Cαթí́Եմlօ 3

"O amanhã está muito longe
E nós não podemos voltar ao ontem
Mas nós somos jovens agora
Nós temos isso agora
Então levante agora
Porque tudo que temos é agora."

Brasil - Rio de janeiro

Desperto sentindo meu corpo todo sendo balançado, no mesmo instante, abro meus olhos e tento raciocinar o que droga está acontecendo comigo. Até que ouço uma voz bem distante me chamando, minha nossa! Será que tô sonhando? Ou será que estou meio doida por conta da bebedeira da noite anterior?

— Laura, Laura, acorda! — ouço a voz do meu clone no meu ouvido, me chamar praticamente gritando.

Porra, eu não sou surda!

— Hum! O que é Luna? Para de gritar! — resmungo com os olhos ainda fechados.

— Ah é mesmo? pois saiba que você está atrasada, o senhora modelo! — diz ironicamente.

Oh céus! Que castigo, além de chata e careta, minha irmãzinha é irônica e adora debochar da minha cara. Mas eu afirmo, que ela sofre bastante nas minhas mãos.

No mesmo momento abro meus olhos e me sento na cama com agilidade e pressa, começo a massagear minhas temporadas e logo junto minhas sombrancelhas, estou a sentir muita dor de cabeça. Droga, para que fui beber tanta tequila?

— Que horas são? — olho para minha irmã gêmea e a vejo em pé, de braços cruzados, perto da minha cama.

Ela está com seu visual de sempre, calça moletom azul-marinho e um tope branco de manga curta, com um desenho de um dinossauro, já nos pés, usa um sapatênis da cor do tope, a deixando com o estilo bem espojada, além dos cabelos sempre presos em um rabo de cavalo que não faço a mínima ideia, do por que ela não deixa solto.

Não posso dizer que ela é feia por que não é, e ela é a minha cara, ou seja, eu estaria chamando a mim mesma de feia. Esse é o preço que pago por ter uma irmã gêmea!

— São 08:30! — da de ombros, fazendo cara de tanto faz.

— Aí Jesus! Cris vai me matar — indago preocupada e levanto apressadamente.

— Vai mesmo, ele disse que vai arrancar seus cabelos de pinça, palavras dele! — diz Luna sorrindo e eu reviro os olhos.

Ainda de pijama bem curtinho, com desenhos de cerejas, faço meu caminho até o banheiro, pego uma Xuxa na pia e amarro minha juba, depois pego minha escova de dentes elétrica rosa e coloco a pasta.

Mas antes que eu leve a mesma até a boca, para deixar meus dentes mais alvos do que já são, uma interrogação surge na minha mente, o que essa doida ainda está fazendo aqui uma hora dessa?

Se ela sempre acorda mais cedo que eu para estudar suas loucuras?

— E você? O que está fazendo aqui uma hora dessas? Não tinha que está lá no museu com seus objetos pré-históricos? — digo ao por a cabeça para fora do banheiro e vejo ela sentada na minha cama.

— Hoje é minha folga, e você me convidou para assistir esse tal desfile, ou você esqueceu? — diz com a sombrancelha arqueada.

— Droga! Esqueci..— digo fazendo cara de tédio.

— Pois é, o que a bebida não faz, não é mesmo?

— Aí, cala boca Luna!

— Só falei a verdade maninha, anda logo que até Gabi está doida te ligando.

— Tá, tô indo!

Volto para dentro do banheiro, e começo a escovar os dentes, após isso, lavo minha boca, desligo a minha escova, lavo e a ponho dentro do potinho branco. Tomo meu banho e pego minha toalha branca, me enrolo e saio com ela e com uma enrolada na cabeça.

— O que seria de você sem mim, não é irmãzinha? — ouço Luna dizer ao passar para o closet.

Tudo aqui é só meu, pois cada uma temos nosso quarto, desde criança foi assim, cada uma temos nossas coisas, é aquela lei do meu pai. " O que é para uma, também é para a outra." Ou seja, tudo que eu tive, Luna também teve.

Para nosso pai, Sr. Liam e nossa mãe Giovanna, se eu pedisse uma boneca, eles me davam, mas tinha que dar uma igual a Luna! Sempre foi assim.

— Seria única, e não teria um clone nerd e chato! — resmungo alto de dentro do closet, para que ela ouça.

— Sou mesmo! — diz e logo ouço seu riso.

Escolho uns vestidos e logo vejo um vermelho de renda, de alças finas, ele é justo, vai até o joelho e tem uma fenda na pernas direita. Então, pego minha lingerie vermelha e visto o vestido.

Em seguida, paro na frente do espelho e tiro a toalha da cabeça, enxugo os meus cabelos e pego minha escova modeladora, ligo na tomada e começo a escovar minhas madeixas, que estão da cor castanho claro, faço uma make leve e simples, apenas pondo um gloss rosa na boca, um rímel nos cílios e um blache na cor bronze.

Para finalizar, deixo meus cabelos soltos, passo um pouco de perfume, calço meu salto preto scarpin e pego minha bolsa pequena, quebrada, na cor preta.

— Mais vem cá, cadê a mamãe e o papai? — digo voltando para o quarto.

Luna ainda está sentada na minha casa, com o corpo inclinado para trás, sustentando seu peso sob na mesma, com os cotovelos.

— A mamãe já está no restaurante, e o papai..bom, ele está lá em baixo, ainda não foi trabalhar, e olha..acho que alguém vai levar bronca! — diz com deboche e eu reviro os olhos

Ela levanta e para na minha frente, ainda rindo.

— Cala essa boca! Agora some da minha frente, oh rainha dos dinossauros! — a repreendo com raiva.

— Melhor ser rainha dos dinossauros, do que ser uma magrela chata, sua palhaça! — diz só para me irritar.

Eu até tento ficar séria, mas é em vão, começo a rir e logo Luna também, me fazendo revirar os olhos novamente sem parar as crises de risos.

Brigamos todo santo dia, e sempre é por causa de coisas super bobas, mas não conseguimos levar quase nunca essas briguinhas a sério.

Entretanto, já brigamos apenas uma vez, de forma bem rude e séria, nisso, quando tínhamos uns 17 anos. Pois Luna gostava de um garoto e ele gostava de mim, apesar de sermos idênticas, ele queria a mim, pois meu estilo e jeito é bem diferente do dela.

No final das contas, acabou que eu não quis ele, pois eu não iria ficar com um cara que ela gostava muito, isso seria uma bela de uma safadeza da minha parte, afinal, ela mesma quem me contou sobre esse tal sentimento, então após passar uns bons dias brigadas, eu decidi abrir mão.

Todavia, até hoje ela diz que eu abri mão do que não precisava, pois ela não era correspondida, e apesar de ter ficado muito chateada com a situação, ela quis que eu continuasse, mas se eu senti que essa atitude não era a certa a ser tomada, eu preferir desistir.

— Não sou magrela chata e muito menos palhaça, sou modelo!

— Nem se acha.

Apesar de ser modelo internacional, eu sou formada em administração geral e Luna além de ser arqueóloga, também é. Conseguimos está boa formação acadêmica, pelo simples fato de termos terminado o ensino médio cedo, apesar de Luna ser a mais inteligente, eu também sempre gostei de estudar.

Claro que é isso não era mais do que nossa obrigação, pois nossos pais apesar de sempre nos dar tudo, eles sempre pois nas nossas cabeças que para termos um futuro promissor, é necessário arregaçar as mangas e trabalhar pesado. Minha mãe é a que mais diz isso, afinal, ela vem de origem bem humilde.

Enfim, agora saímos do meu quarto e descemos as escadas, passamos pela sala, damos bom dia a Sheyla, a nossa antiga babá e atualmente empregada da casa.

Seguimos para a sala de jantar e logo nos deparamos com nosso lindo paizinho, Liam Mancini. Ele está impecável, com seu terno azul marinho Armani. Seus cabelos longos vão até abaixo da orelha e como sempre, eles estão penteados para trás. Por ele já ter seus quase sessenta anos, grande maioria dos seus fios, são grisalhos, assim como os da mamãe.

— Bom dia mocinhas! — ele diz sentado na cabeceira da mesa, com sua xícara preta e sofisticada na mão.

Papai toma seu café calmamente, como se não estivesse com pressa de nada, mas se eu me lembro bem, ele tem que ir para a Tec Mancini hoje. Se fosse nosso tio Luca, já tinha terminado esse café com um gole só, pois ele é bem mais agitado que o papai, além de ser o mais sério em personalidade, é claro!

As vezes acho que eu puxei mais a ele que a Luna, pois ela leva praticamente tudo a sério, desde criança.

— Bom dia Papis— digo empolgada e vou até ele, dando-te um beijo na bochecha.

Em seguida me junto a ele na mesa, me acomodando na mesa, no seu lado direito.

— Bom dia pai! — diz Luna, fazendo o mesmo e senta no lado esquerdo dele, ficando de frente a mim.

— Dormiram bem? — pergunta após dá mais um gole do café.

Ele põe a xícara no pires preto que está sob a mesa e ajeita as mangas do seu terno.

— Dormi super bem! — diz Luna, pegando uma torrada e um pote de geleia.

Ela passa a mesma na torrada com uma faca de prata e põe suco no copo de vidro comprido.

— Eu também, mas estou com um pouco de dor de cabeça — digo também pondo o suco no copo e pego algumas bolachas e rosquinhas.

— É mesmo? Não me diga, dona Laura! — diz papai com ironia.

Começou! Quando meu pai começa falando assim, não sei se é para ficar séria ou se é para rir, por que seu modo de falar é tão engraçado, mas sei que ele está me dando bronca.

— Pois é! — digo olhando para o lado para disfarçar e começo a comer minhas rosquinhas de canela, são as minhas favoritas.

— Quero saber, até quando vai viver essa vida, por que, que eu saiba, uma modelo profissional, não deve beber tanto, principalmente quase todos os finais de semana.

— Pai! Não foi todos os finais de semana, só estava me divertindo ontem a noite — dou de ombros e ele revira os olhos.

— Essa diversão dela se chama tequila, pai! — diz a traidora da minha irmãzinha.

— Traidora! — resmungo e dou mais um gole no meu suco.

— Só falei a realidade maninha — ela da de ombros, com um maldito sorrisinho irônico.

Olho para o nosso pai, e o vejo olhar para nós duas com uma cara engraçada.

— Você só fala isso para me irritar Luna.

— Chega! Santo Deus! Será que as duas podem parar um pouquinho de brigar? Nem que seja só por um segundo? — diz papai já perdendo a paciência, é..agora ele não tá mais achando graça de nada.

— Tentarei pai, mas sua filha está demais hoje — digo revirando os olhos emburrada.

— Eu só estou sendo realista.

— Sua irmã só está dizendo a verdade, você precisa parar de fazer tanta farra filha.

— O senhor sempre puxa o saco da Luna.

— Sabe que não é nada disso, meu Deus, vocês duas ainda vão me enlouquecer, não sei por que ainda não fui parar em um hospício! — diz abismado com nossa atitude.

— Aí pai, deixa de drama que o senhor não aguenta ficar sem nossas loucuras — digo dando de ombros.

— Tem razão, mas vocês me tiram do sério, e dona Laura, vê se não sai para bebedeiras durante esse fim de semana, quero as duas impecáveis para um evento da Tec Mancini, no sábado.

— Okay Papis — digo calmamente, mas vejo que a expressão de Luna fica  preocupada.

Fico a fitando por um momento, até que ela dá um suspiro e abaixa a cabeça.

— Eu não vou poder ir pai — revela em tom de apreensão.

No mesmo instante, papai a olha indignado, como se isso fosse uma completa desfeita. Luna sempre evita de participar de eventos da empresa da família ou de aparecer na mídia, talvez ela seja muito fechada, porém  arrisco dizer que ela é tanto quanto misteriosa.

Ela sempre evita compartilhar coisas da sua vida, só não entendo o por que, sempre fomos um pelos outros, todos da nossa família ficamos um do lado do outro, por isso não entendo por que ela sempre age assim.

Isso começou desde criança, quando ela preferia ficar isolada ao invés de fazer amigos.

— Como assim Luna? Já havíamos conversado sobre isso.

— Mais pai..— ela tenta constatar.

— Você vai ter a coragem de não comparecer? — nosso pai é tão dramático!

— Olha pai...

— Filha, você não pode se ausentar dos eventos da empresa, eis da família, apesar de seguir outra carreira, também é herdeira de tudo isso, assim como sua irmã desmiolada.

— Pai! — o repreendo chocada ao que ele acaba de me referir, desmiolada! Vê se pode uma coisa dessas?

— Oras, vocês são minhas herdeiras, mesmo não querendo seguir no mesmo ramo que eu e o tio de vocês.

Luna abaixa a cabeça e da um longo suspiro novamente, como se estivesse pensando e buscando por palavras.

— Tudo bem, eu irei! — diz se rendendo e papai abre logo um sorriso satisfeito.

— Que ótimo, é bom que não fico lá com cara de paisagem sozinha! — reviro os olhos e sorrir da cara de Luna que mostra a língua para mim.

— Senhor! Como vocês são terríveis! — diz papai rindo do meu comentário e logo nós três começamos a rir da situação.

E assim seguiu nosso café da manhã, conversamos mais um pouco sobre esse tal evento e logo falei para ele comparecer no meu desfile com a mamãe, que será daqui a algumas horas, falei que Luna vai comigo e como eu já imaginava, papai fez alguma piadinhas, por que foi um milagre essa cabeça de abóbora aceitar.

Apesar de estressa-la sempre que eu posso, sei que Luna sempre foi uma pessoa diferente, também sei que tem um grande coração e eu fico louca quando acontece alguma coisa com ela, pois eu sei que somos parte uma da outra. Se algo acontecer com ela, eu morro, e sei que se acontecer algo comigo, ela pensará a mesma coisa.

Agora nosso pai acaba de se despedir de nós, prometendo aparecer no meu desfile que será realizado no shopping de Copacabana, eu e Gabriela, mulher do meu primo Gael, vamos desfilar usando uma nova marca de vestido, lançado pela nossa lindíssima designer Alexia, esposa do nosso primo Miguel.

Ela é a melhor designer do Rio.

Após terminamos de devorar o café da manhã inteirinho, eu e Luna, nos levantamos e seguimos para a garagem.

— Olá senhoritas, bom dia! — diz nosso segurança pessoal e motorista.

— Bom da Léo, vamos para o shopping de Copacabana — digo pegando meus óculos de dentro da bolsa e pondo nos olhos.

— Bom dia Léo — diz Luna ao cumprimentá-lo.

Entramos no carro e logo seguimos para o desfile.

***

Assim que Léo estaciona o carro, descemos e logo seguimos para dentro sendo escoltada, mas algumas pessoas dentro do shopping ao me notarem, me pedem para tirar fotos, é claro que eu aceito, amo tirar fotos com minhas fãs.

Já Luna, fica mexendo no seu celular, para evitar muito contado, ela odeia aparecer nas mídias, sempre diz que eles são muito invasivos. Até que de repente, ela para de mexer no bendito celular e volta sua atenção para mim, pedindo para adiantarmos o lado.

Tive que me despedir do pessoal e logo seguir para o elevador, quando chegamos no terceiro andar, andamos até o espaço onde o desfile daqui a pouco vai acontecer .

— Eu vou te enforcar, dona Laura! — diz Cris nervoso vindo em nossa direção parecendo uma leoa.

— Calma arco-íris, já cheguei! — digo sorrindo.

— E está super, hiper, mega atrasada — diz parecendo que vai ter um ataque de pelanca.

Mas ao notar a presença da minha clone, a aquarela sorri.

— Luna meu bem, como está?

— Tô bem Cris — diz Luna rindo.

— Olha o drama aquarela — repreendo Cris rindo e em troca, ele revira os olhos.

— Drama deveria ser meu segundo nome, já estou estressada! Como se não bastasse seu atraso, o bandido do seu primo Gael, sequestrou mais uma vez Gabriela, já rodei esse estúdio aqui que nem louca atrás desses casal fogoso e até agora não os encontrei — reclama ele de braços cruzados.

Começamos a rir da cara da aquarela em pessoa, até que Gabi sai de dentro de uma das salas, ela está arrumando seu roupão e seus cabelos, ao notar nossa presença, ela sorrir e tenta disfarçar o que estava a aprontar, certamente estava com Gael.

E não é que ele sai da mesma sala que ela acabara de sair? Ele abotoa os  botões da sua camisa com a cara mais cínica do mundo.

Gael não presta! 

— Seus bandidos ! — berra Cris já fazendo presepada.

— Em minha defesa, a culpa é todinha do meu capitão — diz Gabi se aproximando.

— Minha, né sua safada? — Gael para ao seu lado  a olhando com cara de tarado.

Minha nossa senhora das fodas, esses dois moram juntos e praticamente não se desgrudam. Eles só faltam soltarem faíscas perante a tanto fogo, que transmitem apenas com um olhar.

Olhando assim, parece ser uma boa sensação de ser sentida, pena que nunca senti isso por alguém e pelo visto nunca vou, por que nunca consegui levar alguém a sério. Até tentei uma vez, mas odeio homem ciumento, possessivos e grudento.

E o Felipe é tudo isso, terminamos já faz três anos e ele ainda continua me enchendo o saco, mesmo com as ameaças do papai.

Papai disse que vai parti-lo ao meio.

— Será que vocês dois podem se desgrudar pelo menos um pouco? Jesus! — diz Cris indignado para Gabi e Gael.

Ele se aproxima de Gael e põe a mão na cintura e aponta o dedo para ele. Jesus, Cris perdeu a noção do perigo.

— Olha seu capitãozinho, você não vai mais roubar minha modelo, ouviu bem? — diz fazendo bico e Gael estreita os olhos para ele.

— Ainda bem que você é barbie.

— E o que isso tem haver? Eu hein! — diz olhando Gael de cima a baixo.

— Já teria te botado para dormir com um murro, mas não brinca com minha paciência, sua pantera cor de rosa.— Gael diz com uma falsa calma.

— Moreno! — Gabriela o repreende dando-lhe um tapa no braço.

— O que?! Sabe que faria.

— Gente, pelo amor de Deus, já estamos atrasadas, se você continuar dando trela ao Gael, vamos nos atrasar mais ainda Cris — digo tentando puxar ele para dentro do camarim.

Em meio a essa agonia toda, após algum certo tempo, finalmente consigo levar Cris e Gabriela para o camarim para terminarmos de nos organizar.

Agora eu e Gabriela estamos paradas, esperando nosso momento de desfilar na passarela. Quando de repente, a música Right Now de Rihanna começa a tocar, e eu olho para Gabriela que já se posiciona, quando as batidas da musica se aceleram, ela caminha desfilando no palco, com uma mão na cintura.

Fico admirada e encantada, em como a Gabi aprendeu muito rápido a dar cada passo, em uma passarela, porém sei que seu foco é o meu primo, que está sentado ao lado da passarela a comendo com os olhos.

Assim que ela faz o caminho de volta, eu sigo, dando cada passo com muito cuidado para não cair nesse salto quinze. Enquanto Cris está em minha frente tirando várias fotos.

Oh céus! Vida de modelo não é fácil.

❍❍❍❖ - ❖❍❍❍

Oi amores, o que acharam da primeira dose das nossas gêmeas?
Não esqueçam dos votos e comentário, amo interagir com vocês. Beijos! ❤️

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