Dia de sair!

...Andressa...

Estávamos todos reunidos no canto da sala,falando sobre a nossa saída de hoje a noite,sempre saímos pelo menos uma vez em duas semanas ou quando der e hoje é dia de sair!

- Vamos para o Shopping! Estou doida para comer a comida de lá!

- Podemos pegar um cineminha e depois sair pra comer. - dou a idéia.

- Sim,todos concordam? - diz Val.

- O mais importante é: Todos têm grana né?  - pergunta Erik. - todos respondem positivamente então marcamos. Depois da escola Mateus pergunta se quer que eu passe na minha casa para irmos juntos ao ponto marcado. Digo que sim e agradeço. Chego em casa e espero o tempo passar mechendo no celular. Logo da a hora de sair,me arrumo e espero Mateus.

- Oi. Demorei?

- Você veio até cedo. Vamos? - ele assente e antes de sairmos ele diz:

- Você está linda. - sorrio meio sem graça e lisonjeada pelo elogio.

- Obrigada. Você também está.

- Me acha lindo,é?

- Não comece. - ele ri e vamos nos encontrar com o restante do pessoal.  Todo mundo já estava lá, muito bem arrumados. Só tenho amigos gatos,sem querer me gabar. Pegamos o Uber e soltamos de frente pro Shopping.

- Vamos logo comprar os ingressos.

Compramos os ingressos e ficamos andando pelo Shopping enquanto o mesmo não começava. Tiramos algumas fotos e ficamos zoando com o preço das coisas. Nossa,somos estranhos. Eu sei.

- O filme vai começar! - alerta Val e subimos de novo para a fila,conseguimos entrar. Mateus se sentou perto de mim e a Val também. Com o decorrer do filme,depois de muitos comentários engraçados e risos,Mateus sem querer pega na minha mão sobre a poltrona. Ah,espera. Não foi sem querer não porque se não ele teria tirado. Chamo sua atenção.

- Sua mão está na minha. - sussurro.

- Eu sei. Botei ela aí.

- Hum,porque? - ele olha para mim como se eu tivesse feito uma pergunta idiota. Ok,foi uma pergunta bastante idiota mesmo.

- Porque quero ela aqui. Quer que eu tire?

- Não. - respondo um pouco rápido demais.

- Ok. - ele responde e o filme continua rolando.

Foi bom e todo mundo se divertiu, depois que acabou todos nós fomos comer. Claro que um escolhi um Burger King bem suculento e um suco porque odeio refrigerante. Todos nós fomos comer.

- Gente tenho uma coisa pra contar. - diz Val.

- O que é?

- Estou grávida. - sei que foi muito grosseiro e não foi minha intenção mas acabei pondo pra fora todo o suco que tinha na boca em cima da nossa mesa.

- Dressa! - repreende Mateus se afastando da lambança.

- Me desculpem, eu não fiz por querer. Foi mal. Ah...Você está bem,Val? - todos olham para ela.

- Eu...vou ao banheiro. - espero ela sumir de vista e praguejo:

- Droga! Fiz merda, né? Não foi por mal,eu juro. Eu apenas fiquei surpresa com a notícia e aconteceu.

- Tudo bem,não acho que tenha sido sua culpa. Estar grávida aos dezesseis não deve ser nada fácil.  - diz Erik.

- Você sabia? - pergunta Mateus.

- Eu vi os sintomas,então eu desconfiava sim mas não tinha certeza.

- E agora? O que ela vai fazer? - pergunta Mateus.

- Não sei mas precisamos ficar do lado dela dando apoio. Deve ser uma barra e tanto. - digo e eles assentem. Val volta para a mesa.

- Sei que vocês devem estar me achando uma burra agora e eu sou...nem sei o que vou fazer com essa criança,não era pra ter acontecido mas...- ela começa a chorar.  Eu vou até ela é ponho a mão em seu ombro.

- Ei,tudo bem. Ninguém aqui está julgando ninguém. Precisa saber o que vai fazer,afinal criar uma criança é uma grande responsabilidade. - digo.

- É verdade,Dressa está certa. O que você pretende fazer? Nós vamos ter ajudar Seja qual for a decisão.

- Eu não quero tirar. Sei que pode ser arriscado mas eu nunca conseguiria fazer isso com um bebê. Não quero. Vou precisar arrumar um emprego para sustentar essa criança. Quanto a escola,não sei o que vai ser.

- Calma,vamos pensar em alguma coisa. E quanto ao Pai? - pergunta Mateus.

- Ele disse que...que não vai me ajudar em nada. Disse que a culpa foi minha por esquecido de me proteger.

- Que? Quem é esse imbecil?! - se exalta Mateus.

- Não acredito que escutei isso. - diz Erik com raiva.

- Tudo bem gente. Eu sabia aonde estava me metendo quando fiquei com ele.  Sou tão burra.

- Não é não. Todo mundo erra,tá? Agora vamos aproveitar esse dia aqui e depois vamos falar sobre isso e resolver tudo.

- Obrigada Dessa,sabia que podia contar com você. Com todos. Obrigada mesmo.

- Não foi nada. - diz Mateus.

- Tudo beleza. - diz Eric.

...

- Boa noite.  - Mateus diz ao me deixar na porta de casa.

- Boa noite. - respondo subindo as escadinhas mas dou meia volta e o chamo de novo. Ele se vira.

- Quer entrar? - pelo seu olhar confuso dava pra perceber que ele queria saber o que o "entrar" significava para mim.

- Quer jogar?

- Não. Só não quero que você vá embora.  - ele me encara por uns segundos ao escutar isso e faz que sim com a cabeça.

- Tudo bem. - ele entra.

- Que tal vermos um filme?

- Só se for pra gente ficar abraçado o filme todo. - ele diz brincando.

- Feito.

Ele me olha confuso.

- Porque está agindo assim?

- Assim como?

- Assim tão...doce.

- Eu não sou sempre doce,Mateus?

- Não responderei a isso. Tudo bem,vamos ver o filme. 

Ficamos mesmo abraçados mas não até o filme todo,eu tinha outros planos.  Planos que eu não sabia se eram corretos.

- Vamos tentar. - digo e ele vira para mim.

- Tentar?

- Sim,não quero começar uma coisa que eu não tenho certeza se vai funcionar e ainda me arriscar a perder sua amizade. Vamos nos conhecer...melhor. E então a gente vê no que dá.

- Fechado. Vamos começar a "tentar " então. - ele chega seu rosto lentamente próximo ao meu e a fica olhando para minha boca e a para meus olhos. Ok,ele é charmoso,não posso negar. Chega bem mais perto e da me da um selinho,fico impregnada com o seu cheiro forte de perfume. Depois desce para meu pescoço e fica beijando,não com brutalidade,suavemente e e eu não sei porque restou toda me tremendo de repente.

- Nossa. Tentar é bom. - diz ele,e eu poderia ter rido se não estivesse tão absorta naquele momento. Não aguento mais a espera.

- Minha vez. - Seguro sua nuca e começo um beijo demorado,apreciando cada canto de sua boca,sentindo sua respiração na minha. Nossa,ele tinha razão. Tentar é muito bom.

Capítulo não revisado.

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