Eu te amo de toda forma
Oiee amores, mas uma fic desse projeto incrível!! Espero que gostem muito que gostem e não me matem :)
~ Boa leitura 💜💜💜 ~
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Fanfic por: @yooni937
Co-autor: PurpleGalaxy_Project
Avaliação por: @childmoonlight
Betagem por: MegNovis
Design por: amanddyh
Por volta do século XIV, na Europa, existia um rei altamente conhecido, sua patente era altíssima, portador de muitas riquezas e de tudo o que desejava.
Esse glorificado se chamava: Jung Hoseok. Seus cabelos eram castanhos, os olhos negros e dono de muios corações, já que todas as moças do reino queriam se casar com ele.
Entretanto, Hoseok era fora dos padrões da realeza e da época, pois ele não gostava de mulheres, mas sim de homens, e era impossível que seus pais aceitassem aquele tipo de coisa; poucas pessoas podiam ficar sabendo, senão sua reputação iria para o buraco, e talvez fosse até morto por desrespeito ao reino.
O dia do cortejo havia chegado, e o Jung não gostava nenhum pouco de fazer aquelas coisas, era sempre obrigado, mas não tinha muito o que fazer.
Vestiu-se adequadamente e esperou todos que iriam consigo se arrumarem, logo pegou seu melhor cavalo, chamado Rufos, arrumou a cela e o montou, começando então o cortejo.
Vários guardas reais o cercavam para que nenhum plebeu chegasse perto ou tentasse algo contra ele. Hoseok admirava cada um, desde crianças até rapazes lá no fundo da multidão.
Porém, aquele cortejo era diferente, Hoseok olhava para todos os lados, acenando para as pessoas, todavia, seu olhar paralisou em um rapaz que estava mais ao meio da multidão — um lindo jovem de cabelos loiros, um sorriso fascinante com formato quadrado.
Seu coração acelerou como nunca antes, nem sabia o porquê daquilo tudo, mas tinha certeza que foi depois daquele dia que descobriu que gostava de rapazes.
Dias se passaram, mas o Jung não esqueceu aquele rapaz belíssimo, então tomou coragem e contou para os pais, entretanto não foi algo aceito pelos mais velhos, já que o rapaz que viu aquele dia era um simples plebeu de uma patente rebaixada.
E isso jamais seria aceito pelo povo, ou até mesmo pelos pais. Hoseok não sabia o que fazer e acabou ficando sem saídas.
Havia se apaixonado por um simples plebeu de sorriso quadrado, que fazia seu coração palpitar cada vez que lembrava dele.
Foram dias que pareceram mais uma eternidade até descobrir onde aquele rapaz morava, quem ele era e qual o seu nome.
Até que em uma bela noite, resolveu sair às escondidas para achar o seu amado, que até então só sabia seu nome: Kim Taehyung.
Encontrou um vilarejo simples; estava disfarçado para não chamar atenção de ninguém, perguntava a todos quem era Kim Taehyung e onde poderia encontrá-lo.
Até que finalmente o encontrou, ele estava buscando água no poço. Estranho, já era tarde e ele estava ali sozinho.
— Kim Taehyung? — indagou.
— Eu? — respondeu em questionamento, virando em sua direção — Você me conhece? — perguntou confuso.
— Conheço, e não consigo te tirar da minha cabeça — confessou, tirando o véu que cobria seu rosto.
— R-Rei Jung Hoseok? — falou surpreso ao ver a face do outro em sua frente. — O q-que o senhor está fazendo aqui? — O Kim fez uma reverência em respeito ao homem.
— Levante-se, fora do palácio eu sou apenas Hoseok, um garoto comum — ditou, sorrindo.
— A-Ao que devo a honra? — perguntou o jovem, ainda nervoso.
— Depois do último cortejo que aconteceu, eu te vi em meio a multidão, e o seu sorriso, seus olhos, chamaram-me uma atenção muito grande… Eu precisava saber quem era você — explicou, aproximando-se do rapaz.
— B-Bem, como o senhor bem sabe, sou Kim Taehyung e moro aqui com a minha família — falou de cabeça baixa. — Não sou de uma patente alta igual ao senhor, mas sei fazer um ótimo pão — continuou sua fala, fazendo o rei soltar uma risada nasal.
— Sabe, eu adoro pão, gostaria de experimentar o seu, O que acha? — perguntou o Jung, fazendo com o que o outro levantasse a cabeça sorrindo.
— Adoraria fazer para o senhor, mas acho que está um pouco tarde, não acha? — Taehyung lembrou que já havia anoitecido e estava tarde.
— Ah! Sim, é verdade, perdoe-me pelo incômodo, podemos nos ver amanhã? — questionou, esticando sua mão para cumprimentá-lo.
— Claro, pode me encontrar aqui mesmo, se quiser — respondeu o Kim, retribuindo o cumprimento.
Ambos se despediram e voltaram para suas casas, Taehyung não acreditou no que tinha acabado de acontecer: o Rei Jung Hoseok veio falar com ele tarde da noite, e ainda disse que não conseguia o tirar da cabeça. Muitas perguntas passavam por si.
Como aquilo seria possível? Será que ele estava apenas brincando consigo? Ele irá o encontrar mesmo?
A noite parecia uma eternidade para ambos, mas finalmente o dia raiou e tudo aconteceria.
O Jung estava ansioso para reencontrar o Kim, além de querer experimentar o pão, queria conhecer mais sobre ele.
Antes de tudo, Hoseok teve uma ideia, pois ninguém poderia desconfiar que ele iria se encontrar com um plebeu.
Chamou seu melhor amigo e soldado, Kim Namjoon, para lhe ajudar.
No começo, ele não estava de acordo, pois não queria quebrar as regras do reino, essas impostas pelos pais de Hoseok. Namjoon não gostava muito dessa história, entretanto, sabia o que o Jung sentia — amor.
— Você sabe que isso é perigoso e arriscado, né? — falou Namjoon antes de fazer algo.
— Óbvio que eu sei, mas sabe, eu me apaixonei por ele — Hoseok respondeu com os olhos brilhantes.
— Eu sei bem como é isso, mas na minha vez não deu muito certo — explicou, lembrando de seu passado.
— Sei que seu passado não foi um dos melhores, mas garanto que vamos achar alguém bem melhor para você, e essa pessoa te amará muito — prometeu o Jung, segurando em seu ombro.
Depois que Namjoon conseguiu despistar os outros soldados e colocar Hoseok em uma carroça coberta, foram para a aldeia em que Taehyung se encontrava.
O coração do rei estava disparado, adorava uma aventura às escondidas, mas saber que iria ver o garoto de sorriso quadrado lhe deixava mais afoito.
E como combinado, na noite anterior, Kim Taehyung fez o seu melhor pão, na esperança de que o rei realmente voltasse para experimentar.
Ficou com um pé atrás, pois como seria possível um rei como ele querer algo como um plebeu igual ao Kim, mas também não podia negar que seu coração palpitava pelo monarca.
O dia estava quente e uma leve brisa corria, talvez ao anoitecer devesse cair algumas gotas de chuva.
O Kim estava no mesmo lugar da noite anterior, no poço, pegando alguns baldes de água, quando foi surpreendido por um rapaz alto, com os cabelos platinados e roupas mais casuais lhe olhando.
— O senhor é Kim Taehyung? — perguntou o rapaz alto.
— S-Sim… Quem é o senhor? — respondeu, fazendo-lhe outra pergunta.
— Sou um amigo de Jung Hoseok. Ele pediu para lhe avisar que ele está aqui para o seu encontro — explicou, olhando para a carroça.
— S-Sério… ele veio mesmo! — exacerbou animado.
Namjoon ficou encantado com os olhos do rapaz, esses que brilhavam ao falar de seu rei.
Quando acharam um lugar mais seguro, Hoseok saiu da carroça e se acomodou para se deliciar com o famoso pão.
O sabor era delicioso, lembrava a comida de sua falecida avó, que amava cozinhar para si quando pequeno.
Enquanto o rei e o Kim conversavam, Namjoon ficou olhando ao redor para garantir que ninguém do palácio os descobrisse.
Ele só escutava as conversas paralelas, vendo realmente que seu rei estava apaixonado por um plebeu, e sabia muito bem em que aquilo daria caso seus pais descobrissem.
— Fico muito feliz que tenha gostado do pão que fiz — falou o Kim, sorrindo.
— Acho que foi um dos melhores que já comi em toda a minha vida — ditou sincero, recebendo um olhar brilhante.
Taehyung o admirava com os olhos fixos em suas íris, mirando até os lábios rosados.
Ele percebeu que a boca formava um coração, fazendo com que imaginasse como seria beijá-lo.
Mas logo saiu de seus pensamentos quando escutou o soldado do rei, Namjoon, dizendo que era melhor eles irem embora, pois os pais do monarca poderiam desconfiar de algo.
Ambos então fizeram o mesmo caminho da ida, para que nada saísse do controle, com a mesma carroça, despedindo-se sutilmente do Kim. Sentido seu coração apertar por ter que ficar longe do seu amado.
Voltaram ao palácio e logo surgiram as perguntas:
Onde você estava? Por que demorou? Foi sozinho?
Hoseok estava cansado de tantas perguntas a todo momento e para qualquer coisa que fosse fazer, mas em hipótese alguma poderia dizer a verdade.
Ele percebeu que seria uma tarefa muito difícil esconder dos pais seu futuro relacionamento com o tal plebeu.
Mas o Jung faria de tudo para protegê-lo e deixá-lo bem seguro, ele e toda a sua família.
Depois de algum tempo, ambos conseguiram se encontrar novamente, e desta vez, Hoseok não perdeu tempo e disse tudo o que sentia pelo garoto.
— Sabe Tae… nossos encontros foram poucos, mas cada um deles foi muito especial, tive a certeza que te amo, que quero viver o resto da minha vida com você, mesmo com as dificuldades — confessou o rei, segurando as mãos alheias.
— V-Você está falando sério? — indagou o Kim, recebendo um sorriso como um “sim”. — Eu nem sei o que dizer. — Taehyung estava sem acreditar.
— Apenas diga que sim e que ficará comigo para o resto da vida. — Sorriu gentilmente, chegando mais próximo do outro.
— Sim, sim, mil vezes sim! — respondeu o Kim, pulando em seu colo, fazendo ambos caírem no chão e Taehyung ficar bem próximo de seu rosto,
O clima ficou tenso ali, Hoseok colocou sua mão na bochecha do outro, acariciando levemente e olhando os lábios finos, pensando que agora seria o momento.
— Posso? — perguntou, insinuando um beijo.
— Pode… — afirmou o Kim, dando-lhe todo o espaço.
Um beijo romântico aconteceu, milhões de sentimentos passavam no peito de ambos, nem acreditavam que aquilo estava realmente acontecendo.
A dificuldade que eles tinham para se ver, se amar, ou poderem se assumir, era muito grande; o palácio era rodeado de soldados e generais.
E não era toda vez que Namjoon estava a disposição do rei, seus pais, como já estavam desconfiados, faziam de tudo para que o soldado ficasse distante do rei.
Os encontros às escondidas duraram dias, até semanas, mas não era como as rosas que tinham no jardim no fundo do palácio.
Todavia, a desconfiança foi certeira desta vez, os pais de Hoseok colocaram um outro soldado, da confiança deles, para que seguisse o rei e o Namjoon.
E, infelizmente, foi descoberto os segredos do Jung, os encontros, as palavras de amor e o mais importante: o plebeu.
Depois que ambos tinham ido embora, o soldado, mandado pelos pais, fez questão de deixar Kim Taehyung ciente.
Ele foi ameaçado, não poderia sequer chegar perto do rei, senão ele e toda sua família sofreriam as consequências.
E foi isso o que o Kim fez, afastou-se drasticamente de Hoseok.
Os encontros foram destruídos, cada vez que Hoseok ia se encontrar com o Kim, ele sumia de suas vistas, deixando um rei confuso e com medo de ter perdido seu grande amor.
Com o tempo, e todas as rejeições, Hoseok começou a desconfiar, não seria de uma hora para outra que alguém deixaria de gostar de outra pessoa.
E a desconfiança vinha da atitude de seus pais, eles estavam estranhos, sempre fazendo aquelas perguntas aleatórias para apenas notarem a reação do rei e suas falas.
Já com a certeza que eles estavam por trás de algo, e desconfiado que poderia estar acontecendo algo de ruim, chamou seu amigo e soldado, Kim Namjoon, para lhe ajudar a descobrir e fugir daquele lugar.
Arrumou suas coisas, pegando o que era importante e logo foi para aquela mesma carroça que usava para ir à aldeia.
Mas antes que pudesse partir, deparou-se com seu amado Taehyung na porta do palácio, sendo impedido pelos guardas.
— Soltem ele! — esbravejou ao ver os guardas o maltratando.
— Não se mova, Jung Hoseok. — Sua mãe apareceu ali, estranhamente irritada.
— Eu sabia que vocês estavam por trás disso. Como podem ser tão rudes e patéticos?! — gritou o Jung, extremamente irritado e no fundo decepcionado.
— Você não passa de um filho ingrato, que tem tantas mulheres em sua volta e foi logo escolher um garoto, que ainda por cima é um mero plebeu — debochou a mais velha, encarando ambos.
— Não fale assim dele, eu o amo, e não importa se ele é um plebeu ou um príncipe. Eu o amo pelo o que ele é — retrucou com lágrimas nos olhos, olhando seu amado no portão.
— Eu não me importo com o que você pensa, sua reputação é mais importante do que um simples namoro — chamou a atenção do filho com a fala, mas o outro mau ligou. — Prendam ele — ordenou, apontando para Taehyung, esse que o olhava assustado e com medo.
— Não!! — gritou Hoseok, indo para cima dos guardas, tentando impedi-los.
O que ele menos queria naquele momento era começar uma briga, porém seus pais fizeram questão que isso acontecesse, já que o Kim poderia sair ferido dali.
Eram espadas, escudos e flechas para todos os lados, e uma das flechas iria atingir o plebeu Taehyung.
Claro que o rei não deixaria aquilo acontecer, logo entrou na frente do amado, sentindo a ponta afiada entrando em seu corpo, fazendo-o cair ali mesmo nos braços do Kim.
Hoseok, ao abrir seus olhos, olhando para frente, deparou-se com Namjoon, esse que tinha o arco da flecha nas mãos, parado em sua frente, ao lado de sua mãe.
Ele havia o traído. Que grande mentiroso! Ele confiava em si mais do que a própria vida.
Não sabia o que pensar, apenas olhava para os olhos de Taehyung vermelhos pelo choro, as palavras desconexas, tentando entender tudo aquilo, culpando-se até o fim.
Hoseok estava ferido, sangrava bastante, e infelizmente, teve um fim trágico.
O Rei Jung Hoseok estava morto, nos braços do seu amado, o qual chorava como nunca.
Eles não tiveram a chance de se despedir.
Ninguém acreditou, e os pais ficaram com a culpa pelo o resto de suas vidas, querendo acabar com o Kim, mas que, mesmo com o coração apertado e extremamente triste, saiu correndo, fugiu de tudo aquilo; ele só queria que tudo não passasse de um pesadelo e o seu amado Hoseok voltasse para os seus braços.
Todo o reino ficou de luto por vários dias e até semanas, e Namjoon, por sua vez, tomou conta de todo o funeral, com direito a tudo que um monarca merecia.
Taehyung ficou triste por centenas de dias, não sabia mais o que fazer ou o que pensar, não dormia direito à noite, culpando-se pela morte do seu amado.
Mas o que ele poderia fazer? Apenas se conformar que um dia foi amado de verdade.
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E aí??
Vão me matar??
Mas olhe, tem segundo capítulo... Logo mais trago para vcs bjuss
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