Capítulo 21
Sem revisão!
Aaron Narrando
O que será que Nash quer nessa merda de jantar? Normalmente ele só faz quando quer contar algo ou vai acontecer algo. Espero que seja bom! Porque se for ruim não teria nenhuma emoção a reagir pós minha vida tá uma merda, imagina se ela não estivesse antes.
Ainda falta cinco horas para esta merda e ainda não sei que vestir. Nash me obrigou a vestir algo que eu goste, mais para ele eu não gosto, Idiota? Talvez.
— Pai. - Ouço me gritarem, e por essa voz reconheço ser de Júlia.
Eu: Que foi? - Gritei de volta.
— Vem cá, Pai. - Gritou me chamando.
Eu: Onde você está? - Perguntei.
— No quarto úe. Onde mais estaria? - Perguntou debochada.
Eu: Só muda o tamanho porquê de personalidade e idêntica à, Gabriella. - Sussurrei.
— O quê? - Gritou perguntando.
Cheguei em seu quarto escutando Júlia, ouvir umas das músicas favoritas de Gabriella. Como que ela achou a caixa? Não é possível! Caralho.
Eu: Onde você achou isso? - Perguntei cruzando os braços.
— De baixo de sua cama?! - Disse meio óbvia.
Eu: Pós bem. O que você quer para ficar me gritando? - Perguntei me sentando na cama. A mesma me olha de cima em baixo e entra dentro de seu closet, absurdamente grande.
— O quê o senhor irá vestir no jantar, Pai? - Perguntou.
Eu: Roupa?! - Digo entre risos.
— Nossa que engraçado o senhor estar hoje. - Disse irônica.
Eu: Sempre né minha filha! - Digo. — Mas, o que a senhorita quer comigo? - Perguntei.
— Queria perguntar algo. - Sussurrou.
Eu: Diga-me filha. - Digo.
Nathan entra no quarto e se joga na cama de Júlia, quase me jogando no chão. Sem ao menos me ver ele grita alto o bastante para deixar qualquer pessoa surda. Garoto filho da puta!
Nathan: Vou comer muito hoje. - Gritou entre risos.
Eu: Quem te disse isso? - Perguntei sarcástico.
Nathan: Minha barriga. - Disse.
Eu: E ela fala agora? - Perguntei olhando Júlia trocar de roupa.
Nathan: Sim, a minha me fala quando estar. - Diz rindo.
Eu: Bom saber. Já arrumou sua roupa? Sabe que Nash vai vim aqui daqui pouco ver as roupas, pós o mesmo disse que tem que estar tudo perfeito para esta noite. - Digo revirando os olhos.
Nash está diferente hoje e eu quero saber o porque. Desde do dia em que eu vi marcas em seu corpo sabendo que o mesmo foi agredido por seu marido ele não sai de casa para nada, a não ser para buscar meus filhos na escola e ficar com ele até eu os busca-lhos. Nash os deixa na porta e não me deixar entrar de jeito algum em sua casa, desconfio de algo. Ontem o mesmo convida todos para um grande jantar e disse que terá uma surpresa em tanta para nos, amigos e familiares que estaram no jantar.
Nathan: Já sim. Para que tudo isso? - Perguntou.
Eu: É eu lá vou saber? - Perguntei.
Nathan: Cheio das ignorâncias você hoje. - Disse me tacando o travesseiro de Júlia em minha cara.
Eu: Ah, garoto! Você está ferrado! - Digo.
Júlia: Papai posso usar aquele colar hoje? - Me perguntou.
Só de falar naquele colar me deu um arrepio, Júlia parou de usa-lo pois a mesma disse que só iria usar quando a Gabriella, voltasse ou algo em especial. Desde do dia em que Gabriella não foi achada ela tirou o colar e guardou em uma caixa, nos quais só tem objetos valiosos. Olhei para Júlia sorrindo e uma lágrima solitária cai em meu rosto, a mesma limpa e me abraça.
— Porque choras? - Júlia perguntou.
Eu: Sabe o porquê. - Digo.
Nathan: Pai, você é muito chorão! - Disse zombando.
Eu: E você gosta da Duda. - Digo lhe fitando. Reparo que ele dá um sorriso de lado só ao pronunciar o nome, Duda. — Gosta dela, não gosta? - Perguntei.
Nathan: Gosto não. - Diz me fitando, lhe olhei confuso e Nathan deu um sorriso de lado. — Eu amo ela. - Diz sorridente.
Sorri para ele.
Eu: Mesmo? - Perguntei.
Nathan: Sim. Só que ainda não a pedi em nada. - Diz.
Eu: É por quê não? - Perguntei.
Nathan: Porquê Duda é mais velha que eu. Mesmo que a pedisse, teria que falar que a amo pois ainda não disse isso e ela já me disse quando estava para dormir. - Diz.
Eu: Espera...dormir? - Perguntei lhe fitando.
Nathan: É. Estava ana casa dela quando me disse em sussurro. - Diz deitando à cama novamente.
Eu: Diz a ela o que sente. Se ela confirmar em voz alto que lhe ama a pede em namoro. - Digo.
Nathan assentiu.
Júlia: Agora da para prestar atenção em minha pessoa? Obrigada! - Gritou.
Eu: Sim, Júlia. Pode usar o colar hoje! - Digo lhe abraçando.
A mesma começou a pular na cama. Maluca!
Nathan: Pai estou com fome. - Diz.
Eu: O que quer comer? - Perguntei.
— Torta de morango. - Disseram em uníssono.
Eu: Querem me ajudar? - Perguntei me levantando.
Nathan: Sabe o que é pai, tenho que fazer o dever de casa. - Disse rápido e saindo do quarto rapidamente.
Eu: E você Júlia? - Perguntei.
Júlia: Ajudo. - Diz.
Saímos do quarto de mãos entrelaçadas indo em direção a cozinha. Sei cozinhar, só não gosto de que vejam isso. Não, eu não acho que apenas mulheres podem ficar na cozinha e fazer qualquer coisa, homens também pode fazer.
Começamos a fazer a massa da torta, na verdade quem está fazendo sou e Júlia está fazendo o recheio dele que por sinal, estava com um ótimo cheiro. Júlia sabe fazer porque lhe ensinei desde cedo eu ensino isso a ela e principalmente para Nathan, o mesmo gosta também.
Eu: Filha pega a tigela para mim, por favor. - Digo.
Júlia: Onde está ela? - Perguntou.
Eu: De baixo da bancada perto do fogão. - Digo.
Logo Júlia me entrega a tigela, colocou em cima da bancada em meu lado sorrindo. Sei que ela está comendo mais do que fazendo o recheio para torta.
Júlia: Pai, acabei de fazer. - Diz vindo ao meu lado.
Eu: Fez ou comeu? - Perguntei.
Júlia: Os dois. - Diz rindo de si mesma.
Eu: Chama seu irmão. - Digo.
Júlia foi até a porta e gritou seu irmão.
Júlia: NATHAN. - Gritou.
[...]
Termino de passar meu perfume e desço escutando Júlia e Nathan discutirem sobre quem irá na frente comigo, só jesus na vida deles agora. Nathan também só faz isso para irrita-lá, o que ele consegue e me irritar também porque é todo dia é isso dentro de casa, ou na rua também.
Eu: Por Deus! Calem a porra da boca! - Digo irritado.
Júlia: Ah, então o senhor pode xingar e nós não? - Perguntou me encarando.
Garota abusada.
Eu: Sim, só eu posso e sabe porque? - Perguntei.
Júlia: Porquê? - Perguntou desconfiada.
Eu: Porque sou eu que mando nessa porra toda. - Digo lhe fitando.
Sei que não deveria xingar na frente deles e principalmente na frente de Júlia que faz tudo por influência minha ou, de seu irmão. Então, tento ao máximo não xingar. Mas tem vezes que não tem como não falar um perto deles para calarem a boca, o que é difícil às vezes.
Júlia: Pai. - Gritou.
Eu: Corre, mais corre mesmo! Porque eu vou pegar você. - Digo.
Nathan começou a ri da situação. Olhei para e ela me olhou como se soubesse oque estava prestes a fazer com ele. Paramos de correr e fomos atrás dele que ao menos não reparou que paramos de comer atrás do outro, Nathan as vezes é tão lerdo quanto a mim.
Júlia: AAAAA. - Gritou no ouvido dele. O mesmo parou de ri e colocou a mão em seu ouvido, virou nos olhando.
Eu: Vamos logo para casa do Nash. - Digo os puxandos antes que briguem novamente.
Nathan: Tomara que o tio Nash tenha feito lasanha. - Diz passando a mão em sua barriga.
Eu: Tomara mesmo. - Digo lembrando de como a lasanha do Nash e gostosa.
Júlia: Só pensam em comer! - Diz ao meu lado.
Eu: Entrem logo nesse carro. - Digo.
Empurro eles para dentro do carro.
Júlia: Aí não me empurra, Pai. - Diz irritada.
Nathan: Anda logo Júlia! Eu estou morrendo de fome e você querendo fazer gracinha logo agora? Você não é maluca menina. - Diz se sentando no banco de trás.
Eu: Em casa tem comida, Nathan. - Digo lhe olhando pelo retrovisor do carro.
Depois de cinco ou vinte minutos dentro daquele carro parecia que iria enlouquecer com os dois minis-demônios. Será que se eu separar os dois as coisas voltam ao normal dentro daquela casa? Colocar Júlia para estudar de manhã mesmo e Nathan colocar a tarde. Seria mais fácil e menos perturbação com eles.
Nathan: Estamos chegando? - Perguntou.
Eu: Não. - Digo.
Júlia: Cala a boca Nathan! - Diz virando para o irmão.
Prevejo briga.
Eu: Vocês só sabem brigar e brigar! Pelo amor de Deus na vida de vocês, tem como pararem de brigar por um minuto? Estão com oque? Fogo no cú! Só pode. Parem e pensam no que estão causando com essa merda de briga de vocês dois, hein?! E dia, tarde e noite vocês já estão brigando caralho. — Digo olhando rápido para eles que ficaram quietos me ouvido, então continuei. — Já pararam para pensar que isso dói não só em mim mas como em vocês também? Vocês não percebem porque vivem brigando. Se não pararem com isso irei fazer uma coisa que pode prejudicar nossa família, não irei ligar para ninguém é ao menos escutar. Só irei fazer e pronto! Escutam oque vou falar agora para vocês: Não quero briga na casa do Nash, estamos entendidos? - Perguntei.
— Sim Pai. - Disseram em uníssono.
Respirei fundo sabendo que peguei um pouco pesado com eles, tinha que ser assim se não as coisas iriam de mal à pior.
Chegamos na casa do Nash e os meninos desceram do carro. Deixei o carro em frente a casa mesmo, porque eu posso. Entramos e já vimos as pestes dos garotos no fundo da casa, me agacho na altura dos meus filhos.
Eu: Não quero que briguem. Podem ir! - Digo.
Saíram correndo.
Bạn đang đọc truyện trên: AzTruyen.Top