119 | Poesia sem açúcar

Voando de volta pro ninho,
Percebo quanto esse caminho
foi se tornando cinza.

O vento bate no peito
nesse tempo quepra nossos parentes;
somos transparentes.

E na certeza dos meus erros,
quantos continuaram?

A cada passo um triste
tenho uma única riqueza.
E isso tudo vira história
A morte, A guerra;
O choro e o desespero.

O mundo acabado.
A gente olhando o horizonte
e esquecendo quem tá do lado.

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