Cap 35 Dinheiro


Acordo Kadu com beijos e vamos acordar Duda. Tomamos café juntos, depois da fila no banheiro. Saímos para deixa-lá no colégio e seguimos para a casa do Toni.

Gosto de ver como eles se dão bem, em meio à conversa Kadu abre uma pasta e me entrega uns papéis.

— meu pai mandou te entregar esse presente. — entrega olhando sério para mim.

Pego os papéis e os leio duas vezes para ter certeza.

— Por que ele quer me dar isso? —questiono.

— Falou que desde que fez aquela merda, prometeu que te daria essas ações como presente de casamento.

— Mas nós ainda não nos casamos.

— Ele sabe bem disso Carol, porém insistiu em te dar isso agora, para que você saiba que independente dê se casar ou não comigo, sua parte estará garantida.

— Eu não quero.

— Pense na Duda, ela é sua herdeira.

— Que eu saiba é sua também, então eu não preciso disso.

— Sim ela é! Aceita. Foi o modo que ele achou de te pedir perdão.

— Me oferecendo realmente dinheiro agora?

— Você é a mãe da única neta que ele tem e vai ter, aceita.

— Nossa isso doeu! Eu sei que não posso mais ter filhos, não precisa me lembrar.

— Calma Carol, Kadu não falou isso. Para de criar caso. Já chega de nunca aceitar nada, tudo tem que virar um problema  — Se intrometeu Quim.

— Por que tudo tem que ter dinheiro no meio?

— Essa é sua nova vida amor, se não quiser usar o dinheiro, doe os rendimentos para uma instituição. Esse valor vai entrar todo mês em sua conta.

— Meu Deus! Pra quê isso tudo?

— Você pode ajudar outras pessoas com ele, pense dessa forma.

Eles falam, falam e eu assino. Acabei de ficar rica e não me sinto feliz com isso. Realmente eu devo ter algum problema, pois agora só me preocupo com a nossa segurança.
Almoçamos com eles e voltamos para casa.

Quando Kadu põe os pés dentro de casa, eu o ataco. Tenho uma tara nesse homem, deve ser pela falta que passei. -penso sorrindo. -Depois tomamos banho para buscar a Duda.

No caminho...

— Preta volto para o Rio hoje.

— Eu sei amor, mas você retorna amanhã, certo?

— Não Carol, tenho que resolver umas coisas com a Kamila, só volto na terça.

De verdade virei amante. Meu humor muda na hora. Vou e volto calada.
Que merda ele tem para resolver num final de semana? E o pior, não posso nem reclamar.
Ela é a esposa, eu sou a outra.

— Você não é minha amante.

Será que pensei alto!

— Não falei nada.

— Mas pensou! Eu te conheço Preta.

Como já tinha sido combinado, Duda vai ficar com o Toni. A diferença é que antes seria o fim de semana todo e agora é o final da sexta, até amanhã no final da tarde.
Levamos ela direto para lá e voltamos para casa.

— Carol, vou viajar com a Kamila, ela vai a trabalho e me pediu para acompanhá-la.

— Que lindo! E justo. Um fim de semana para cada. — viro o rosto para esconder minha mágoa.

— Não é nada disso amor. Senta aqui.

Me sento, mas estou magoada demais. realmente sou amante. Ele continua:

— Kamila está com Câncer. — Puta que pariu! Eu sou horrível! A mulher está doente e eu com o marido dela.

— Nossa kadu, ela está...

— Ela se recusou a me dar o divórcio.

— Mas você à abandonaria doente? — Pergunto indignada.

— Eu não iria abandoná-la. Iria dar meu apoio e contratar pessoas para ajudá-la.

— É  normal ela querer você ao lado dela.

— Ela só se preocupa com à mídia Preta. Ela sabe que te reencontrei, e que estamos juntos.

— Meu Deus que vergonha!

— Não fique, ela não merece. — sua voz saí com raiva.

— Nossa Kadu! Que isso! A pobrezinha está doente e deve te amar.

— Ela não ama nem a si mesma, imagina a mim. Ela não quer se tratar, disse que o médico deu a ela cinco meses de vida no máximo.

Estou em choque.

— Converse com ela, á faça mudar de ideia.

— Tentei levá-la ao médico e a um psicólogo, mas ela não aceitou.

— Será que é por que você falou sobre nós?

Ele começa a me contar tudo o que Kamila conversou com ele. Eu só consigo sentir pena de uma mulher tão vazia. Fico triste e com raiva de mim também por estar com ele.

— Kadu, melhor nos afastamos e ver se ela assim aceita se tratar. — sou dizer isso, mas no momento acho o certo a se fazer.

— Não Carol, qualquer coisa menos isso. Ela está sendo má, você não percebe? Ela está me chantageando e você com pena dela?

— É o desespero. — Me levanto.

— Desespero e vai filmar uma Minissérie? Ela é, e sempre foi egoísta isso sim. Eu não vou te deixar, não me peça isso. — falou com os olhos cheios.

Eu o abraço apertado.

— Eu não sei o que fazer. — confessei.

— Preta! Não deixe nada nos separar, não vou deixar mancharem seu nome. Mas também não posso te deixar, me entenda por favor.

— Eu não estou nem ai pro meu nome kadu, só não queria ficar escondida, queria poder sair com você de mãos dadas por ai.

— Você pode.

— Não. Ela é doida, porém está doente.

— Ela vai ficar um mês filmando em Fortaleza. Você acha que ela merece solidariedade?

—"Ela deve esta sofrendo, eu preciso de um tempo para por minhas ideias no lugar. Isso é muito grave.

— Não me afasta de você Preta. Por favor, eu não vou aguentar.

— Acho que nem eu. Eu te amo tanto.

— Eu também Preta. Me perdoe por não poder me divorciar tão rápido como pensei que faria.

— Ah meu amor!

Ficamos abraçados. Cada um em seus pensamentos.
Como essa mulher é vazia a ponto de fazer uma cirurgia para não ter filhos só por causa da fama. E isso porque ela diz que amava o noivo! Mesmo assim fez isso. Se bem que o corpo é dela. Sabe-se lá o que se passa na cabeça dela. Será que ela realmente não o ama? Deus! É impossível não amar esse homem.
Se eu continuar com ele  vou me sentir culpada, Eu sei que vou. No entanto, não tenho forças para deixá-lo.

Ele vai tomar banho e me leva junto. Ficamos abraçados em baixo do chuveiro. Choro, choro muito! Estou com medo do que pode acontecer conosco.

Ele se arruma. Vou com ele até a porta e o beijo longamente. Sinto suas lágrimas em meus lábios e abro os olhos.

— Não desista de nós. — pediu deixando as lágrimas caírem.

— Não vou. Só estou um pouco abalada, mas vai passar. Seco suas lágrimas e ela as minhas.

Nos beijamos novamente e ele se foi.

Sento no sofá. Ainda me sinto em choque. Fico ali e não vejo o tempo passar.
Tomo um copo de leite e fico enjoada.
Na certa e por causa de tudo isso.

Ligo e falo um pouco com a Duda, tentando parecer o mais normal possível. Quando vou me deitar,  meu celular toca.

— Oi meu amor. — Falei me sentindo insegura.

— Oi preta! Só quero te dizer que te amo e também te pedir paciência que vou conseguir resolver tudo isso, não sei como ainda, mas vou. Eu prometo.

— Não vou desistir amor, fica bem. Também te amo.

Nos despedimos.

Na verdade não sei o que fazer. Ela tem que se tratar e se e meu amor pelo Kadu que impede isso, eu vou ter que me afastar. Mesmo doendo tanto.
E depois de chorar muito eu durmo.

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*não esqueçam de votar ❤
Beijos da Aline💋.

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