Prólogo
Uma tempestade aproxima-se no horizonte. As nuvens negras cobrem a mais brilhante das estrelas e seus raios são tão forte que a floresta logo entra em chamas, consumindo melhores de cadáveres naquela vasta floresta. Um por um, todos caiam aos seus pés.
Um lobo.
Ele é implacável, feroz. Seus olhos vermelhos refletem a lua de sangue cujo nem a tempestade consegue ofuscar. Olhos com íris de sangue, tão quente quanto o fogo. O seu rugido no topo de um rochedo é como estrondo de poder e trovão da tempestade. Ele não teme e muito menos incomodou-se com o raio caindo em sua frente.
A imensa carga de energia trazia ao corpo do gigantesco lobo a forma humana. Um homem alto, robusto e musculoso, nu perante aos corpos da colina. O sangue que antes manchava seus majestosos pelos negros, agora mancha sua carne escorrendo entre seus músculos, contornando seu abdômen, passando pela virilha exposta até as pernas, acumulando-se nos pés.
Suas mãos contém as garras negras que estraçalhou os cadáveres. Sangue deles acumulam-se em sua ponta afiada. Ele levanta sua cabeça, encarando o céu negro e a tempestade de relâmpago que forma-se acima dele. A chuva faz mesão de cair, lavando leu corpo. Seus dentes mordem seus lábios inferiores, mostrando sua excitação e fúria.
Sua garganta enrijece, ele fecha seus punhos sem importar-se de ter suas garras fincadas em sua própria carne. Seu maxilar se contrai e um rosnando é produzido por ele. O homem abre seus olhos e, em fúria rugiu como um demônio enfurecido expondo a sua própria tempestade dentro de si.
Sua teve cada um de seus filhotes violentados até a morte para, em seguida, ela própria suicidar a fim de garantir que seu único companheiro seja o único a tê-la desde o corpo até a alma. Naquela noite, movido por ódio fúria e paixão, ele convocou os mais antigos deuses sobre a proteção de T'Chäm e Lua. Prometeu 100 mil sacrifícios ao deus morte, incluindo a cabeça do mais poderoso feiticeiro e o coração com a alma e fogo de um dragão negro para que devolvem-lhe sua amada.
A partir daquela noite, a mais profana guerra deu início a um sacrifício onde a fera buscou 100 mil generais, reis e imperadores. Mais de um milhão de almas foram mortas pelas suas garras e, conforme ele matava, mais poderoso ele ficava. Mas o sacrifício principal era aquele quem tentou profanar o corpo de sua amada.
E ele não parou. Continuou sua matança até o último homem, cumprindo o pacto com cada deus. Mas houve uma consequência. Uma armadilha do feiticeiro.
Um relâmpago negro caiu sobre ele dando início ao seu desaparecimento no mundo.
Não havia, nem ao menos, um cadáver comprovando sua morte. O fim de uma era…
Com o tempo, novas guerras foram travadas. Sem descendentes para assumir seu reinado, uma nova geração de poder instalou-se mas ninguém chegou sequer perto do poder expressado pelo lobo que tornou-se apenas uma lenda.
O Supremo de sangue puro, cuja íris reflete o sangue de 10 milhões de almas mortas por suas garras.
Sem provas da matança, sem descendentes, sem pertences, quadro ou estátuas, é apenas uma lenda da espécie que, com o tempo, tornou-se uma das mais poderosas do mundo. Todavia, todo mito e lenda há um fundo de verdade.
Em algum lugar deste mundo, mesmo após quase 5 mil anos depois, a lenda respira aguardando o momento de sua companheira voltar para seus braços, libertando-o de sua prisão.
O Supremo Alpha ainda vive!
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