Capítulo 25
Gabriella Narrando
Acordo me lembrando de cada palavra que Aaron disse olhando as estrelas e até possível que uma lágrima solitária caiu em seus olhos, não posso culpo por pensar que irei embora novamente pós a culpa não é minha e sim de quem é meu inimigos porque tudo que faço sempre terá consequências, isto é, estressante demais pois quando vem até minha e me ameaçam minha família a primeira coisa que penso e fugir para bem longe deles para não sofrer, oque não funciona muito.
Aaron tem um grande medo de perder pois sabe que minha vida não foi fácil e possivelmente não será, talvez um dia ela possa ser mas não será agora, contudo ainda tem muita coisa para contar a ele. Não tenho medo do que vou contar e sim da reação quando terminar de conta-los a grande verdade.
Respirei profundamente pois sei que daqui a pouco chegará os garotos e não estou preparada fisicamente tanto psicologicamente, será um dia longo e chato também porque não quero ter essa conversa agora.
Olho para o lado vendo Júlia no meio de mim e Aaron quando me bate um pequeno desespero pois quando me deitei estava nua, olho-me e solto o ar que estava preso quando percebo que estou com uma blusa e uma cueca, supostamente, possa ser dele pois coube em mim perfeitamente. Aaron têm uma abundância que só por Deus, não tanto quanto a mim mais ainda tá valendo.
Me levanto tentando fazer o mínimo barulho quando escuto alguém entrar no quarto igual um furacão e pular em cima de Aaron como se ele fosse uma cama, sei que ele está meio gordinho mas continua um gostoso do caralho, não é para tanto assim, escuto Aaron dar um grito abafado pelo ser humano que estará em cima do mesmo e sorriu perdendo que se tratava do Nathan, sendo ou não meu filho de sangue o trato tão bem quanto a Júlia.
Me sento à cama vendo aquela cena linda de Aaron e Nathan conversando animadamente, suspiro chamando atenção dos dois que me olham com curiosidade. Acho que iriam aprontar uma comigo, tenho quase certeza absoluta que iriam mesmo, Nathan estava com um sorriso travesso e logo a sumiu colocando-o uma linha reta e me olhando com certo desprezo nos olhos.
Talvez, só talvez um dia isso possa mudar.
— Vou tomar banho e deixa-los conversar. - Saio em passos rápidos entrando no banheiro, coloco minha mão esquerda em meu peito o sentindo acelerado pela pequena corrida que diz até aqui.
Começo a tirar minha roupa, antes de entrar na banheira, escovo meus dentes e lavo meu rosto vendo o quanto estava pálido. O que será que está acontecendo comigo? Logo a banheira estava cheia e desligo a torneira, entrando na mesma.
Fecho os olhos por determinado momento.
Sinto mãos ao redor de minha cintura me puxando para cima e percebendo que se tratava do homem que amava, relaxo meu corpo encostando minha cabeça em seu peito desnudo que por sinal estava bem estufado para um homem daquele tamanho, Aaron não é tão alto quanto parece, só é quando estou perto dele sem meus saltos apesar de não gostar muito eu os uso de vez em nunca.
— Aconteceu alguma coisa? — Perguntou.
— Não, meu bem. — Digo sorrindo de leve.
Não está nada bem. Como vou falar para ele? Medo. Isso é o significado que estou sentindo agora. Medo de perde-lo.
— Está tensa demais. O que acha de uma massagem agora? — Mal deixou-me falar e começou a sessão de tortura, Aaron sabe que não gosto disso e só faz para me deixar irritada.
— Aaron, para! — Bato em sua mão. — Sabe que não gosto e você faz, sua praga. — Digo rindo quando o mesmo começa a fazer cócegas em mim.
— É eu com isso? — Mordeu minha orelha.
Isso é tão bom.
— Eles já chegaram não é? - Assentiu. — Estou com medo da reação deles, sei que iriam perguntar o que aconteceu lá. — Fecho meus olhos sentindo os dedos dele passar devagar em meus seios.
Falta de sexo é assim mesmo. Nem eu que fiquei tanto tempo, não tão assim, sem não fiquei deste jeito.
Rio com esses pensamentos.
— Tá rindo do que? É doida mesmo. - Disse.
— Sou é, pós bem! Sem sexo por uma semana. — Saio da banheira o deixando-o de boca aberta e coloco meu roupão saindo do banheiro e entro dentro do closet. Escuto ele bufar.
Troco de roupa rapidamente saindo logo do quarto, desço as escadas sem presa alguma e escuto diversas vozes e risos também. E agora ou nunca! Entrei na sala de estar vendo aqueles rosto que me fizeram tanto saudade, mesmo que nos vimos ontem ainda sento saudade de cada abraço, tapas, empurrões, brigas. Deus, como isso me fez falta.
Daniel: Chegou a babaca. - Diz vindo me abraçar.
Eu: Babaca e você! - Digo lhe dando um tapa.
Mateus: Sai Daniel. — Empurrou o mesmo e me pegou no colo me abraçando fortemente. — Quanta saudade panaca! - Rodopiou a sala quase batendo meu pé na cara de Christian.
Eu: Me põe no chão, Mateus. - Digo entre risos.
Christian: Bora Mateus! — Tirou-me do colo dele e me abraçou com tanta ternura. — Nunca mais vá embora. - Assinto sorrindo.
Eu: O que estão fazendo aqui? - Perguntei.
Luan: Não que isso seja da sua conta, mesmo que, o que queremos saber é oque aconteceu lá. Sabemos que você irá nos contar tudo, então conte-me. - Diz sério ou tentando parecer sério.
Eu: Tem que ser agora? — Olhei para eles que concordaram com a cabeça. — Mas, antes posso tomar café? E que ainda não comi. — Digo carinhosa.
Estava morrendo de fome.
Miguel: Vai lá esfomeada. - Diz dando de ombros.
Sigo para cozinha e me sento à mesa reparando que estava completamente cheia de coisas nos quais eu amo, deve ter sido Aaron que pediu para fazer já que oque gosto ele não sabe fazer ou até mesmo pode ter sido comprados. Pego oque irei comer, tudo na verdade, tá achando o quê? Se é para mim irei comer tudo, talvez até sobre, só talvez mesmo. Quem sabe né!
Sinto uma respiração em minha nuca.
— O que quer Aaron? - Pergunto.
Aaron: Como sabia... Ah, esquece, é sério mesmo que vai fazer greve de sexo? Porra mulher! Estou sem fazer a meses e você faz isso, logo comigo? Caralho. - Gritou ente risos, quem iria ri dessa situação? Os meninos que estavam na sala logo estava na cozinha rindo dele.
Eu: Posso fazer nada meu bem. Ninguém mandou me chamar de doida, sei que sou meia doidona mais não precisa saber disto. - Digo sem olha-lo. — Agora fique sem sexo, talvez terá uma recompensa no final da noite. — Lhe fitou enquanto como um morango.
Ele logo sorriu.
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