Capítulo 27

Gabriella Narrando

Escuto passos pelo corredor e me escondo dentro do banheiro deixando uma brecha aberta para ver quem vai entrar. Espero uns segundos e vejo que se trata de Luiz, o que ele estava fazendo aqui?

— Saia daí.

Eu: O quê veio fazer aqui, Luiz? - Perguntei.

— Preciso saber de algo que somente você sabe, é seu marido.

Eu: É o que eu sei? - Perguntei.

— Sobre o dinheiro que deixei em sua conta bancária, no quão, sumiu de um dia para noite.

Eu: Dinheiro? Espera.. você colocou dinheiro em minha conta porque? - Perguntei de novo, suspiro.

— Deixei em cerca de cem milhões de reais, você não sabia desse dinheiro pois provavelmente iria embora, então o coloquei e a única pessoa que sabia disto era Aaron.

Eu: Mas... - Fiquei sem que falar.

— Sim, Aaron sabia e não lhe contou porque não deixei e claro, não fique chateada com isso. Só preciso saber se você ó pegou ou não.

Eu: Não, eu não peguei nada. - Passei as mãos no rosto, caralho.

— Então quem foi? Quando fui lá ver não tinha dinheiro sequer na conta, estava vazio praticamente. Querendo ou não eu preciso saber quem o pegou, sabe quem possa ter pego?

Eu: Acho que sei sim quem pegou. - Amarrei meu cabelo em um coque novamente, pós tinha soltado quando entrei no banheiro.

— Quem?

Eu: Smith, Charlotte Smith. - Digo com a voz extremamente com raiva.

— Como ela conseguiu?

Eu: Sabe do houve com Aaron e comigo, né?! Então a mãe dele deve ter pego o dinheiro. - Me sentei no sofá que continha ali no canto.

— Droga!

Eu: Por quê? - Perguntei lhe fitando agora.

— Nada meu bem! Esqueça. E como Aaron está? — Me olhou em seguida olhando para onde meu marido está, à meses.

Eu: Bom, eu não sei de nada pós só acordei hoje. — Soltei um riso.  — E afinal, tenho que ir já já. - Digo indo à seu encontro lhe dando um abraço.

— Pós bem! Também tenho que ir. Fiquei calma, tudo dará certo, não tenha medo de nada. Se for para fazer que faça com cuidado e sem deixar rastro, entendeu Gabriella?

Revirei os olhos.

Eu: Sim, entendi papai. - Dei ênfase à papai.

— Idiota, bom já estou indo. Fique bem e não faça nenhuma burrada!

Lhe dei um tapa.

Eu: Beijos falsidade. - Puxo seu cabelo lhe dando um beijo suave em sua bochecha.

Ele sorriu.

É muito otário mesmo.

Saio do quarto onde Aaron está e sigo para o meu, quando chego no corredor vejo meus amigos lá. Passo direto sem ao menos deixa-los me perguntar algo que no quão tenho absoluta certeza de que era sobre mim ter alta logo, não aguento mais isso aqui. Entro em meu quarto e vejo que meu amigo ainda estava ali, lhe fitei e ele logo reparou que eu estava ali lhe encarando.

— Que foi?

Eu: Nada úe. — Digo.

— Ótimo! Tire essa roupa rápido.

Eu: Porque? — Lhe fitei seriamente.

— Porque a roupa que está usando e de uma medida que está prestes à chegar aqui, então se não quiser ir ao meu enterro lhe informo que é melhor tirar está roupa rápido, anda!

Etâ ignorância.

Eu: Tá bom, idiota! — Entro no banheiro colocando a roupa ridícula do hospital, eca. Ainda por cima aprece nossas bundas, que pouca vergonha deste hospital. Só queria ver a bunda de Aaron mesmo, que visão meu deus, deu até um calor aqui.

Saio do banheiro jogando a roupa em cima dele.

— Grossa.

Eu: Só se for minhas coxas né?! — Suspirou rindo.

— Caraca, tem mo coxão mesmo. — Riu. — Cara, você é muito iludida.

Eu: Realista. É diferente! — Piso em seu pé.

— Vadia.

Eu: Vadia do amor. — Digo entre risos.

— Tudo bem sua maluca dos infernos. Estou indo, fique bem! — Revirou os olhos.

Eu: Não revira os olhos pra mim, seu monte de merda. — Bato nele.

— Reviro os olhos na hora que eu quero é bem entender. Porque você não mande em mim, bosta de pompa.

Começo a ri.

Aceno com a cabeça indicando que deve ir embora e ele somente diz adeus vagabunda. Como esse cara!

Deito na cama hospitalar me cobrindo com o coberto — que parece mais um pano —, até minha cabeça estar dentro e então me sinto um pouco quente.

Será que Aaron vai acordar logo ou será que vai demorar igual nos filmes? Tomara que não, não iria aguentar ficar muito tempo sem ele em minha vida, tudo bem que vou ficar indo até seu quarto — sem que ninguém veja, óbvio né —,  respiro fundo tentando não pensar muito quando alguém diz algo:

— Parece um boi respirando tão profundamente.

Tiro a coberta de minha cabeça encarando aquele ser abestado.

Eu: Venha cá. — Bati na cama ao meu lado lhe dando um pequeno espaço.

Nathan: Sentir saudades. — Não olhou em meus olhos, ficou olhando a grande janela que continha ali.

Eu: Também senti. Porque não veio junto com sua irmã? — Pego seu rosto vendo que estava segurando o choro. — Olhe para mim, não precisa chorar querido. Estou aqui viva esperando você me da uma patada que só você sabe daí-me. — Riu.

Nathan: Ce tá chata mãe. — Revirou os olhos. Onde será que ele ouviu esse ""?

Lhe acerto um tapa.

Eu: Me respeita hein garoto! Sou sua mãe e não suas amiguinhas não. — Digo chateada.

Nathan: Você não tem sobre mim, porque você não é minha mãe de verdade. — Gritou dando ênfase não é minha mãe de verdade.

Eu: Tudo bem. — Deixo uma lágrima cair e à limpo rapidamente para que ele não veja.

Ele me olha rápido e saiu da cama saindo do quarto sem ao menos falar comigo. Céus como esse garoto ficou abusado!

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