Capítulo 6
– Você não pode estar falando sério. O Derek veio falar disso pra você? – Thommas perguntou, incrédulo.
– Claro que não, anta – Henry respondeu. – Quem me contou foi o Daniel.
– A Roberta e eu não íamos nos beijar, foi só uma briguinha nossa.
– O Daniel disse que não foi isso que pareceu. Disse que você parecia prestes a agarrá-la.
– Acontece que eu não estava, caramba! – ele exclamou. – Por que ninguém acredita nisso?
– Porque ela faz o seu tipo, porque você fala dela de um jeito diferente... – Henry ia citando e levantando os dedos a cada motivo. – Vocês vivem se implicando e mesmo assim vivem próximos, vocês...
– Tudo bem – Thommas fez sinal que ele parasse. – Eu já entendi o que você quis dizer – ele bufou. – Mas eu não ia beijar a Roberta.
– Hum, se você diz, não vou mais insistir – Henry disse, deixando claro em sua expressão facial que não tinha acreditado no amigo. – Só pensa no Derek , ele não vai te perdoar se você o trair.
– Desisto – bufou. – Parece que ninguém acredita em mim. E outra, por que não vão fazer interrogatório com a Roberta? Parece que só eu posso ser o culpado aqui.
– A Roberta não é a melhor amiga do Derek. Acho que você entende a diferença na traição.
– Eu não vou trair ele, eu não seria capaz disso – Thommas disse, sendo sincero. – Eu não faria isso com ele.
Henry percebeu a sinceridade nas palavras de Thommas, mas também percebeu uma ponta de dificuldade para ele falar. Tinha algum sentimento rolando.
Era final de semana e estavam todos no cinema, faltavam apenas Derek e a Roberta chegarem.
– Thommas, a Fanny não vem? – Mary perguntou, curiosa.
– Não, ela tá tendo que resolver umas coisas, decidiu que vai entrar em uma faculdade.
– Já não era sem tempo – Hope falou, rolando os olhos.
– Você pode ao menos fingir que suporta minha namorada?
– Eu não! Opto sempre pela sinceridade – respondeu, gargalhando.
– Idiota – Thommas a agarrou e lhe abraçou enchendo suas bochechas de beijos.
Mas ele paralisou ao ver Roberta chegando. Ela estava linda, com um macaquinho jeans e uma blusa meio folgada, que deixou um de seus ombros à mostra, e um batom vermelho.
– Vai babar, garotão? – Hope lhe perguntou.
– Oi, gente – Roberta falou antes que ele respondesse a provocação de Hope.
– Cadê o Derek? – Mary foi logo perguntando
– Ele não pôde vir, pediu que eu avisasse a vocês. Vai ajudar o pai dele em algo que eu não lembro – ela confessou, rindo
– Ahh, a Robin é toda minha – Daniel brincou, e correu pra lhe abraçar. – Mulher, não saia com essa boca vermelha por aí quando estiver desacompanhada. Ela lhe deixa muito sexy, você pode correr perigo.
Roberta gargalhou.
– Acho que devo dizer obrigada.
– Aceito um beijo como agradecimento – ele disse, rindo.
– Depois sou eu que estou interessado na Roberta – Thommas falou baixo para Henry.
– Você sabe que ele está brincando com ela. E, bom, ele só disse verdades até agora – Henry riu. – Ela está mesmo muito sexy.
– Hã? – Thommas o olhou, incrédulo
– Vai dizer que também não achou?
– É a Roberta!
– Relaxa, eu só estou constatando. Não vou agarrar ela, nada de ciúmes garotão.
– Eu não es...
– Eu sei, eu sei. – Henry falou dando tapinhas no ombro de Thommas. – Vamos escolher o filme.
O filme escolhido era de aventura com ficção científica, foi o único que fez as garotas e os garotos entrarem em um consenso.
– Esses filmes são tão nerds – Daniel reclamou.
– E o que você queria ver? Romance?
– Qualquer um ao lado da minha garota – ele brincou, abraçando Roberta de lado.
– Vamos entrar? – Mary chamou.
– Esperem só mais um pouco, minhas duas amigas estão vindo aí.
– Me diz que é a Francine – Daniel falou empolgado.
– Já me esqueceu?
– Ai Robin, você já tem donos demais, não tenho chance nessa luta – ele disse, fazendo Thommas ficar sem graça e meio que por instinto olhar para Robin que parecia não ter entendido nada.
– Robin – Francine gritou.
– Olhem elas aí. Não lembro se você chegou a conhecer as meninas Henry, então... Essa é a Francine e essa é a Madeline.
– Oi, gente – elas falaram juntas.
Henry todo cavalheiro foi cumprimentar as duas e já saiu de papo com Madeline.
– Se você não se incomodar, adoraria sentar perto de você, Fran – Daniel falou.
– É claro, Daniel – ela respondeu, com um sorriso.
– Ótimo, suas amigas nos roubaram os meninos.
– Boba.
– Ah, Mary, eu estou aqui pra você – Thommas disse, rindo
– Sai pra lá que vou sentar perto da Hope, você senta entre ela e a Robin.
– Okay – Thommas falou, meio incomodado, o que não deixou de ser percebido por Roberta.
O filme já havia começado, mas Roberta não conseguia prestar realmente atenção nele, o silêncio de Thommas estava deixando-a incomodada.
– Você tá irritado comigo? – ela perguntou no ouvido dele.
– Não – ele respondeu, sem nem virar pra o lado.
– E por que mal falou comigo?
– Porque estou em um cinema e geralmente venho aqui pra assistir – respondeu, ainda sem se virar.
– Grosso – ela resmungou e virou a cara.
Thommas bufou. Podia simplesmente ignorá-la, mas sabia que não conseguia.
– Desculpa, não quis ser grosso. Mas o filme tá bom, depois a gente conversa mais.
Mas dessa vez foi ela que nem virou pra o olhar.
– Ei – ele cutucou a cintura dela, fazendo-a rir, mesmo ainda não virando pra ele. – Me olhe – ele pediu, rindo e segurando o braço dela, mas ela apenas riu e não olhou. – Vou te beliscar.
– Sei que não vai – ela disse e sem nem perceber já tinha virado pra ele
– Sabia que você iria olhar – ele disse, rindo. A mão dele, que antes segurava o braço dela, agora estava repousada sobre a mão da mesma – Depois a gente conversa.
– Okay – ela respondeu, segurando a mão dele.
E assim ficaram, de mão dadas o filme inteiro.
– Meninas, vou levar vocês três em casa.
– Ai, que cavalheiro você é Thommas – Francine comentou, rindo.
– Eu iria levar a Mandy, mas já que você vai levar, fica pra próxima.
– Mandy – Thommas disse, baixinho para Henry. – Quanta intimidade.
– Idiota – Henry respondeu, e os dois riram.
– Vamos meninas?
– Vamos – as três responderam.
– Tchau, Mandy, até amanhã.
Francine já tinha sido deixada em casa e agora Thommas e Roberta estavam deixando Mandy também.
– Thommas, você vai passar direto, é essa a minha casa. Tá com a cabeça na lua? Pesando em quê?
"Tô com a cabeça em você", ele quase respondeu.
– Em nada – respondeu, e estacionou o carro.
– Obrigada – ela agradeceu, já soltando o cinto de segurança.
– Você já vai entrar? Achei que você quisesse conversar.
– Você me ignorou no cinema – ela disse, rindo.
– Mentira! Eu só queria ver o filme. E passei o filme todo de mão dada com você.
Automaticamente Roberta ruborizou.
– Você tá com vergonha? – ele perguntou, com um sorriso nos lábios.
– Claro que não – respondeu, dando uma tapinha nele.
– Claro que sim! Você tá toda vermelha. Isso tudo por que tocou na minha mão? Que fofa! – ele gargalhava.
– Para. É só que, mãos dadas no cinema é muito "casal". – e fez aspas com os dedos.
– Não somos isso – ele constatou.
– Eu sei.
– Mas você adoraria que a gente fosse – brincou e gargalhou
– Eu? Claro que não. Você que adoraria, quase me beijou na faculdade.
– Pirou? Eu quase nada. Aquilo não iria terminar em beijo.
– Aham, sei – ela ironizou.
– E nem me venha mais com esse assunto, já não aguento os meninos falando disso.
– Quem? Que meninos? Por quê?
– Você não pode perguntar uma coisa de cada vez? – ele brincou, tentando sair do assunto. Não queria falar disso com ela.
– Responde – ela mandou, rolando os olhos.
– É que seu namorado ficou com ciumezinho.
– Ele não é meu namorado, Thommas.
– Pra mim, ele já é seu namorado.
– Acho que quem tem que saber disso sou eu.
– E você sabe que ele é seu namorado.
– Vamos mudar de assunto? – ela pediu, e riu.
– Tudo bem, mas ele é seu namorado – respondeu e gargalhou.
– Idiota! Se você for falar disso, vou falar do seu "namoro" com a Fanny.
– É – riu. – Vamos mudar de assunto.
Thommas e Roberta passaram mais de hora conversando dentro do carro, até que ela se deu conta do tempo que passaram ali.
– Acho melhor eu entrar, já tá super tarde.
– Nossa, nem vi a hora passar.
– Isso acontece, eu tenho esse efeito sobre você. – ela brincou
– E eu tenho o mesmo sobre você.
– Estou com fome, não vou trocar a oportunidade de entrar e comer, pra ficar discutindo com você – disse e gargalhou
– Você é uma idiota Roberta, você é idiota – falou e depois riu.
– Para, sei que você gosta de mim.
– Vaza do meu carro – ele apontou a porta, rindo
– Tchau – a menina mostrou-lhe a língua
– Tchau.
E os dois ficaram lá parados. Ela não desceu do carro e ele não se moveu. Os dois queriam se abraçar, mas não costumavam fazer isso.
– Ér... Bom... – Thommas criou coragem e a abraçou. – Tchau – ele disse, ainda abraçado a ela e próximo ao pescoço da mesma. Roberta se contorceu um pouco, a respiração de Thommas perto do pescoço dela tinha deixado-a arrepiada.
– Tchau – ela respondeu, soltando-se dele de maneira desajeitada
– Até a faculdade – Thommas disse, segurando a mão sua e a olhando nos olhos.
Roberta baixou o olhar para as mãos dos dois e sentiu uma coisa diferente. Isso não iria acabar bem.
– Fui – ela avisou, e desceu do carro quase que voando. E sendo a desastrada que era, quase caiu de cara no chão.
– Tá bem?
– Tô – ela respondeu, e entrou em casa.
– Que droga de confusão é essa que estou me metendo? – Roberta falou para si mesma logo que entrou em casa. – Não posso ficar tão confusa assim.
Roberta pensou um pouco mais sobre esse assunto antes de dormir e chegou a uma conclusão: Derek era um quase namorado que ela gostava mais como amigo, e Thommas, bom, sobre Thommas ela não tinha chegado à conclusão alguma.
"A galera vai pra um café hoje. Vamos? – Derek ."
"Claro! Te espero – Robin"
– Vamos, princesa.
– Você me deixa tão constrangida quando fala desse jeito, Derek – ela disse, sem graça.
– Você é uma graça – ele respondeu, rindo.
Logo que chegaram ao café, já avistaram os outros amigos. Daniel estava sentado entre Mary e Hope, e Thommas estava com Fanny do outro lado.
Roberta e Derek se sentaram de frente para Thommas e Fanny. Logo que sentou, Roberta pôde sentir os olhos de Thommas pousarem sobre ela, segundos depois ela o encarou para ter certeza e deu de cara com aqueles olhos castanhos cheios de significados.
– Amor, pode me dar atenção? – Fanny indagou, irritada.
– Desculpa Fanny, você estava falando de quê mesmo?
– Esquece, não importa mais.
Talvez Thommas devesse ter se mostrado mais atencioso com Fanny depois do jeito claramente incomodado dela, mas isso não aconteceu. Foi só a mesma se calar pra ele voltar a olhar para Roberta.
– Derek, vou ao banheiro e já volto.
– Tá okay.
Roberta levantou-se pra ir ao banheiro e Thommas lhe acompanhou.
– Nem falou comigo hoje. Dar um oi pra os amigos é bom, sabia?
– Sua namorada não parece gostar muito de mim – ela disse, rindo.
– A Fanny não gosta de ninguém
– E menos ainda de mim – ela disse, novamente rindo. – E você me encarando não melhora em nada.
– Pra você perceber que eu estava te encarando, significa que você estava fazendo o mesmo.
– Ai Thommas, você é tão idiota.
– Eu sei – ele gargalhou.
Roberta saiu na frente e foi ao banheiro, quando retornou Thommas estava sentado em um banquinho bem distante do pessoal.
– Tá fazendo o que aí?
– Nada, só estou querendo ficar aqui.
– Sua namorada deve estar te esperando.
– Depois eu vou lá.
– Você não gosta dela.
– E você por acaso gosta dele? – ele apontou para Derek discretamente.
– É diferente – respondeu, tentando se explicar.
– Não é não.
– Eu não namoro o Derek , já você namora a Fanny.
– Você está realmente preocupada com esse assunto ou só está arranjando um jeito de me amolar? – Thommas perguntou, em tom de brincadeira para tentar sair daquele assunto. – Hein?
– Acho que obtive a resposta – ela falou, olhando nos olhos dele.
– Eu não te respondi nada.
– Não precisa – ela deu um sorriso vitorioso.
– Já te disse que você é muito presunçosa?
– Já te disse que é nítido que você adora esse meu jeito presunçoso? – e Robin acaba o papo mandando um beijinho no ar e indo de encontro a Derek e os outros amigos – Bye.
"Que garota chata", pensou Thommas.
Ela sempre conseguia deixá-lo desconcertado, quase sempre ficava sem saber o que responder diante das provocações dela, isso o tirava do sério. Ás vezes tinha vontade de amordaçá-la, afinal, calada ela era linda. Mas a quem ele queria enganar? Era desse jeito todo imponente dela que ele gostava. Aquela mania de não se intimidar e querer sempre dar as regras, era o que ele adorava. Quando ele se viu pensando isso balançou a cabeça negativamente tentando apagar aquilo, ele estava frito, namorando com uma, mas totalmente caidinho por outra. E essa outra era quase namorada de um de seus melhores amigos. Definitivamente estava ferrado.
– Você viu o Thommas, Robin? – Mary perguntou quando a menina sentou-se à mesa.
– Vi sim, ele está perto do banheiro.
– Fazendo o quê lá? – foi a vez de Fanny perguntar.
– Não sei, Fanny.
– Vou lá buscar ele – ela disse, e foi embora.
– Ele tá bem, Robin? – Hope indagou
– Deve tá. Ao menos foi o que pareceu – Roberta respondeu. – Relaxa gente, vai ver ele só tava querendo tomar um ar.
– Ou tentando se livrar da Fanny – Hope comentou, rindo.
– É, faz um tempinho que eles não estão bem.
– Exatamente o mesmo tempo que faz que a Robin apareceu – Derek falou.
– O que você disse? – Robin o olhou, tentando entender o motivo daquele comentário.
– Só disse o obvio. Desde que você apareceu o Thommas mudou com a Fanny.
– O que eu posso ter a ver com isso Derek ? Aonde você quer chegar? – ela perguntou, irritada.
– Calma Robin, ele só comentou – Daniel disse, na tentativa de acalmá-la.
– Eu sei que ele só comentou. Eu quero entender o porquê desse tipo de comentário.
– Não tem o que entender Robin, eu só disse o que está acontecendo. O Thommas mudou.
– Novamente eu te pergunto: o quê eu tenho a ver com isso?
Mary, Hope e Daniel assistiam a cena e ficavam virando a cabeça a cada vez que um falava.
– Não sei, talvez... – ele ia falar algo, mas desistiu. – Esquece isso, foi só um comentário bobo.
– Não foi só um comentário bobo, Derek , foi um comentário muito mal colocado, sem nexo algum. E se não for pedir demais, pode terminar a frase?
– Chega Robin, não quero mais falar sobre isso.
– Okay, você quem sabe – ela disse, pegando a bolsa e levantando-se da mesa.
– Pra onde você vai?
– Para casa – quando ele foi pegar a chave do carro ela segurou o braço dele. – Sozinha.
– Tudo isso por causa de um simples comentário?
– Não, tudo isso porque eu quero entender o porquê de você ter falado aquilo e você se nega a responder.
– Você sabe da resposta, Roberta.
– Não sei, não. Acha que perguntaria se eu soubesse?
– Aquele dia no boliche, o sumiço de vocês na faculdade, aquela briga digna de cena de novela que acaba em beijo...
– Nós não nos beijamos, Derek! E nada dessas coisas tem algo a mais, somos amigos.
– Ahh, eu sei bem disso – ele disse, com um pouco de sarcasmo.
– Gente, parem de bobeira – Mary pediu.
– Isso já acabou Mary, relaxe – Roberta virou em direção à porta. – Ah! – ela disse, voltando para mesa dos amigos e se dirigindo a Derek. – Eu só quero dizer que eu realmente espero que esse seu comentário infame não tenha sido consequência de ciúmes, porque eu sou apenas amiga do Thommas e sua também. – e saiu pisando firme.
– Vai atrás dela – Daniel quase gritou para Derek.
– Tá okay – ele pegou a chave do carro e saiu correndo pela porta.
– ROBERTA! ROBERTA!
– Dá para parar de gritar na rua? – ela pediu, quando parou de andar.
– Que história é essa de ser minha amiga?
– Por acaso fomos outra coisa diferente disso, Derek?
– Eu acho que sim.
– Seja lá o que fomos, não somos mais.
– Tudo isso por causa do Thommas? – ele perguntou, irritado.
– Tudo isso por causa de você, Derek! – dessa vez ela gritou. – A gente não namora, você não tem que ficar dando showzinho de ciúmes. Você foi estúpido, faltou com respeito comigo, afinal, o Thommas namora. Acha mesmo que a gente teria algo? Quem você pensa que sou?
– E se ele fosse solteiro?
– O quê?
– Se o Thommas fosse solteiro, vocês teriam algo?
– Você não pode estar falando sério – ela riu, nervosa e irritada.
– Estou falando super sério. Responde!
– Eu não tenho que responder nada, Derek. Isso é ridículo.
– Então responde, ué! Diz que você e ele não teriam nada. Fala o que você acha.
– EU NÃO SEI! – ela exclamou. – Tá bom pra você?
– Sabia.
– Para de ser idiota. Eu não saber não significa nada. Sabe por que eu não sei? Porque seu amigo sempre te respeitou muito e nunca deu em cima de mim. Então como vou saber? Você está sendo um estúpido não só comigo, mas com o Thommas. Eu sei que ele não furaria seu olho.
– Tudo bem – ele falou, com um tom bem mais baixo. – Desculpe. Vou te levar em casa.
– Derek – ela disse, sem graça. – Você não tem mais que me levar em casa.
– O que você quer... – ela nem o deixou terminar.
– Quero dizer que não temos mais nada. Volta para lá. Ah, e está desculpado. Tchau – ela disse, dando um beijo no rosto dele.
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