Cαթí́Եմlօ 16

"Alguns dias. É difícil de ver
Se eu fui uma tola
Ou você um ladrão
Fazendo isto através do labirinto."

Antes de tudo, quero deixar claro que me sinto muito feliz por saber que eu e o Kalil, vamos finalmente resolver a nossa situação financeira. Porém, eu devo ressaltar que, não estamos em péssimas condições financeiras. Nós apenas precisamos recuperar os bens do meu pai, do qual ele havia feito a sociedade com o Sr.Liam a quase 30 anos trás.

Isso inclue, na administração da nossa empresa lá no Líbano, isso será tudo uma questão de saber quem vai ter o poder de assumir toda a liderança, e eu e o Kalil ainda temos que ter muita paciência para cuida desse quesito.

Por que, nós dois não podemos ainda tomar qualquer atitude, sem ter tido uma reunião com o nosso tio, o Azyz, irmão mais novo do nosso falecido baba. Afinal, como eu havia dito, o mesmo é da família, então possa ser que ele seja o escolhido para o cargo.

Digo escolhido, por que para assumir uma liderança, não é só ser escolhido a dedo, e pronto! Mais sim, terá que participar de muitas reuniões, depois terá que passar por várias avaliações e alguns acordos com os sócios.

Só assim, o presidente será nomeado ao cargo e assumirá toda a capacidade de mandar e desmandar em tudo. No momento, a empresa está sob a direção da nossa mãe, Dália Abdala, nosso tio também está ajudando ela, só que o Kalil não para de dizer que é para tomar cuidado quanto a isso.

— Irmão, chegamos! — diz Kalil estacionando o carro enfrente a Tec Mancini.

— Bom, vamos! — digo empolgado, faço menção em sair do carro, mas um segurança nos avisa de longe e faz sinal para nos aproximarmos com o carro.

Ele fala com alguém na escuta e em seguida, nos dá passagem para nós entrarmos com o carro. Certamente informou ao Sr.Liam sobre a nossa chegada. O Kalil seguiu, ele avança com o carro e entra em um grande estacionamento, ele para o carro e abre a porta, saindo em seguida do mesmo, eu faço a mesma coisa e logo seguimos para a entrada da empresa.

Nós passamos pela grande porta de vidro, que tem sensor de presença, assim que nos aproximamos, ela se abriu sozinha, nos dando uma visão ampla em como a Tec Mancini é uma empresa muito bem estruturada e de
grande complexidade.

A Tec Mancini, é linda tanto por fora, quanto por dentro, é muito chique, nota-se pela sofisticação do ambiente e na estrutura do estabelecimento. Eu olho para o Kalil e ele me olha firme, como se ele dissesse em silêncio para seguirmos em frente.

E assim fomos, paramos no balcão da recepção e logo vemos duas moças, as duas são muito bonitas, elas olham para nós dois e deixa uma expressão amigável e gentil sob suas faces.

— Olá, bom dia! Em que posso ajudá-los? — diz uma delas gentilmente.

Essa é morena, do cabelo cacheado, os mesmos estão presos em um rabo de cavalo alto. Seu uniforme é igualzinho o da outra, uma blusa branca com um blazer azul marinho. Ah, esqueci de mencionar que a outra moça é loira de aparência bem mais jovem que a morena, e seus cabelos estão presos em um coque alto. As duas usam uma maquiagem equilibrada, nada muito extravagante. Só que eu ainda sim, acho a Luna muito mais linda.

— Bom dia, nós estamos com uma reunião marcada com o Sr.Liam Mancini — Kalil diz tirando seus óculos escuros e olha para a moça morena de um jeito sexy.

Ah não! Não acredito que o Kalil está cantando essa moça, mesmo saindo com a Laura, esse meu irmão é um alwaghad (cafajeste).

Com isso, a moça morena, olha para tela do computador, aperta alguns teclados e fixa seus olhos na tela. Em seguida, ela pega o telefone que está do seu lado oposto do disca três teclas,  em seguida, ela fala com alguém e em questão de segundos ela assente para o que quer que seja, que a pessoa do outro lado da linha diz e confirmar, dizendo "sim, senhor! ". Em seguida, ela desliga o telefone e olha para mim e o meu irmão Kalil.

— O Dr.Liam vai recebê-los, a sala dele fica no terceiro andar, já avisei a secretária dele, a Shirley vai passar mais informações. Boa sorte!

— Okay, obrigada! — diz nós dois ao mesmo tempo.

A moça imediatamente fica com as bochechas ruborizadas, e a loira para o que estava fazendo para olhar para nós dois. Dou um suspiro e puxo Kalil pela barra do paletó, fazendo com que eu saia o arrastando.

— Por Allah, Zayn! Quer parar de amarrotar meu paletó?! — Kalil resmunga, e eu o solto.

Seguimos até o elevador, aperto o botão e o mesmo se abre, em seguida nos entramos e eu olho para ele o repreendendo com os olhos.

— Paro quando você parar de da ousadia a recepcionista, por Allah Kalil! Você não está gostando da Laura? Por que fez aquilo? — digo bravo, e ele bufa emburrado.

— Sim, mas não temos nada! Somos apenas amigos, apenas isso! — diz me encarando firme, porém eu posso ver em seus olhos, a incerteza.

Eu sei que ele sente algo forte pela Laura, e sei que se não mudar, vai perde-la. O elevador se fecha e eu aperto o terceiro andar.

— Ah é? Então, creio eu, que você não se importaria se ela deixasse o cara do bar canta-la outra vez, ou pior, talvez pegá-la — digo com ironia, só para testa-lo, quero saber o que ele faria.

— Oras, mais que merda de conversa é essa? Tais ficando doido? — diz em tom de repreensão.

— Quem está ficando doido é você, se a Laura visse uma coisa dessas, com certeza não te daria uma chance se quer. Pense nisso irmão!

Kalil fica pensativo, seu olhar perdido diz que ele está tentando assimilar o que sente pela Laura. Entretando, eu sei que ele já sabe definir o que sente por ela, apenas não está sabendo lidar com isso.

— Talvez tenha razão, se bem que ela ainda não demonstrou ciúmes de mim..Então...— ele diz dando de ombros.

— Se ainda não demonstrou, pode ter certeza que vai, aqui não é o Líbano, os brasileiros não costumam gostar de dividir as pessoas, principalmente as alnisa's, elas não gostam de dividir um rijal com as outras.

— Okay, vamos parar com esse assunto. Okay? Não vou cantar ninguém, porém, em minha defesa, eu resalto que sou um apreciador da beleza feminina, só isso! — Kalil diz super desconfortável.

— Você é um alwaghad, isso sim!— (cafajeste).

Digo em tom acusador e ele revira os olhos. Em seguida, o elevador se abre e eu e o meu irmão seguimos para fora, caminhamos até a recepção e logo vemos uma moça loira, muito bonita também. Porém, ela tem uma aparência um pouco mais velha que as outras do térreo.

— Olá bom dia, nós temos uma reunião com o Sr.Liam — digo gentilmente e ela sorrir retribuindo a gentileza.

As pessoas aqui, são muito chiques! Noto isso pela postura dela. A senhora está usando o mesmo uniforme das moças do térreo.

— Oh sim, vocês são o Zayn e o Kalil Abdala, acertei? — diz lembrando-se da gente.

De certo, o Sr.Liam havia a informado sobre a nossa visita.

— Sim! — assenti e ela pede-nos um segundo.

Interfona para alguém, certamente para meu futuro sogro, digo isso por que eu quero muito ter algo com a Luna, e estou pensando em ter essa conversa com ela no nosso próximo encontro. Que provavelmente, será hoje a noite.

— Podem entrar meninos, ele já está no aguardo de vocês — diz simpática e nos assentimos.

— Obrigada! — digo simpático e sigo com o meu irmão até a grande porta dupla de madeira.

Dou duas batidas e toco na maçaneta, abro a porta, e logo vejo o pai da Luna e da Laura em pé, de costas, com as mãos no bolso, observando o dia pela grande janela de vidro. Afinal, está um dia lindo lá fora, o sol ilumina ao nosso redor e reflete sobre o vidro.

Os cabelos negros e lisos do Sr.Liam, estão como da última vez, que nos vimos, no caso, ontem. Eles estão penteados para trás, bem esticados, sem um fio arrepiado, e seus trajes é um terno Armani, a cor é mostarda, o deixando bem elegante.

— Com licença Sr.Liam, Bom dia! — digo tentando parecer calmo.

Chamando a atenção dele e o vejo virar em nossa direção.

— Bom dia Sr.Liam — diz Kalil tentando ser gentil, mas vejo que ele está um pouco nervoso assim como eu.

Nós adentramos em sua sala, damos alguns passos vacilantes, e paramos em sua frente.

— Bom dia tico e teco, acomodem-se — Sr.Liam diz sarcástico, como se estivesse percebendo o nervosismo.

Eu e Kalil, nós nos entre-olhamos e sentamos nas poltronas enfrente a sua mesa, em seguida, o vejo sentar na sua cadeira chique, na cor preta, atrás da mesma e cruzar suas pernas de forma acomodada.

O silêncio paira no ar! Aproveito para observar sua sala, vejo que é ampla e muito bem estruturada, atrás da sua cadeira, há um painel enorme preto, que contém várias fotos penduradas, nela há fotos dele com a esposa e as gêmeas, também tem fotos dele com algumas pessoas desconhecidas, com certeza deve ser o restante da sua família.

— E então, o gato comeu a língua dos dois? Quem vai começar a falar? — Sr.Liam quebra o silêncio, me despertando do transe.

— Eu! — diz eu e o Kalil ao mesmo tempo, e ele rir da nossa cara.

— Decidam-se, ou então eu vou ser obrigado a contar uni, duni, tê — ele diz ainda achando graça da nossa cara.

Dou um suspiro. Ya biladi, que Allah nos ajude!

— Bom, eu vou deixar que o meu irmão Zayn, conte a história do início, pois ele é melhor que eu contando as coisas — Kalil diz calmamente, jogando a bomba em meu colo.

Eu olho para ele o repreendendo com o olhar e o vejo desviar o mesmo do meu, fazendo cara de paisagem, cara de pau!

— okay! — diz Sr.Liam se remexendo na poltrona e fica atento, me olhando de forma curiosa.

Eu dou um pingarreio e molho os meu lábio, pois no momento estão secos, acho que é o nervosismo.

— Bom, a um ano atrás, eu e o Kalil, nós perdemos nosso baba, em um acidente de carro.

Ao escutar o que acabo de dizer, a sua expressão muda, ela fica preocupada e um pouco triste.

— Nossa, sinto muito! — ele diz ainda com o semblante triste.

— Obrigada — digo calmamente e Kalil assente para ele, agradecendo de forma silenciosa.

— O acidente foi tão grave, que ele precisou ficar internado, com isso, seu caso piorou de uma hora para outra, e em seu leito de morte, ele disse para o Kalil, que pegasse todo o massary que estava em seu cofre e que viéssemos para cá, para te procurar.

— Me procurar? — pergunta confuso.

— Sim..

—Quem é o pai de vocês?

— O nome de é Jayziz Abdala — Kalil diz o encarando e tamborilando seus dedos na mesa.

Nesse momento, vejo a expressão do Sr.Liam se transformar em surpresa, seus olhos estão sobressaltados e sua boca está entreaberta.

— Espera! O Sheik  Jay? O mesmo Sheik que esteve aqui na Tec Mancini a quase trinta anos atrás?

— O próprio — digo dando um breve sorriso.

— Oh meu pai, mais por que diabos não me disseram isso antes? Vocês são os herdeiros de um dos maiores impérios tecnológicos do Líbano!

— Por que o senhor não deixou, ué! — Kalil da de ombros rindo do espanto dele.

— Eu tô estupefato! Eu vi vocês dois bebês, meus Deus! No início da sociedade, eu cheguei a fazer uma visita na empresa, mais precisamente um tour.

— Bom saber disso, nos não lembramos disso, haha! — diz Kalil sarcástico e Sr.Liam revira os olhos rindo.

— Mais que mundo pequeno, não?

— Verdade!

— Sim, mas voltando ao foco do assunto, o que exatamente vocês querem de mim?

— É sobre essa sociedade, os bens que estão incluídos nela, o nosso pai disse que você pode passar para o nosso nome, afinal nós somos os herdeiros dele legalmente.

— Tem razão, tenho esse documento ainda, porém...

Ele da uma pausa, e coça sua barba muito bem feita, com uma expressão agora confusa.

— Porém..? — Kalil o incentiva terminar de dizer.

— Um homem entrou em contato comigo, acho que foi antes de ontem, disse que é parente Sheik Jay, ele me fez vários questionamentos sobre esse tal documento — Sr.Liam revela e eu fico com a pulga atrás da orelha.

— Há, já posso até imaginar de quem se trata — Kalil com desdém, ele já está com a expressão dura.

— O nome desse homem por acaso é Azyz Abdala? — pergunto tentando parecer calmo, porém estou sentindo o meu coração palpitar e a decepção querer invadir o mesmo.

— Sim, esse mesmo — diz Sr.Liam nos fitando.

— Olha Sr.Liam, eu não quero parecer invasivo, mas preciso saber..o que ele disse ao senhor? — pergunto curioso e olho para Kalil, que também mantém sua expressão curiosa.

— Bom, ele disse que precisa desse documento com urgência, e que estaria chegando aqui para resolver essa questão comigo no mês que vem.

E nesse momento, sinto o sentimento da decepção me tomar por completo, como o nosso tio Azyz pôde fazer uma coisa dessas comigo e com o Kalil? Ele sabia que nós iríamos resolver essa questão.

— Por Allah! Você está vendo Zayn? Está vendo? Eu sempre estive certo, o nosso tio é um interesseiro — Kalil diz como um vencedor empolgado, da um tapa na mesa super empolgado.

Só que, o Sr.Liam ao ver essa atitude dele, o olhar com um olhar duro o repreendendo, e logo vejo meu irmão sorrir de nervoso e engolir seco. Achei até graça dessa cara dos dois, mas eu agora estou muito chateado.

No fundo eu nunca duvidei do meu irmão, porém, eu não gosto de julgar sem ter provas suficientes.

— Por Allah Sr.Liam, diz para gente que o senhor não deu nenhuma copia desse documento para ele?— digo empolgado e ele coça sua sombrancelha.

— Ainda não, mas já havia separado para enviar por email — revela e da um suspiro.

— Graças a Allah! Ufa, graças a Allah! — Kalil da um pulo da cadeira e da a volta na mesa, indo até Sr.Liam.

Ele abraça o mesmo, e ele fica um pouco surpreso com atitude do meu irmão. Porém, deixa ser  levado e retribui com carinho, dando dois tapinhas em seu braço.

— Tá garoto, agora já chega, não acha? Já chega! — diz o empurrando e o mesmo se recompõe voltando para a poltrona.

— Bom, já que estão aqui, vocês podem já ir assinando — diz sorrindo e se levanta.

Segue até uma salinha do outro lado e em seguida volta com os documentos e uma caneta na mão. Ele me entrega e eu olho para aquele monte de folhas.

— Obrigada Sr.Liam, muito obrigada — agradeço sorrindo.

— Não por isso! Ah, já ia me esquecendo, sobre as minhas filhas, eu tô de olho nos dois..

— Pode ficar tranquilo..

Eu sabia que me envolver com Zayn não seria o certo a se fazer, por que a minha vida, é um problema difícil de ser lidado, e o caminho que eu escolhi é muito mais difícil de ser desviado.

Eu também sei, que posso por a vida dele e do irmão em risco, mas estar com ele, é uma das melhores coisas que já me aconteceu, e eu sinto muito em ter até deixá-lo. Acho que já estou envolvida demais, por isso, eu sinto o meu peito doer, só de imaginar não poder mais estar em seus braços.

Sinto uma aflição muito grande em saber que eu não poderei mais sentir seus beijos pelo meu corpo e nos meus lábios. Eu tenho certeza que estou completamente apaixonada por ele.

Por isso que, ao ouvir as palavras do Dante, meu ex-capitão do exército, e atualmente meu agente secreto, me fez ficar pensando em como fazer para esconder esse romance do meu departamento.

A nossa conversa foi clara e objetiva, porém, Dante me disse pouca coisa sobre o nosso novo cliente. Ele havia dito que o mesmo prefere manter a identidade preservada e que só vai confirmar a nossa ação, quando ele pudesse vim até nós, só que o que me chamou atenção foi Dante dizer que isso só vai acontecer mês que vem.

Estranhei, afinal nenhum cliente iria querer demorar tanto tempo assim, só que, um pequeno detalhe me fez ser obrigada a entender todo o motivo. O Dante revelou que o cara, não é daqui, ele mora em outro país. Porém, não disse mais nada sobre esse homem mistérioso.

Em seguida, ele mudou de assunto e disse que tinha mais uma missão para mim, dessa vez, o alvo é um homem com autoridade, um ex soldado que é acusado de infiltração em uma das quadrilhas mais perigosas do mundo, os Nzys. Eles são um grupo de homens corruptos que estão inseridos em vários locais sociais do nosso país.

Toda essa inserção disfarçada, é para a polícia federal não suspeitar sobre quem eles realmente são, e do que são capazes. Eles são muito espertos! Ai vocês devem estar se perguntando, "A Luna, mas você não mata qualquer pessoa que a sua agência manda". Eu posso afirma que isso é realmente muito algo controvérsio, por que, pode ser que sim, pode ser que não.

Eu especificamente, não mato pessoas que não tem envolventemento com corrupção, ou não faça parte de alguma quadrilha criminosa, ou seja, os meus alvos favoritos são pessoas que fazem coisas ruins, eu mato os indivíduos que me pagaria para matar qualquer um que esteja atrapalhando o seu caminho.

Quando sai do carro de Dante, eu fui diretamente para a minha casa, fiquei aguardando o momento de ir para o local informado,que no caso será pela tarde. Em seguida, eu recebi a ligação do Zayn, e o mesmo me contou que o meu pai foi em sua casa ontem a noite, e eu confesso que me surpreendi.

Será que papai já sabe que eu e a Laura estamos nos envolvendo com eles? Por conseguinte, ele disse que foi hoje pela manhã até a empresa dele, conversaram e ele conseguiu adquirir seus bens, porém está triste por saber que seu tio, queria passar a perna nele e no Kal.

Odeio gente assim!

***

Agora, neste exato momento, eu estou usando meu disfarce, uso um vestido vermelho sangue, ele é longo e tem uma fenda na perna direita, é de algodão e tem um decote exagerado nos meus seios. Confesso que eu odeio quando tenho que me vestir assim.

Uso também uma peruca ruiva, que vai até a altura dos ombros. Eu me encontro dentro da empresa da qual está acontecendo evento, o ex saldado está entre os convidados, ele conversa de forma distraída com um homem e uma mulher.

O nome dele é Rick Valentim, tem 49 anos e trabalha atualmente nesta empresa que eu entrei a poucos segundos atrás. A Choes!

Atenção Luna, o alvo está distraído, sabe o que fazer.

— Okay Dante.

Disfarço e olho para o garçom que passa por mim, antes que ele pudesse se afastar, eu pego uma taça de  vinho rosé, dou um gole olhando fixamente para o alvo, ele ainda conversa com as pessoas bem distraído, porém, ele olha para mim e da um sorriso no canto da boca, da uma piscada de olho para mim, discretamente.

Não acredito que vou ter estômago para fazer isso, mas eu acabo de retribuir o seu sorriso malicioso dele. Em seguida, eu viro o rosto para outro lado e dou mais um gole no meu vinho.

Fico observando as pessoas em minha volta e me obrigo a prestar atenção na música instrumental chata pra porra.

— Boa tarde, senhorita! — diz sensualmente.

— Boa tarde! — respondo com um sorriso malicioso nos lábios.

— Como se chama?

— Pietra Machado e você ?

— Muito prazer, eu me chamo Ricardo Valentim, mas pode me chamar de Rick.

— O que acha de irmos para um lugar um pouco mais discreto?

— Oh! Acho uma ótima idéia!

Ele sorrir sedutoramente e segue até o outro lado do salão, eu o acompanho e o vejo me direcionar para uma sala que mais parece um escritório, assim que passamos pela porta, eu pude ver que é um corredor, em seguida, ele me leva até um elevador, eu entro no mesmo com ele e o vejo me comer com os olhos.

Trim..

O elevador sinaliza que chegamos, a porta do mesmo se abre e o tal Rick me pega pelo braço, com força, ele me empurra contra parede e me toma em um beijo inesperado. No momento eu sinto nojo e repugnância, mas não o afasto, por que a tática é seduzi-lo e mata-lo.

Até que ele se afasta e me olha com desejo, me conserto e ele me puxa até uma das salas. Agora eu que tomo a iniciativa, eu pulo em seu pescoço e rouba-le um beijo quente. Ele me aperta contra si, e passa as mãos pelo meu corpo descaradamente.

O empurro até uma mesa e arranco sua camisa social, deixando seu peitoral nú. Ele é cheio de tatuagens só que uma em específica me chama atenção, ela está na lateral da sua cintura, é uma caveira e as siglas da organização Nys. Ele faz mesmo parte disso.

Entretando, eu olho para seu rosto e por milésimos segundos, eu pude ver o Zayn. O homem do qual roubou o meu coração, com isso, eu balanço a cabeça negativamente e tento afasta esse pensamento, para poder fazer o meu trabalho.

Ele está ofegante, noto isso por que seu peito sobe e desce freneticamente. Eu me afasto um pouco e abaixo suas calças exibindo a sua cueca branca.
Começo a fazer carinho na sua região a sua coxa, chegando perto do seu pau, mas não toco no mesmo. Ouço um gemido rouco escapar da sua garganta, sinto nojo, mas continuo com as carícias, beijo o seu abdômen e deixo o mesmo marcado pelo batom vermelho que estou a usar nos lábios.

Só que ao notar que ele fechou os olhos, eu tiro a seringa de dentro do meu decote e a seguro de forma disfarçada com uma mão, mantendo a outra fazendo o carinho perto do pau dele, o ouvindo gemer rouco, eu sei que ele quer que toque nessa região, mas eu não vou por que tô com nojo, até que, eu espeto a injeção na sua coxa direita, para acabar com essa agonia.

— Ah! — ele geme alto, um pouco assustado e deixa seus olhos sobressaltados.

— Sabe Rick, esse medicamento é completamente indolor, vai levar alguns segundos para fazer efeito — digo calmamente e me sento ao seu lado.

— Oh..oh — ele geme de dor e agonia, pois o remédio esta fazer efeito, ele está paralisando o Sr. Rick de forma gradativa.

— Vão pensar que você morreu de infarto, por causa do estresse diário que você tem na sua vida profissional.

Ele deixa uma lágrima escapar e no seus olhos azuis, eu posso ver o desespero.

— Você fez alguma coisa errada, não foi? Se meteu onde não é chamado, não é mesmo? — digo o encarando.

— Não teriam me enviado se você não tivesse feito nada. Eu queria saber o que foi...

Ao fechar a minha boca, pude ouvir um barulho de passos apressados do outro lado da sala, na qual estamos trancados. Com isso, imediatamente, tiro minha adaga que estava dentro da minha cinta liga e fico atenta, olho para o homem que é o meu alvo hoje e o vejo já completamente paralisado, vou até ele e toco no seu pulso, então, eu vejo que ele já está morto.

Só que os passos estão cada vez mais fortes e agora eu posso escutar vozes, muitas vozes. Droga, fui pega! Então, em busca de me livrar desta situação eu faço menção em me levantar, mas não deu tempo, a porta acaba de ser arrombada e surgem seguranças com as armas em mira.

Em fração de segundos em pego a minha adaga, de forma discreta que estava na minha cinta liga, escondo a mesma por dentro do tecido do meu vestido vermelho, pois ele tem fenda, sem fazer um movimento brusco.

— Parada, você está presa!

Rápida, de forma inesperada, eu lanço a adaga na direção do segurança que está bem mais próximo de mim, e logo vejo a mesma atingir seu peito, o fazendo cair morto no chão. Porém, no mesmo instante, eu me jogo no chão e vou para atrás da mesa, me livrando dos disparos que agora estão sendo dados em minha direção, faço a mesma de escudo e tiro minha pistola de dentro do meu coldre, do lado da perna direita, levanto e atiro na direção dos seguranças, atinjo os dois que estavam tentando me matar.

Por conseguinte, eu levanto e vou até um deles, vejo que ainda está vivo, eu ponho o meu pé direito sob o pescoço dele, impedindo que ele diga alguma coisa, pressionando a região.

— Foi informação falha, não foi? Eu errei o nome. Era Petra, ao invés de Pietra — digo ofegante com a arma mirando em sua direção.

— Vai se foder, vadia! — o homem rosna.

Disparo em sua cabeça e sigo para trás da porta, pois estou ouvindo mais vozes se aproximando. Eu fico na espreita, só aguardando o momento certo de atacá-los. O Dante sempre me ensinou, para agir como uma leoa, pois elas sempre estudam sua caça, esperando o momento certo de atacar.

É assim que tem ser!

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Oi amores, como estão? O que acharam desse capítulo? Liam e os meninos já estão começando a se dar bem. ❤️

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