Capítulo 08
A certeza consumia a mente do governo. A reação de Asyha no templo prova que ela está ligada a algo mais intenso e perigoso. O lobo acorrentado, tal como a gravura passou a ser mais profundamente estudado seguido do que ela viu.
As exigências foram todas cumpridas. O local foi evacuado, mas não antes de algumas fotos serem tiradas e, sem perceberem, uma informação extremamente valiosa cair na mão dos lobisomens.
Aysha…
A humana passou mal no templo. Um desmaio a levou para um sono sem pesadelos. Apenas paz no mundo, como se fosse acolhida por braços poderosos e um perigo protetor que afugentou tudo, desde ameaças até a energia de um pesadelo.
Ela foi examinada. Seu corpo estava bem. Seu corpo é humano e, novamente, não houve qualquer alteração em seu biológico. O problema é mental.
Seu cérebro estava agindo de uma forma peculiar. Parecia que Aysha tinha tido uma morte cerebral, embora tudo nela estava estável. Ela estava viva. Vez ou outra seus neurônios despertavam e logo apagavam.
Um dos mais prestigiados médicos com conhecimento do sobrenatural achou similaridades no seu comportamento inconsciente. Algo neutro, mas evolutivo. Era como uma evolução.
Alguma espécies de animais passam por uma metamorfose de diferentes tipos para uma evolução. Uma lagarta dorme num casulo para evoluir e transformar-se em uma linda borboleta. Já ursos preservam suas calorias no frio congelante em uma hibernação. Mas Aysha estava em coma. Todo seu corpo concentra-se na mente, incluindo o fluxo de sangue.
Ela estava evoluído mentalmente. Algo no templo ativou lembranças e memórias a muito tempo esquecida. Muita informação a induziram a um coma evolutivo. Mas quando Aysha acordou, tudo estava vago. Parecia apenas um desmaio seguido de um sono sem pesadelos. Nada lembrou de sua evolução quando despertou, não apenas em um novo ano, mas em uma nova era.
Os lobisomens sabia sobre ela. Queriam ela. A mulher deveria ser entregue a eles e isso era uma exigência irrevogável. Começou com algumas mortes, desaparecimentos e uma alta taxa de ataque de animais. Pessoas afirmaram ver algo grande na escuridão da floresta. Um animal. Provavelmente o motivo de todos os ataques.
E agora, o animal domina toda a Rússia, prejudicando o comércio internacional e submetendo os humanos ao trabalho escravos. Quase não houve defesas. É necessário um calibre superior a 50 para atravessar a densa pelagem. Armas muito específicas que apenas ferem, mas não matam.
E eles são rápidos. São ágeis, perigosos e precisos. Eles matam por prazer, estupram as mulheres por puro divertimento e deixaram um dos maiores países do mundo, a Rússia, em completa quarentena. Ninguém sai ou entra. O mundo ficou completamente horrorizado com o que ouve. Noticiários do mundo inteiro falam do ocorrido.
E os lobisomens não se importam. Quem mantém sigilo sobre a existência deles é o governo, não eles. Não é problema deles. Eles tomaram o país e caçam a mulher por todos os lugares, mas mesmo eles encontram certas dificuldade ao encontrá-la. O governo faz questão de escondê-la e, secretamente interage com os Estados Unidos, juntamente com outras grandes potências como China e Japão.
Aysha é uma ameaça a eles. Eles a procuram com uma característica principal; os olhos vermelhos. O desespero deles é grande. Eles a querem de qualquer jeito e não medem esforços para encontrá-la.
Sair do país é arriscado. Eles a mantém em uma base secreta subterrânea onde os lobisomens ainda não sabem a existência. A maior prioridades é saber o tipo de ameaça que Aysha representa a esses seres.
As imagens do templo são estudadas minuciosamente e, por uma semana, Aysha teve priorização de profissionais específicos estudando sua mente que parecia não ter alteração. Aysha evoluiu em algo, mas ninguém sabe o quê.
Até uma transmissão ao vivo chamar a atenção de todos. Um homem. Cabelos brancos e olhos azuis, por volta dos trinta anos.
— Essa é a terceira transmissão. Entreguem a brasileira Aline Mayer que atualmente atende pela identidade de Aysha Morozov. Seu povo será escravizado, assassinado e torturado por uma mulher que não pertence a vocês. — Aysha estremece com as palavras do homem. O olhar frio lembra a criatura de olhos vermelhos. O homem dá-lhe calafrios. Ela sente-se ameaçada. Em seguida, o homem fixa seu olhar e pronúncia. — Sou seu Supremo. Exijo sua presença. T'Chäm daraks oœren bruakbe jsb wonbe!
A transmissão encerra. Aysha encara perplexa a televisão ignorando todos os olhares em direção a ela curiosos. Sua mão treme.
Sua mente rodeia o que foi digo-lhe. Seus olhos vermelhos tremem e ela vê…
Uma fera. Negra como o aviso de um buraco negro no mais profundo espaço. Olhos vermelhos, um rugido. Aysha coloca a mão na cabeça desnorteada do que vê… levantando-se… como um homem. Um poderoso homem cujo impacto com o seu corpo contra a terra abre uma cratera como se fosse o puro fogo de um meteorito.
Aysha o escuta. Seu rosnado feroz e, logo em seguida um rugido que a faz cambalear para trás, voltando a realidade. Todos continuam a olhando, curiosos mas seus olhos estão vidrados na tela, onde passa imagens fortes da situação do povo.
Estupro ao vivo de mulheres e crianças. Eles simplesmente não se importam. Dois, três em cima de uma única adolescentes.
Escravidão. Trabalho forçado, juntamente com regras que, descoloridas, pode custar sua morte. A tela mostra até mesmo um homen se alimentando da carne de um cidadão que recusou-se a obedecer. Ayhsa sente seu estômago embrulhar e uma vontade de vomitar.
Ela torna a cambalear, sentindo-se tonta.
E as imagens fortes não terminam…
Ele mostra a situação de um idoso implorando por um pedaço sujo de pão e de uma grávida sendo obrigada a trabalhar, mesmo estando próximo de parir. Eles são insanos. Fazem questão de humilhar o povo.
E cada cidadão exige a entrega de Aysha. Ela não é russa. Não sabem se é humana, então por que defendê-la? É uma lógica sem sentido. Os cidadão exigem que a mulher seja entregue.
Muitos na base não concordam em proteger Aysha. Muitos a entregariam. Mas as ordens superiores são claras. A mulher deve ser protegida.
E agora o motivo fica cada vez mais claro. Eles temem algo vindo dela. Algo que não há em nenhuma outra mulher. O próprio Supremo está atrás dela, ansiando colocar suas garras na brasileira. A tramissão é a prova que ele não teme os humanos. São seres fracos e repugnantes não vale seu tempo.
Ele quer ela…
Ele teme ela…
Por isso deve ser sacrificada!
— Acreditamos que as últimas palavras seja uma mensagem a você, já que conseguiu decifrar o hieróglifos, talvez entenda o que foi dito. — Diz o general.
— V-Vagamente… — Aysha estremece, ajoelhando-se perplexa. Ela sente o perigo. Sabe o que aquele homem pode representar.
Aysha sente que não está segurada. Se for pega pelas garras daquele homem de cabelos grisalhos, apesar de jovem, sua vida acaba. Ele acabará com sua vida sem qualquer piedade. Pois ela representa uma ameaça a ele muito mais do que ele representa perigo a ela.
— O que compreendeu? — Uma mulher pergunta. É um dos políticos cuja palavra mantém Aysha na base, impedindo que seja entregue as bestas, mesmo a custa do povo.
Eles precisam reagir e rápido!
— Eles querem minha morte — Uma lágrima cai de seus olhos. — Eles o temem…
Esse é o motivo de procurem-na! Os lobisomem sentem-se ameaçados. Eles temem…
— O quê? — Impaciente, Tânia se manifesta.
— Um… um… h-homem. Eles não o querem nesse mundo. — Aysha lembra-se de seu olhar feroz. — Ele está vivo. Ele me vigia. Posso sentir sua… p-presença. Ele espera…
— Quem? — Aysha encara Tânia.
— P-Poder. Puro poder. Esperando por mim… — Aysha estremece quando a lógica chega a sua mente. — Ele destruirá o S-Supremo!
Trinta dias em uma suposta evolução, não foi fisicamente. Foi na alma. Sua alma evoluía. A resposta estava com ela o tempo todo; em sua alma. O tempo todo estava junto dela, assim como ele.
Aquele ser vigiava-a, tinha influência sobre seu corpo. E em seus sonhos, a chamava. Ele viria ao mundo e não viria em paz. Aysha tinha certeza disso, mas não conseguia dizer nada mais além dessa afirmação. Ele destruiria o Supremo. É tudo que pode-se ser dito por seus lábios.
Era tudo que ele permitia ser dito. Aysha agora tem certeza da influência dele. É puro poder, autoridade e perigo. Ele não quer que ela diga nada além do permitido e ela simplesmente não diz. Ela não consegue. Sua língua trava. Seu corpo trava, treme. Não de medo, mas pelo poder de sua dominância.
E assim ela compreendeu. Ela pertence a ele. Sua alma é dele, assim como o corpo. Sempre foi dele e agora, a fera espera por ela, influenciando nela e apenas esperando.
Ele está vivo, esperando-a e nada no mundo é capaz de deter seu poder. Ele é simplesmente a própria força da natureza em forma viva e nada ficará em seu caminho. Nem o Supremo, nem o governo e muito mesmo Aysha!
A grande fera está despertando…
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