Especial - Ainda vou.
Nem tudo nesse mundo tem data de validade.
Por isso ainda vou rimar minha arte
Essa arte que corre como ar nos meus pulmões
que arde tipo limão nas mãos feridas por essa vida.
Ainda vou terminar a faculdade
ir na feira todo sábado;
e comprar uma casa com vista pra Marte.
Amar-te. Tipo essas juras de quem nunca achou a cura, mas procura.
Talvez eu ainda vá viver no campo,
me alimentarei do vento nas folhas
e me libertarei como o tempo nas coisas.
Ainda vou agradecer a vida que tanto me bate
por me dar uma cadela que só de me ver late.
Ainda vou aprender esse machete da vida ser stand-up.
Eu só quero ser eu, não da pra entender?
Não sou desse mundo que matam pra vencer.
Ainda vou acabar com o ódio e dar pros cachorros comer
Não acredita? Aguarde que o tempo responde.
Mas se não tem tempo pra esperar o tempo responder,
olha pra trás e vê todo esse tempo
se não tem tempo tu passou todo esse tempo vivendo pra quê?
Ainda vou mostrar que a vida não é só escolher;
é também você querer crescer.
Vou ser motivo de fofoca dessas tia de janela
"Ficou sabendo do Lucas? Dominou o mundo lá fora"
Vou fazer muita dor comer poeira.
E ainda vou ser poeta que não se aquieta segunda-feira.
E depois que eu morrer viva por mim
todo o plano é eterno mas tudo tem um fim.
Ainda vou ser profeta e prever a morte do meu poeta.
Ainda vou mudar e quem sabe ver o mundo acabar.
Sou otimista, otimista realista.
Não mudo fácil então não ínsita.
Vou resmungar a vida inteira; tipo velho lendo revista.
Ainda vou terminar esse verso talvez quando eu visitar outro universo.
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