Cαթí́Եմlօ 42
"Não há nada além do calor do Egito
Que possa acender o seu fogo
Que tem estado adormecido há um tempo
Rígido como uma fortaleza, macio como seus quadris
Vá agora enquanto você ainda pode."
Uma semana depois....
Depois da prisão de Luna, eu me senti tão sozinho, foi como se estivesse em um buraco negro, que não há mais nada, apenas um vazio inerte, e uma solidão profunda. Eu não consegui dormir muitas noites, pensando nela, e como estaria sendo as coisas, lá na prisão. Partia meu coração, saber que a mulher da minha vida iria ficar um bom tempo sem ela.
Eu me sentia sozinho, sentia falta da Luna o tempo todo, principalmente quando eu pegava sua blusa, que está no meu quarto, dentro do closet. Eu sempre pegava ela, e cheirava, para poder apreciar seu cheiro doce. Isso de certa forma trazia ela para mim, por um momento.
Eu sei que sou homem, tenho certas necessidades, mas, eu decidi que iria esperar por Luna. Então, eu não me envolvi com mulher alguma, óbvio que oportunidade não me faltou, mas eu me segurei, mesmo sabendo que Luna deixou bem claro que eu podia seguir em frente, se eu quisesse.
Eu espero por ela até hoje, por que eu a amo, e não importa o que ela fez da sua vida, e da razão que a levou até a prisão, só o que importa, é o que eu sinto por ela. E por isso, eu jamais iria deixar que outra ocupasse o seu lugar, que é ao meu lado, e no meu coração. Mesmo isso sendo um sacrifício, eu preferi seguir meu coração.
A única coisa que me ajudava a seguir em frente, era a esperança de que iria vê-la de novo. Mas quando estava só, sofria, e ainda sofro, por que tudo me lembrava ela. Cada canto e cômodo da minha casa, era uma lembrança de um momento com a Luna, e isso me machucava demais. Ainda machuca muito!
Eu olhava para a Lua, e só lembrava do dia que Luna havia me dado ela, e do momento do qual resolvi dizer que a queria como minha esposa. Eu pedi Luna em casamento, por que eu sabia que não iria suportar, ficar aqui fora, sem pelo menos ter a certeza de que nada iria mudar entre nós.
Eu tinha medo na verdade, por que não queria que quando ela voltasse, ficasse diferente comigo, sabe?
Posso ter sido exagerado? Posso! Mas, eu já queria casar com ela, antes de saber toda a verdade, então isso só foi algo que já estava em mente. Eu ja me imaginava vivendo com ela, eu sentia vontade de planejar nosso futuro, ter um Habibi ou uma habibti.
Entretanto, as coisas quase sempre não são como planejamos, tudo é muito surpreendente, tanto por um lado bom, quanto por um lado ruim.
Eu nunca iria imaginar, que a mulher que eu havia planejado tudo isso, era simplesmente uma assassina.
Mas, graças a Allah, isso agora ficou no passado, agora isso é uma parte da Luna que vai ficar para trás e que eu sei que não vai mais voltar. Pois, ela afirmou veementemente, que não vai mais fazer esse tipo de coisa, e eu acredito nela. Na verdade, todos da sua família acreditam, por que todos sabem que ainda há esperança para ela.
Todos nós, acreditamos que ela ainda tem chance de esquecer essa antiga vida.
Mas, eu confesso, que o medo de algo fazer com que ela volte, é grande. Pois uma vez, ouvir falar que, quem entra para essa vida, é bem difícil de sair. Sinceramente, eu espero está errado, e espero mais ainda, até ela veja que tem caminhos muito melhores que esse. Afinal, esse a levou para a prisão e isso não é legal. Eu sei que lá não é um bom lugar.
Para vocês terem ideia, eu me sentia péssimo, ao vê-la algemada, ou tendo que ser acompanhada por policiais, quando era dia das nossas visitas. Pois eles sempre a conduzia até a sala na qual eu a aguardava assim.
Doia muito, saber que só poderia vê-la uma vez na semana, e mesmo assim, sendo monitorados, nós não podíamos nem ficar nos beijando direito, pois lá, eles não permitem. Não foi fácil, pisar naquele presídio, e receber a horrível notícia que ela andou brigando, tive tanto medo de machucarem ela, ou pior de matarem ela.
Mas, graças a Allah Luna soube bem se proteger. Eu fiquei preocupado ao ver suas mãos machucadas, mas eu senti um pouco mais aliviado, por saber que aquele machucado era por ter batido, e não apanhado.
Neste dia, ela me contou que havia conhecido uma moça, eu não sabia que ela pudesse fazer amizade em um
lugar como aquele, mas conseguiu, e isso foi bom para ela, pois teria com quem contar.
Dias depois, quando fui novamente visitá-la, Luna me contou mais sobre essa sua nova amiga, disse que ela se chamava Daiane, e que elas gostavam de conversar uma com a outra. Disse também, um pouco sobre a história dessa alnisa. Ela me contou que, essa tal Daiane, havia matado o marido, por que ele tentou abusar a filha dela.
Sincera e honestamente, tive vontade de vê-lo passar por coisas bem piores, e por fim morrer.
Por que, é inaceitável, um homem, ter coragem de fazer algo desse tipo com uma criança. Uma menina! Esse cara era um maníaco, um monstro que torço muito para está no inferno.
Enfim! Eu tento estar bem, dia após dia. Por esses dias, eu sou soube que o meu irmãozinho vai casar, é! Laura o pediu em casamento, semana passada e eles ficaram uns dias em uma casa de praia no centro da cidade.
Nem preciso dizer que o Kal está bem contente, está super ansioso, e eu fico extremamente feliz por eles, os dois merecem viver esse amor verdadeiro.
Ele ficou tão feliz, que contou logo para a nossa 'Umi (mãe), e claro que ela ficou muito feliz. Ela gosta muito da Laura, da Luna também, apesar delas se falarem pouco, por conta dela ainda estar presa.
Agora, o que está me preocupando no momento, é a reação do Sr.Liam, pois ele nem sabe que eu já havia pedido a Luna em casamento, imagina a Laura, que como eu havia dito, pediu a mão do meu irmão semana passada. Acho que ele vai surtar um pouco, mas sei que vai aceitar, ele sabe que nós dois amamos as filhas dele.
E claro, que a Dona Giovanna vai dá uma forcinha, minha sogra consegue bem, controlar o marido. Ele fala A, ela fala B, ele contesta, mas sempre acaba se rendendo. Acho lindo o jeito que eles tratam um ao outro, são um casal a moda antiga, engraçados e extremamente românticos.
Vocês acreditam, que no aniversário dela, Sr.Liam parou o shopping, ao fazer uma linda declaração de amor. Foi tudo muito bem planejado por Laura, Alexia, Gabriela e Maya. Ele cantou para ela e tudo. Rir da cara dele, quando ela disse que ele um bandido, mas que o amava muito. Ele fez uma carinha de indgnado, mas achou graça, e então, eles se beijaram apaixonadamente.
No aniversário de Luna, nos fizemos chamada de vídeo, todos ligaram para ela, por que eles não iriam esquecer desta data importante, pena que não foi no dia de visita. Foi aniversário da Laura também, e Kal fez uma linda surpresa para ela, juntamente com a família.
Enfim! Hoje é sexta-feira, e é dia de visitar o meu amor, minha Habbit. Eu havia acordado cedo, fiz café para o Kal e dei a ração da Lua, me arrumei, vesti um dos meus ternos, da Armani preto, por que de lá, iria direto para a empresa, a Tec Mancini.
Entretanto, eu recebi uma ligação, do primo de Luna e da Laura, o Gael! Ele disse que não seria possível, que fosse vista-la hoje, por que ela não está no presídio no momento. O que me fez ficar um pouco confuso, com isso, eu logo o questionei. Aí, ele me disse que ela iria estar em um lugar, onde iria passar por alguns testes psicológicos, táticos e operacionais, afinal na ficha criminal dela, ela é considerada, uma presidiária de alta periculosidade.
Não vou mentir que isso no início me assustava um pouco, mas eu acabei me acostumando, principalmente na época que Sr.Liam me fez aprender a usar uma arma. Eu não fazia ideia de como usar uma, não vou mentir, que eu me sentia frustrado, por que Luna é extremamente abilidosa nisso, e eu não. Mas, passado meses, fui pegando o jeito, Laura e Gael ajudou bastante, e eu posso até dizer que melhorei um pouco. Não estou ainda 100 %, porém consigo usar.
Mas, voltando ao assunto, de visitar Luna, Gael disse que ela tinha que passar por esses testes, afinal já tem um ano que ela está presa. Bom, se ele disse isso, fico até um pouco aliviado, por que isso seria bom para ela. Seria bom que ela dividisse o seu passado com algum profissional.
Agora estou aqui, na Tec Mancini, em uma reunião, liderada pelo Sr.Luca, e meu sogro, Sr.Liam.
Horas mais cedo, eu havia participado de uma reunião, e fiquei na parte administrativa, fazendo e analisando alguns relatórios e controle de vendas da Abdala Tecnologic. Depois, parei para almoçar com Sr.Liam, Sr.Luca, Heitor, marido de Maya e genro do Sr Luca, e com o irmãozinho Kalil, lá no restaurante Vitmar.
Voltei para os meus afazeres, e assim que terminei, me organizei para ir embora, mas, Sr.Liam ligou para a minha sala e me pediu para participar da reunião.
Como já são 17:00, eu olho para uma das janelas de vidro, e pude visualizar o sol se pondo. Olho em seguida, para os Mancinis, e os vejo falarem sobre um gráfico, que o Sr.Liam aponta com a caneta para a grande tela digital.
Estou sentado em uma grande mesa de vidro comprida, há vários sócios, e funcionários sentados nas cadeiras, um de frente para o outro, na mesa, há apenas copos de água para cada um que está presente. Eu estou de frente para Heitor, que vês ou outra, mexe no celular.
Os Mancinis falam sobre os lucros, e o total de vendas que a empresa Tec Mancini, tem adquirido durante todo o período de sociedade com minha empresa, a Abdala Tecnologic.
Os dois irmãos, estão em pé, bem em frente a um painel enorme digital, que está transmitindo a imagem de algumas tabelas de porcentagem e de gráficos. Os dois falam entre si, em seguida, eles explicam para todos, do jeito de cada um. O mais interessante, é essa parceria, e cumplicidade que eles teem um com o outro. Por um momento, eu imaginei a mim e o meu irmão, por que somos exatamente assim.
Só não estou entendendo, o por que deles terem convidado para participar da reunião, afinal eu não trabalho no setor financeiro, mas sim o Kalil. Só que, eu acabei concordando, imagina se iria contrariar meu sogro? Nunca!
— Zayn? — diz Sr.Liam, ao chamar minha atenção, me tirando dos desvaneios — Zayn!!
— Hã? — digo um pouco aéreo, ao que se tratava e olhei para ele.
— Santo Deus, garoto! Você não estava prestando atenção, em uma palavra se quer, da qual estava saindo da minha boca, não é? — sr.Liam diz sério, e se aproxima da mesa, da qual estou sentado.
Abaixo a cabeça, puxo o ar para os meus pulmões, coço a minha barba, e olho para ele de novo.
— Por Allah! Me desculpa, Sr.Liam, eu realmente estava distraído, e não ouvi mesmo, nenhuma palavra se quer, me desculpe por isso — digo frustrado e me ajeito na cadeira.
— Bom, a reunião está encerrada! — diz Sr.Luca, com as mãos no bolso da sua impecável calça social preta.
Todos levantam-se, em seguida, eles pegam os cadernos de anotações e saem da sala. Heitor, vai até ele, fala algo que não consegui escutar, depois Sr.Luca da dois tapinhas nas costas do genro e o mesmo sai da sala, deixando a sós, eu Sr.Liam e ele.
Sr.Liam me olha com um olhar até um pouco suave, o que me fez ficar bem confuso, por que, por um segundo eu achei que ele estivesse chateado ou zangado comigo.
— Vou deixar vocês a sós, preciso ver e resolver alguns assuntos na minha sala, tchau para vocês — Sr.Luca diz com um sorriso simples nos lábios e acena para nós.
Eu retribuo o aceno e volto a minha atenção para meu sogro.
— Está certo, eu vou logo mais, quero ter uma conversinha com meu genro antes. Tchau irmãzinho — diz Sr.Liam.
Com isso, vimos Sr.Luca seguir até a porta de vidro, ele abre, e vai embora.
Em sequência, meu sogro se aproxima um pouco mais de mim e senta-se na cadeira ao meu lado. Eu viro o tronco em sua direção e ele faz o mesmo.
O jeito que ele me olha, hoje em dia, nem de longe parece aquele senhor que quase me enforcou no dia que nos conhecemos. Ele realmente tem me tratado muito bem, e com isso, o seu jeito de me olhar, faz-me lembrar do meu Baba. É um olhar paterno!
— Olha garoto, eu entendo que você está um pouco chateado por não ter conseguido visitar Luna hoje — ele diz com um semblante calmo.
— Confesso que estou mesmo, mas fazer o que, não é? Ela precisou passa pelo teste que Gael havia dito — digo com um semblante triste, porém bem compreensível.
É extremamente necessário que eu seja compreensível, por que eu sei que não vou morrer, se faltar só um dia de visita. Apesar da mesma ser apenas uma vez na semana.
— Entendo o quão é importante para você isso, acha que eu também não estou sentindo falta dela? Eu quero ver a minha filha, tanto quanto você, mas hoje não foi possível. Você viu o Gael explicar, que ela teve que fazer uns testes. Vai ser bom para ela Zay — ele diz com carinho e preocupação.
— Eu sei, entendo! Só fique um pouco frustado, por que eu conto dia pós dia, pra poder vê-la de novo.
—Ah! Eu entendo, se você que é namorado está assim, imagina eu, que sou o pai dela, que nunca ficou tanto tempo sem vê-la? — ele diz com um sorriso fraco nos lábios.
— Tem razão! — concordo com a cabeça levemente.
— Mas, não fique assim, você vai vê-la de novo, não leve esse acontecido por um lado negativo, pense que quando Luna sair de lá, será uma pessoa bem diferente, e bem melhor — meu sogro diz olhando bem no fundo dos meus olhos.
Por um instante, eu quis rir da cara dele, por não saber que eu considero Luna como minha noiva. Quando ele descobrir, vai surtar. Mas, enfim eu consegui segurar e voltas a lembrar que não estou legal por conta desse testa, que me impediu de ver meu amor hoje.
Mas, eu não sei por que, o jeito que Sr.Liam falou, é como se ele estivesse me passando a certeza de que isso irá acontecer mais cedo do que imagino.
O que me fez ficar mais confuso, pois ela só vai sair de lá ano que vem.
— Verdade, o senhor tem razão! — concordo, mas logo olho desconfiado.
Por que, ele está muito estranho, eu consigo ler as pessoas através do olhar, e posso perceber, que ele está um pouco diferente, mesmo com seu humor engraçado de sempre.
— Só me diga uma coisa, por que o senhor tem essa certeza toda, que Luna vai sair logo, se ela só vai sair ano que vem? — o questiono, e logo o vejo revirar os olhos.
Ao fazer isso, Sr.Liam abaixa a cabeça e sorrir no canto dos lábios.
— Oras, só você leva tudo ao pé da letra, não é arebaba? Isso só foi um modo de dizer, e de te fazer melhorar essa cara de cachorro molhado — ele diz de um jeito engraçado, porém não deixei de reparar que ele olhou para o lado, como se estivesse escondendo alguma coisa.
— O senhor quer me contar mais alguma coisa? — pergunto olhando para ele, e o vejo puxar o ar para os seus pulmões, como se quisesse controle.
— Que? — apenas diz.
— O senhor está meio estranho, está com um olhar de conflito, como se quisesse me dizer mais alguma coisa.
Com isso, meu sogro continua com esse sorrisinho no canto dos lábios, e eu continuo confuso e desconfiado.
Será que está acontecendo algo? Não, acho que não, ele me contaria sem dúvida.
— Sabe o que eu acho? Que você está precisando ir para casa, se acalmar e descansar, acho que essa interrupção da visita de Luna, está deixando você com a cabeça meio doida — ele diz mudando o rumo da conversa, e eu dou um suspiro profundo.
— Okay, o senhor quem manda — digo com um sorriso fraco.
— Acho bom! — ele toca no meu ombro e sorrir de lábios fechados.
Ficamos nos encarando um tempo longo demais, e eu pude notar que tem algo diferente nele, como se eu conseguisse ver esperança nele, pois seu olhar brilha de um jeito que eu nunca vi, desde o dia que Luna foi para prisão.
— Sabe, Sr.Liam. O senhor tem sido uma pessoa incrível na minha vida, e na do meu irmão. Apesar de termos tido indiferenças inicialmente, hoje eu posso dizer, que o senhor é uma pessoa especial para mim e o Kalil, então, obrigada por nós acolher, tanto profissionalmente, quanto pessoalmente.
— Realmente, eu estrapolei no ciúmes no início, por que só queria proteger as minhas filhas. Mas, agora eu pude ver, o quão vocês dois são pessoas boas e só querem o bem delas. Eu me sinto seguro em ter vocês na família, então, não precisa agradecer, você e o Kalil são bem vindos, sabe disso! — diz cada palavra com carinho e me puxa para um abraço.
Encosto minha cabeça em seu ombro e sinto os meus olhos marejarem, ele nunca havia tido essa atitude, isso foi surpreendente para mim agora. Mas, eu não vou reclamar, isso foi muito bom, já fazia tanto tempo que eu não recebia um abraço paternal.
— Agora chega de abraço, se não você vai me fazer chorar, sai para lá! — ele diz se afastando, e me fazendo sorrir.
Olho para meu sogro, eu pude ver que os olhos dele também estão um pouco marejados, mas ele passa a mão para poder disfarçar.
— Bom, então..vou indo. Até amanhã!
— Certo, pode ir. Ah, até amanhã não, por que quero sua presença a noite, lá em casa, quero você e Kalil lá, para nós jantarmos todos em família — ele me convida, com um sorriso largo e eu assinto.
— Tudo bem, obrigada! Irei sim — digo feliz pelo convite e me levanto.
Sr.Liam, balança a cabeça levemente concordando, sem deixar de sorrir, e então, eu sigo para fora da sala. Em seguida, ao chegar no elevador, eu entro e desço para o meu andar. Ao chegar, vou até minha sala, e pego as minhas coisas, vou na sala do Kalil, e não o vejo, certamente já deve ter indo embora. Ya biladi! Meu irmão bem para me esperar.
Toda via, eu saio da minha sala e vou para o térreo, ao chegar, recebo como sempre os olhares de cobiças de todas as funcionárias que estão presentes e finjo que não vi, pois eu acabei de ignora-las pondo meus óculos escuros e passando direto, para saída.
Ao passar pela porta de vidro com sensor de presença, eu sigo para a garagem. Quando chego na mesma, eu vejo o meu segurança Veiga, se aproximar.
— Boa tarde, Sr.Zayn! — Ele me cumprimenta gentilmente — para onde vamos? — questiona em seguida.
— Boa tarde, Veiga. Vamos para meu apartamento — revelo calmamente, e o vejo abrir a porta do carro para mim.
Entro no mesmo e pego meu celular, olho para o papel de parede e vejo com admiração a minha foto com Luna e Lua. Essa foto foi tirada, no dia que ela pode sair, para passar ano novo com a família. Ficamos lá, eu havia levado a Lua, e lá, eu e Luna passamos a noite inteira juntos, bem grudadinhos. No dia seguinte, ela foi para minha casa, e depois voltou para a penitenciária.
Desvio meu olhar um pouco da tela do celular, ao ver que meu segurança, já pois o carro em movimento. Encosto a minha cabeça na janela de vidro, e com isso, os meus pensamentos voam para o dia que fui visitar meu amor da última vez. Que saudade! Sinto tanta falta do cheiro dela, dos seus lábios, do nosso sexo.
— Senhor, chegamos! — diz Veiga me tirando dos desvaneios.
— Oh, obrigada Veiga!
— O senhor ainda vai precisar de mim hoje?
— Sim, esteja pronto as 18:30, iremos para mansão dos Mancinis.
— Okay, algo mais?
— Liga para o Kalil e pergunta onde ele está.
— Agora mesmo, senhor!
— Obrigada! — agradeço com um sorriso amigável e entro no prédio.
Sigo até o elevador e ao chegar no meu andar, caminho até meu AP. Ao chegar, destranco a porta e assim que entro, vejo Lua correr na minha direção, ela late alto, e em dois segundos, pular em cima de mim.
— Oi minha garota! Saudade de mim?— digo me agachando em sua direção e recebo uma baita de uma lambida no rosto.
Mas, em resposta, Lua late como se estivesse respondendo na minha pergunta. Faço um pouco de carinho nela, mas logo levanto, jogo os meus sapatos no canto, junto com a minha maleta de trabalho e tiro o meu paletó.
Vou até a cozinha sendo seguido por minha cachorrinha, que de pequena não tem nada, Lua cresceu muito e agora, com apenas um ano, já tem um bom tamanho. Em pé ela fica com a cabeça em meu peito.
Ao chegar na mesma, não vejo nem sinal de vida da Bel, a empregada da casa, mas logo avisto um papel na geladeira.
Senhor Zayn e Kalil, dei um pulinho no mercado, quando eu chegar, deixarei o jantar pronto. Um abraço, Bel!
Tiro o papel da geladeira e pego meu celular de dentro do meu bolso da calça, dígito o número , e assim que ela atende, aviso que ela pode deixa as comprar aqui e ir para casa, pois eu e o Kal vamos jantar nos Mancinis. A Bel concorda, logo eu a desejo um bom fim de semana e desligo, o pondo no bolso novamente.
Nesse fim de semana, ela não precisa vim para cá, pois eu pretendo viajar para a casa de praia que comprei a alguns dias, para relaxar um pouco.
Bebo um copo de água, e ponho ração na tigela rosa da Lua, troco sua água e vou para o segundo andar. Subo as escadas e ao chegar no meu quarto, tiro as minhas roupas, eu vou até o banheiro, tomo um banho quente, lavo meus cabelos e assim que eu termino, faço a minha barba. Não tiro toda, só faço alinhar e aparar um pouco.
Em sequência, saio do banheiro com a toalha em volta da minha cintura, vou até o closet e escolho uma calça jeans, azul-marinho e uma camisa social branca. Para não deixar a manga da mesma muito longa, a dobro até o antebraço. Pego um sapatênis branco e vou até o espelho do armário, pego na gaveta um relógio dourado, passo um pouco de perfume e penteio os meus cabelos.
Volto para o quarto, pego meu celular da calça que estava usando e coloco no bolso da que estou usando agora. Em seguida, junto as roupas e desço para sala, ao chegar, vou na areia de serviço e jogo toda roupa ali. Olho no relógio e vejo que já são 18:20, então eu brinco um pouco com a Lua e vou até a porta de saída.
— Se comporta, tá filha? — digo e ela deita no sofá.
Fecho a porta atrás de mim e vou para o estacionamento do meu AP, faço o meu caminho até o elevador e assim que chego, avisto Veiga sentado, ao notar minha presença, ele logo fica de pé e me acompanha até o carro.
***
Ao chegar na garagem da mansão, eu sou recebido por alguns seguranças da família Mancini, um deles, que já conheço, o Léo, me cumprimenta e fala com alguém pela escuta.
— Pode entrar, Sr.Zayn todos já estão ao seu aguardo.
— Obrigada Léo.
Entro e sou recebido por Sheyla, ela me cumprimenta, com um sorriso largo, e me diz para que eu entre gentilmente. Faço o que ela disse, com passos lentos, sentindo, digo até a sala e assim que chego, vejo que Kalil já está aqui. Nos falamos e ele disse que estava com Laura, em seguida, logo vejo Sra.Giovanna, ela me recebe com seu sorriso singelo e me puxa para um abraço. Por conseguinte, Sr.Liam vem até mim, e me dá um aperto de mão, falo com Laura e Cris.
Logo avisto o restante da família, e com isso eu os cumprimento, com carinho e gentileza. Sr.Luca com a esposa, Maya com Heitor, Miguel, e sua esposa Alexia. Gael, e sua mulher Gabriela, Sra.Luisa e Gustavo, o seu marido. Depois falo com as crianças, filhos de filhas deles e sento no sofá.
Noto que todos estão meio inquietos, e tentam disfarçar alguma coisa, então eu canso de observar isso, e vou até o outro sofá, onde Kalil e Laura estão conversando e trocando carinho.
— Vocês podem me dizer o que raios está acontecendo? Por que Sr.Liam resolveu fazer esse jantar, logo hoje?
— Eu não faço ideia — diz juntando as sombrancelhas e olha para Laura — você sabe amor?
— Também não faço ideia — Laura da de ombros e senta no colo de Kalil.
— Sei! — estreito o olhar para os dois.
Ficamos um tempo ali, conversando, até que Sra.Giovanna diz que já está na hora do jantar. O seu marido, vai até ela, e dar-te um selinho nos lábios.
Ele diz algo no ouvido dela e logo o vejo ficar no meio da sala, onde todos estão cada um em um canto.
— Eu estou muito feliz está noite, por ter toda a minha família aqui reunida. Mas, em suma, falta uma pessoa, para que o nosso grandioso jantar comece — ele diz agora olhando em minha direção.
Engulo seco e sinto meu coração bater descompassado, e com isso, o ar faltar nos meus pulmões.
Não pode ser o que estou pensando...
Sr.Liam olha para a direção da escada com um sorriso largo e com os olhos brilhando. Como eu estou de costas, viro para olha para a mesma, só que no mesmo instante, sinto minhas pernas fraquejarem, ao ver a mulher da minha vida, impecável.
— Luna....— sussurro com os olhos marejados e com o coração batendo forte.
— Oi, amor! — ela diz vindo em minha direção — Sentiu minha falta?— diz ao para em minha frente.
❍❍❍❖ - ❖❍❍❍
Oi amores, e ai? O que acharam desse capítulo, e da volta de Luna ? Como será a reação do Zay? Já estou com o coração doendo por está chegando na reta final. Beijos no ❤️✨
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