Distante

Maratona
(1/3)

2 meses depois.

Sina pov

Depois que a Mônica faleceu, a gente se distanciou muito, eu e o Noah mau nos falamos.
Ele sai de manhã, e volta a maioria das vezes eu estou durmindo. Luiza tá bem cabisbaixa, ela não ta mais tão alegre dá um pouco de pena.

- Luiza, meu amor, acorda- falo sentada do lado dela na cama, hoje é quinta, mas a Luiza está de férias.

- oi, bom dia - ela fala desanimada.

- o que foi?

- nada mamãe só tô com sono.

- tem certeza, não ta sentindo mais nada? - pergunto e ela faz não com a cabeça, isso tá estranho, vou na cozinha e pego um termômetro.

- Não quero colocar isso- ela fala manhosa

- você tem quer colocar, por favor - falo e ela permite, coloco o termômetro, e sai o que eu esperava, febre. - você tá com frio?

- sim um pouco.

- você tá dodói, meu amor

- eu vou tomar fulada?

- não sei princesa, vou ligar para o seu pai, para a gente te levar no médico, ok?

- eu não quero

- Luiza você precisa ir- falo a repreendendo e ela só assente. Pego o telefone e ligo para o Noah, para minha surpresa não é ele que atente.

Ligação on

Noah?

Oi
Não é ele é a Lauren

Lauren?
Por que você tá com o celular dele?

Ah...
N....ad....a
Não
Quer falar com ele ?

Quero sim.

Oi, sina o que ouve?

Luiza está com febre alta
Ela precisa e no médico

Ok, estou chegando

Ligação off

Por que ela atendeu o telefone dele? Não entendi, não falei nada por conta da Luiza, Mas isso tá estranho, eu liguei para o pessoal não para o escritório.

- mamãe, minha barriguinha tá doendo- Luiza fala choramingando

- vem aqui meu amor- falo e ela deita no meu colo- vai passar ta bom, eu prometo.

- cadê o papai?

- ela tá vindo.

- mamãe, tá doendo muito - ela fala já chorando.

- Calma, eu tô daqui, Lu, mamãe tá aqui com você ‐ falo e a abraço. Noah finalmente chega

- até que fim - falo revirando os olhos

- o trânsito tava horrível.

- ata sei - falo irônica

- o que foi? Eu tô aqui não estou?

- está, mas demorou de mais

- me poupa sina já falei porquê.

- sua filha tá doente seja mais competente.

- quem é você para falar de como cuido da minha filha?- ele falou isso sentir meu coração doer e as lágrimas nos olhos.

- nada, só a babá- falo e ele só me olha não responde nada, o que me faz ficar ainda mais triste.

Noah colocou Luiza na cadeirinha, e eu entro no lado dela.

- não vai vim comigo? - ele pergunta me olhando

- não vou com ela, Luiza precisa mais de mim agora- falo e ele só assente e vai lá o banco da frente.

Fomos em direção ao hospital, o silêncio era constragedor, eu sabia que tinha alguma coisa errada, primeiro a secretaria atende o telefone dele, segundo ele me trata mal, Noah não é assim.
Chegamos no médico e eu fui fazer a ficha dela.

- eu quero a mamãe- ela fala no colo do Noah- ele me olha, e ela vem para mim. Ela pega o celular e começa a digitar sem parar.

- o que você tanto digita?- pergunto sem olhar para o telefone dele.

- nada, coisa de trabalho- ele fala e guarda o celular no bolso.

- hum- falo é volto minha atenção a Luiza que tava bem cabisbaixa.

- Lu, você tá melhor?

- não mamãe, ainda tá doendo muito. - ela fala e se aconchega nos meus braços. Olho para o Noah preocupada e em me devolve o olhar e levanta, a gente já tem quase 1 hora aqui e nada.

- o cadê, por que não atendem a minha filha? - ele pergunta a enfermeira.

- senhor tem outras crianças aqui

- A gente chegou a quase uma hora ela tá passando mal, e você já colocou um monte de gente na frente da minha filha. - falou ela já com raiva.

- me desculpe senhor, ela será a próxima.

- ótimo.‐ ele fala e senta novamente.

Luiza é chamada no alto-falante, fomos até o consultório, a médica falou que ela estava de virose e que ia durmi no hospital para ficar de observação e que, só um de nós podia durmi com ela. Mas podíamos ficar Até a meia noite. Fomos para a emergência e colocaram o soro nela, tinha duas cadeiras, sentei em uma e Noah na outra. Ela voltou a mecher no celular e eu fiquei incomodadam

- Noah, larga esse celular - falei o repreendendo, ele me olhou e guardou no bolso.

- Desculpa - ela falou no meu ouvido, e eu apenas assentir, Luiza durmia na cama. - Sina, olha para mim- ela falou e continuei olhando para Luiza ‐ amor, por favor olha apra mim ‐ ele pediu dinovo e eu o olhei.- desculpa ter te tratado daquele jeito mais cedo.

- tudo bem- falo mais ainda estou receosa.

- Sina, eu te amo, lembra disso sempre, eu falei sem pensar, eu tava estressado.

- ok, mas posso te fazer uma pergunta?

- claro

- porque Lauren atendeu seu telefone pessoal?

- ela estava na minha sala me mostrando uns papéis, e o celular tava na estante, quando tocou pedir para ela pegar, mas ela atendeu.

- foi só isso

- sim, meu amor, eu juro- ele fala e pega minha mão

- tudo bem, eu te perdoou- falo e ele me da um beijo, mas alguém abre a cortina.

- ai desculpa atrapalhar- a médica diz entrando.

- não tudo bem doutora.

- não me chame de Diarra.

- ok Diarra

- com está essa princesinha? - ela pergunta checando o soro.

- melhor agora, ela dormiu.

- que bom, Melissa- sim ela me chamou de Melissa, na hora Noah me olhou.

- não eu não sou a Melissa

- ai mil desculpas, eu não saiba, pencei que você era a mãe dela

- não sou a babá

- Desculpa de verdade, é que ela parece muito com você e eu vi o documento aí liguei tudo, e o senhor é o pai, e cadê a mãe dela?

- ela faleceu - Noah fala com um pouco de receio

- ai meus pêsames, hoje eu tô que tou‐ ela fala e acabo rindo.

- tudo bem, mas a Sina é a mãe dela sim.

- ok, então, qualquer coisa me chamem, e desculpa dinovo - ela falou e a gente só assentiu e riu.

》♡《

OII, amores desculpaa demora, mas o wattped tá bugado demais, mas está aí mais um capítulo.

Desculpem os erros

OBRIGADO PELAS 5 MIL LEITURAS, AMO VOCÊS.

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