Cαթí́Եմlօ 17
" Algo no modo como você se mexe
Me faz sentir como se não pudesse viver sem você
Isso me leva do começo ao fim
Eu quero que você fique."
Agora, neste momento, já são 18:00 da noite de sexta-feira, e eu e o Kalil já estamos em casa. Mais cedo, nós dois havíamos ido conversar com Sr.Liam, lá na Tec. Mancini, ele nos recebeu muito bem, e nós três esclarecemos tudo que precisávamos, referente a sociedade e os nossos bens.
Nós assinamos todos os papéis e ele disse que em breve, marcará uma reunião com nós dois, porém, eu me sinto extremamente decepcionado com o tio Azyz, eu não acredito que ele foi capaz de enganar a mim e ao meu irmão, como ele teve coragem de agir pelas nossas costas? Eu e o Kalil, nós nos sentimos vergonhosamente enganados, nós não o reconhecemos mais.
Afinal, o homem que considerávamos como tio, do nosso sangue, ele jamais faria algo do tipo. Toda via, o Kalil sempre me alertou sobre ele, sobre a sua índole, e eu tenho certeza que isso contribui para que o susto não fosse tão impactante.
Sorte que o senhor Liam, não tinha enviado ainda os papéis para ele, eu acho que Allah nos ajudou, por que se não, sabe lá o que ele faria com esse documento.
Agora, o que me intriga, é o por que da nossa mãe nunca ter aberto os nossos olhos, quando se tratava dele. Eu confesso que acho muito estranho também, o fato dela não dizer o que ele realmente pretende fazer com a nossa empresa, se ela e ele então lá, comandando presencialmente.
Eu e o meu irmão, agora vamos ficar de olhos bem abertos por que se ela também estiver envolvida em toda essa questão, eu e o Kalil vamos ficar muito mais que decepcionados, nós vamos ficar muito magoados com ela.
Enfim, quero deixar um pouco esses pensamentos de lado, pois eu já não aguento mais ficar esquentando a minha cabeça e fervendo o meu juízo. O resto eu entrego nas mãos de Allah, sei que ele é por mim e pelo Kalil.
Agora neste exato momento, eu estou no meu quarto, me arrumando, para me encontrar com a mulher mais linda que eu já conheci.
Eu queria ter tido coragem suficiente de pedi-la em namoro, para Sr.Liam mais cedo, no momento que eu estava lá, bem na frente dele, mas não tive a coragem suficiente para isso. Porém, acho que não seria uma boa ideia, ele com certeza não iria aceitar, acho que melhor seria, se eu esperasse mais um tempinho.
Embora eu não saiba qual seria o tempo certo de tomar essa decisão, mesmo eu e o meu irmão, não sendo mais desconhecidos para ele. Afinal, o mesmo disse que viu nós dois bebês, justamente por conhecer o nosso baba dês dessa época.
Entretanto, eu sinto que devo pedir diretamente a ela, hoje. Quero que ela saiba dos meus sentimentos, também quero fazê-la entender, que eu não sou como esses caras que levam para cama e somem, ou só ligam de vês em quando para se satisfazerem. Eu não sou assim, eu só quero que ela veja que, o que eu sinto é real. Jamais iria querer brincar com o coração da Luna.
Parado enfrente ao espelho, vejo o meu reflexo com um sorriso bobo nos lábios, acho que estou apaixonado por aquela morena linda, a cada minuto que se aproxima do horário que nós marcamos de nos encontramos, eu sinto meu coração querer sair do peito.
É uma ansiedade fora do normal, eu até sinto as minhas mãos suarem e a minha boca ficar seca. Um misto de sensações maravilhosas, das quais eu nunca havia sentido antes, porém eu confesso que estou gostando muito.
Estou no momento, usando uma camisa social azul marinho e uma calça jeans da mesma cor da camisa, nos pés, uso um sapato social preto.
Ainda analisando meu reflexo, dobro as mangas da minha camisa até o antebraço e deixo os dois primeiros botões da mesma abertos, só para me deixar um pouco mais sexy, quero que ele aprecie que estou tido arrumado só para ela.
Dou um suspiro forte e caminho até o closet, vou na gaveta e lego um dos meus relógios de ouro, em seguida, eu ajeito um pouco os meus cabelos com o pente, depois passo perfume e tento controlar minha respiração. Afinal, já está quase na hora de ir buscá-la, nós havíamos marcado às 18:30.
Mas de repente, ouço batidas na porta do meu quarto, com certeza deve ser o Kalil.
— OI! — grito de dentro do quarto.
— Por Allah Zayn! Você vai ficar aí trancado a noite inteira? Porra, já faz uma hora que você entrou nesse quarto, tô achando que você não vai para um encontro com minha linda cunhadinha Luna, tô achando que vocês vão casar.
Kalil diz sorrindo do outro lado da porta, e eu automaticamente reviro os meus olhos, ele sempre tem que fazer uma piadinha. Então, eu sigo até a porta e abro a mesma, passo por ele e dou um sorriso divertido, esse meu irmão é um graça!
— Palhaço! Eu já estou pronto — digo virando em sua direção.
— Ué, você tava aí trancado nesse quarto, esse tempo todo, cheguei até a pensar, que seria a noiva — ele diz rindo da minha cara.
Ele está sem camisa, usando apenas uma calça moletom preta, com os seus pés descalços e cabelos bagunçados.
— Ah irmão, você não perde nenhum momento para me fazer piadas, não é mesmo?
— Não mesmo, adoro te abusar! — ele me dá um soco no ombro e eu retribuo.
— Engraçadinho! — digo fazendo uma careta.
— Tá chique hein! Acho que Luna vai ficar aí seus pés — Kalil diz rindo.
— Ela não precisa estar aos meus pés, por que eu já estou aos dela — digo sorrindo que nem um bobo apaixonado.
— Humm, gamou de vez!
Sorri jogando a cabeça para trás do seu comentário e sigo para sala.
— Zay, a Luna vem aqui ou vocês vão se encontrar em algum lugar? — Kalil pergunta vindo atrás de mim.
Paro e viro em sua direção.
— Vamos nos encontrar em um restaurante, lá no centro — digo pondo as mãos no bolso da calça jeans.
— Beleza, aproveitem — ele diz com carinho e eu toco em seu rosto.
Isso é um gesto de carinho, uma forma de dizer que estou com ele e que o amo. Com isso, vejo meu irmão sorrir e seguir até o sofá, ele se deita no mesmo e pega o controle da TV, a ligando em seguida.
Caminho até a porta, mas antes de abrir a mesma, eu olho para ele novamente.
— Vai ficar em casa? Por que não liga para Laura? — pergunto como quem não quer nada, vai que ele resolve sair para alguma balada mais tarde e acabe trazendo alguma alnisa pra cá.
— Vou sim, ah! Eu acho que é melhor não, vai ver ela está ocupada, não quero atrapalha-la — diz dando de ombros.
— Okay, mas não custa nada saber, liga para ela. Tchau irmãzinho!
— Pensarei no seu caso. Tchauzinho irmãzinho!
Balanço a cabeça sorrindo e abro a porta, sigo para fora do apartamento e fecho a porta atrás de mim. Vou até o elevador, desço, indo até a garagem e ao chegar na mesma, tiro a chave do carro do bolso, destravo a porta do mesmo e entro. Em seguida, eu coloco o carro em movimento e ligo o som, logo a música My only one preenche o ambiente e os meus pensamentos vão direto para ela.
Luna Mancini, a morena dos olhos verdes cor esmeralda, mais lindo que eu já pude conhecer. Ainda dirigindo, eu deixo a minha mente se desviar da realidade e lembro-me do dia que ela me atropelou.
Eu juro que quando eu abri os meus olhos, por milésimo de segundo eu achei que tinha morrido e estava no céu, por que, ver uma mulher tão linda como ela me olhando, com as feições angelicais, foi o bastante para me fazer pensar que ela era um anjo.
Saio dos meus desvaneios ao ver o restaurante que tínhamos marcado logo a minha frente, paro o carro na entrada e logo avisto o manobrista se aproximar. Saio do carro e entrego a ele as chaves do carro.
Antes de entrar no restaurante, eu olho em volta e observo que a noite está linda, um pouco fria, porém esta em uma temperatura gostosa de ser sentida. No céu, a estrelas e a lua está gigante, iluminando a calçada.
Com isso, eu entro no restaurante e vejo o hostess se aproximar de mim. Essas pessoas são recepcionistas, elas fazem a recepção dos clientes em vários lugares, como restaurantes, bares e etc.
— Olá, boa noite! — diz o hostess gentilmente, ao parar em minha frente.
Ele é moreno, de cabeça raspada e usa um terno preto Armani.
— Olá boa noite, eu tenho uma reserva. Meu nome é Zayn Abdala — respondo gentilmente, com um sorriso simpático no rosto.
— Oh sim, me acompanhe por favor.
Ele direciona sua mão para onde está as mesas e eu sigo até lá, olho para ele e o vejo ao meu lado. Seguimos alguns passos até que ele para em uma das últimas fileiras das mesas. Aponta para uma mesa no canto da parede, nela a um sofá e duas cadeiras na frente.
Me sento e me acomodo, em seguida, eu olho no relógio, nele marca 18:40 da noite, pego meu celular do bolso da calça e vejo que tem uma mensagem da Luna.
" Oi Zay, desculpa o atraso, me enrolei no trabalho, mas já estou chegando, beijos."
Eu dou um sorriso bobo e dou um suspiro profundo, ela consegue me deixa que nem um idiota apaixonado só com uma mensagem, então começo a digitar para respondê-la.
" Okay morena, não tem problema! Eu já estou no restaurante te esperando ansiosamente, um beijo."
Em seguida, ela me responde com algumas carinhas de emojis fofas e coração. Faço o mesmo e guardo o celular no bolso da calça. Fico um tempo observando o local e noto que é um restaurante muito chique, olho em volta e vejo que a estrutura dele é antiga, tudo de madeira e bem chique.
Até que de repente, sou surpreendido quando os meus olhos vêem quem eu mais esperava, a morena mais linda, Luna Mancini.
Ela caminha na direção da mesa, da qual eu me encontro sensualmente, está linda e muito sexy. Está usando um vestido preto de seda, ele é bem decotado na frente, deixando um pouco seus seios a amostra, ele tem alças finas e é na altura dos joelhos.
Cada passo que essa mulher da, aos meus olhos, está em câmera lenta, é como se o mundo tivesse parado, para essa alnisa perfeita passar. Deixo os meus olhos varrerem todo o seu lindo corpo, fazendo um raio-x completo de cada detalhe, e eu pude notar que ela usa nos pés um salto scarpin preto, com detalhes dourados na lateral.
— Oi, boa noite, eu demorei? — diz Luna se aproximando.
Eu rapidamente, como um bom cavaleiro, levanto e puxo a cadeira para que ela sente em minha frente.
— Oi, boa noite, imagina, chegou na hora certa — digo sorrindo e vejo ela se acomodar.
— Que bom!
Eu volto para o meu lugar e olho fixamente para Luna, ela mantém seu olhar no meu, entretanto vejo que ela cora, pois as suas bochechas estão levemente ruborizadas, em um tom avermelhado. Meus olhos descem para os seus lábios eu pude reparar que eles estão pintados em um tom rosado.
— Você está linda, Luna — a elogio e vejo ela dar um sorriso tímido nos lábios.
Ya biladi, que alnisa' perfeita!
— Obrigada, você também está lindo, Zay.
— shúkran, sabia que eu adoro quando você me chama assim? De Zay! — digo sorrindo toco em sua mão que está sob a mesa.
— O que significa "shúkran"? — Luna pergunta confusa.
Sorrir lembrando que ela não faz a menor idéia das expressões árabes.
— Significa "obrigada", no caso, você responderia "afuan", que significa de "nada", ou "por nada" — explico tudo claramente.
— Huum, entendi! — responde sorrindo.
Ficamos um tempinho brincando com os dedos um do outro, até que, de repente, eu vejo ela entrelaçar os seus nos meus. Logo após, ela olha para a nossas mãos juntas e olha para mim, com um olhar indecifrável e arrisco dizer que é bem profundo.
É como se ela quisesse me contar alguma coisa, me dizer o que sente, mas não entendo por que ela não diz.
— Ah, como estava dizendo, você sabia, que eu adoro quando me chama de Zay?
— Ah é? Isso não soa melosa demais? — diz olhando para os nossos dedos entrelaçados e faz uma carinha engraçada, sem deixar de sorrir.
— Claro que não, isso soa muito gentil e meigo da sua parte. E eu gosto disso! — respondo todo bobo e ela abre seu sorriso, mostrando agora, seus dentes branquinhos e bem alinhados.
— Entendi, tudo bem então, Zay! — diz sorrindo e eu levo sua mão até meus lábios, depositando um beijo demorado.
Sinto Luna estremesser com o toque dos meus lábios em sua mão e logo a vejo engolir seco.
— Bom, vamos fazer o nosso pedido? — pergunto.
— Vamos sim.
Eu levanto meu braço e aceno para o hostess, ele vem até a nossa mesa e eu começo a dizer o que vou querer. Eu escolhi comer massa com um vinho e ela também, de sobremesa, percebi que Luna não é muito fã de doces, então, escolhemos uma torta salgada.
Comemos conversando bastante, ela me contou que é arqueóloga, e que já foi para o exército, disse também que a sua família preserva muito as artes marciais, por conta do peso do seu sobrenome, que adquiriu poderes de muitos patrimônios com o passar dos anos.
Também né? A família Mancini é uma das famílias mais ricas do país, eles são conhecidos como a família que mais tem seguranças pessoais. Tudo para se preotegerem de inimigos que a família aderiu com o passar dos anos.
Agora o que me surpreendeu foi ela dizer, que já teve treinamento de elite, fiquei chocado, eu não sei nem manusear uma arma, quem dirá ter um treinamento desses. Disse que todos da sua família fizeram, até a Laura.
Kalil que se cuide, se ele vacila, Laura vai dá um mata legal nele, isso soa até engraçado, mas imagino que na hora não seja nem um pouco.
Agora, algo me deixou intrigado, no momento em que ela disse sobre a sua profissão, foi de um jeito meio vago, e eu sinto como se fosse muito mais do que isso, porém eu não quero ser tão invasivo, estamos nos conhecendo agora, se eu ficar fazendo um monte de perguntas, acho que ela pode ficar pressionada e isso é algo que eu não quero fazer.
Eu contei a ela sobre o momento em que o pai dela foi lá na minha casa, e que ele deixou bem claro que tem muito ciúmes dela e da Laura, ela riu achando graça e disse que ele é assim mesmo. Já escarrerou os namorados dela e da Laura.
Em seguida, nos terminamos nosso jantar e ficamos conversando mais um pouco, e dessa vez foi sobre a minha decepção, que é o meu tio. Ela disse que sente muito por isso, pela sua expressão, acho que ela não ficou muito fã dele.
Em seguida, contei que iria me casar antes de vim para cá, forçadamente, mais que graças a Allah isso não veio a acontecer, com isso, a Luna ficou horrorizada, ela meio que abomina esse fato de casar forçado, acha que todos tem que ter o direito da escolha.
Deixei claro que concordo com ela, e que é uma pena que essa seja uma das culturas de lá, só que, eu percebi que ao saber que eu passei por isso, Luna ficou um pouco incomodada, será que ela sentiu ciúmes?!
Porém, a vi desconversar para poder disfarçar o que estava sentindo e logo em seguida, ela conta que tem cinco sobrinhos. Uma se chama Angel, ela tem dez anos, disse que é neta do Sr. Luca, tem o Apolo, de cinco anos, neto dele também. Só que a Angel e é filha da filha mais velha dele e o Apolo é do filho mais novo dele.
E as outras três, são trigêmeas, filha do primo dela, uma se chama Ava, a outra de chama íris e por fim tem a Zoe, Luna conta que as três são iguais, tem a mesma cara uma da outra.
Em alguns momentos, eu roubava-lhe beijos, e ainda bem que ela aceitava de bom grado, mostrando assim, que também sente falta dos meus lábios.
— Bom, eu acho que já tá na hora de irmos embora — diz sem jeito.
— Já ? — digo um pouco triste.
— Já Zay, amanhã eu tenho que ir trabalhar — diz torcendo os lábios, um pouco sem jeito.
— Tudo bem — digo abaixando o olhar.
Por que eu não queira que ela fosse embora, queria muito mais que isso, queria sentir esse corpo perfeito no meu. Olho para Luna de relance e vejo ela me encarando, parece que ela está pensando em alguma coisa, pois seu olhar está perdido.
— Quer ir para o meu apartamento? — ela pergunta inesperadamente.
Deixo um sorriso contente se abrir e balanço a cabeça dizendo sim.
— Quero.
Eu faço sinal para o hostss trazê a conta, em seguida ele trás, porém, ao ver Luna abrindo a carteira, eu faço cara de indgnado. Ela quer mesmo pagar a conta? Não posso deixar, eu não me sentiria um cavalheiro.
Em virtude disso, ela não aceitou que eu pagasse tudo sozinho, disse que faz questão, e eu tive que concordar, pois acabo de perceber, que ela é teimosa.
Em seguida, nos seguimos para fora do restaurante e eu pergunto se ela vai no neu carro. Ela diz que sim, logo após vai até um carro, fico um pouco confuso, ela conversa com ele e em seguida vem em minha direção.
— Pronto, meu segurança pessoal vai levar meu carro para casa, podemos ir?
— Oh sim, claro!
Com isso, eu chamo o manobrista e ele me trás o meu carro, abro a porta do mesmo para ela, em seguida, eu a vejo se acomodar no banco, pondo o cinto de segurança. Eu dou a volta no carro e faço o mesmo, coloco ele em movimento e por um momento eu sinto vontade de olhar para Luna.
E eu assim faço, olho para ela de lado, sem deixar de ter atenção na direção e a vejo olhando para janela, ela está perdida em seus pensamentos. Até que ela vira o rosto em minha direção e eu dou um sorriso, ela retribui e diz o seu endereço.
***
Estaciono o meu carro na garagem, Luna desce do carro e eu vou logo em seguida atrás. Ao adentrar no prédio, passamos pela recepção e seguimos para o elevador. Eu confesso que não resistir e a pressionei seu corpo no meu, tomando-lhe os lábios, em um beijo quente e intenso.
Trim...
O elevador se abre e eu a solto com muita relutância, estou viciado nos lábios dessa mulher. Em sequência, ela me pega pela mão e me conduz até a porta do seu apartamento.
Quando ela abre, passamos pela porta e eu pude observar melhor o local. Yá biladi, é lindo demais. Muito moderno e tem a decoração rústica.
— Fica a vontade Zay, que beber alguma coisa? — Luna pergunta tirando seus saltos e os deixa no canto da porta.
— Só uma água! — respondo calmamente ainda observando o lugar.
Do lado direito, há uma varanda grande, com portas de vidro de correr, as cortinas são da cor branca e e de tecido fino. Com isso, eu sigo até o sofá, que é grande, dá cor cinza e me sento.
— Aqui está sua água — diz já em minha frente e me entrega o copo de água.
— Shúkran! A propósito, gostei do seu apartamento, é muito bonito — digo e bebo a água.
— Obrigada — ela senta ao meu lado e dobra as pernas, eu entrego o copo s ela e a vejo por em cima da mesa de centro, de vidro.
— Sabe Zay, eu nunca trouxe alguém aqui — diz pensativa.
— Sério? Por que?
— Sei lá, acho que não me sentia a vontade, e com você as coisas estão sendo um tanta quanto diferente.
— É mesmo? Por que se sente a vontade comigo?
— Por que sinto que você é uma pessoa especial, acho que estou sentindo por você, algo que jamais senti por alguém.
— Entendi, sabe Luna, o motivo real de eu ter te chamado para jantar comigo hoje, não era só por que estava com saudades de você.
— Estava com saudades de mim? — pergunta com os olhos brilhando.
É como se ela estivesse muito feliz em saber disso.
— Claro que sim, desde quando tivemos aquele momento, eu sinto sua falta constantemente, acho que estou me viciando em você.
— Zay...— Luna abaixa a cabeça, me parece um pouco triste.
— É sério Luna, e é por isso que eu quero te dizer uma coisa...
— O que?
Olho bem no fundo dos seus olhos verdes cintilantes e toco em suas mãos. Dou um suspiro forte e busco manter o mais calmo possível.
— Fica comigo..
— Ficar com você? Como assim? — faz cara de confusa, mas acho que ela entendeu o que eu quis dizer.
Mas mesmo assim irei explicar..
— Seja minha namorada, minha alnisa, tudo que você quiser ser, só fica comigo.
— Zay, você tem noção do que está me pedindo? — diz extremamente preocupada.
— Tenho e é exatamente o que eu quero, só preciso saber se você também quer.
— Eu..eu não sei Zay. Não quero te magoar — diz um pouco nervosa e se afasta um pouco de mim.
— Me magoar com o que? Quer me contar algo?
— Não, não agora, acho que você não entenderia.
— Me explica então..— a puxo pelo braço, a fazendo se aproximar de mim mais uma vez, logo em seguida, eu toco em seu rosto.
— Eu faço coisas.. coisas que não posso concertar, por isso não posso ficar com você — diz afastando minha mão e eu sinto meu peito doer.
— Olha, eu sei que, isso pode parecer loucura da minha parte, mas..eu sinto que posso fechar os olhos para o que quer que seja, que você faz, e viver esse sentimento. Viver com você isso que nós dois estamos sentindo, então eu peço Luna, fica comigo!
De repente, Luna começa a chorar, ela chora inconsolavelmente como se estivesse sentindo muita dor, uma dor que ninguém pode curar. Para ser sincero, eu não faço ideia do que ela está passando, mas olhando para ela assim, eu sinto que preciso cuidar dela. Sinto que devo dar-te carinho e atenção.
— Me deixa cuidar de você..
— Não posso..
— Você pode, só não quer..
— Zay..
E nesse momento, eu sinto uma dor que não sei se consigo explicar, é como se ela tivesse acabado de dar um tiro no meu coração.
— Tudo bem Luna, eu já entendi..
Levanto só sofá e sigo até a porta, em seguida, toco na maçaneta, sentindo o meu peito doer, uma lágrima escapa dos meus olhos e eu sinto os mesmos arderem. Olho para ela mais uma vez e deixo uma lágrima escapar, volto a olhar para porta e abro a mesma.
— Zay, não vai embora, por favor! Fica comigo..
Olho para Luna e a vejo chorando em prantos, seu tom foi como se estivesse desesperada para que eu fique. Pois ela disse atropelando as palavras.
Agora eu vejo, ela me quer, me quer tanto quanto a quero. Com isso, eu vou até ela com passos largos e a puxo pela nuca, selando nossos lábios, em um beijo quente, cheio de dor, por que eu sinto a dor dela em mim, não sei explicar o motivo, só sei que é como se estivessemos ligados um no outro.
— Eu quero você, quero mais do que tudo, só que...
A interrompo, tocando em seus lábios, e ela beija meu dedo com os olhos fechados.
— Ei, não coloca obstáculos no nosso caminho, só fica comigo.
Ela não diz nada, simplesmente me beija, beija de uma forma tão intensa que eu não consigo evitar o tesão que sinto por ela, então deixo minha mão toca na barra do seu vestido, com isso, nós nos afastamos, eu puxo seu vestido para cima fazendo o mesmo deslizar para cima e sair do seu corpo.
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Oi minhas lindas, o que acharam desse capítulo? Zayn e Luna são tão fofos!
Aguardem mais emoções no próximo capítulo! ❤️❤️✨
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