Nó na garganta(FIM)
Mais um dia de chuva na cidade de sobras. Onde tudo e nada te assombra.
O luxo do mal que deslumbra; é o mesmo sorriso que já te fascina.
O barulho das ruas lotadas se bate com o silêncio das mentes vazias.
O tempo me mostra momentos que dificilmente me lembro.
Mostra que sentimentos são ruins pois nada hoje em dia é constante.
Me mostra um amor que durou ou pelo menos um que acabou e os dois continuaram amantes.
Na virada de cada esquina são muitos sorrisos farsantes.
Porque ninguém mostra seu verdadeiro eu pra poder seguir adiante?
E quem disse que poeta é feliz é porque nunca viu um realmente.
Então te conto a verdade, que isso é um tipo de droga.
Tu fica louco quando não tem nada em mente.
As pessoas se tornam vazias ou nada se torna atraente?
As flores morreram afogadas ou eram só coisas da mente?
E das árvores que sempre falei, na verdade era tudo mentira, fui sempre cercado por prédios e guiado pelas avenidas.
Que mão na caneta que nada, só minha mente que imaginava, escrevo até hoje no teclado, poucas vezes foi na caneta, e juro que nunca mudou nada.
E hoje posso dizer, depois de muito tentar, que as verdades que antes eu dizia, me tornaram o que hoje sou...
Que poeta de rua que nada, eu sou poeta falido meu sonho nunca nem começou.
FIM.
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