Capítulo 26
Gabriella Narrando
Os meninos ficaram conversando quando vejo Nathan saindo e zoando com um deles, o mesmo tinha um brilho diferente no olhar. Este menino estava apaixonado!
As horas passaram e com isso os meninos de pouco a pouco estavam à ir embora. Júlia já tinha ido dormir cedo pós amanhã iria na casa do Nash brincar com os filhos do mesmo, sei que Nash não suporta Nathan e Júlia juntos porque dá muita briga, então é melhor prevenir isso.
Aaron recebeu uma ligação que lhe deixar um pouco agoniado mais logo deu um sorriso no quão era lindo de ser visto por qualquer pessoa, eu o amo tanto que chega doer. O medo me consume bastante mais para não pensar muito nisso deixo de lado e penso em minha família, no quão e maravilhosa, mesmo com brigas nos amamos!
Aaron as vezes me irritava tanto quando estávamos no começo do nosso namoro, era um cara tranquilo e ciumento. Aaron em diversas vezes já aprontou comigo, em relação a pegadinhas ridícula dele com aqueles amigos dele que hoje não ligam ao menos falar com ele quando passa na rua, saber disto é difícil para ele, pós eram como irmãos e agora se tratam como se fossem desconhecidos. Para mim isso não era nem longe uma amizade ou menos que se tratará como irmãos!
Suspiro alto ao pensar nisso.
Começo a sentir um incômodo, coloco minha mão esquerda em meu peito tanto amenizar a dor que estou sentindo agora. Logo sinto uma grande falta de ar, tento puxar ar para amenizar também essa dor contudo me sinto um pouco zonza e caio no chão sentindo minhas vistas embaçadas.
Fico alguns segundos no chão tentando entender o quê tinha acontecido comigo alguns segundos atrás, será que vai acontecer algo?
Estou com os olhos fechados pós a dor continua e prevejo que irá piorar se eu não fizer algo para pará-la.
Quando abro os olhos vejo que sendo carregada no colo do Luan, como ele estava aqui em casa se eu vi o mesmo ir embora junto com os outros. Tem algo de errado nisso, ele não estaria aqui me olhando desta forma mesmo que ainda esteja embaraçada.
Eu: O que aconteceu? — Perguntei.
Luan: Não sei, só voltei porque tinha esquecido meu celular aqui e vim pega-lo mais vi você no chão. — Suspirou. — Porque estava no chão? Sua pressão caiu ou é outra coisa? — Perguntou tufo de uma vez.
Eu: Sentir uma grande dor em meu peito e comecei a sentir falta de ar. — Digo.
Luan: Entendi. — Disse.
Eu: Pode ir pegar uma água para mim? — Perguntei.
Assentiu e foi para cozinha.
Levantei rapidamente e subi para o andar de cima procurando pelo Aaron, esta hora ele deveria estar em sua escritório resolvendo assuntos nos quais não me interessam no momento, então sigo para lá. Quando chego vejo algumas folhas no chão, chego perto e pego uma delas começando a ler. Era uma carta está! E eu conhecia bem a caligrafia, que porra. No começo dela continha meu nome, o quê será que ela está fazendo aqui e não comigo?
Querida Gabriella, acha mesmo que tudo o que fiz acabou? Pós bem! Não acabou, tudo que tinha feito naquele lugar em si foi bom mais para quem? Isso mesmo, pessoas que se alagaram a você não eram tão confiáveis como imaginava, não é? Deviria saber que não se confia em alguém tão rápido como confiou. Meu filho morreu por sua causa, por uma simples fala você acabou com ele, não só porque ele lhe amava mais porque ele se transformou em uma pessoa igual ao pai. Você e tão fútil garota! Aaron não é meu filho, tadinho dele não é? Bastardo dos infernos! Era para eles ter lhe matado, inferno. Como isso não aconteceu, me encontre nesse endereço para acertarmos nossas contas não resolvidas. Sem ninguém, sem arma, somente você! Se eu ver que está armada ou armando uma para mim sua família morrerá de um a um. Sabe da hora, então venha logo.
Que porra isso está fazendo aqui? Vejo a data e cheiro, parece que enviaram isto hoje. Ele não seria capaz de ir em meu lugar ou será que sim? Caralho de homem abusado!
Entro no quarto e troco de roupa colocando uma roupa sexy e provocante porque sei que aquela mulher asquerosa vai fazer comigo. Faço uma trança embutida colocando-a de lado, passo o perfume de Aaron. Pego minhas coisas que irei precisar, antes de me arrumar liguei para eles, precisarei.
Desço as escadas tão rápido que nem parecia eu descendo aquela merda toda. Respiro fundo tentando controlar minha respiração. Vejo eles vestido de preto com suas tocas e bonés, deus que nos proteja!
Christian: Saiba que querendo ou não iremos com você. Então, vamos logo! - Disse firme.
Assenti.
Saímos da casa deixando Kyara ali para ficar de olho na Júlia, a mesma acorda na madrugada e fica zanzando pela casa. Logo que entramos no carro fiquei calada e eles ficaram fazendo plano para o que fazer se não der certo, por mim tanto faz tanto fez se der certo ou não, só quero salvar Aaron da garra daquela mulher.
Chegamos lá vendo a casa fortemente cheia de homens armados, quando me viram apontaram as mesma em minha direção faço um sinal no quão era para me deixar entrar naquela bodega rápido, já estavam na mira tanto de meu olhar e dos garotos que chamaram mais homens para minha segurança, oque não adianta muito isso.
— Revistam ela. — Disse um deles.
Um deles me soltou um sorriso que reconheceria de longe, Luís. Não acredito nisso, se Deus esta comigo, eu tenho certeza agora. Logo começaram a me revistar vendo que, não estava com nada, colocaram uma venda em mim sabendo que não adiantaria nada isso. Entro em uma sala e me colocaram em uma cadeira tirando-me à venda.
Charlotte: Sentiu saudades? — Perguntou sarcástica.
Eu: Nem um pouco. — Digo.
Ela revirou os olhos.
Charlotte: Traga-o até aqui. — Disse calma, até demais.
Pelos sons percebo vários que não são somente de apenas uma pessoa e sim várias.
Estava de cabeça baixa tentando assimilar tudo que irá acontecer, medo não é uma palavra que está em minha mente agora é sim uma mente suave tentando entender o porquê desta mulher resolver voltar logo agora, que tudo está sob controle.
Sinto um arde em meu rosto me fazendo levantar rápido, do outro lado daquela sala fedorenta estava o homem que amava tanto totalmente machucado e com sua cueca da Calvin Klein. Esperto.
Eu: O que quer de mim? Diga-me! Porque está fazendo isso colocar Aaron? Ele não tem nada haver com essa história, sua maluca despeitada. — Digo soltando um riso, um tanto maligno.
Charlotte: Lhe fazer sofrer. — Disse e suspirou. — Façam logo. — Saiu da sala acompanhada pelo brutamontes ao seu lado.
Me fizeram levantar e logo sinto a primeira pancada na cabeça, como Aaron já estava machucado só fizeram desmaiar com seis chutes em sua cabeça fazendo com que cuspisse sangue pela boca e me olhar sorrindo, como eu o amo. Pegaram um taco acertando em cheio seu rosto com tanta força o fazendo virar com tudo. Minha voz não saia parece que tudo estava em câmera lenta, queria gritar mais minha voz não saiu.
Meu corpo estava de um jeito terrível de ser visto.
Eu: Parem.. parem com isso. — Sussurrei sentindo lágrimas descerem pelo meu rosto, com elas descendo meu rosto queimou com as lágrimas. E eles continuaram a me espancar, sinto uma vontade de vomitar pelos socos em meu estômago.
Fecho meus olhos tentando lembrar dos momentos bons que passei com Aaron.
Ouço um estrondo da porta e a mesma ir ao chão, solto um sorriso sentindo alguém me pegar no colo e começar a andar comigo, cada movimento faz com que, tudo em meu corpo comesse a doer.
Eu: Aaron... cadê ele? Cadê o Aaron? — Perguntei sussurrando.
— Já o levaram, fique calma! — Alguém disse.
[...]
Acordo com um ardo em meus olhos, os fechos novamente sentindo mãos em meus cabelos.
— Mamãe acorda logo, por favor. — Júlia disse.
Eu: Acordei meu bem! — Digo com voz rouca.
Júlia: MAMÃE. — Gritou pulando em cima de mim.
Eu: Oh Deus! Tá pesada hein, porra. — Digo.
Júlia: Vou chamar o Nathan, já volto. — Disse rápido saindo do quarto.
Olho ao redor reparando que estou em um quarto de hospital, que saco.
Eu: Se pular em cima de mim vai ganhar um soco quando eu sair daqui e não estou brincando. — Digo antes deles pularem.
Miguel: Palhaça você né? — Disse me dando um tapa na cabeça.
Eu: Filho de uma mãe boa. — Digo.
Luan: Já está boa. — Disse fazendo os outros rirem.
Eu: Cadê ele? — Perguntei o procurando e recebo um silêncio. — Onde ele está, Mateus? — Resmungou.
Mateus: Esta em coma desde quando chegou aqui. Não nos deixaram entrar até agora. — Disse de cabeça baixa.
Eu: Quanto tempo estou aqui? — Recebo o silêncio novamente. — Digam. — Grito.
Luan: Três meses! Porra. Você acordava e não falava nada, ficava apenas não olhando como fossemos desconhecidos para você, tivemos que lhe por em um coma induzido que poderá acordar a qualquer momento, e hoje, você acordou. — Suspirou. — Aaron também estava e ainda está pós o que fizeram com ele foi três vezes pior que o seu. Ele desde que chegou não reagiu a nenhuma medicação, então proibiram nossa entrada em seu quarto, o que resultou Nathan entrar em depressão profunda, agora mesmo ele está na sala ao lado tomando soro porque o mesmo não come nada e quando come logo vomita, ele passou mais tempo no hospital do que nos. — Deixou uma lágrima cair. — Sempre que dava nos víamos aqui para saber se você reagiu alguma coisa. Tudo está um caos depois daquele dia. — Passou a mão entre os cabelos sedosos, o mesmo estava com olheiras profundas tanto que estará roxas.
Irei leva-lo a um salão de beleza. Porque ele tá precisando.
Eu: Chama o médico, por favor. —Peço. — Cadê meu abraço? Otários! — Digo.
Agora mesmo que fico sem nada. Eles pularam em cima de mim me abraçando fortemente. O médico entrou de olhos arregalados, minha família é maluca.
— Bom, eu sou seu médico. Me chamo Dr. Xavier, seu caso ficou famoso por aqui. Pensamos que não iria resistir, pós bem, amanhã provavelmente levará alta. Agora iremos levar você para fazer alguns exames para sabermos se estar tudo certo, ok ? — Assenti. — Peço que se retirem. — Disse.
Passou uma hora e já feito todos os exames possível. Fiquei um pouco cansada mais nada que me algo que quero fazer. Um enfermeiro entra e troca meu soro por outro.
Eu: Pode me ajudar? — Perguntei.
— Se tiver ao meu alcance, sim. — Me olhou e arregalou os olhou em seguida.
Eu: Quanto tempo cara, então, pode me ajudar? — Peço.
— Posso sim. — Diz.
Eu: Consegue me arranjar uma roupa de enfermeira? Se possível agora. — Digo entre risos.
— Claro, já volto. — Disse.
Saio e voltou em alguns segundos com a roupa que lhe pedi. Peço que me leve até o banheiro, me troco e lavo o meu rosto com um pouco de água. Não estou lá essas coisas mais da pro gasto. Saio do banheiro e pergunto em que andar e o número do quarto onde Aaron está.
Quando saio do quarto onde estou não tinha ninguém do lado de fora, então sigo para o destino.
Se eu não conseguir entrar naquela merda não me chamo de Gabriella.
Como que não deixaram eles entrarem no quarto? Idiotas eles!
Entro no quarto vendo meu amado naquela cama cheio de tubos, isso é horrível. Vê-lo dessa forma me destrói tanto por dentro como por fora.
Passo a mão em seus lindos cabelos que gosto tanto.
Sua boca que está mais branca que um papel, passo de leve meus dedos em seus lábios carnudos.
Queria estar vendo seus olhos que de vez em quando muda de cor, são tão lindos quando bate a luz solar neles parece que brilham mais ainda.
Seu corpo está com hematomas por ele todo.
Isso não vai mais acontecer.
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