3 sonetos
01- Namoro infantil
Então congênere ser humano
Que, assim como julgador,
Sou, julgo miseráveis de ano
Em ano! Acabo imperando dor...
A quem me odeia assim vês:
Se o ódio que em tua horrível
Face me transmite! Desta vez
Feio rosto não me deixa invisível.
Agora, com ódio elevado, pergunto:
Que ventre produziu esta fabrica
De idiotice capaz de, como defunto,
(Pensamentos de mortos) aprovar
Namoro de crianças que não justifica
Nem mesmo o que vai falar?
2 - Dante, leve ao inferno
Tolos, tarados, trambiqueiros,
Miseraveis, misteriosas mentes
[mulas!
Dante daria disposição do derradeiro
Fogo fazendo fogueira, formulas...
Queimando quem quisera qualquer
Cousa com crianças crescendo
Ainda. Assim a autenticado a acender
Contra canalha cínicos cavando,
Explorando, excluindo e explodindo
Estes esmos e... extraídos
Desta divina de deprimidos
Eu, elevado, excêntrico e-a excluir,
Afastando-me a acabar áridos
Pensamentos, aprovo! Pode preterir...
03 - Tolos querendo namorar
O imbecil moderno nem sabe
Interpretar conselhos e quer
Namorar. Como cabe
Na mente estas burrices de nada a
[ver?
Ah, não! não sou polêmico.
Sou preocupado com o proceder
Da humanidade! Nunca específico
Fica justificado isso! Nunca irei ver:
Como cousa normal tudo isso.
13, 12, 11, 10, 9, 8 anos namorando?
Este país assombra-me! O
[compromisso
De crianças é curtir a infância,
Rir, brincar e ficar desenhando
O futuro. Namorar? - Não é essência.
Autor: DaniloSoares68
Livro: Sangue Que Brota Poesia
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