• Capitulo 64 •

Vocês são tão lindxs culpando algumas pessoas de serem informantes do Ron... KKKKKKK

O mal de vcs, é não focar bem no que lê ;)

Boa leitura <3

— Não acredito que ele fez isso. — Mari disse baixo, mas sabia que por dentro estava irritada e querendo matar o loiro.

Ela veio no quarto assim que Josh saiu, tentei ficar firme diante de tudo, mas quanto mais eu processava tudo, mais eu me sentia destruída por dentro.

Ela ouviu tudo e realmente queria matar ele, acho que ela só não foi porque eu não estava bem e ficou para me acalmar.

Nesse momento ela está sentada na cama e eu estou deitada com a cabeça apoiada em seu colo, sua mão fazia um leve carinho em minha cabeça e eu por fim conseguia respirar direito.

No meio disso ela ainda foi fazer um chá e me trazer comida, já que eu havia vomitado antes de Josh sair.

— A verdade é que eu não sei mais o que fazer. — digo mexendo no laço do meu roupão, nem minha roupa eu vesti ainda.

— Olha, sendo bem sincera com você. — virei minha cabeça vendo ela. — No seu lugar eu teria agido com a cabeça quente, eu simplesmente diria o que teria que dizer e largava ele aqui sozinho. — fechei os olhos. — Any você é tão nova, mas sabe lidar com muita coisa melhor que muita gente.

— O que quer dizer? — pergunto vendo ela me olhar.

— Que esse Ron te estudou errado. — riu fraco. — Você é uma caixinha de surpresas. De tudo que você me explicou, acho que eu cogitaria em você realmente ir embora, ou voltaria para casa e inventava uma mentira maior para dar um golpe no Josh. — neguei lentamente.

— Minha cabeça estava exatamente assim. — digo pensativa. — Mas andar por tanto tempo me fez perceber que o sequestro dele significava algo a mais.

— Mas te falar, você é uma puta de uma mulher incrível, viu? — disse rindo. — Jogou tudo na cara dele, deu um tapa, chutou o pau dele e ainda cuspiu nele. — soltei uma risada fraca. — Eu já ouvi coisas horríveis desse cara.

— Eu também. — soltei um suspiro. — Mas eu não ia deixar ele falar assim de mim, muito menos me dizer o que fazer.

— É assim que se fala, garota. — me deu um leve tapa na coxa e eu ri. — Agora, o que você quer que eu te ajude? — me levantei ficando sentada.

— Estou uma confusão só Mari. — mordi o lábio inferior. — Como que ele quer que eu acredite nisso? E se ele estiver me usando de novo? E se o pai dele me sequestrar foi um plano para ele tentar algo? — Mari inclinou a cabeça de leve e parecia pensar.

— Ok. — disse lentamente. — Vamos colocar em tópicos, primeiro, sobre ele te usar. — assenti. — Ele foi um extremo pau no cu por isso, e eu te juro que a qualquer momento eu vou dar um soco nele para desmaiá-lo. — disse de uma forma assustadora.

— Me deixou com medo agora. — digo assustada e ela ri.

— Só que diante de tudo o que você disse, acho que você deve avaliar não só o lado do Josh, mas também o lado desse meio de vocês. — entortei os lábios. — Nosso lema de gangue é algo, a máfia é um mundo totalmente diferente.

— Sei disso. — digo baixo.

— Lá, a família está ao lado de vocês, juntos vocês constroem um império e confiam de olhos fechados, pois a família é justamente isso. — olhei ela. — Vocês dois querendo ou não, são herdeiros disso, seguem um único propósito.

— Sei que isso é uma história nossa, que nossa família é sinal de respeito e honra, mas... — bufei cobrindo o rosto.

— Me recuso a passar pano pra ele. — olhei ela. — Mas se fosse você no lugar dele, iria contra sua família? — fiquei encarando ela em silêncio.

Acho que a única vez que fui contra meus pais, foi no momento em que me falaram de casamento. Sempre fui leal a eles, não me importava se fosse para matar alguém, eu realmente aprendi a lidar e controlar minhas emoções…

— Olha. — chamou minha atenção. — Eu não acho certo ele ter escondido, e realmente é difícil acreditar visto tudo isso. — disse me olhando. — Mas ele já te provocou, você me contou coisas que já fizeram, se ele realmente estivesse mentindo, por que no México ele te pediu desculpas? — prendi a minha respiração.

Eu havia me esquecido disso… Será que a ligação com a mãe dele tem a ver com isso? Por isso o beijo na cabeça e o pedido de desculpas?

— E se ele realmente se arrependeu? — Mari me tirou dos pensamentos. — E se ele realmente tentou parar o pai, mas as coisas pioraram?

A verdade é que aquele cara tem uma mente muito avançada, se o Josh estava a um passo à frente, Ron deveria estar a dois. Se ele realmente armou isso, algo no seu plano vai dar certo…

Deus, eu vou enlouquecer!

— Porque vamos combinar. — voltei a prestar atenção nela. — Ele te conhece bem, e quando ficou sabendo da gravidez te deu toda a atenção possível.

— Você está piorando a minha situação. — digo com a voz embargada.

— Me desculpa. — disse soltando um suspiro. — É que você precisa saber o que fazer. Não devemos confiar em ninguém, mas se ele realmente estava falando sério, que daria a vida para proteger vocês, deveria sentar com ele e ver tudo isso com mais calma.

— Eu não consigo. — digo negando. — Minha vontade é de ir embora, me esconder e criar essa criança sozinha.

— Mas?

— Uma parte de mim realmente acredita que ele estava feliz com a notícia de ser pai. — suspirei. — Mas eu simplesmente não consigo mais olhar na cara dele, a segurança que ele me passava… se foi. — voltei a deitar.

— Ah, a maldita insegurança. — fiz uma careta.

— O quê?

— Seja sincera comigo Any. — encarei ela. — Estava gostando dele?

— Estava. — digo chorosa me revirando na cama.

— E agora ficou receosa dos seus sentimentos?

— Porque parece que eu me apaixonei por uma mentira. — encarei o teto.

— Você está se sentindo traída. — olhei ela. — Josh realmente te atingiu, você perdeu a confiança que tinha nele e não consegue mais ver segurança. — suspirei. — Acha que a qualquer momento ele pode te enganar de novo.

— Isso dói tanto. — digo encarando o teto novamente e ela ri fraco.

— É a primeira vez que sente isso, não é? — murmurei um "uhum". — Geralmente o sentimento de amar tem seus altos e baixos, você nunca lidou com isso, por isso se sente tão perdida. — levei a mão até meu ventre.

— Quero que essa criança tenha um pai, mas não queria que fosse um corno, desgraçado e arrombado feito o Josh. — Mari riu.

— Coloca as ideias no lugar Any. — olhei ela. — Depois disso, converse com o Josh, porque ele terá que escolher entre a família e vocês. — apontou para a minha barriga fazendo uma voz fofa.

— E se ele escolher a família? — digo e ela fica séria.

— Aí você pode ter certeza de que eu arrumo minhas coisas e parto junto com você. — sorri fraco. — Não vou te deixar sozinha, quero ter a honra de conhecer esse pequeno.

— Ou pequena. — me levantei da cama. — Queria dormir, mas eu preciso falar com ele agora.

— Tem certeza? Você já passou por coisas demais hoje. — assenti.

— Preciso perguntar isso quantas vezes for necessário e olhando nos olhos dele, porque a partir de hoje não é só a cabeça do Henrique que eu quero. — digo séria. — Ninguém vai me ameaçar e sair por isso mesmo.

— Agora eu que fiquei com medo de você. — ri negando. — Coloca uma roupa.

— Eu não, preguiça. — dei de ombros seguindo até a porta.

— Só não abre esse roupão, vai desconcertar o homem. — dei risada saindo do quarto.

Fechei a porta e suspirei. Seja o que Deus quiser.

↝ O que eu tenho a dizer é, preparem o emocional de vocês, pq os próximos cap não estão nada fáceis...

Vejo vocês em breve. Votem e comentem 🤍

XOXO - Miih

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