Capítulo 38

Alguns meses depois.

Aaron Narrando

Entro no elevador ansioso para saber o sexo do bebê. Hoje, finalmente, será o dia mais esperado por todos. Exatamente, todos! Os meninos apostaram que seje uma menina e até mesmo as mulheres apostaram que seje um menino, mas creio eu, que seje uma linda menina.

Não suporto a ideia de quando ela crescer e fazer as mesmas coisas que Júlia faz. Por Deus! Nem eu aguento ela mais. Pensando melhor, prefiro um garoto.

Saio do elevador olhando ao redor e reparando nas pessoas correndo de um lado para o outro, digamos que estamos em um mês de muitas propostas para empresa.

Tenho ficado mais tempo no trabalho do que em casa, o que faz Gabriella não gostar muito disso. Acredita que ela não quer que eu durma mais com ela por achar que estou à traindo? Pois é. Vida não está muito fácil entre nois dois ultimamente, esses hormônios estão me deixando louco.

Os desejos de Gabriella é uma loucura atrás e outra, ontem mesmo ela disse que estava com desejo de comer bolo, mas um bolo muito específico. Terra! Isso mesmo, ela estava com desejo de comer bolo de terra, fiquei incrédulo quando a mesma me disse isso, até pensei na hipótese de dar um bolo de chocolate à ela. O que não deu muito certo, afinal, ela tacou o bolo todo em minha cara.

Se eu joguei fora? Imagina, comi ele todo, ainda foi na frente dela. Passou um tempo e ela foi para o quintal, dei de ombros.

Quando ela apareceu estava com a boca suja de preto como se tivesse comido algo. Cheguei perto dela que estava com cara de quem tinha aprontado muito, cheirei a boca dela e estava com cheiro de terra molhada.

Apenas olhei para cara dela querendo saber sobre tudo e ela me disse "você não quis me dar bolo e eu fui um só para mim", ainda bem que não me fez comer desta vez. Gabriella tem me feito comer tudo o que ela deseja pós a mesma disse que estamos grávidos juntos e seria injusto ela comer sozinha seus desejos absurdos, parei no hospital algumas vezes sem Gabe saber disso.

Entro dentro do meu carro relaxando no banco confortável.

— E lá vamos nós. — digo.

Gabriella me ligou avisando que tinha marcado de última hora após da última vez a recepcionista marcou o dia errado e ela não pôde ir. Então, conseguiu hoje. Como a família toda estava com ela ouviram a mesma gritar comigo avisando sobre, — tecnicamente —, estão me esperando para ir e buscar minha esposa.

Chego e vejo todos sentados e alguns no chão esperando, tenho quase certeza que era por mim.

— Ela já entrou. Só estava esperando você chegar para começar, iremos esperar aqui fora. — assenti.

Entro na sala vendo a mesma sentada em uma cadeira com os braços cruzados — presumo estar irritada comigo —, Gabe logo me encara e depois olha para sua médica.

— Podemos começar agora. — assentiu.

— Por favor, deite naquela maca e levante a blusa. Fique tranquila, será da mesma maneira que antes, tudo bem? — perguntou a encarando, a mesma apenas sorriu concordando.

Alguns minutos depois estava tudo pronto, me posiciono ao lado de Gabriella segurando sua mão firmemente. Sorrimos um para o outro.

— Vejamos aqui. — colocou um gel na barriga e pegou um treco colocando em cima. — Querem ouvir os batimentos do bebê? — concordamos.

Mexeu um pouco para um lado e outro logo parando com treco. A doutora sorriu se aproximando mais do mini computador que transparência uma tela preta com alguns rabisco brancos se mexendo.

— Olhe aqui. — apontou para tela. — É o bebê de vocês, agora iremos ouvir os batimentos. — apertou um botão e a sala só se ouvia tum tum tum rapidamente. Comecei a sorrir apertando a mão da minha mulher, lágrimas eram possíveis de serem vistas. Limpo-as dando um beijo em cada olho e em seguida um selinho.

— Dá para ver o sexo? — perguntei.

— Claro que sim, só um momento. — mexeu no computador apertando algum botão, olhou para o mesmo. — O que vocês querem, menina ou menino? — sorriu.

— O que vim está de bom tamanho, contado que esteja com saúde está maravilhoso. — Gabriella sorriu.

Assentiu e olhou para tela arregalando os olhos. Novamente mexeu no computador e nos fitou.

— Não é possível. — disse. — Na família de vocês tem gêmeos? — perguntou sorrindo alargamente.

Nos entreolhamos e negamos.

— Agora têm! Vocês terão gêmeos, um casal na verdade. — olhou. — Parabéns! Eles estão forte e bem de saúde. Quero vocês aqui no próximo mês, ok? — assenti.

— Porra! Vamos ter gêmeos! Dá pra acreditar nisso?! — gritei.

— Pode ser limpar, querida. — deu uma toallinha.

— Aqui está as vítimas que irá precisar. — escreveu em uma folha logo nos entregando. — Novamente, meus parabéns. — sorriu.

Gabriella limpou sua melancia — barriga — suspirando. Lhe olhei sorrindo.

— Irá contar para eles agora ou só no chá de bebê? —
parei na porta.

— O quê escolhe? Quero fazer uma surpresa e ao mesmo tempo sair contando logo. — disse.

— Conte apenas que irá ser gêmeos e quando for no chá iram saber o sexo, o que acha? — perguntei.

— Ótimo. — disse sorrindo.

Conversamos um pouco com a doutora sobre os bebês e tudo mais. Saímos do consultório sorrindo.

— E aí? — Caroline perguntou.

Nos entreolhamos.

— É gêmeos. — falamos juntos nos abraçando.

Olhamos para os rosto deles e percebemos o misto de confusão, alegria e felicidade.

— E um casal, duas meninas ou meninos? — Daniel perguntou enquanto nos abraçava.

— Isso só iram saber no dia do chá de bebê que irá também ser chá de revelação. — Gabriella disse. — Surpresa! — gritou em meu ouvido.

Caralho de mulher.

*****

Peço perdão desde . Estava com bloqueo e não conseguia sair do primeiro parágrafo, mil perdões, sério. Não sei que dia irei postar outro capítulo mas estamos chegando na reta final desse livro e não irá ter 3° temporada. Obrigada à todos.

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