Capítulo 13
"Minha memória se recusou
A separar as mentiras da verdade
E procurar o passado que minha mente criou
Continuei insistindo
Permanecendo resoluta, enquanto você
Na mesma medida, amou e odiou"
Warrior da Beth Crowley
Uma Semana mais tarde
Conto os dias para ver esses dois de olhos abertos, meu medo de que o trauma de Namur seja grande de um jeito que interfira em suas futuras transformações. Meu dragão grunhi preocupado e concordo com ele, além da humana não me responder e nem se manifestar. Era para pelo menos me xingar um pouco e nem isso ela estava fazendo, seus pensamentos estavam quietos e sem nenhuma animação.
Passei algumas horas do dia de hoje caçando, quando senti uma leve oscilação na mente dela voltei quase matando quem eu via pela frente, pois a maioria eram fêmeas que moravam aqui por perto e já deixei claro que estou comprometido, mas nem assim elas pararam de vir aqui.
Depois que a língua solta do Hold falou que estava morando aqui comigo, as loucas vinham quase todos os dias e estou quase aceitando a proposta do velho de me mudar para o castelo dele. Pelo menos lá estarei em um local calmo e tanto Namur quanto a humana teriam alguém para ficar ao lado deles.
Porém eu ainda ficaria ao lado deles, entro quase derrubando a porta e vou direto para o quarto dos dois. Cada vez que eu vou chegando meio confuso sem compreender, entro e encaro os dois ainda de olhos fechados.
— Merda, de novo assim! –Berra na minha mente, quase me fazendo cair no chão.
— Pelo menos estar viva, sua cabeça dura! –Ralho ela que fica muda.
— Quanto tempo estou assim? –Pergunta ignorando o que eu lhe havia dito e diz meio insegura.
— Se não me falha a memória, uma semana que está dormindo. –Digo.
— Onde está o Namur? –Não sei se digo ou não, melhor dizer logo.
— Ele ainda se encontra desacordado, não sei quando ele vai acorda. –Ouço o coração dela acelerando as batidas.
— O que!? –A maluca grita ficando agitada.
— Para de grita na minha cabeça! Nem parece que quase morreu! –Berro em sua mente.
— Inferno! Está bem então, me diga o que ouve com meu menino? –Não e assim que irei contar para ela.
— Só saberá quando ficar boa novamente, ainda e muito cedo para lhe contar. –Digo e ela se irrita.
— Porra, assim não dá Troyer! Quando eu acordar vou dar na sua cara! –Diz zangada.
— Quero ver se conseguira humana, mas fácil eu lhe dar uns bons tapas na sua bunda! –Digo e ela simplesmente sumiu.
Chamei ela mais algumas vezes, mas ela me ignorou ou dormiu de novo? Tenho que diminuir os medicamentos dela, depois terei uma conversa com ela, talvez melhores um pouco nossa convivência ou não. Saio em direção ao meu quarto, ou seja, ao lado do quanto onde ambos estão, entro e vou tomar um banho rápido. Tomo meu banho rápido e me visto saindo do mesmo, preciso verificara como foi a tortura dos bastados e saber se estão vivos ou pediram para morrer. Além de saber como a guerra está indo, sei que alguns planetas mandaram seus soldados e não ficamos para trás nesse quesito.
Pena que não vai durar muito, normalmente uma guerra entre draconianos demora cinco semanas e devo dizer que são de lutas intensas, muitas mortes e vários civis feridos ou mortos, porém agora são de outras espécies que vão nos atacar. Isso irá demora quase um ano se eles manterem esse ritmo, malditos lerdos! Entro no pequeno escritório da casa, ligo direto com meu primo Navy e na segunda chamada ele aparece.
— Primo, que bom lhe ver novamente. –Diz calmo.
— Digo o mesmo, mas quero saber como foi a sua festa. –Assim que falo ele gargalha.
— Devo dizer que foi interessante, o homem ficou louco depois de ser fodido por vários e além de que coloquei a filhinha dele na mesma cela do infeliz. –Diz, hum isso e interessante.
— Me diz que o maldito se mato? Ou...-Antes que eu pudesse terminar de falar ele diz.
— Ele estava tão fora de si que estrangulou a própria filha, depois de a violentar sem dó e logo em seguida tentou se matar, porém falhou! –Diz gargalhando.
— Uau, isso sim foi perfeito! Ele mereceu isso e um pouco mais, porém ele ainda está vivo ou não? –Pergunto.
— O maldito ainda respira, mas ainda na tortura até que eu ache uma boa forma como mata-lo ou deixa lo tão fodido como eu quero que fique. –Diz coçando a barba.
— Hum, desmembramento ainda vivo? –Digo e o bastardo rir.
— Seria algum desse tipo, mas temos que fazer algo mais como posso dizer? –Me encara em busca de uma ideia, como se ele precisasse.
— Tu ainda tens aqueles explosivos? –Pergunto.
— Sim ainda temos eles desativados, quer fazer o que com eles? –Fala e eu logo esclareço.
— Vamos manda lo de volta para seus aliados. –Digo. — Mas recheado com esses explosivos. –Digo e seus olhos brilham em aprovação. — Programando os explosivos para dentro de três ou quatro dias, será o suficiente para foder com boa parte deles. –Falo.
— Irei providenciar tudo para isso acontecer, alias a guerra está meio arrastada. –Diz. — Mas depois desse esquenta que daremos, vai esquentar de vez! –Diz.
— Então faça isso primo, mais tarde lhe conto como Namur está. –Navy já tinha passado pelo mesmo dilema que meu filhote iria passar.
— Assim espero Troyer, pois quando mais cedo vermos como ele irá reagir, mas cedo iremos poder ajuda lo a se curar. –Diz.
— Ok, até primo! –Digo.
— Ate, primo. -Diz encerrando a chamada.
Após essa pequena conversa preciso comer algo, minha ansiedade está um pouco agitada depois que a humana deu sinal de vida. Acho que dentro de uns três ou quatro dias ela irá acordar de vez, assim espero e até que estou me acostumando com os xingos dela. Ou até mesmo o mal humor que ela tem, melhor ir come logo!
Assim que chego na cozinha vou direto a geladeira, abro a mesma procurando alguns potes com comida e acabo achando alguns com bolo e outros com carnes junto com vegetais cozidos. Pego alguns potes de carne e vegetais, coloco ambos para esquentar e deixo o bolo para sobremesa.
— Ei, Troyer tem uma fêmea querendo falar com você! –Hold berra da sala.
Quando foi que esse maldito chegou que eu não vi?
— Mande a embora, porra! –Berro da cozinha já me sentindo mal-humorado.
Lá vem de novo as malditas desse lugar me atazanar, me sento e começo a comer calmamente minha comida, sinto falta dos gritos dela e das brincadeiras com meu filhote.
— Merda! Não e para você entrar, porra! –Rosna Hold e espero que ela tire essa louca daqui.
Estou aqui de boa comendo e uma louca entra na minha cozinha, o que essa maluca está pensando? Antes dela chegar perto de mim Hold a pega, arrasta a mulher para fora e tenho a leve impressão que estava no cio. Era por isso que escondia meu cheiro, mas aqui tenho que deixar fluir o mesmo para demonstra que eu sou o macho alfa e nem um filho da puta deve entrar no meu perímetro.
— Agora ver a humana e o meu filhote! –Digo rumo aos quartos.
Pensando melhor o festival desse ano nem era para acontecer, mas papai disse que não era para cancelar e o velho maldito está tramando algo, mas o que?
3 dias depois
Pelo menos a três dias atrás eu acordei e estou sendo cuidada pelo babaca mor, que está me tratando quase como uma invalida, que precisa dele para quase tudo. Os pesadelos que eu tinha quando meus pais morreram voltaram, sinto a mesma angustia que sente naquele dia e as vezes choro sem notar.
O Troyer tem ficado no meu pé o dia inteiro, até mesmo quando estou dormindo a tarde e fica se desdobrando em cuidar de mim, e do meu menino. Hold fica algumas vezes aqui comigo, mas logo e enxotado para fora do quarto como se fosse um animal indesejado. Não estou entendo esse comportamento dele, não deixa o pobre Hold nem conversa comigo.
Agora estou vendo meu menino, o meu Namur ainda dentro daquela coisa que o Troyer disse o nome, mas eu não guardei. Por que será ne? Nome difícil da porra, nem se eu quisesse conseguiria guardar e vendo como ele já melhorou. Troyer falou que o mesmo foi bem machucado e se não fosse cuidado logo poderia ter morrido, só de pensar eu peito chega a doer.
Daqui a pouco o louco chega para me dar banho, ok! Eu não estou conseguindo fazer muitos movimentos e então ele está me ajudando, porém tenho a leve impressão que o safado gosta do que estar fazendo comigo. Os chutes que eu levei foram fortes pensei que iria encontrar meus pais naquele dia, foi por pouco! Tenho que tentar não surta de raiva e sai batendo em qualquer um.
— Humana. –Me chama.
— O que e Troyer? –Pergunto tentando me sentar na cama, mas o engraçado e que ele me ajuda ame sentar.
—Hora do seu banho, depois iremos sai um pouco. –E o que seu merda?
— Como assim sai? –Digo. — Eu mal me sustento nas pernas e agora quer sair? Nem fodendo prefiro ficar aqui mesmo, olhando para o Namur. –Ele parecia ter gostado da resposta.
— Então vamos ao banho, humana! –Diz me pegando nos braços e indo em direção ao banheiro.
capitulo 8 da maratona
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