Capítulo 15
"Então só por um minuto
Eu quero mudar minha mente
Porque isso não parece certo para mim
Eu quero levantar seus espíritos
Eu quero ver você sorrir, mas
Sei que isso significa que vou ter que sair"
Happier do Marshmello ft Bastille
Dia seguinte
Mal abro meus olhos e sinto braços fortes me prendendo, ainda não consigo digerir o que foi me dito até agora. Como pais fazem isso com a própria filha? Jamais quero vê-los, penso se eles tivessem posto as mãos em mim ou na Angel. Permaneço de olhos fechados tentando não chorar, ainda bem que consigo me controlar e sinto uma das mãos desse safado na minha bunda.
— Tira a mão daí! –Digo irritada e ele permanece com a mão no mesmo lugar.
— Volta adormir, ainda e muito cedo. –Resmunga afundando o no meu pescoço.
Deus! Assim é muita sacanagem para uma pessoa só, esse folgado desse jeito agarrado em mim e além disso duro me cutucando já e demais para meu psicológico abalado.
— Nem ferrando que eu volto a dormir. –Falo e ele simplesmente me virou para ele.
— Terei que por você para dormi de novo? –Diz e quero matar ele, sabia que esse sono era estranho.
— Você não vale nada, seu safado! –Digo dando uns tapas neles e em resposta ele rir segurando minhas mãos. — Então quer dizer que me colocou para dormir? –Me viro para ele e me arrependo ao vê-lo com cara de sono.
— Não sou safado, nem sabe se sou e me chama assim? –Diz fingindo estar indignado. — E o único jeito de você dormir, e não pirar comigo deitando com você. –Debocha de mim.
— Nem precisa te conhecer muito, já que não larga a minha bunda. –Digo e o maldito aperta de novo. — Minha vontade e de te socar a cara, quando faz essa merda de me pôr para dormir! –Resmungo zangada.
— Ah, mas não tem como não querer pega na sua bunda e quase que automático. –Automático vai ser o soco que vou dar nele. — Não fique assim minha humana, das próximas vezes colocarei você para dormir de outro jeito. –O que ele quis dizer com isso?
Hoje pelo mesmo consegue tomar banho sozinha em partes, já que o senhorio não me deixou tomar banho só e sim junto comigo. Pelo mesmo pude me lavar sem as mãos bobas dele, assim que terminamos o banho, vesti uma roupa confortável e quando saímos do banheiro, não vi meu pequeno na cama.
— Cadê o Namur? –Falo olhando pelo quarto e Troyer ainda estar sem entender.
— Merda, ele deve ter saindo da casa! –Rosna. — Fique aqui dentro, irei atrás dele. –Diz colocando umas botas e uma camisa.
— Mas eu quero ir junto! –Falo.
— Pôs não vai mesmo, irei sozinho atrás dele e se quiser pode ir para o andar de baixo ou ficar aqui mesmo! –Diz passando pela porta.
Sem pensar saio do quarto atrás dele, como uma criança sai assim e nós nem vimos? Pelo amor de Deus, que ele esteja na sala ou na bendita cozinha. Troyer já estava quase na porta, maldito pernas longas isso sim!
— Droga! –Xingo por não ter conseguido ir atrás do ligeirinho.
Já que estou aqui vou dar uma olhada na casa, ando pela sala que e bem bonita, os moveis parecem ser feitos de pedra ou coisa assim. Escuto algo cair na cozinha e corro para ver o que e, meu pequeno tinha derrubado uma caixinha no chão.
— Namur? –Digo e seus olhos estavam opacos, o que aqueles miseráveis fizeram com ele. — Vem aqui meu pequeno, estou morrendo de saudades de você. –Digo dando um passo para frente e logo parando.
— Quem e você? –Acho que esqueci como se respira. — Onde está o meu papai? –Pergunta olhando para a cozinha, procurando eu acho pai dele.
— Ele acabou de sair atrás de você. –Digo. — Onde você estava se escondendo quando ele saiu? –Pergunto.
— Eu estava aqui, dentro no armário das panelas escondido dos peles de pryyz. –Diz meio assustado.
— Ok, quer comer algo até seu pai voltar? –Falo e ele concorda.
Ele se esqueceu de mim? Como isso foi acontecer e justo com meu bebê, procuro na geladeira estranha deles por comida. Acabo fazendo uns sanduiches para o mesmo, comi um pouco e logo fui fazendo o almoço.
— Gosta ainda do bolo de Myrlus? –Digo.
— Sim, com bastante calda de Vyyz! –Diz alegre.
Aquilo pelo menos ele não esqueceu, o bolo que ele ama comer. Assim que terminei o almoço fui preparar o bolo, pequeno me ajudou na hora do preparo e devo dizer que virou uma algazarra. Tinha trigo e leite derramado, ele sujo até a alma de uma farinha negra que o cobria todo quase, não vi quando ele pegou o saco e fez essa lambança.
— Uau, como fez isso em? Pergunto tentando não rir.
— Ele caiu sozinho em mim! –Diz fazendo bico.
— Namur! –Digo ele ri.
Nesse momento ouço a porta sendo aberta com brutidão, por medo ou sei la o que peguei Namur nos braços e estava pronta para correr. Mas Troyer entrar com cara de poucos amigos, me encara como se algo estivesse incomodando ele e muito.
— Pai! –Berra Namur pulando dos meus braços e indo para ele, que o recebe em seus braços e o aperta cheirando seu rosto.
— Que fofo, porém estranho e mais continua fofo. –Digo olhando para ele.
— Por que estranho? –Pergunta analisando o Namur.
— Porque ninguém que eu conheça faz isso com os filhos, mas os animais dele as vezes fazem isso. –Digo e os olhos dele se estreitam.
— Por isso você acha estranha. –Diz e depois muda sua atenção ao pequeno. — Namur você precisa de um banho filhote, por que não vai para o quarto do papai banha na banheira? –Diz e o olhinho dele brilham.
— Sim! –Berra e saindo dos braços do pai, e sai correndo para o quarto do mesmo.
— Venha comigo ao escritório, precisamos conversa. -Diz e sai andando para onde de ser o tal escritório.
Vou logo atrás dele meio preocupada com o Namur, ele não se lembra de mim, mas se lembra do pai. Acho que essa perda de memória tem a ver com o que ele sofreu, assim que ele entra vou fazendo o mesmo que ele.
— Sente se e irei falar o que aconteceu ao Namur. –Diz muito sério ao se sentar na cadeira em frente da grande mesa.
—Pela sua cara não é algo bom.-Murmuro e ele me encara.
— Vou ser direto, não tem o porquê enrolara. –Diz coçando a barba, mania dele quando está nervoso. — O pai de Nifiely mandou sequestra Namur, eles o torturaram enquanto estavam em posse dele. –Acho que perdi a cor, esses filhos da puta fizeram o que!?
— O que!? –Digo ficando nervosa.
— Isso que você escutou, mas...-Disse e esse mais, que vai foder com tudo.
— Mas o que Troyer? Me diz de uma vez! –Falo ele fica mudo por alguns instantes.
— Eles violaram o nosso pequeno filhote. –Diz em um tom duro, mostrando a raiva que sentia ao falar isso e eu fico em choque ao ouvir uma porra dessas.
Minha vista embaço com as lagrimas, como esses podres fizeram isso a uma criança indefesa? Sinto os braços do Troyer me abraçando forte enquanto choro, me sinto culpada por não ter impedido dele ser levado, se eu não tivesse meio que brigado com ele. Meu bebe não teria passado por isso!
Três dias mais tarde
Ainda está sendo difícil absorve o que meu filhote sente, ele não deixa ninguém além de mim e da minha dryadhyz a se aproximar dele. Além dos pesadelos ou até de seus ataques de pânico que ele vem sofrendo. E isso que vem acontecendo desde que ele acordou. Mas isso só tende a piora, um dos sintomas que pode ser fatal para ele e a perda de memória.
Ele vai acabar esquecendo de todos até morrer, já falei com meu pai no mesmo dia e minha dryadhyz não sai de perto do nosso filhote. Ela está sofrendo junto dele, porem ele não percebe o próprio sofrimento e isso a faz chora muito. Uma parte de mim sabe que ele deve ir direto para Vozk e fazer o tratamento todo, o único, porém será que não poderemos vê-lo durante o tratamento todo.
— Troyer? –Me chama minha dryadhyz, vindo da cozinha para a sala.
— Sim, -Digo.
— Quando o Namur vai? –Avia lhe contando a algumas horas atrás.
— Hoje à noite. –Digo e ela funga, voltou de novo a chorar.
— Quanto tempo ele vai ficar nesse lugar? –Diz se sentando ao meu lado no sofá.
— Até que fique curado ou até que esses sintomas se vão para sempre. –Digo.
— Espero Que não demore para ele se recuperar. –Diz limpando-as lagrimas.
— Não sei te dizer se vai demorar, mas espero que ele fique bom logo. –Era verdade que irei sentir falta do meu filhote. — Mudando de assunto, dryadhyz. –Ao ouvir falando essa palavra ela franze o cenho.
— Do que você me chamou? –Perguntou curiosa.
— Ainda não é hora para saber. –Deus olhos faltam jogaram facas em mim. — Quero saber como e sua irmã, pode ser que foi levada da Terra para algum lugar daqui. –Vanessa me encara sem reação.
— Bom, não me lembro muito dela. –Diz com o olha vago em busca de lembrar de algo.
— Nem da cor dos cabelos dela? –Pergunto e acho que ela não quer dizer, deve ser isso.
— Claro que eu sei. –Resmunga. — Eram castanho-escuros, mas ela havia pintado de loiro e até que tinha combinado com ela. –Diz sorrindo.
— Pintado? –Falo. — O que seria isso afinal? –Ela me olha como se minha pergunta fosse uma coisa estupida.
— Na Terra as mulheres usam tinta para os cabelos, independe de ter cabelo brancos ou não. –Diz e eu presto atenção. — Bom a maioria gostava de mudar de visual, alguns pitaram os cabelos de cores bem interessantes. –Mas que cores são essas.
— Os seres humanossão estranhos. –Digo ela ri, tenho que distrai la do que vai acontecer logo anoite.
Capítulo 10 da maratona.
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