Gabriella Narrando

Sabádo, 09:30 da manhã.

A arrumação para o chá de revelação já está sendo feita. São pessoas andando para tudo que e lado. Na verdade, apenas o o pessoal do buffet que está aqui, meus amigos estão arrumando a parte da iluminação no quintal. Começaram a fazer isso quase agora, fui acordada aos gritos histéricos das meninas.

A decoração será arco-íris. Não queria que fosse apenas as cores comuns, seria um tanto sem graça, na minha opinião. Ninguém reclamou quando eu disse.

— Como está a emoção? — Kyara perguntou enquanto fazia carinho em minha barriga. Logo sinto um chute. — Oh meu Deus, ele chutou para mim. — disse alegre.

— No momento estou calma, só espero não me estressar com esses garotos. — disse encarando as meninas com tédio. — Sei que iram aprontar alguma hoje e nem adianta falar que não, conheço os demônios que estão ao meu lado há tempo! — afirmei.

— Eu não vou falar nada. — Coraline disse.

Apenas a fitei. Ela sabe.

— Busca um prato de salgadinhos para mim?! — pedi. Assentiu. — Agora você irá me dizer o que estão aprontando, Kyara. — disse, Kyara arregalou os olhos e sorriu de uma maneira nervosa, ela com certeza sabe.

— E-eu não sei de nada. — disse se levantando. — Tchau. — saiu correndo gritando e caio na gargalhada.

Medrosa, tinha que ser ela mesmo.

— E você, Camila? — perguntei. Coraline entrou trazendo o que tinha pedido e deixou ao meu lado. Era um prato realmente cheio de salgadinhos. — O que disse para deixar trazer isso tudo, Coral? — perguntei lhe fitando e ela deu de ombros.

— Disse que você estava com desejo e deram isso tudo, aproveite. — pegou três de queijo e comeu. 

— Mas tu é muito abusada, sabia? — confirmei. — Então. Camila, me diga. — pedi.

— Ela não sabe de nada, lesada do jeito que é nem sabe o que conversamos no dia. — Mirabella disse. — E não vou lhe falar nada e não venha com chantagem que comigo não funciona. — pegou uma coxinha e comeu.

— Está se aproveitando que tá grávida, né safada?! — Carla disse rindo.

— Ah então vão se fuder! — disse bolada. — É se pegar meus salgadinhos novamente irei morder a mão de vocês. — dei de ombros e continuei comendo. 

Passou-se uns minutos e as meninas saíram. Finn e Nash entrou trazendo uma roupa, presumo que será para mim usar. Não precisaram falar nada, apenas me levantei e fui rumo ao banheiro. Lavei meus cabelos e tomei uma banho bastante demorado. 

Saio com uma toalha em volta de meu corpo e outro na cabeça. Finn estava com pincéis na mão e Nash com minha roupa. Era uma calça moletom no tom preto e um top na cor arco-íris, lindo demais. Peguei e coloquei a roupa, Finn fez uma maquiagem leve. 

Estava pronta.

[...]

Sabádo, 16:45 da tarde.

Aaron veio até o quarto me buscar e viu que eu estava comendo um pedaço da torta que fizeram. Muito gostosa aliás.

— Está linda, meu amor. — disse me dando um selinho.

— Até que você não está nada mal. Bonitinho, eu diria. — disse ironica, Aron já era lindo e ficou mais ainda.

— Mentir é feio, viu. — disse e se levantou me puxando para descer. Continuei comendo minha deliciosa torta.

Descemos devagar e já se podia ouvir um falatório sobre o sexo dos bebês. Estou tão ansiosa para contar a eles. Coitados deles quando souber, sinto pena! Assim que colocamos os pés na porta que dá entrada para o quintal fomos recebidos como palmas e assobios, os demônios gritando e levantando as mãos para o alto. As meninas olhando para eles de uma maneira engraçada, digamos que estão com vergonha do estão fazendo.

O melhor a se fazer e fingir que nem conhece. Dou de ombros e termino de comer minha torta jogando o pratinho dentro do lixinho que estava escondido atrás da moita. 

— Conhece eles, amor? — perguntei apontando para os meninos. 

— Não. Com certeza não! — disse tampando o rosto e se direcionando para a mesa de alguns convidados, não era muito mas também não era pouco. Máximo cem pessoas e isso incluindo as crianças que vinham ainda.

— Vocês conhecem aqueles garotos ali? Porque eu não, viu. — assim que disse isso, algumas pessoas deram risada sabendo que estava brincando. Fui nas mesas falar com os indivíduos, depois fui até a mesa dos doentes mentais, — infelizmente meus amigos —, para comer. Se estão pensando que irei ficar a festa toda sem comer e ficar conversando com esses seres humanos. Estão redondamente enganados! Um garçom estava passando e logo parei o mesmo.

— Senhorita? — me olhou.

— Poderia trazer um prato cheio de salgadinhos e um suco de laranja, por favor? — pedi. 

— Claro, em cinco minutos estarei trazendo o que pediu. — disse e logo saiu.

Não demorou muito e ele realmente trouxe, ainda por cima cheio! Ah como eu amo comer isso.

Passou-se algumas horas e todos estavam suando por conta das brincadeiras que fizeram. Como a grávida não consegue ficar muito tempo em pé, apenas fiquei rindo e comendo. Aaron entrou no meio e estava suado também. 

— Amor, vai tomar um banho que daqui a pouco iremos revelar. — assentiu e foi.

Quando Aaron foi, os demônios foram atrás. 

Alerta! Estão aprontando! Alerta!

Não demorou muito e vejo Aaron voltando com um terno. Eu sabia que tinha algo! Filho de uma mãe. Ele vai até o microfone e me chama com as mãos.

— Hoje estamos aqui para duas surpresas. A primeira irá ser revelada agora. — disse e olhou para Daniel que apertou um botão em suas mãos. — Olhem para cima todos! — assim que disse passou um mini avião com uma faixa escrita: 

Quer casar comigo novamente? 

Olho para Aaron e o vejo de joelhos com uma caixinha e nela continha alianças. O fitei e se pudesse pulava em seu colo, mas a única reação que tive foi assentir sorrindo, lágrimas desciam sem parar e eu não fazia questão de limpá-las. Aaron me abraçou de lado colocando a aliança em meu dedo e faço o mesmo, damos um beijo. 

— A segunda surpresa será a revelação dos bebês. — disse olhando para Júlia e Nathan que estava com balões pretos. — Venham cá. — os chamou e logo veio sorridentes. — Prestem atenção, todos sabem que são gêmeos, mas não sabe se são meninas ou meninos. Nesses balões são revelados cores, espero que entendam. Porque foi uma luta colocar elas dentro dessa merda! — as pessoas riram com que disse. — Podem estourar. — afirmou.

Julia e Nathan pegaram um agulha e logo estouraram, saiu cores rosas e roxos: são meninas.

— EU SABIA CARALHO! DEZ MILHÕES NA CONTA! SEUS OTÁRIOS. — Daniel gritou. 

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Espero que tenham gostado.

Com amor, quel! 🌈💙