• Capitulo 81 •
Antes de tudo...
Nada disso condiz com a realidade, então não me perguntem como e nem quando, apenas leia e curta o cap... KKKK e não me matem.
Amo vcs <3
Point Of View Joshua
Aquela sensação voltava à tona.
Novamente a vi desmaiando em meus braços. Chamava seu nome, mas seu corpo não reagia. No carro sentia seus batimentos cada vez mais fracos.
Por dias pensei quando teríamos paz, mas quanto mais o tempo passa, mas vemos que isso é quase impossível.
Não deveria ter deixado Any sozinha na casa, mas quando encontrei meu pai, não pude deixar de falar poucas e boas com ele. Fui rendido por dois, mas sabia que ele não daria ordem para me matar.
Eu coloquei pra fora o que estava engasgado a muito tempo dentro de mim. Ele poderia dizer que não ligava, mas notava seu ar cada vez mais irritado.
Por fim, eu realmente achei que ver aquele local pegando fogo, iríamos entrar no carro e voltar para casa. Mas os planos mudaram.
Any foi atingida pelas costas, por um homem que estava no chão. Não tínhamos tempo para nada, então colocamos ela o mais rápido possível dentro do carro e viemos até o hospital.
Já estou a horas aqui, nenhum médico aparece e toda vez que tento tirar alguma informação, eles me mandam esperar. Não suporto hospitais.
— Você precisa comer alguma coisa. — suspirei sem paciência ao ouvir a voz de Noah.
— Não quero Urrea, não insiste. — ouvi o barulho da embalagem e logo ele se sentou ao meu lado.
— Quando a Gabrielly acordar, vou falar que você ficou sem comer. — encarei ele irritado.
Desde que Any voltou a se recuperar da perda, eu a fiz prometer que não iria ficar sem comer novamente. Ver ela bem me deixa mais tranquilo, e ela disse que não ia ficar sem comer. Porém, o mesmo veio pra mim…
— Me dê esse suco. — digo tomando a garrafinha de sua mão.
— Escuta Josh, se algo de pior tivesse acontecido, nós já saberíamos. — dei um pequeno gole no suco. — Any é forte. — me limitei a assentir.
— E a polícia? — digo baixo.
— Heyoon deu conta deles. — me olhou. — Tudo não passou de um assalto em que Any tentou fugir e foi baleada. — assenti.
Tivemos o azar de trombar com a política no hospital. Por sorte todos estavam desarmados, mas isso não deixou a curiosidade deles de lado. Deixei Heyoon encarregada de resolver, minha cabeça estava aflita demais para pensar em qualquer coisa.
…
Meus pés ainda batiam impaciente no chão e a todo momento eu olhava aquele relógio na parede. Já era de manhã e eu estava prestes a invadir aquela sala…
— Olá. — me levantei de uma vez quando vi o médico que nos recebeu. — Estão com a senhorita Soares, certo?
— Sim. — parei na sua frente. — Por favor, me diz que ela está bem. — digo sentindo um aperto no peito.
— O quadro dela se agravou muito. — neguei lentamente. — Any perdeu muito sangue e a cirurgia foi um pouco complicada, já que a bala ficou alojada.
— Por favor, não… — minha vista ficou cada vez mais embaçada pelas lágrimas.
— Mas não se preocupe, a cirurgia foi um sucesso. — encarei ele que sorria sem mostrar os dentes.
— Está me dizendo que ela… — ele assentiu e eu levei a mão na cabeça sorrindo aliviado.
— Any vai precisar de muito repouso, mas os dois vão ficar bem.
— Sim, sim, claro, eu… — parei de falar ao processar o que ele disse. — Dois? — ele soltou uma risada fraca.
— Dois! — franzi o cenho confuso. — A senhorita Gabrielly está grávida de três semanas. — minha boca abriu me deixando totalmente sem reação.
Ela… está… grávida?
Meu Deus!
— ELA ESTÁ GRÁVIDA! — gritei de felicidade e logo recebi um abraço de Noah.
Como ela tá grávida?
— Parabéns papai. — me separei do abraço. — Mas não grite, está em um hospital. — me deu dois tapinhas no ombro.
— A cirurgia demorou por conta disso. — voltei a olhar o médico. — Por pouco a bala não atingiu o embrião, tivemos que tomar todo o cuidado na hora de remover.
— E ela já acordou? Posso vê-la? — pergunto me aproximando.
— Mudamos ela de quarto, mas ainda deve estar desacordada. — ele olhou sua ficha. — Você pode ir agora, daqui a pouco irei ver ela novamente.
— Obrigado doutor. — Noah ficou para avisar os outros e eu o acompanhei até o quarto onde Any estava.
…
Abri a porta devagar e logo ouvi o barulho dos aparelhos. Me aproximei de sua cama e peguei com cuidado sua mão.
— Nem acredito que isso acabou. — digo baixo olhando seu rosto relaxado. — Nem que esteja grávida. — ri fraco.
Fiquei alisando sua mão de leve, até sentir meu celular vibrar no bolso.
Peguei e me levantei ao ver que era minha mãe.
— Alô. — digo baixo.
— Joshua, meu Deus. — sua voz saiu um tanto aflita e eu suspirei. — O que aconteceu? Você sumiu. — alisei minha nuca e me virei vendo Any.
Contei para minha mãe o que havia ocorrido. No começo estava tudo indo bem, mas eu sabia que ela tinha ficado mal quando cheguei na morte do papai.
— Mãe? — a chamo depois de tudo ficar em silêncio. — Está bem?
— S-sim. — fechei os olhos rapidamente. — Ele teve o que merecia.
— Sei que apesar das circunstâncias, você amava ele. — ela riu.
— Já não era a mesma coisa. O importante é que vocês estão bem. — sorri. — Quando voltam?
— É, vamos ver isso com o médico. — me aproximei da cama quando notei ela se mexer. — Vou desligar, mãe, ela está acordando.
— Tudo bem, me deixe informada. Te amo.
— Também te amo. — guardei o celular no bolso e encarei seu rosto. — Any? — a chamo vendo incomodada com a claridade.
— Nossa. — sua voz saiu totalmente sonolenta e eu sorri. — O que aconteceu?
— Você levou um tiro. — digo e ela faz uma careta. — Está sentindo dor?
— Não acabou de dizer que levei um tiro? — arqueio uma sobrancelha com seu leve deboche. — Sim Josh, estou sentindo dor.
Ia chamar o médico, mas não foi preciso, o mesmo entrou no quarto e tinha em mãos uma bandeja.
— Olá, vejo que acordou. — se aproximou sorridente.
— Ela disse que está sentindo dor. — digo vendo ele ir para o outro lado da cama.
— Normal, ela levou um tiro. — Any deu risada, mas não demorou até ser interrompida pela dor. — Não faça esforço Any. — cruzei os braços.
Fiquei no canto do quarto enquanto ele fazia algumas perguntas para Any e dava alguns dos medicamentos.
— Bem, você só vai precisar de repouso. — disse ajustando o soro. — E tem uma coisa que precisa saber. — ele me olhou.
— O quê? — disse ela e eu me aproximei.
— Não se assuste, ok? — digo pegando sua mão.
— Já está me assustando Josh. — me olhou. — Vou ficar com alguma sequela? — neguei.
— Não meu amor, escuta. — alisei sua bochecha. — Você está grávida. — seu rosto ficou totalmente estático. — Any?
— N-não. — disse nervosa. — Não tem como.
— Gabrielly, tivemos que ver onde estava exatamente a bala. — ela olhou o médico. — Quando notamos o embrião, tivemos que mudar tudo. — ela negou lentamente.
— Doutor, você não está entendendo. — disse em meio ao choro. — Eu acabei de perder um filho. — apertei sua mão de leve. — Não posso estar grávida.
— Mas está. — disse ele. — Escuta, quando se perde um bebê, nossa recomendação é que espere até seis meses para tentar novamente. — olhei ele. — Mas isso não significa que não possa acontecer antes.
— Mas e se eu não estiver boa? E se eu…
— Você está ótima. — cortou ela. — Any, a sua saúde é a dele. — ela respirou fundo. — Quando tiver alta, irá receber todas as devidas recomendações. Faça o pré natal, faça suas consultas e vai dar tudo certo. — ele sorriu. — Tenho que ver outro paciente, mas eu já volto. — assentimos.
— Ei. — me sentei ao seu lado.
— Josh eu estou com medo. — limpei suas lágrimas com o polegar.
— Também estou. — olhei em seus olhos. — Mas não se esqueça que estamos juntos.
— O que vai acontecer agora? — pegou minha mão.
— Bom, vamos esperar sua alta, depois vamos voltar para casa, e de lá irei cuidar de você. — ela sorriu.
— Você quis dizer, vocês. — soltei uma risada assentindo. — Transamos sem camisinha? — ela perguntou pensativa.
— Bem, o médico disse três semanas, então provavelmente foi quando te pedi em namoro. — ela deu risada.
— Acho que foi quando tomamos banho. — dei risada. — Ao menos tentamos né, seu pau não para quieto.
— Gabrielly! — ela riu novamente. — Agora pare de fazer esforço. — me inclinei dando um beijo em sua testa. — Não temos com o que nos preocupar agora.
— Me sinto tão aliviada. — encarou o teto. — Finalmente me livrei dos dois.
— É, e por agora não quero ver você pensando em nada que envolva a máfia. — ela me olhou.
— Mas Josh…
— Mas nada. — interrompi ela. — Isso gera estresse e você não precisa disso agora. — ela riu fraco. — Te amo. — digo olhando em seus olhos.
— Também te amo. — sorri e me aproximei dando um selinho demorado. — Josh. — olhei ela esperando continuar. — Tenho fome. — abaixei a cabeça rindo.
— Vou falar com o médico. — me despedi dando mais um selinho e deixei o quarto.
É, agora é hora de recomeçar. Uma nova vida. Uma nova família… Um novo império!
↝ Pronto gente. E eles viveram felizes para sempre KKKKK.
Vejo vocês em breve. Votem e comentem 🤍
XOXO - Miih
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