Um Soneto
Óh! Flor do céu! Óh! Flor cândida e pura!
Algo em sua voz é tanta valia
Que já não temo ao algoz qual devia
Sou só escarcéu, dor da vida dura
Do que seria eu sem sua doçura?
Um nada nesse escopo sobraria
Pois exige de alvo a sabedoria
Transige um corpo salvo da loucura?
Benção que é riso na tepidez
Ainda assim faz-me queimar feito palha
São estes os tais riscos da intrepidez
Rígido apronto só cota de malha
Tento a chacota do que Bento fez
Perde-se a vida, ganha-se a batalha!
Autor: JaroldOS
Livro: O Argonauta das Sensações Falsas
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