69 - SAMANTHA
Penúltimo Capítulo
Um mês já passou.
Acho que eu realmente dormi demais.
Amém? Amém.
Peter já está em casa. E eu não posso estar melhor. Tudo tem melhorado desde então, e agora somos uma família Feliz.
Minha mãe ficou com a gente por duas semanas e ficamos tão próximas como não ficamos em 24 anos. Agatha ficou simplesmente fascinada pela minha mãe, principalmente por finalmente ter uma vó.
Emilly e Ryan irão se casar daqui alguns meses e eu realmente não entendo o por que de tanta pressa, mas isso não significa que eu não esteja feliz pela minha melhor amiga.
Terminei de arrumar algumas coisas minhas no quarto e desci. Agatha estava no shopping com Eleanor e Peter em algum lugar do mundo.
Mentira, ele está no escritório.
Desci e fui até os fundos para ver Dora. Peguei pela pequena coleira rodeada de borboletas que a senhora Agatha decorou.
— Oi mozão. – digo me sentando ao seu lado. — Nossas vidas mudaram, não é mesmo? – perguntei fazendo carinho nela. — Quem diria hein! Olha você, toda barbiezinha, parece que mergulhou em um pote de púrpurina. – digo e começo a rir.
— Aqui está você. – Peter diz entrando e se sentando ao meu lado.
— Estava me procurando? – perguntei.
— Sim, queria saber se precisa de algo. – Não nego, amo toda essa preocupação que Peter tem comigo.
— Não, obrigada. Está tudo bem.
— Mesmo?
— Mesmo. – respondi e deitei minha cabeça em seu ombro.
— Está muito frio para você ficar aqui fora.
— Eu quis vir ver a Dora.
— Tudo bem. Sabe, eu estava pensando.
— Vish! Isso não é bom. – digo e ele riu.
— Claro que é bom. – diz e eu sorrio.
— E sobre o que pensava?
— O que acha de nós, nos mudarmos daqui. – ergui minha cabeça e o encarei.
— O que? Como assim?
— Não digo da cidade, mas sim de casa. Depois de tudo o que aconteceu, eu acho que seria o melhor. Fora que, eu quero recomeçar nossa vida, e não quero que seja nessa casa. E quero uma casa com mais segurança e com mais espaço.
— Mais espaço que isso Peter? Está querendo uma casa ou estádio de futebol?
— Samantha, logo o bebê vai nascer, temos a Agatha, Dora, Marie, e os outros empregados. E quem sabe mais para frente nossa família aumente mais.
— Peter, o bebê nem nasceu ainda e você já está pensando em outro? Está me achando com cara de fábrica de criança?
— Não, só estou dizendo que não sabemos do nosso futuro. – deu de ombros. — O que acha?
— Bem, eu acho uma boa.
— Depois nós podemos ir ver algumas casas. Ou consultar uma imobiliária, se você quiser.
— Pode ser. – suspirei. — Parece que tudo passou voando. Eu ainda não posso acreditar nisso, aconteceu tudo tão rápido.
— É, eu também não consigo cair na real ainda. – passou as mãos em meu rosto. — Mas o que importa é que estamos bem agora.
— Sim. – olhei para Dora. — Eu estava pensando, e já que agora nós vamos nos mudar, pensei em adotar um bode. – Peter me encara como se eu fosse louca. Mas eu sou!
— O que?
— Ah qual é? A Dora passa a maior parte do dia sozinha. Agatha fica o tempo todo com a Eleanor, eu tenho faculdade, você só vive naquela empresa. Ou um bode, ou uma cabra para fazer companhia para ela.
— Sem chances.
— Por favor.
— Não.
— Peter! Foi você quem deu a ideia quando estava no hospital.
— Exatamente, eu estava no hospital, provavelmente dopado por remédios. Eu deveria estar delirando. – lhe dei um soco de leve no ombro.
— Você estava muito bem. Não se faça de idiota!
— Ok, não precisa ficar nervosinha. – apertou meu nariz de leve.
— Eu não estou nervosinha, seu idiota!
— Imagine se estivesse. – ele diz e lhe empurro de leve.
— Vou subir para tomar um banho.
— Quer ajuda?
— Não, muito obrigada. – lhe dei um tapinha e me levantei com cuidado. — Vai ficar aí fazendo companhia para Dora?
— Vou ficar, já que você diz que não dou atenção para ela.
— Mas não dá mesmo. – digo e ele faz careta para mim. Lhe mando um beijo no ar e entro na casa e subo para o quarto.
Pego algumas roupas e entro no banheiro. Me despido, abro o registro e entro de baixo do chuveiro deixando a águia quente cair sobre mim. Poucos minutos depois, sai do chuveiro e vesti minha roupa.
Uma blusa manga longa azul, e um moletom da mesma cor e meu vans branco.
Sai do banheiro e me encarei no espelho.
Meu corpo está mudando, minha barriga está começando a crescer e eu ainda não cai na real.
Peter abre a porta e eu não dou tanta atenção. Me encaro novamente e passo minhas mãos em minha barriga.
— O que foi? – ele pergunta atrás de mim me encarando pelo espelho.
— Ele está crescendo.
— E vai crescer mais e mais. – diz me abraçando por trás.
— Eu vou ficar gorda.
— Não começa com isso. – rolou os olhos.
— Você não deixou eu terminar, seu ridículo! – o repreendo. — Vou ficar gorda e gostosa. Minha última preocupação no mundo é sobre peso, eu realmente não me importo.
— Me admira e me surpreende. Você sempre tão humilde.
— Quem se acha aqui é você, garoto.
— Não sou garoto.
— Tem mente de um.
— Olha quem está falando.
— Não enche. – digo e me viro para ele.
— Sabe que tem consulta hoje, não é mesmo? – ele pergunta e reviro os olhos.
— Mas está frio. – reclamei.
— E daí? – bufei. — Você não vai faltar Samantha. Está com medo de que?
— Nada. Só não gosto que fiquem me consultando. É desconfortável. – suspirei. — E nem olha para mim, pois não vou trocar de roupa.
— Eu não disse nada. – deu de ombros.
— Tanto faz. Vamos, eu estou com fome.
— Oh, conte uma novidade para mim. – ele diz. — Vamos logo. – ele abre a porta e eu o sigo. Ao terminar de descer as escadas, Agatha abre a porta junto a Jocelyn e a pequena Eleanor.
— Mamãe!! – correu e me abraçou. — Oi papai!! – o abraçou.
— Olá meu anjo. Como foi o seu dia? – Peter pergunta.
— Foi muito legal! A gente foi no cinema. Eu vi a Dory!! – começou a pular animada. É bom ter meu bolinho elétrico de volta.
— Que legal! – digo sorrindo. — Olá Ely, como vai?
— Bem. – ela responde tímida. Eleanor Hudson é uma criança adorável. É negra e tem lindos cabelos pretos brilhantes, olhos castanhos e duas lindas covinhas.
— E então, o que mais vocês fizeram? – perguntei.
— Eu e a Ely andamos no carrossel. Comemos pipoca, chocolate, bebemos refrigerante e olha. – retirou uma caixinha embrulhada de uma sacola e me entregou.
— O que é isso? – perguntei.
— É um presente. – sorriu tão grande que me faz sorrir também. Retirei com cuidado o laço e abri a caixinha. Encarei o conteúdo dentro da caixa sentindo minhas lágrimas invadirem meus olhos e voltei minha anteção para Agatha que me olhava ansiosa. — Gostou?
— Eu amei! – a abracei e a enchi de beijos por todo o rosto. Era um pequeno sapatinho de bebê.
— Tia Jô me ajudou a escolher. – ela responde. — Como não sabemos se vou ter um irmãozinnho ou irmãzinha, compramos branco. – sorrio voltando a lhe abraçar.
— Você é a melhor filha que alguém poderia ter. – sorri para ela. — Sem ofensa Ely. – digo.
— E você é a melhor mãe que eu poderia ter. – sorri. — Sem ofensa tia Jô. – ela riu.
— Nós temos que ir agora. – Jocelyn diz. — Diz tchau para Agatha, querida.
— Tchau Gaty. – Eleanor acenou para Agatha. — Tchau tia Sam, tio Peter.
Own eu quero morde-la.
— Tchau Ely. – nós três respondemos ao mesmo tempo a fazendo rir.
— Tchau, tchau. – Jocelyn diz e sai da casa.
— Vocês vão sair? – Agatha pergunta.
— Depois. Nós temos que almoçar primeiro, mas pelo jeito a senhora não vai almoçar não é? – digo e puxo de leve seu nariz.
— Quem disse? Minha barriga não é tão pequena, mamãe. – ela diz.
— Você acabou de dizer que comeu de tudo no shopping, Agatha. – Peter diz.
— Mas ainda tem um espacinho aqui. – ela argumenta. Peter e eu nos entreolhamos.
— Vai ser bem interessante ver nenhum dos três passarem pela porta. – ele diz.
— Concordo. – eu digo. — Mas, eu preciso comer. Vamos! – sai a caminho da sala de jantar e me sentei sendo seguida por Peter e Agatha.
— Mamãe, você já pensou em nomes para o bebê?
— Nome? – perguntei e ela assentiu. — Não, na verdade eu nem me lembrei dessa parte.
— Como você pode esquecer de dar um nome para um filho? – Peter pergunta.
— Eu não sei tá? Por isso eu preferia um cachorro. Não dá tanto trabalho. – bufei.
— Podemos ter um cachorro? – Agatha pergunta.
— Não! – Peter diz.
— Sim! – Eu digo.
— Estão me achando com cara de proprietário de zoológico? Sem chances.
— Por que? – perguntei.
— Como por que, Samantha? Primeiro uma cabra, a idéia de um bode e agora um cachorro?
— Vamos ter um bode? – Agatha pergunta com os olhos arregalados.
— Se depender de mim, sim. – respondi.
— Não vamos ter um bode, e muito menos um cachorro. – ele diz.
— E uma hiena? – provoquei.
— Não! – ele diz e eu bufo.
***
Depois de almoçar, saímos para o consultório da Dra. Georgia.
Ao chegar, inventei que Agatha não podia entrar, então fiz Peter ficar com ela. De modo algum ele vai estragar meus planos.
Mandei uma pequena mensagem significativa para Emilly antes de entrar na sala para o ultrassom.
Pedi para que pudessem chamar Peter e Agatha, e os dois entraram depois que eu me troquei e já me encontrava deitada com aquela roupa ridícula.
— Certo, vamos ver como está o bebê. – ela diz sorrindo e em seguida coloca um gel gelado sobre minha barriga.
— Isso é frio! – reclamei e ela sorriu novamente.
— Desculpe. – ela diz e coloca um aparelho na minha barriga o movimentando e olhando na pequena tela ao lado. — Olhe, esse é o bebê de vocês. – ela apontou para um pequeno borrão branco, porém formado.
— Isso é meu irmãozinnho? – Agatha pergunta confusa.
— Sim. – a Dra. responde sorrindo novamente. — Ao que podemos ver, ele já está praticamente formado. Ele está saudável e crescendo normalmente. Você já está para entrar na décima quarta semana de gestação. E escutem. É o coração dele, que está mais forte que nunca.
As batidas ecoaram pela sala.
— Uau! – digo tentando evitar que uma lágrima caísse.
— Não segurem as lágrimas. – ela diz para eu e para Peter. — Vocês são adoráveis. Principalmente você. – diz para Agatha que sorri em resposta.
Depois de me trocar, e trocar algumas palavras com a doutora, nós saímos do consultório diretamente para casa.
— Nós temos uma semana para o Natal. – Agatha diz no banco de trás. — Já compraram meu presente? – eu e Peter soltamos uma risada.
— Eu ainda não pensei no seu presente. – confessei. — Você é uma menina especial, tem que ganhar um presente a sua altura.
— Eu vou ganhar um presente do meu tamanho? – ela pergunta e eu e Peter rimos novamente.
— O que ela quis dizer meu anjo, é que você é especial, e que tem que ganhar um presente especial como você. – Peter explicou.
— Entendi. – ela diz. — Mamãe, quando vou poder visitar o tio Brian e a tia Anna? Você disse que eu conheceria Brianna e o Thomas.
— Nós temos que ver quando ir para o Brasil. – digo.
— Poderíamos ir no natal, ou no ano novo. – sugeriu ela.
— Amor, o Natal é daqui uma semana. Já planejamos passa-lo por aqui, e no ano novo vamos para Miami, se esqueceu? – Peter diz.
— É verdade. – ela diz com um tom triste na voz.
— Mas, podemos ir no começo do ano que vem. – ele diz. — Depois que voltarmos da viagem, o que acha?
— Pode ser. – ela diz um pouco mais animada. Peter parou o carro na frente dos portões da casa e apertou o controle para que os mesmo se abrissem. Entrou com o carro e o estacionou peto da garagem. Assim que descemos, John correu até nós.
— Ainda bem que chegaram!! – ele basicamente berra.
— O que aconteceu? – Peter pergunta.
— Está uma completa zona lá dentro! – respondeu desesperado. Peter me encarou com o cenho franzido e eu dei de ombros. Subimos a pequena escada da entrada e Peter abriu a porta.
— Mas o que significa isso? – Peter pergunta.
— Oh meu Deus! – Agatha exclamou.
A casa virou um zoológico.
Um zoológico e mais um pouco.
Tinha tudo que é animal. Patos voando pela sala, papagaios falando, um bode andando de uma lado para o outro, uma cabra também, largato rastejando pelas escadas, tinha de tudo.
— Alguém pode me explicar? – Peter pergunta encarando Ryan e Emilly do outro lado da sala.
— Não olhe para mim. – ela diz. Peter se vira e me encara.
— É sério mesmo? – ele pergunta.
— Se eu quiser ter um zoológico, eu vou ter. – dei de ombros e sorri.
— Olha, o patinho! – Agatha diz correndo atrás do mesmo que quase voou na cabeça de Peter me fazendo rir.
— Isso é engraçado? – Peter pergunta sério.
— Tinha uma pato na sua cabeça, é claro que era engraçado.
— Mamãe, esses animais todos são nossos? – Agatha pergunta.
— Por enquanto sim. Até seu pai entender que ele não pode me impedir de ter um cachorro. – Eu disse sorrindo para ele.
— Pois bem. – ele começou. —Você vai cuidar de todos eles, pois eu estou fora. – ele diz.
— Tudo bem. – eu digo dando de ombros. Batem na porta e ele a abre.
— Alguém encomendou uma vaca? – um carinha pergunta. Peter me encara e bate a porta na cara do mesmo.
— Você vai cuidar disso. – ele diz apontando para mim e depois tentando passar pelas cabras ali e subindo as escadas. Encarei Emilly, Ryan e Agatha e acabamos por soltar uma gargalhada.
***
Certo. Eu não imaginava que esses animais todos dariam um trabalhão desse.
Depois de resgatar um pato que resolveu mergulhar na privada, eu me deitei na cama e suspirei.
— Eu estou ferrada. – eu disse vendo Peter se sentar ao meu lado.
— Parece que o feitiço se virou contra a feiticeira. – ele diz sorrindo.
— Está me chamando de bruxa? – perguntei.
— Eu? Que tipo de pessoa você acha que eu sou? – lhe dou um tapa leve no ombro.
— Eu só queria animar mais essa casa, ela está meio morta. – digo.
— E trazer uma fazenda até aqui foi uma grande forma de animar né?
— Foi. Eu estou animada. – digo.
— Tudo bem. Foi boa a sua intenção, porém, não vou cuidar de nadinha.
— Claro que não vai. – rolei os olhos. — Idiota!
— Maluca. – ele diz e se aproxima. — Minha maluca.
— Awn, que bonitinho. – o puxei pela camisa.
— Eu te amo. – ele diz.
— Eu também te amo. – digo e encosto nossos lábios e início um beijo. Até que um grunhido nos interrompe. Eu encarei Peter e ele me encara confusa. — Ouviu isso?
— Ouvi. – ele diz se afastando. — Foi de baixo da cama, eu vou ver. – ele diz descendo da cama.
— Cuidado! – digo o fazendo me encarar. — Pode ser um fantasma querendo arrancar sua cabeça. – ele revira os olhos e joga uma almofada em mim. Ele se abaixa se apoiando nos braços e encara de baixo da cama e depois me encara. — O que é?
— Nem desconfia? – eu nego. — É um porco. – ele diz frustrado.
— Mentira! A peppa pig está aí em baixo? Será que ela me da um autógrafo? – ele me encara com desdém.
— Ou você tira ele daqui, ou eu vou fazer bacon dele. – ele diz.
— Você é um cara mau! – digo descendo da cama e ficando ao seu lado. — Eu não vou tirar ele sozinha. Por acaso, eu estou grávida. E vai que ele tem a crise da peppa pig e sai correndo querendo me matar.
— Você tem sérios problemas. – Peter diz. — Vou tentar ser gentil. – se debruçou no chão. — Ei porquinho, dá para sair daí por favor? A não ser que você queira virar bacon. Eu realmente adoraria ter você no meu café da manhã.
— Peter!
— Estou tentando ser mais gentil possível! – ele diz. — Vem, vamos. Sai daí. – o porco sai, mas com um chinelo de Peter na boca. — Não! Deixa isso aí! – O porco saiu correndo pelo quarto. — Volta aqui, sua peste!! – Peter gritou se levantando e correndo atrás dele me fazendo rir.
— Vai Peter! Vai Peter! Pega o porco! Pega o porco! – fiz uma dança louca. Novamente o porco aparece com um tênis de Peter e eu subo em cima da cama.
— Você poderia me ajudar ao contrário de ficar dando uma de líder de torcida, não acha? – ele diz ofegante.
— Ok. Se acalma. – desci com cuidado da cama e abri a porta. — Vem porquinho lindo. – o olhei e o vi pegar o meu Vans. Qual é o problema desse porco? — AH NÃO! Tudo menos meu tênis! Seu porco cretino, volte aqui! – fui na direção dele. Agora ele está encurralado.
Quem disse?
Ele simplesmente passou por mim e por Peter e saiu correndo do quarto.
— VAI!!! – gritei e sai do quarto com Peter logo atrás. — PEGUEM O PORCO!! – desci as escadas e encontrei Ryan com uma bombinha de água na mão e descabelado. — Viu um porco com um Vans cinza passar por aqui?
— Ele correu até a cozinha. – Peter foi na direção da cozinha. — O que houve?
— Um porco maluco que rouba sapatos. – digo suspirando. — O que está acontecendo?
— Tem um bode descontrolado tentando comer a árvore de natal.
Era só o que me faltava.
— Ótimo. Falta mais alguma coisa? – perguntei.
— AAAAAAAAAH!!!! – Agatha gritou e desceu as escadas correndo. — Tem uma cabra malvada no meu quarto. – ela me abraçou.
— Os bichos estão insanos! – Ryan diz.
— ANDA LOGO COM ISSO!!! – escuto Emilly gritar da sala de estar fazendo Ryan correr desesperado em sua direção.
A única coisa que posso fazer nesse momento é rir.
Rir muito.
Rir até não aguentar mais.
Depois de conseguir controlar os animais e chamar a galera do sítio que nos disponibilizou os animais aquela hora para busca-los, estávamos em paz.
Peter estava jogado na escada de tanto correr atrás do porco. Emilly estava descabelada por tentar tirar o bode da árvore de Natal, Ryan não estava diferente. Agatha já tinha ido dormir e eu, eu ainda estava rindo.
— Certo. – Peter diz. — Quem vai arrumar essa bagunça? – todos se encararam e depois me encararam.
É claro que sobraria para mim.
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