Capítulo 26

"Eu sinto as páginas virando
Eu vejo a vela queimando
Diante dos meus olhos
Diante dos meus olhos selvagens
Eu sinto você me segurando
Apertado, eu não posso ver
Quando nós finalmente vamos
Respirar
Respirar" Breathe da Fleurie

3 meses mais tarde

Sinto falta de ver meus pés, a gestação foi um inferno total para me e para meu querido maridinho. Nesses meses ele oficializou nossa união, além de já ter me marcado antes e sinceramente acabei não cumprindo a promessa. Ele até hoje não se lembrou ou deixou de lado, melhor mesmo ter deixado de lado. Namur estar quase totalmente recuperado, cada dia ele estar mais ansioso para conhecer suas irmãzinhas, falei a alguns dias antes de saber com certeza se eram meninas. Já que ele jurava que eram meninos e eu ri da cara dele, não tive como resistir.

— Dreeydha, coo você se sente. –Diz entrando no nosso quarto.

Fazia uns bons dez minutos que estou deitada de lado, uma forma de dormir e sentada rodeada de almofadas fofas, não vejo a hora delas saírem.

— Estou afadigada, mas bem. –Falo.

— Que bom, Dreeydha. –Diz se aproximando e se sentando na beirada da cama.

— Sinto falto do Namur. –Digo.

A última vez que o vi foi a quinze dias, ele está a todo vapor nesse bendito treino e as vezes vem me visitar. O tal de Navy primo do Troyer que está cuidando de seu treinamento, queria meu bebê aqui quando as meninas nascessem e pelo visto ele não estará aqui.

— Também sinto, mas ele agora preferiu seguir esse caminho. –Diz fazendo carinho em meu ventre arredondado.

— Nem parece que tem quase uns nove ou dez anos. –Digo fazendo bico e tentando me ajeitar.

— Já te expliquei que nosso crescimento começa por volta do seis para sete anos, se intensifica entre os oito e dez anos. –Diz me ajudando a me sentar confortável.

— E nessa idade a altura e quase de 1,65 a 1,78, ele só vai para de crescer aos dezessete anos. –Completo o que ele iria fala.

— E se tornara completamente adulta aos dezoito anos, em pensar que eu vi ele nascer e já está quase ficando adulto. –Diz apertando meu seio.

— Tira essa mão daí! –Dou um tapa ele se faz de santo.

— Calma, só estava vendo se vazou leite. –Merda, tenho que me lembrar dele ficar longe dos meus seios.

O maldito viro um maníaco dos seios, se ele não para vai ficar sem as bolas!

— Eu vou vaza a mão na tua cara. –Digo e ele ri.

— Quanta brutalidade Dreeydha, só queria um pouquinho. –Diz quase furando meus seios com os olhos.

— Troyer! –Digo o repreendendo.

— Não tenho culpa, o gosto e uma delícia. –Oh Deus.

— Pode ficar be...-Nem termino de fale e esse maldito me beija.

Tento não corresponde, porém, e complicado com esse fogo dele. Desde que havia entrado no segundo mês esse fogo dele apareceu, não que eu esteja reclamando, mas cacete! Morde seu lábio e ele para ainda com a porra da mão no meu seio, isso dói e tiro a pata desse dragão malcriado.

— Eu disse para parar, quer ir dormir no jardim? –Ameaço ele fica de olhos arregalados.

— Não, nem pensar em dormi longe de vocês. –Diz alarmado.

— Então pare, por que ficar apertando, sugando meu peito dói e eles serão para os bebês. –Seus olhos me encaram como se fosse o gato de botas.

— Nem uma chupadinha neles? –Diz.

— Nem um ou duas, você já está avisado. –Digo tentando sair da cama. — Me ajuda. –Peço e ele vem me ajudar.

Vou para o banheiro mijar por que deu uma puta de uma vontade, me sento na privada e tento fazer minha necessidade. Foda e que ele ficar na porta me olhando, vontade de socar essa cara de bebê dele.

— Vai sair ou não? –Pergunto sem conseguir fazer xixi.

— Não, vou ficar a.... –Me levanto indo para a banca pegar a saboneteira e arremessei nele.

— Sai seu demônio! –Berro e aproveito para fechar a porta na chave.

Agora posso mija tranquila e depois um bom banho, faço o que tenho que fazer e assim que termino me envolvo em um roupão. Sai para o quarto e vejo que a saboneteira está inteira na mão do safado, já que o mesmo me espera sentando na cama.

— Dessa vez não acertou em me, mas poderia e eu cobraria algo de você. –Não estou dizendo que é safado.

— Se segura querido, não foi você que disse que só iria me comer depois das crianças nascerem? –Digo ele faz bico.

— Sim, foi isso que eu disse. –Diz.

— Devo lembrar que cuidar de bebês não é fácil, talvez só vamos conseguir trepar depois dos sei la, um ano ou dois? –Falo divagando e ele geme ao ouvir o que disse.

— Não vou aguentar tanto tempo assim. –Não sei se rio ou se dou colo para esse safado.

— Troyer, você estará tão ou mais cansado que eu e só pensara em se deitar na cama. –Digo.

— Merda, não havia pensado nisso –Diz passando a mão no rosto.

Ele pensou mesmo que eu deixaria os outros cuidarem dos bebês? Logo no começo quando eles nascem, nem ferrando e sai nós dois, já que não fiz elas sozinhas.

— Pense pelo lado bom. –Digo e vou me aproximando dele. — Assim que eles estiverem um pouco maiores, poderemos trepar. –Digo só para zoar sua cara.

Pense num macho que começou a mudar de cor, sim ele vai morrer de bolas roxas se não parar de ser uma florzinha e pensar que sou igual as fêmeas da espécie dele. Já estou à sua frente ele em agarra ponde seu rosto em meus seios, safado sempre safado.

— Por Dreeydha, irei morrer desse jeito. –Murmura com o rosto enfiado no meu peito e eu gargalho da sua cara.

— Como eu já tinha dito antes, eu posso sim trepar e só ter jeitinho que da. –Fala enquanto faço carinho em seus cabelos soltos.

— Dreeydha –Diz acariciando meu ventre.

— Eu já tinha lhe dito, que poderíamos sim trepar e sua resposta foi não. –Digo e ele levanta o rosto me encarando.

— Dreeydha, eu prefiro passar vontade do que ficar agressivo com você. –Diz. — Talvez seus machos eram mais fracos ou sei la, mas quando nossas fêmeas estão gestantes, nós ficamos agressivos e pode ter perda das crias. –Troyer não tinha me dito isso, quer dizer que eles ficam loucos e isso.

— Isso você não tinha me dito. –Falo quando ele me senta em seu colo e ponho minha cabeça em seu ombro.

Ele tinha me posto em seu colo e sua mão repousava em meu ventre, as pequenas vão para o ponto onde a seu toque ali. Então era por isso que ele fugia de me, era medo de machucar nós três.

— Eu queria ter dito antes, mas não estava me controlando o suficiente para conversa com você. –Diz e beija minha testa. — Não suportaria machucar vocês, preferi ficar longe durante os momentos em que seu cheiro me deixava louco, depois eu voltava para perto de vocês. –Fala me apetando em seus braços.

—Foi assim na gestação do Namur? –Pergunto e por alguns instantes ele não responde.

— Sim, eu até nem ficava em casa com medo de atacar ambos e depois me arrepender do ocorrido. –Diz temeroso.

— Quando isso termina? –Pergunto.

— Quando as crias estão perto de nascer, as nossas iram nascer dentro de uma ou duas semanas. –Diz e eu quero correr.

A tia dele diz que vira para cá, então dentro de dois ou três dias ela estará aqui em casa para o parto, já que pela cultura deles a tia mais velha por parte de pai deve fazer o parto.

— Não vejo a hora de ver os rostinhos delas. –Digo relaxando em seus braços.

— Eu também estou bem ansioso. –Fala alegre.

Uma semana depois

Vontade de dormir passou nesses últimos dias, Namur voltou a um dia e já estou com vontade de socar seu rosto. Quando foi que eu passei de mãe amorosa a demônio? Não sei, mas estou inchada e com vontade de mijar como uma vaca sem parar.

Tieekiju, você está bem mesmo? –Pergunta me olhando preocupado.

— O que você acha, gatinho? –Rosno cansada de sei la o que. — Não vejo a hora delas saírem. –Digo.

— Calma Tieekiju. –Diz levantando as mãos. — Okkye disse que a senhora estava mal, ele foi mesmo atrás da tia? –Pergunta.

— Sim, por que eu tenho quase certeza que essas pestinhas estão para vir, mas seu pai parece que está fabricando a parteira. –Digo e ouço sua risada.

Ele fica com os olhos presos na para atrás de me, para que está falando com alguém, ainda não me acostume a isso e parece que, só o meu gatinho consegue fazer isso.

— Ele já chegou e está levando para a ala medica, daqui a pouco e você indo para la. –Diz nervoso, Namur está mais ansioso que o pai.

— Ah, que bom. –Digo e sinto uma fisgada no pé da barriga. — Ah, que merda.

— Tieekij? –Me chama enquanto sinto que vou morrer.

— Cada a porra do Troyer. –Digo esganiçada.

— OKKY! –Berra e em questão de segundos ele aparece aflito.

— Merda. –Diz vindo na minha direção.

Em outras palavras sou pega rápido em seus braços, rápido demais e ficou zonza enquanto o filho da mãe correr comigo.

— Aqui. –Berra desesperado e eu quero soca-lo.

— Se acalma Troyer, seu maldito! –Rosno ele para de fazer cena.

— Chame logo a minha tia, ela está tendo os filhotes. –Diz e eu gargalho.

— Se acalme que ainda vai demorar um pouco. –Digo antes que outra dor aguda me atinja.

E a merda vai ser dolorosa, nem vi quando fomos para um dos quartos, só sei que já estou deita em uma cama e a mesma mulher que cuidou de me está aqui.

— Olá, minha yehur. –Não faço ideia do que ela me chamou.

Só espero que essas pequenas saiam logo!


Okkye –Termo utilizado para papai, quando a última letra não se encontra na palavra ela se torna pai.

Yehur – Termo usado para sobrinha e se mudar a última letra por mais um y se torna Yenuy, que seria sobrinho.

Olá, gente talvez o livro tenha uns três ou quatro capítulo para finaliza-lo. Vou dar uma parada nele e vou voltar ao do Mavo e se Deus quiser, irei terminar ele! Bjs e até.

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