No começo as flores representavam todo o amor.
Não havia tanto rancor e nem peitos de aço.
Poesias, Poemas e Melodias nasciam durante o dia
e a noite eram postos para trabalhar;
Um trabalho melancólico;
Ora frio na barriga; Ora sorrisos.
No tempo em que plantas
Eram apenas plantas em um canavial.

No meio, presentes momentâneos foram postos.
O rancor e o ego cresciam juntos, deixando o amor para trás.
Poesias, Poemas e Melodias nem sequer nasciam,
a noite se tornou fria.
Corações se tornaram frios;
Agora apenas bombeavam o sangue.
No tempo em que bares lotam
de pessoas vazias.

No fim ninguém mais ama.
Poesias, Poemas e Melodias foram extintas;
Ainda há poucos que se arriscam por ai.
O amor virou comercio. O ego necessário.
O vigor das mais belas coisas;
Foi substituídos por produtos de plástico.
Hoje: Peito de aço, Flores de plástico e amor de vitrine;
Dominam o mundo.