Ouvi apenas nossa respiração ofegante nos segundos seguintes. Estremeci em mini-orgasmos algumas vezes mais, deitada sobre ele. Ainda com seu membro semi-ereto dentro de mim, eu apreciei os últimos espasmos daquele nosso prazer. Movi o traseiro, lentamente, ordenhando-lhe a última gota antes de devolver seu pau ao ar livre. Ele ameaçou levantar-se, com os olhos apontados para o banheiro, mas o impedi. Pedi que retirasse a camisinha ali mesmo e a jogasse ao lado da cama. Obedeceu: "sim, senhora". Pus-me sobre suas pernas, com meu rosto próximo a suas bolas. Ao notar uma leve redução de firmeza surgindo em seu falo, satisfeito e melado, estiquei a língua para com ela tocar o meio de seus testículos. Aparentemente, ele ainda estava com a sensibilidade pós-coito bem intensa, mas a desrespeitei, maldosa. Ele se estremeceu com o toque, trazendo a mão para perto de meu rosto e delineando incentivar-me a hesitar, mas resisti segurando seu pulso. Subi minha língua pela base, lentamente, até atingir a cabeça, o que lhe causou dois espasmos que fizeram o órgão chicotear meus lábios. Contraiu-se por inteiro, sugando o ar por entre os lábios ligeiramente apertados. Segurou meu cabelo, suspirando em aprovação. Sorri, determinada a não deixá-lo esmorecer-se.

Escorreguei minha língua no entorno da cabeça, olhando em seus olhos e alisando seu períneo com o polegar. Acariciei as bolas, ao mesmo tempo em que engoli a ponta de seu pau, mantendo a língua rija e se movimentando, esfregando o freio. Deslizei minha mão pelo membro e o apertei, delicadamente, iniciando um movimento vertical. Ele gemeu, sem nada proferir, ao passo em que um novo espasmo denunciou a retomada de sua rigidez. O gosto de seu esperma ainda estava ali, misturado ao aroma do suor pós-banho, adocicado, mesclado com o resíduo deixado pelo lubrificante da camisinha. A mistura de sabores me excitou. Aprofundei os lábios sobre o pau, mantendo o cinesia da mão sobre a base. Movimentando minha cabeça, passava a língua no entorno da glande, sem deixar de envolvê-la com os lábios. A cada repetição, fui mais fundo, até senti-lo tocar minha garganta. Retirei a mão, pondo-a em seu peito e deixando mais espaço para minha boca explorar. Forcei meu pescoço para engoli-lo por inteiro. Tornou-se duro por completo. Apertei-lhe o mamilo e gemeu, contorcendo os pés. Olhei-o fixamente nos olhos, acelerando o movimento com seu pau inteiro na boca. Senti uma forte pressão sobre minha face irrigada, como fruto do ar rarefazendo em minha goela, mas resisti ao máximo. Queria mostrar-lhe do que era capaz.

Enfim, veio o engasgo. Movi meus lábios de volta até metade do pau, deixando um rastro de saliva densa e esbranquiçada escorrendo. Masturbei-o, articulando o pulso para formar movimentos semicirculares junto ao repuxar vertical, sem deixar de chupá-lo. Atenta a seu prazer, alternava a língua entre o óstio, o frênulo e a coroa, fazendo-o suspirar mais forte quando lambia tais pontos. Puxou o lençol com força, dobrou levemente o joelho e fechou os olhos. Admirei a sensação de controle no momento. Após alguns minutos mais de repetição, senti-o pulsar fortemente em minhas mão e boca. Posicionei meus lábios, semi-cerrados, colados à ponta de seu membro. Segurou meu cabelo, forçando o pau contra minha boca, mas o repeli, sorrindo. Queria que fosse do meu jeito, com o jorrar visível. Olhamo-nos nos olhos. Percebi sua respiração acelerando. Prestei atenção no que estava por vir. Ejaculou.

A abundância de seu sêmen me surpreendeu, cobrindo minha boca e espirrando em meu rosto. O líquido branco, espesso, escorreu sobre seu próprio pau e mais um jato espasmódico ocorreu em seguida, ensopando seu abdome. Lambi os lábios melados e tratei de sorver toda a porra de sua pele, até que fosse completamente substituída por minha saliva.

Fechou os olhos, boquiaberto. Peguei a toalha ao lado da cama e limpei meu rosto. Deitei-me ao seu lado, colando meu ombro esquerdo ao seu oposto. Acendi um cigarro e apenas nos pusemos a olhar o teto. Ofereci-lhe um trago e aceitou.