensagem de sua mulher.-River saiu e não tenho coragem para ver essa merda de mensagem.

Fiquei alguns instantes olhando para a tela sem coragem de vê, não creio que aquela louca tenha feito isso e se ela ainda estivesse vida. Aquele rabo dela ficaria na carne viva! Assim que começa o vídeo ela o fez no nosso quarto, não prestei atenção na sua fala somente nela e tive que por mais algumas vezes. Não adianta, eu não vou conseguir prestar atenção nessa merda e resolvo ir para meus aposentos. Tentar um pouco descansar, passei uma mensagem para River o deixando por enquanto no comando de tudo. Levei comigo a mensagem iria ver novamente depois de um bom banho, assim que entrei deixei o pequeno dispositivo no painel.

Me direcionei para o banheiro e tomei uma boa ducha, minutos depois sai enrolado em uma toalha e com outra ia secando meus cabelos. Peguei somente uma cueca e vesti, me sentei no mesmo lugar que ela estava hoje mais cedo, o tempo passou rápido quando estivesse no banho. Liguei o painel e pus o dispositivo para ver o vídeo.

- Hum, não sei por onde começar?-Diz ela passando uma das mãos nos cabelos cacheados.

- Bom, talvez quando estiver vendo esse vídeo. Eu não estarei mais ai!

- Você disse que ficaria aqui!-Retruquei quando ouvi isso.

- Peço desculpas por fazê-lo sentir dor, não é a minha intenção. Só quero dar um fim a isso tudo, as perseguições que sofri desde meus nascimento.-Seus olho marejaram quando parou e retornou a falar.

- Por minha causa, eles de alguma forma conseguiram criá-los com base nos estudos de meu pai. Não era para ser assim, porém será melhor! Se não existir a base do que eles querem, não terá como fazer novamente.-Ela falou olhando pra próprias mãos e saber que ela sofreu tanto ou mais que um de nós, faz com que essa maldita dor no peito aumente.

- Me perdoe por não ter ficado! Um dia você vai me perdoa?-A dor se espalhou pelo meu corpo e senti meu rosto molhado, passei a minha mão em meu olho. Fazia muito tempo que não chorava.

- Tomei a decisão de pôr um ponto final nisso, não tem mas volta e será melhor assim!- Não seria porra nenhuma! minha vontade e de ressuscitar essa filha de uma cachorra, para esgana-la.

- Depois que ver esse vídeo Mavo, peça para Ravena levá-lo até meu antigo quarto.-Vou é uma merda, estou puto com você!

- Lá terá as respostas que tanto pediu para mim, mas não fui capaz de dizer!-Diz e para por uns instantes antes de falar. - Até breve Mavo!

O que diabos ela quis dizer com até breve? Estou com raiva e curioso para saber o que tem nesse quarto, peguei e vesti uma muda de roupas. Fui atrás de Ravena, ela terá que me dar as informações de onde é esse maldito quarto.

-Espero que você esteja mesmo morta, pois se não estiver... logo, logo estará!

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