Cap 19 conhecer


Depois que Kadu foi embora e desliguei o telefone, as dúvidas continuaram. Será que ele não sabe que Maria é sua filha, ou é um jogo? E se ele tentar tirar ela de mim? São tantas dúvidas. Será que realmente ele não ia me abandonar?

— Preciso me acalmar.

Decido ir para a casa do Toni e no caminho ligo avisando para Carla. Quase não a vejo, agora que está namorando.

Chego e eles estão na sala. Ainda tenho as chaves. Eles parecem estar tão felizes, porém, tem algo a mais. Melhor me calar para não estragar esse momento.

— Oi! Como vão os homens da minha vida? E onde está Maria?

— Estamos muito bem e Maria está na piscina com as amigas, e você como está mulher? — Pergunta Quim beijando meu rosto.

Esqueci de falar, Maria além de se
inteligente e bem popular.

— Estou bem, só fiquei com saudades da Maria.

— Sente-se aqui preta.

— Depois, vou ver Maria primeiro.

— Nada disso, senta agora.

— O que vocês querem?

— Pode falar, o que o Kadu te fez?

— Nada Toni

— Como foi o encontro de ontem?

— Foi ótimo. — tento sorrir.

— E hoje?

— Ai que coisa! Isso é um interrogatório?

— Tão difícil assim?

— Vou ver Maria e depois conversamos.

Vou ao encontro de Maria.

— Oi preciosa! Oi meninas!

— Oi mãe!

— Oi tia!

— Vem aqui rapidinho filha, quero falar com você.

Me Sento, ela chega, me abraça molhada e se senta também.

— Filha, hoje conversei muito com o seu pai e ele quer te conhecer.

— Você contou pra ele?

— Não, mas ele foi lá em casa me ajudar e viu uma foto sua, depois falou que queria te conhecer. Estamos tentando nós entender. Só quero te deixar informada. À noite te ligo e conto com calma. Quero saber se você topa se encontrar com ele amanhã?

— Sim mãe, estou um pouco curiosa.

— Filha, você não vai me deixar né? — Pergunto insegura.

— Claro que não né mãe. Nem sei se gosto dele. Ele tem mais filhos?

— Disse que não. Ele está se separando, mas somos amigos, e parece que no passado teve muito mal entendido.

— Tudo bem mãe, marca e me pega aqui.

— Está bom, vou entrar para falar com os rapazes.

Entro e Carla está na sala também.

— Carol o que aconteceu?

— Por que Carla?

— Depois que você me ligou, Kadu ligou para o André e pediu para falar comigo exigindo o seu numero, eu disse não e ele falou que só queria saber se você estava realmente bem.

Toni e Quim, estão calados apenas observando.

— Pode passar meu numero para ele e dizer que estou bem.

Ela manda uma mensagem.

— Agora desembucha. — Ordena Quim.

Me sento e começo a contar...

— Hoje ele foi lá pra casa, no meio da conversa falei que tinha medo dele ir embora novamente e ele disse que foi porque eu o larguei. Contei tudo, até a minha ida ao aeroporto.

— E ai?

— E ai, que pelo o que eu entendi, o pai dele disse que me deu um dinheiro para eu sair da vida dele.

— Velho filho da puta. — eesbravejou  Toni.

— Você contou sobre a Maria? — Quentiona Quim.

Meu celular toca. Tenho certeza que é ele. Peço um minuto aos meus amigos.

— Alô. — meu coração está disparado.

— Não foge de novo. — fecho os olhos e respiro fundo.

— Não vou.

— Não quero porra de tempo nenhum Carol.

— Quer almoçar comigo e com Maria amanhã?

— Eu quero te ver hoje.

— Hoje não vai dar.

— Tá bom Carol. Amanhã então. Você escolhe o restaurante.

— Depois te mando uma mensagem com o nome e o endereço.

— Tudo bem. Vê se come alguma coisa, deve estar apenas  com o café da manhã.

— Você também.

— Tá bom. Beijos preta e até amanhã. — Não escondeu seu desagrado.

— Até amanhã Kadu.

Desligo e estão todos me olhando.
Quim e o primeiro a abrir a boca.

— Então! Contou sobre Maria?

— Ainda não Quim, mas acho que ele sabe.

— Ele não sabe, André falou que ele era louco para ter filhos, mas se casou com uma mulher estéril é melhor contar logo prima. — Aconselhou Carla.

— Eu sei. No entanto, tenho que esperar o tempo da Maria. Será que é por isso que ele vai se separar? Eu não posso dar filhos a ele. — falo como se fosse certo ficarmos juntos.

— Isso você não tem certeza, é você já deu uma filha a ele. — Toni fala sorri do

— Maria, já fala sobre ele sem aquela raiva toda. -Me conta Quim.

— Ele sabe sobre nós? — indagou Toni.

— Só falei que me divorciei essa semana.

— Conte tudo Carol. — Incentivou Quim.

— Pode falar Carol. — Autoriza Toni.

— Isso é a vida de vocês, não preciso falar.

Toni de levanta falando:

— Melhor! Também quero conhecer esse cara e o tal do André. Almoço aqui em casa amanhã e não aceito não como resposta.

— Oba amei! — Carla concorda animada.

— Mas não contarei nada sobre Maria em.

— Isso é com vocês.

— Tudo bem! Se ele aceitar, tá marcado.

— Ele vai aceitar, tenho certeza. — Falou Quim, com convicção.

— Assim espero. Agora, porque estavam tão felizes quanto cheguei?

— Conseguimos entrar na fila para a adoção e as chances são boas.

— Que maravilha! Vocês merecem isso e muito mais. —abracei feliz os dois.

Estou com fome e vou para cozinha, deixando eles lá, quando volto Maria está se despedindo das amigas.

— Oi filha! Acho que o almoço de amanhã vai ser aqui. Tudo bem?

— Que legal! Assim ele já conhece todos de uma vez.

— Então para você está tudo bem mesmo?

— Sim, aqui vou me sentir melhor.

— Tá bom! — falo lhe dando vários beijinhos nela.

— Para mãe. —Pediu rindo.

— Eu te amo muito Maria Eduarda.

— Eu sei mãe. Também te amo muito.

Voltamos para à sala. Fico até o começo da noite e vou para meu apartamento, Maria ficou e Carla foi encontrar o André.

Kadu

Deus! Tenho tantas dúvidas, mas não quero ficar sem ela hoje. Preciso dela, Preciso saber que tudo vai ficar bem. Não quero esperar até amanhã, não vou aguentar.

Ligo para a Carla. Já que agora tenho o número dela também.

— Alô Carla! Sou eu, Kadu.

— Eu sei, tem seu nome aqui, fala.

— Você sabe se Carol já voltou para casa?

— Ela acabou de sair, deve chegar em meia hora no máximo.

— Obrigado! Juro que se tudo der certo, você será a madrinha.

— Quem mais seria? —Pergunta sorrindo e me enchendo de esperança.

— Beijo e cuide bem do meu amigo.

— Deixa comigo, beijos.

Tomo um banho, me arrumo e vou atrás do que eu quero. Compro flores,
lasanha e vinho em um restaurante italiano. Chego na portaria. Tomara que ela me deixe subir.

Ela deixou.

— Boa noite preta! São para você.

— Boa noite! São lindas obrigada! Entre.

— Trouxe o nosso jantar. Espero que você goste, não sei se ainda é seu prato preferido. — Só tenho vontade de atacar os lábios dela.

— Lasanha?

— Isso.

— Ainda é sim. Deixa eu colocar as flores na água e arrumar a mesa.

Ela sai. Estou nervoso, queria um beijo e ela não me deu. Ela volta e arruma a mesa.
Comemos em silêncio e isso estava me matando.

— A lasanha estava muito gostosa. Obrigada.

— È boa mesmo... mas gostosa aqui, somente você.

— Então tá.  — gargalhou.

— Me deixa passar à noite com você? Eu vou me comportar.  Só quero dormir sentindo o seu cheiro. — implorei, ajudando a recolhendo a louça.

— Se você vai se comportar, eu deixo.

— Obrigado Preta! Escolheu o restaurante de amanhã? — pergunto enquanto ela lava a louça

— Então! Eu ia te mandar uma mensagem, Toni nos convidou para almoçarmos lá, acho que o André também vai.

Que merda! Ele quer o quê? Virar meu amiguinho. Não, deve ser por causa da filha! É justo querer me conhecer.

— Tudo bem! Posso te levar ou tenho que te encontrar lá?

— Pocê pode me levar.

Conversamos mais um pouco, apenas banalidade, depois ela foi tomar banho. Quando saiu, estava de pijama, fui escovar os dentes e já deixei minha escova aqui, vou começar a demarcar meu território.

Saio e ela está na sala.

— Vamos dormir? Estou tão cansada. Apenas não repare, minha cama é bem menor do que você está acostumado. — conta rindo.

— Melhor assim.

Quando entro no quarto, fico surpreso e feliz, o ursinho que dei a ela, há 12 anos, está entre os travesseiros, ela se adiante e o esconde. Amei isso.

— Você se incomoda se um dormir de cueca?

— Não, sem problemas.

Ela fala arrumando a cama e se deitando, me deito ao seu lado e puxo ela para deitar no meu peito, aliso seus cabelos e dou um beijo na sua cabeça.

— Durma bem preta! -Falo ainda sem acreditar que estou realmente aqui com ela.

Ela abraça minha cintura e joga as pernas sobre meu quadril. Estou duro que dói. Já vi que a noite vai ser longa!

— Você também.

Uma hora depois, nem eu e nem ela conseguimos dormir, eu me mexo um pouco e ela diz:

— Me beija.

Ai já viu né, fiz o amor mais gostoso da minha vida, ela gozou uma vez na minha boca. Não consigo ficar sem o gosto dela, e duas no meu pau, isso é o paraíso! Estou fudido, mas estou feliz.

E finalmente dormimos.

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