Cap 8 Reencontro.1

Kadu

Acordo às 6.:00 horas com o cheirinho de café e pão saindo do forno. Tomo banho me desço.

— Bom dia Graça! Conseguiu dormir com a bagunça de ontem? — Pergunto dando um beijo em sua cabeça.

— Bom dia Eduardo! Não fiquei aqui. André falou para eu dormir na minha casinha, graças a Deus. Não aguento ver essas putarias.

— Não sei o que rolou, fui dormir. Quer ajuda para limpar à área da piscina?

— Não precisa. Obrigada! Meu filho e meu marido já estão cuidando disso. Hoje vou embora cedo, vou só deixar o almoço pronto, ai só volto amanhã.

— É Graça! Um dia ainda roubo você do André.

Andre entra na cozinha rindo.

— Bom dia! Esquece Kadu, Graça ia envenenar a Kamila na primeira semana.

Rimos juntos.

— Eu iria mesmo. Assim que ela começasse com aquelas frescuras dela. — Muda o tom da voz. — Não bebo café, só chá. Me dá uma fatia de melão bem fininha, nossa você botou os talheres na posição errada. Kadu, você é um santo por aguentar aquela mulher.

— Nada Graça, ela que me aguenta.

Neste momento meu celular privado toca e André não resiste

— É só falar no diabo.

— Cala a boca.

Levanto para atender na varanda.

— Oi Kamila, tudo bem?

— Oi Eduardo! tudo sim. Estou te ligando para falar que vou ficar um mês aqui, é que encontrei umas amigas.

— Tudo bem, aproveita bastante.

— Você nem liga não é mesmo.

— Se você quer ficar, por que eu devo ligar?

— Tá bom, você está no Rio?

— Não.

— Vai voltar quando para casa?

— O que isso importa?

— Nossa! Grosso.

— Desculpa, vou passar no escritório na segunda e depois vou para São Paulo, acompanhar de perto o andamento do final da obra do shopping de lá.

— E o André faz o que? Ele que é o engenheiro.

— Ele vai comigo Kamila. — Falo já  perdendo a paciência.

— Vai ficar muito tempo por lá?

— Por que Kamila?

— Quando eu voltar, precisamos conversar.

— Fala agora.

— Não, só pessoalmente mesmo.

— Tá bom kamila, tchau.

— Sinto sua falta. — Respiro fundo.

— Eu também.

— Beijos Eduardo.

— Aproveite bastante.

— O que a mala queria? — André pergunta assim que entro na cozinha.

— Avisar que vai ficar um mês.

— Deve estar te traindo com um Francês.

— Que se foda! E ai, qual a boa de hoje à noite?

— Boate de estriper.

— Ótimo! Ao menos dessa vem vou pagar tabelado, vamos para Praia?

— Vamos. Tenho que beber para curar essa ressaca.

Graça que até agora estava calada, me olha por um tempo e diz:

— Eduardo, meu filho, fique com os seus ouvidos atentos.

— Oi?

— Nada, vão com Deus e até amanhã.

Acordamos os caras. Deixamos eles se aprontando e fomos na frente, em 5 minutos chegamos. Olho para no lado e não acredito no que eu vejo.

— Porra André é essa que eu quero.

— Essa qual Kadu, tem mulher pra Carvalho aqui.

— Que mulher cara, estou falando dequela casa ali.

— Liga e resolve logo, casa aqui vende igual cerveja no carnaval.

Ligo, e o corretor marca para nós encontrar em 10 minutos na entrada da casa. Ela é perfeita. Fecho com tudo dentro e vamos na imobiliária. Assino uns papeis e na segunda resolveremos o resto.


Mandei limpar. Se à noite tiver farra e eu não estiver a fim, venho pra cá.

Quando chegamos na praia, os caras já estavam lá cercados de mulheres gostosas e tal da Carol junto. Já cheguei agarrando, e só não vou comer ela no mar, porque além da praia já está cheia e não dá para usar camisinha.

Nem com kamila transo sem, mesmo ela sendo estéril, não vou dar sorte pro azar.

Uma hora depois as meninas vão pro mar e vejo o André amarrando a camisa na frente do pau.

— Que foi cara, tá acanhadinho? — pergunto zoando com ele.

— Porra! Só o olhar da aquela negra ali, me deixou de pau duro. — Fala me indicando a direção, pra atrás de mim com a cabeça.

— Sai fora André, negra é fura...

Nem termino de falar e escuto em alto e bom som uma gargalhada. Na mesma hora me arrepio todo. Nem preciso me virar, eu sei que é ela.

— Só pode ser ela. — Penso em voz alta.

— Ela quem porra?

— Carol. — nem sei se falei ou pensei.

— Não é não.

Ainda sem me virar.

— É ela porra!

— Tá maluco, assa e mais pretinha e tem cara de tarada.

Outra gargalhada. Só pode ser ela.

— Foi ela que gargalhou?

— Não, foi a amiga gordinha que está de costas.

— Levanta, Vamos conhecer essas mulheres agora. Pode não ser ela, mas essa gargalhada me basta.

Os caras na mesa não entendem nada, e nem vou explicar.

— Cara, é melhor você olhar primeiro, por quê se eu for lá, a gordinha é sua.

— Tem medo de carne? É essa mesmo que eu quero. Pura que pariu! Vou fuder muito hoje. Anda, vamos lá ou vou sozinho e fico com as duas.

— É ruim em. — Já respondeu levantando e andando. Eu fui atrás.

— Oi meninas! Podemos nos sentar aqui com vocês? Eu sou o André e esse é meu amigo Eduardo. — Falou sorrindo, quando paramos ao lado delas.

Quando levanto meu rosto com um sorriso de orelha a orelha ela se vira.

Inferno! Eu sabia. É ela.


Fico paralizado, ela respira pesado e eu vou adiante...

— Prazer, sou Eduardo. Qual o nome do monumento? —Porra! A filha da pura tá mais gostosa do antes.

— Carolina, prazer.

Ela não me reconheceu? P]Não acredito, passei a vida querendo essa mulher e ela nem ao menos se lembra de mim.

André se apresenta para ela e vou me apresentar a Carla, antes me acalmo para não dar bandeira. Carla olha bem no fundo dos meus olhos e eu me afasto um pouco.

— Vocês estavam aqui na semana passada? — questiona André.

— Não,  chegamos ontem à noite. — Carol respondeu

— Estão sozinhas? — sou direto.

Carol abaixa o olhar, mas Carla responde:

— Não, estamos com amigos e a minha afilhada, que é filha da Carol.

Então é uma menina. Ela deve está aqui com o otário, só pode! Ou será que já é outro? Que se foda! Vou foder com ela assim mesmo e depois vou ficar livre dessa porra de sentimento de merda.

— Que mãe gostosa você. É ai?
Posso sentar Caroline? — Erro o nome de propósito ela odeiava que a chamassem de Caroline.

— Pode sim. Porém, já estamos de saída. Vamos ficar apenas mais 10 minutos, né Carla?

Quando viramos, André e Carla estão aos beijos. É perceptível que ela fica sem jeito. no entanto, não espero.

Aproximo meus lábios dos dela. Meu Deus ela tem o mesmo cheiro! Ela abre lentamente os lábios e meu coração parece querer saltar do peito. Coloco a ponta da língua em sua boca. Ah! O mesmo gosto. Perco totalmente controle e a busco com fome, usando uma das mãos seguro seus cabelos perto da nuca e a outra a mantenho presa junto a mim pela cintura. Estou duro como uma rocha e custo acreditar que ela realmente está aqui.

Ela solta uns gemidinhos. Ou será que sou eu? É uma confusão de línguas, o mundo a minha volta não existe mais. Só existe ela e eu.

Já estou sem folego, mas não consigo parar. Ela está o tempo todo com as mãos nos meus cabelos, alisando e puxando.
Gemendo baixinho, desço minha mão para sua coxa. Querendo levantar sua perna esquerda... — Porra de mulher gostosa!

Sinto algo muito gelado atingir nossos rostos. Nos separamos sem perder o contato visual e ofegantes escutamos  um grito.
Viramos juntos para o lado.

Continua...

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Por favor votem😍😘.
Beijos da Aline💋

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